Funk carioca pode ser considerado música?

Autor Mensagem
entamoeba
Membro Novato
# out/15 · Editado por: entamoeba
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Ken Himura
Você não entendeu.

O que há de errado é que você não tem autoridade para dizer o que é cultura ruim ou boa

Não usei "minha autoridade" para dizer isso, usei a Ética! Leia meus outros posts nesse mesmo tópico!

E por isso que vivemos na merda, porque queremos mandar na vida alheia ao invés de trabalhar nossas próprias fraquezas.

Não é por aí! Você é a favor de abolir a escola e deixar que as pessoas se criem segundo as "suas próprias convicções"? Por isso dei o exemplo da criança na floresta. Não temos nossas "próprias convicções", elas são todas emprestadas da cultura em que estamos inseridos.

Quando se fala em liberdade é costume pressupor que somos seres completamente autônomos, separados da cultura. Pense mais nisso. Não somos livres, somos produtos da nossa relação com o meio. Sem ele, não teríamos crenças!

[editado]

JJJ
Veterano
# out/15
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Calma, galera...

A "defesa" do batidão que acho que captei aqui foi quanto à liberdade de escolha, com a qual concordo: cada um deve ser livre pra ouvir a merda que quiser (desde que não venha encher o meu saco com volume alto, claro).

Mas me surgiu uma dúvida aqui: alguém aqui realmente GOSTA desse negócio aí? Esqueçam os apelos... hããã... digamos... carnais... Falo da "música" em si: alguém ouve com gosto? É só uma dúvida mesmo.

entamoeba
Membro Novato
# out/15 · Editado por: entamoeba
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makumbator
E por isso não precisamos de mais controle através da polícia da música (ou a Musibrás, que sugeri em outro tópico). Cada um ouve o que quiser e dane-se se é ruim. O mundo é cheio de coisa ruim mesmo. Eu é que não vou ficar evangelizando por aí.

Talvez tenha me expressado mal. Não se trata de ser "polícia da música", se trata de ser "formador de linguagem". De ter o direito de comunicar o percebido no intuito de elaborar conceitos. A universalidade da Ética está no diálogo!

Mapeamos tantas crenças idiotas com base no diálogo. É relativamente recente a descoberta do racismo, do machismo, de tantos outros ismos que não são coisas em si, são produtos do consenso oriundos do diálogo. Ninguém em sã consciência acha que os outros têm direito de ser racistas, né? Bom, não em 2015. As instituições culturais que preservavam crenças racistas foras duramente atacadas para que chegássemos à situação atual.

Esse processo é uma atividade coletiva, e não "minha" como o Ken Himura quer fazer parecer. Mas só podemos fazer isso se estivermos abertos ao diálogo.

Me assusta como o diálogo tem se tornado um tabu. Acho que estamos entrando em um processo de "lusitanização"! Sim, estamos virando "portugueses". Já vi, em algum lugar, um estudioso atribuir o comportamento verbal caricato dos portugueses à Santa Inquisição. As piadas reais de português têm origem no receio deles de ser imprecisos, têm a ver com o excesso de cuidado ao falar, têm a ver com a autocoerção. Sério que vamos cair nessa cilada? A autocoerção é uma trava no cérebro!

Voltando ao assunto, não estou defendendo a proibição do funk, mas uma análise crítica dele enquanto objeto cultural. Os "politicamente corretos", supostos "defensores da liberdade", acham que isso não deve ser feito. Acho ridículo! Não vejo uma justificativa plausível! Vou criticar funk, religião, políticas e tudo mais que estiver no rol "daquilo que não se discute". Nego acha muito modernoso esse papinho da proteção das liberdades, mas estão sendo mais conservadores do que tiazinhas beatas.

JJJ
Falo da "música" em si: alguém ouve com gosto?

Boa pergunta!

renatocaster
Moderador
# out/15
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JJJ

Mas me surgiu uma dúvida aqui: alguém aqui realmente GOSTA desse negócio aí? Esqueçam os apelos... hããã... digamos... carnais... Falo da "música" em si: alguém ouve com gosto? É só uma dúvida mesmo.

Aqui nesse fórum é claro que a maioria vai dizer que não gosta. Para que essa pergunta fosse mais justa, nós teríamos que estar com essa discussão num ambiente mais "misto".

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# out/15
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makumbator
Desculpe makumbator, vc é um dos caras mais respeitáveis deste fórum e um grande músico, mas eu não concordo com essa posição não.
Lembro-lhe que "respeitar a decisão alheia" nem sempre é fórum de verdade. Exemplo: "respeitaram" a decisão do povo alemão de votar em Adolph Hitler... Deu no que deu... Como historiador e cientista social, posso dar "n" outros exemplos de que "respeitar" certas decisões, certas "liberdades", pode não dar em boa coisa...
Abç

JJJ
Veterano
# out/15 · Editado por: JJJ
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Mauricio Luiz Bertola
posso dar "n" outros exemplos de que "respeitar" certas decisões, certas "liberdades", pode não dar em boa coisa...

"Jesus" ou "Barrabás"? Deu no que deu...
Se democracia fosse bom, não começava com "demo", né?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

entamoeba
Nego acha muito modernoso esse papinho da proteção das liberdades, mas estão sendo mais conservadores do que tiazinhas beatas.

Tiazinha tipo essa?

renatocaster
Para que essa pergunta fosse mais justa, nós teríamos que estar com essa discussão num ambiente mais "misto".

Sim, mas eu tô curioso é com a galera daqui mesmo.

makumbator
Moderador
# out/15 · Editado por: makumbator
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Mauricio Luiz Bertola

Sinto decepicionar, mas é como me sinto nesse tipo de questão. Não posso fingir que me importo com essa escolha das pessoas, quando realmente pra mim isso é uma questão íntima delas. Deve ser egoísmo da minha parte, mas fazer o quê? Não estou em busca de uma "verdade" musical ou querendo iluminar as pessoas, pois pra mim isso não existe. Faço a minha música, que pode agradar ou não os outros. Pra mim isso basta.

JJJ

Eu não gosto de funk (primcipalmente no aspecto musical), mas aceito que existam pessoas que gostem, e acho que se curtem tem mais é que ouvir mesmo. A vida é muito curta.

entamoeba

Ninguém em sã consciência acha que os outros têm direito de ser racistas, né? Bom, não em 2015. As instituições culturais que preservavam crenças racistas foras duramente atacadas para que chegássemos à situação atual.

Sinto informar que muita gente inteligente se acha no direito (e até na missão) de ser racista, e até elaboram justificativas racionais para embassar o discurso. E de uma certa forma, eu concordo que essas pessoas tenham o direito de colocar suas razões em público, mesmo que eu as ache incorretas e até idiotas. Não acho correto suprimir totalmente esse tipo de opinião por conta do politicamente correto ou só por eu ser contra a ideia racista. Vale o mesmo pro funk. Pode ser uma bosta, mas eu defendo que o camarada possa escolher, ouvir e gostar de bosta.

Vou criticar funk, religião, políticas e tudo mais que estiver no rol "daquilo que não se discute".

E tem mais é que criticar mesmo. Defendo totalmente seu direito de criticar. Pra mim não tem isso de assunto que não se discute. Mas também defendo o cara que escutando ou não suas críticas decida ouvir funk mesmo assim.

Wade
Membro Novato
# out/15
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Todo mundo tem, e deve ter, o direito de ser racista. É um julgamento íntimo, pessoal e ninguém tem nada a ver com isso. Já se foi a época da polícia do pensamento.

Externalizar esse racismo interno são outros quinhentos. Porque você sai da bolha da sua liberdade para entrar na bolha de liberdade de outra pessoa (a vítima da discriminação).

pianoid
Veterano
# out/15
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é sério que a discussão pulou do valor musical do funk para o valor moral do mesmo para tentar legitimizá-lo?

musicalmente e moralmente, o funk é um lixo. E é consumido por lixo humano. Tire pessoas da condição de lixo, tirem elas do esgoto em que vivem e ponham-nas para viver dignamente e com acesso à música e cultura de verdade e deixam funk de lado. Favor não pegar de exemplo jogadores de futebol, que são apenas pobres endinheirados.

esse é o problema da humanidade: há cada vez mais lixo humano, e começa-se a discutir o que há de errado em comer merda, benefícios alimentares da merda, roupa da moda para comedores de merda etc

antigamente havia hospícios, mas psicólogos, psiquiatras, sexólogos e tarólogos fecharam todos e a loucura anda à solta e tentando se legitimizar

FELIZ NATAL
Veterano
# out/15
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esse é o problema da humanidade: há cada vez mais lixo humano, e começa-se a discutir o que há de errado em comer merda, benefícios alimentares da merda, roupa da moda para comedores de merda etc

antigamente havia hospícios, mas psicólogos, psiquiatras, sexólogos e tarólogos fecharam todos e a loucura anda à solta e tentando se legitimizar


geralmente o pianoid é troll, mas está difícil discordar dele que há realmente uma levada grande de gente querendo tornar normal o anormal ( mais ainda ).

nothing is shocking

Entendam como quiser.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# out/15
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pianoid
FELIZ NATAL
Pois é... Tudo é justificável... Racismo, estupidez, crime, baixaría, etc... Tudo em nome de uma noção egoísta e individualista ao extremo de "liberdade"...
Noções como "o Ser Humano como um Ser Social", "Bem ou Mal, Certo ou Errado", "Valôres Morais e Éticos", etc, etc... Estão caindo em desuso...
The new dark ages are comin'....
Azar meu que tenho conviver com isso... Sorte minha que deixarei esse mundo logo... Azar meu que minha filha e meus netos herdarão um mundo no qual o lixo imperará, em que a "liberdade" formará novos "Senhores Feudais" tanto individuais quanto coletivos...
Abçs

entamoeba
Membro Novato
# out/15 · Editado por: entamoeba
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Wade
Externalizar esse racismo interno são outros quinhentos.

O racismo "interno" só se forma porque o sujeito teve contato com o racismo "externo". Não formamos esse tipo de crença sem o ambiente propício! Não há racismo inato!

Mauricio Luiz Bertola
Tudo em nome de uma noção egoísta e individualista ao extremo de "liberdade"

Esse é o ponto!

O pensamento da Escola de Hollywood tornou-se hegemônico!

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# out/15
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entamoeba
Pois é...
Se esse pessoal estudasse história e antropologia, se lesse os relatos de época, veria que o racismo é uma construção social e histórica.
Mas esse novo "liberalismo cultural" desconhece a historicidade das coisas e só serve para justificar uma ideologia tortuosa, individualista e (paradoxalmente) autoritária. Outro dia, em sala-de-aula, uma aluninha minha, sem base alguma, chegou mesmo a querer justificar a violência! (vai ver que ela leu "50 tons de cinza"!!!).
Não! Racismo, Violência, Exploração, Egoísmo e Crime, SEMPRE foram errados e não podem ser relativizados.
Abç

Wade
Membro Novato
# out/15
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Pois é... Tudo é justificável... Racismo, estupidez, crime, baixaría, etc... Tudo em nome de uma noção egoísta e individualista ao extremo de "liberdade"...
Noções como "o Ser Humano como um Ser Social", "Bem ou Mal, Certo ou Errado", "Valôres Morais e Éticos", etc, etc... Estão caindo em desuso...
The new dark ages are comin'....
Azar meu que tenho conviver com isso... Sorte minha que deixarei esse mundo logo... Azar meu que minha filha e meus netos herdarão um mundo no qual o lixo imperará, em que a "liberdade" formará novos "Senhores Feudais" tanto individuais quanto coletivos...


Quanto drama...

O racismo "interno" só se forma porque o sujeito teve contato com o racismo "externo".

Ahn... não.

entamoeba
Membro Novato
# out/15
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Wade
Ahn... não.

O racismo pode se consolidar internamente, mas com a adoção de premissas externas. Essa é a única ressalva possível. Se quer discutir, desenvolva! Não posso comentar "Ahn... não."

Insufferable Bear
Membro
# out/15
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Sei lá, acho que julgar o caráter de uma pessoa com base no tipo de música que ela ouve e confundir experiências pessoais (uma vez eu passei por isso com uma pessoa que ouve essa música) com ciências sociais é coisa de metaleirinho adolescente sem conexão com a realidade.

E isso não tem nada a ver com relativização das coisas, tem a ver com o fato de que existem pessoas de bom carater que ouvem funk mas que pra vocês é tudo "lixo humano".

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# out/15
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JJJ

eu gosto de funk em geral. menos os com letras com depravação moral, apologia ao crime, ou muito mal feitos.

Lelo Mig
Membro
# out/15 · Editado por: Lelo Mig
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Wuju Wu Yi

"menos os com letras com depravação moral, apologia ao crime, ou muito mal feitos."

Tá falando em funk geral (anos 60, 70)? ou do carioca?

Se for do carioca, então voce não gosta de quase nenhum...kkkk

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# out/15
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Insufferable Bear
Ninguém está julgando caráter individual de ninguém, apenas um tipo de expressão cultural que não contribui em nada para coisa alguma, exceto para o "entretenimento" inconsequente de pessoas sem a menor condição intelectual de se contrapor à isso. Não existe "julgamento" individual no que escrevi aqui (seria absurdo isso vindo de um cientista social como eu), mas sim análises de uma instância coletiva. E nem sequer este "julgamento" se aplica à essa expressão como um todo, mas sim à parcela (majoritária) dela que está ligada e faz apologia do que há de pior na sociedade. Relativizar isso é desconhecer as causas profundas dessas questões.
Wade
Quanto drama...
Vou creditar essa sua afirmação à sua pouca idade e ao seu desconhecimento de questões sociais e históricas profundas da nossa civilização. Talvez vc um dia se arrependa dessa afirmação...

Julia Hardy
Veterano
# out/15
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É engraçado como o pessoal discute se funk é ou não é cultura. O que importa? Rasqueado também é e, aparentemente, ninguém se importa.

Sou contra playboy que tem condições de estudar e fazer algo de qualidade e entra nessa de funk por que tá na moda. Esse tipo de gente merece todas as críticas.

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# out/15 · Editado por: Wuju Wu Yi
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Lelo Mig
Do carioca. Mas sim, é muito difícil encontrar algum que eu goste na totalidade. Ai geralmente preciso isolar alguns elementos e prestar atenção só no que me interessa.

edit: Especialmente os de hoje em dia.

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# out/15 · Editado por: Wuju Wu Yi
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Julia Hardy

também não tem porque ouvir ac/dc ou iron maiden, se existe choro, jazz, e música erudita. também é modismo e falta de estudo.

/ironia off.

Ismah
Veterano
# out/15
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JJJ
alguém ouve com gosto?

Meu pai já dizia "nasceu no meio de nego, não podia negar as origens, e não gostar tanto de um batuque". Não digo gostar, mas sim eu escuto com gosto (de cerveja kk)

Acho legal o que alguns Dj's fazem no gênero (e em tantos outros ritmos eletrônicos, como dub, psy etc), com seus pad's e samplers. Como tecladista, aprendi muito sobre uso ao vivo, arquitetura, e montagem de sample através do batidão.

https://www.youtube.com/watch?v=qMxWn2Q63G4

Mas longe de coisas do tipo Anitta, Naldo, que vem com um Dj, canta duas vezes a música e vaza com o bolso recheado. As paradas na onda de MC Léozinho, Amilcka e Chocolate, até o Furacão 2000, e trabalhos antigos do Dj Beto Marlboro são audíveis, e estão no meu list de "referências para passagem de som". Ou seja, são músicas que já ouvi exaustivamente rs

makumbator
Moderador
# out/15 · Editado por: makumbator
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Mauricio Luiz Bertola
Ninguém está julgando caráter individual de ninguém

O Pianoid está sim. Disse que são lixos humanos que ouvem lixo de música. Parece-me pretensão querer julgar se uma pessoa é boa ou não com base no tipo de música que escuta. Eu prefiro não fazer isso.

veria que o racismo é uma construção social e histórica.

Eu não discordo que seja (nunca disse algo que contrariasse isso). MAS, admito que existam pessoas racistas inteligentes (ou mesmo pessoas racistas que contribuíram positivamente com a humanidade). Além de admitir que em muitos momentos o racismo era visto como perfeitamente normal (e bem longe de errado, como você afirmou). Mas isso não quer dizer que eu adore o racismo.

Aí podemos voltar naquela discussão que tivemos sobre o Wagner, que era um gênio, mas extremamente (e abertamente) racista (anti-semita, para ser mais preciso). Ele é um exemplo do meu procedimento. Gosto de sua música, reconheço sua genialidade, mas não concordo com as posições dele acerca do judaísmo. Gosto bastante da música composta por esse racista, e acho que Israel perde bastante por banir sua obra das salas de concerto ligadas ao estado.

Por outro lado, nunca me ocorreria proibir o livro dele que trata diretamente do assunto em alguns momentos (e que é em grande parte um livro racista). Acho que ele tinha (e continua tendo, mesmo morto) o direito de externar e explicar as razões (torpes) pelas quais ele abraçava o racismo.

Não gosto da prática de querer ditar o que os outros podem dizer, ouvir, ler e discutir. Um monte de gente quer ouvir funk? Por mim tudo bem. Nunca vou integrar esse exército que quer iluminar à força os demais com a alta cultura.

SEMPRE foram errados e não podem ser relativizados.

Poxa, você sabe que nem sempre o racismo foi visto como errado. Foi permitido e até estimulado oficialmente em muitos momentos/lugares (e até bem pouco tempo). Mesma coisa a violência. E não acredito que ela (a violência) seja errada em todos os casos e momentos. Em determinados cenários e situações a violência pode ser perfeitamente legítima (até do ponto de vista legal). Pode me chamar de louco!

pianoid
Veterano
# out/15
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não penso ter feito juízo de caráter

que caráter um lixo humano tem para ser julgado? Para se elevar acima da condição de barata humana é preciso um mínimo de educação e contexto de sua posição na sociedade e na história

pessoas a quem são negados esse tipo de conhecimento não tem condições de pensar que sua vida poderia ser diferente e não tem tempo para apreciar música ou se educar, sua vida se resume a uma correria pela sobrevivência e uma foda ao som do mc do momento para perpetuar mais funkeirinhos

makumbator
Moderador
# out/15
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pianoid
não penso ter feito juízo de caráter


Claro que fez. Mas tudo bem. E quando você é visto como troll (e o é por muita gente do fórum) eu fui um dos que defendeu seu direito de dizer justamente esse tipo de coisa. Teve usuário querendo pedir pra te banir só por não concordar contigo. Pra você ver como são as coisas. Neguinho queria te calar só por não concordar com suas posições

Ismah
Veterano
# out/15
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makumbator

Por isso que prefiro máquinas a pessoas. Elas sempre serão previsíveis.

makumbator
Moderador
# out/15
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Ismah
Por isso que prefiro máquinas a pessoas. Elas sempre serão previsíveis.

Nem elas são previsíveis. E quando do nada elas quebram? Hahah!

Ken Himura
Veterano
# out/15
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JJJ
Mas me surgiu uma dúvida aqui: alguém aqui realmente GOSTA desse negócio aí? Esqueçam os apelos... hããã... digamos... carnais... Falo da "música" em si: alguém ouve com gosto? É só uma dúvida mesmo.


Who cares if you listen?

entamoeba
Não usei "minha autoridade" para dizer isso, usei a Ética!
Ética? Ética moral, né? E fortemente influenciada pelo código de conduta do cristianismo. Eu, sinceramente, nem vou entrar nessa discussão porque por mim isso nem existia mais - talvez como peça de museu.

Mauricio Luiz Bertola
Lembro-lhe que "respeitar a decisão alheia" nem sempre é fórum de verdade.
Interferir na decisão (e no livre-arbítrio) alheia(o) torna você um déspota. E aí, como proceder?

Ninguém está julgando caráter individual de ninguém, apenas um tipo de expressão cultural que não contribui em nada para coisa alguma, exceto para o "entretenimento" inconsequente de pessoas sem a menor condição intelectual de se contrapor à isso.
Bom, então temos que banir o sertanejo universitário, toda a cena eletrônica, o pop quase inteiro, o hip hop, o hard rock, o hair metal, aqueles ultra death black metal norueguês da vida, o Iggy Pop e as trilhas sonoras de videogames.

Acho que a Musibrás vai ter muito trabalho nessa empreitada.

pianoid
Veterano
# out/15
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Neguinho queria te calar só por não concordar com suas posições

estamos vivendo plena idiocracia, onde idiotas de pensamento único tentam calar os que são de opinião contrária na base de polegar pra baixo. Polegar pra baixo não me faz mudar de opinião, nem muda a coerência lógica nela contida. Polegar pra baixo é o equivalente digital a enfiar a cabeça no próprio cu para sentir aquele aroma de auto-afirmação

não me ofende, nem é problema meu

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