A guitarra está morrendo lentamente?

Autor Mensagem
JJJ
Veterano
# jun/17


https://www.washingtonpost.com/graphics/2017/lifestyle/the-slow-secret -death-of-the-electric-guitar/?utm_term=.dc7d1cec91f8

makumbator
Moderador
# jun/17
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JJJ

A morte é algo natural, logo, se for essa a tendência só nos resta relaxar e aproveitar o final desse glorioso instrumento!

Mas é claro que sempre haverá algum nicho de apreciadores, assim como há hoje apreciadores e instrumentistas da família da gamba (viola da gamba, violone, violone grosso, etc...). Essa família (a gamba) de certa forma morreu e foi substituída pela família do violino (que também já não possui a mesma importância que tinha no século XIX e começo do séc XIX).

Pode ser que aconteça o mesmo com a guitarra elétrica daqui várias décadas. Bem, pelo menos a viagem foi boa! Heheh!

Iversonfr
Veterano
# jun/17
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Muito interessante, obrigado por postar.

pedropohren
Membro Novato
# jun/17
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Duvido que isso aconteça. A música reflete o tempo no qual ela nasce. A guitarra é fruto de épocas em que a humanidade passava por muitas questões e acima de tudo, revoltas e tensões. Como agora as coisas estão *cofcof* no ocidente *cofcof* mais calmas (e a indústria viu que rende muito mais criar músicas formulaicas da forma que se tem feito do que criar grandes obras), a guitarra caiu em desuso. Mas eventualmente, as pessoas vão se cansar disso e começar a pensar fora da caixa. Ainda mais quando, eventualmente, a crise que estamos vivendo realmente chegar a um ponto crítico. Aí, talvez vejamos uma visita aos "jurássicos" instrumentos elétricos do século passado e ao ideal de revolta que eles sempre inspiraram.

E vale lembrar: No documentário A Todo Volume (It Might Get Loud no original) o The Edge já disse que na década de 70, quase 40 anos atrás, ele olhava a perspectiva do futuro e via o fim da guitarra como foco da música, porque os grupos estavam deixando de usar ela. Mas ela sempre ressurgia e reflorescia em algum outro lugar. (E, como hoje bem sabemos, ainda tinha MUITA coisa por vir daquele ponto...)

E mesmo que isso não venha a acontecer: Guitarras, mesmo que não sejam um instrumento da indústria musical, talvez virem um artigo de uso puramente pessoal. Mas acabar? Nunca. Uma árvore com uma raiz dessa profundidade não se arranca.

Iversonfr
Veterano
# jun/17
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pedropohren

Morrer é exagero como alguém do próprio texto disse. Queira ou não ainda estamos falando de mais de 1 milhão de instrumentos vendidos, é um mercado gigante. Porém uma coisa é inegável, realmente é insustentável a imensa quantidade de fabricantes que existem hoje e com uma demanda caindo. É tanta marca que a gente até se perde.

Luiz_RibeiroSP
Veterano
# jun/17
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Bobagem, se a guitarra ta morrendo o fagote já virou fóssil e uma orquestra sinfônica é um parque arqueológico.

Paul.Gilbert
Veterano
# jun/17
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JJJ

Hum, interessante assunto.

Eu creio que alguns estilos de guitarra estejam morrendo. Eu vejo a gurizada mainstream cada vez mais partindo para coisas tecnicamente simples. Eu também vejo a predominância de uma música mais pasteurizada, mesmo no nicho dos guitarristas mais técnicos... Base + solo sem parar. E o que mais me espanta, a ausência de músicas próprias, se considerarmos a quantidade de covers vs. autorais. Vejo pouquíssimas bandas com material em português também, nicho do nicho.

O instrumento em si, acho que está muito bem obrigado, crescente inclusive. É claro que seu texto é mais embasado que minha opinião que é mera observação.

Iversonfr

Com exceção é claro, da Tonante que é uma guitarra que realmente morreu, depois de ter matado muitos talentos...

-Saved
Membro Novato
# jun/17 · Editado por: -Saved
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Se esta morrendo eu não sei, mas supondo que sim, as minhas vão morrer lutando e eu com elas.

makumbator
Moderador
# jun/17 · Editado por: makumbator
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pedropohren
A música reflete o tempo no qual ela nasce. A guitarra é fruto de épocas em que a humanidade passava por muitas questões

A humanidade está sempre passando por muitas questões.

Acho que em uns 200 anos haverá grupos de execução histórica de música rock do fim do séc XX e início do XXI, assim como hoje há grupos executando música barroca e renascentista o mais perto possível das práticas originais. Talvez no futuro existam grupos como o"English concert" ou "La Petite Bande", mas de rock


Luiz_RibeiroSP
o fagote já virou fóssil e uma orquestra sinfônica é um parque arqueológico.

A orquestra sinfônica é de certa forma (e ainda com algum exagero) um "museu". Tanto que ano a no mais e mais associações filarmônicas fecham as portas ao redor do mundo (e nem sempre por conta de crises econômicas, mas também pelo descolamento desse modelo com nosso tempo).

Aqui artigos nos mesmos termos daquele sobre a guitarra, mas analisando a questão da orquestra sinfônica:

http://content.time.com/time/magazine/article/0,9171,162020,00.html

http://www.germanjoys.eu/2013/09/to-be-fair-orchestras-may-have-few-op tions-and-much-of-the-battle-was-lost-decades-ago-orchestra-leaders-bo ught-a-lot.html

http://www.nytimes.com/2012/11/25/opinion/sunday/sunday-dialogue-is-cl assical-music-dying.html

Luiz_RibeiroSP
Veterano
# jun/17
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makumbator

Pode ser um ciclo, pelo pouco que sei orquestra existe desde o seculo XV, já passou por tanta coisa e ainda existe. Haverá tempos de alta e baixa.
Guitarra é um instrumento tão novo, acredito que tem muito pela frente.

makumbator
Moderador
# jun/17
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Luiz_RibeiroSP

Pode ser um ciclo é claro, mas pode ser que não. No caso da orquestra a queda de interesse é palatável ano a ano. Ainda acho que haverá orquestra sinfônica durante um bom tempo, mas cada vez em menor quantidade e com menor importância (virando cada vez mais nicho com o passar do tempo).

Obviamente isso não implica que todos os instrumentos que fazem parte da orquestra tenham o mesmo destino. Até pelo fato da orquestra ter se alterado muito desde seu início na renascença (séc XVI) com seu auge no fim do séc XIX.

pelo pouco que sei orquestra existe desde o seculo XV

Na verdade se considera o início da orquestra no séc XVI

A guitarra elétrica também pode ficar conosco ainda muito tempo, e ao mesmo tempo ir perdendo sua importância social e da música atual. Hoje em dia praticamente ninguém toca viola da gamba (estatisticamente, comparando com outros instrumentos) e um dia ela dominou o mundo ocidental.

Apesar de amar música antiga, não vejo qualquer problema com a "morte" de determinados instrumentos ou estilos (pra mim isso é bem natural). Acho que enquanto houver ser humano haverá música, mas não com os mesmos instrumentos, estilos, formatos e maneirismos .

Snakepit
Veterano
# jun/17 · Editado por: Snakepit
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Acredito que passou a fase mainstream da guitarra, isso sim. Isso é infelizmente um caminho sem volta e obviamente vai afetar o mercado.

Pra mim os últimos guitar heroes mainstreams foram Van Halen e Slash, a ambos "encerraram" as carreiras nos anos 90, mais de 20 anos atras. Esse tipo de guitarrista que fazia o pessoal sair correndo na loja comprar guitarra, acabou.

O que mais se aproxima hoje é o John Mayer, mas apesar de ser fã do cara, não consigo ver ele no patamar "inspiracional" dos outros que eu citei.

Mas isso não é o fim da guitarra, apenas passou a moda, digamos assim.

The Man Who Sold The World
Veterano
# jun/17
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Snakepit
Isso é infelizmente um caminho sem volta e obviamente vai afetar o mercado.
não sei se concordo contigo hahahahaha
acho que guitarrista é uma especie meio diferente de consumidor, obvio que tem suas exceções, mas por exemplo, eu tenho 3 guitarras, então mesmo que 2 pessoas não comprem sua primeira guitarra, eu "movimentei o mercado por elas"
pode dizer que não é todo mundo que tem dinheiro e disposição de ter mais de uma guitarra e ser de alguma marca mais cara, porem acho que o mercado da musica (principalmente o da guitarra) é muito mais movido por paixão do que por um marketing esmagador, assim, muitos dos que seguem seus estudos na guitarra ou a levam como hobby com o passar do tempo, investem em seu equipamento por uma satisfação pessoal, isso sem contar que existem aqueles que compram instrumentos vintage como investimento e profissionais que precisam de pelo menos 2 ou 3 guitarras para trabalhar

makumbator
Moderador
# jun/17
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The Man Who Sold The World
então mesmo que 2 pessoas não comprem sua primeira guitarra, eu "movimentei o mercado por elas"

É, mas se as três pessoas tivessem comprado seriam 6 guitarras!

não sei se concordo contigo hahahahaha

Mas já afeta. Basta ver as vendagens em queda até das grandes e tradicionais marcas nos EUA. Aqui no Brasil o mercado também encolheu. Há pouco tempo uma distribuidora no Brasil passou a vender guitarra e baixo diretamente para o consumidor usando até whatsapp! No passado elas nem davam bola pro consumidor final (era comum nem responderem dúvidas que consumidores finais faziam).

renatocaster
Moderador
# jun/17
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Snakepit

Acredito que passou a fase mainstream da guitarra, isso sim. Isso é infelizmente um caminho sem volta e obviamente vai afetar o mercado.

Pra mim os últimos guitar heroes mainstreams foram Van Halen e Slash, a ambos "encerraram" as carreiras nos anos 90, mais de 20 anos atras. Esse tipo de guitarrista que fazia o pessoal sair correndo na loja comprar guitarra, acabou.

O que mais se aproxima hoje é o John Mayer, mas apesar de ser fã do cara, não consigo ver ele no patamar "inspiracional" dos outros que eu citei.

Mas isso não é o fim da guitarra, apenas passou a moda, digamos assim.


Concordo com tudo! Realmente essa imagem da guitarra elétrica vinculada aos grandes guitarristas de rock, especialmente, está morrendo mesmo. E eu acho que é até um ciclo natural, porque quem justamente ajudou a popularizar a guitarra elétrica (o rock), também está morrendo.

Talvez usar o termo "morrendo" seja trágico demais, mas a diminuição pela procura e pelo interesse realmente está acontecendo, só não vê isso quem não quer.

JJJ
Veterano
# jun/17
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Paul.Gilbert
claro que seu texto é mais embasado que minha opinião que é mera observação.

Só esclarecendo... O texto não é meu. Infelizmente ainda não estou trabalhando no Washington Post... rs

boblau
Veterano
# jun/17
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Particularmente não acredito nisso.

Temos instrumentos melhores, mais baratos e em abundância

Temos métodos de ensino mais eficazes e rápidos

Temos equipamentos muito mais versáteis e baratos para guitarra

Temos muito mais gente no mundo e aumentará

O que pode acontecer é que a guitarra se torne algo diferente do que ela é hoje, assim como ela é diferente do que foi no passado.

SkyHawk
Membro
# jun/17
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Muito bom o artigo, mas mostra mais o lado da indústria do que da arte. Só americano e chinês conseguem conceber as essas escalas assustadoras de produção e de consumo. Já vi nos EUA promoção onde levar 4 itens de algo é mais barato do que levar 3, só para desovar estoque e embalagem.

Que a música eletrônica está influenciando uma geração é fato, mas o que tem estilo e valor intrínseco fica: ray-ban, camiseta branca, jeans, all-star, rolex, caneta bic, porshe, harley davidson, coca-cola, queijo coalho, cobertura no Leblon ou de frente para o Central Park, etc, etc, etc.

thiago stteffen
Veterano
# jun/17
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Acho bobagem. O violino nao morreu por exemplo.

renatocaster
Moderador
# jun/17 · Editado por: renatocaster
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Acho bobagem. O violino nao morreu por exemplo.

Mas será que em algum momento ele não foi mais popular do que é hoje? Quando foi que se vendeu mais violinos? nos séculos passados, ou nos dias atuais?

Por isso que acho que ter usado o termo "morrer" nesse texto foi um erro. Pegaram esse gancho e tão achando que a guitarra vai ser exterminada, sumir do mapa.

O ponto principal é: o interesse comercial pela guitarra vem diminuindo. E eu acho que realmente está acontecendo isso.

Pleonasmo
Membro Novato
# jun/17
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Isso é de fato perceptível até para os mais leigos, vi grandes lojas fecharem ou diminuírem. Onde antes era uma loja gigante com várias seções para cada tipo de instrumento, hoje é algo bem menor e tudo misturado.

O cenário musical mudou muito, a tecnologia tomou o espaço desse instrumento, nós vemos muita guitarra por aí ainda porque gostamos do estilo, mas é um estilo que já não atrai tanta gente como fazia antes.

Já em relação à guitarra acústica, vulgo violão, aqui no Brasil ainda deve ter um grande interesse, já que o sertanejo está bombando.

igorbm
Membro Novato
# jun/17
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Concordo quase tudo que colocaram acima.. e gostaria de complementar o seguinte: Não vejo guitarrista compondo, apenas fazendo cover.. E isso, mata a guitarra tb.

Ismah
Veterano
# jun/17 · Editado por: Ismah
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Algumas coisas interessantes a serem notadas...

A música não era tão popular como hoje - a ponto de ter se tornado obsoleta, até que se inventou a gravação.
Mesmo que haviam músicos, não havia viabilidade para todo mundo ter acesso a quantidade de informação, que hoje eu tenho num dia.

Logo, os tempos áureos do violino, não há nem comparação com números de hoje... Essa é chave...

A guitarra elétrica, e seus derivados como baixo, ainda vão perdurar um bocado. Não como no passado, mas tal qual a acústica - aka violão, o formato power trio é o ponto inicial para qualquer gênero atual.

Mas cabe aqui a pergunta, de qual virá a ser o futuro da música orgânica - no sentido de não-mecânica, ou seja toca tocada ao vivo e não reproduzida a partir de uma gravação.

MMI
Veterano
# jun/17
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Pois é, acho que é fato inegável que a guitarra está morrendo, agonizando. De forma lenta, mas irreversível. Isso no sentido do mercado como ele foi há uns 15 anos atrás, claro, como se refere o texto. Da mesma forma que há um pouco mais de 100 anos atrás o instrumento mais vendido nos EUA era o mandolim e hoje morreu. Não que não exista mais, não que seja impossível comprar um hoje, não que não há quem toque mais - mas sim, o mercado morreu.

Não há como sustentar as milhares de guitarras que se produziu diariamente. É sintomático, a Guitar Center americana quebrou. A Teodoro Sampaio aqui em Sampa quebrou, sobraram umas pouquíssimas lojas, as maiores e mais estruturadas, mesmo assim a duras penas. Até o FCC, que sempre foi predominantemente de guitarra, minguou. O texto começa com uma conversa do Gruhn na Namm, para quem não leu - aquilo é insustentável a longo prazo, da forma como é. Tudo isso está morrendo, se já não morreu. Claro, vai sobrar uns gatos pingados produzindo, vendendo, tocando, consumindo. O mercado já foi abarrotado de guitarras, tanto de guitarrinhas vagabundas até as Custom Shop e handmades, o Mercado Livre vai continuar vendendo, talvez vendendo guitarras que não conseguiram ultrapassar o primeiro ano de uso. O show do U2 aqui esgotou a venda de ingressos em poucas horas e vai continuar esgotando, dessas grandes bandas.

Tocar guitarra demanda uma vida inteira para se acertar, de forma mequetrefe, o vibrato do B.B. King, a velocidade do Vai, a alavanca do Jeff Beck e por aí vai. Pior ainda, dói, dá calos, consome muito tempo, dinheiro e determinação. Tudo isso para algo que, especialmente no Brasil, dificilmente vai te pagar decentemente as contas no fim do mês. Mas cai naquele outro tópico recente daqui, que muita gente (eu incluído!!!) não consegue gostar de música eletrônica. Mas música eletrônica é realidade, não machuca, não dói, demanda muito menos em equipamento...

renatocaster
Moderador
# jun/17
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MMI

Até o FCC, que sempre foi predominantemente de guitarra, minguou.

Exatamente. Viu, não precisava nem ir tão longe para chegarmos a essa conclusão. Só a queda de movimento desse fórum já demonstra esse sintoma de pouca procura pela guitarra.

Peguem as postagens/tópicos mais recentes. São poucos os novos usuários que participam ativamente, os mais ativos mesmo são os remanescentes. E a tendência é essa.

Sim, estou dizendo que esse fórum também está com seus dias contados.

Ismah
Veterano
# jun/17
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MMI

Eu sou cético, mas a vida realmente é cíclica. No caso da guitarra elétrica, vamos voltar ao começo das grandes marcas de guitarras sólidas, onde praticamente se tinha apenas luthiers independentes fabricando, e encomendando componentes de fabricantes sem especialização na área. Felizmente o desenvolvimento e aprimoramento de CNC's pode viabilizar que o próprio artesão faça toda as coisas, talvez uma fabriqueta aqui e ali, uma ou outra fábrica com uma linha... Tal qual é com banjos, mandolins, cavacos, violas, acordeons, flautas, violinos etc...

MMI
Veterano
# jun/17
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renatocaster
Ismah

Exatamente. É o ciclo de vida e morte. Neste caso a "morte" não é o fim absoluto, mas o fim de uma época áurea, um fim relativo.

Mas cabe aqui a pergunta, de qual virá a ser o futuro da música orgânica - no sentido de não-mecânica, ou seja toca tocada ao vivo e não reproduzida a partir de uma gravação.

Aqui no Brasil? Eu acho que cada vez mais amadora ou menos profissional, pelo menos do que EU chamo de música. Fica algo bem comercial, descartável, que vou ver até o fim dos meus tempos, kkkkk. Seu emprego está garantido, não se desespere, mas esquece de curtir coisa boa e bem tocada, terá cada vez menos.

Ismah
Veterano
# jun/17
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Eu não estou preocupado lá, com meu emprego... Meu amor é pelo áudio, eu gosto da muvuca do palco, e na real, 9 de 10 vezes eu to prestando a atenção em tanta coisa, que se não tiver um repertório, não sei o que foi tocado na maioria das vezes... Logo, tanto faz o gênero praticamente.
Majoritariamente eu trabalho com rock hoje (e não tenho problema nenhum com isso também), mas isso não foi sempre assim, só vem sendo nos últimos 2~3 anos...

Curiosamente, algumas coisas curiosas acontecem. (redundância proposital)
Vários MC's vem tocando com banda ao vivo, estão pipocando vários projetos de DJ + instrumento, já vi Sax, Clarinete, Violino, Cello... Talvez possa ser uma volta por cima da música orgânica ao vivo ao menos a nível BR...

Eu gostaria de ver alguns projetos como se vê lá fora nos moldes do Lucky Chops... Só a presença de palco deles já é um show - aliás, creio que a ausência das gravadoras como filtros, é que colocou muitos robôs no mercado...

locostras
Membro Novato
# jun/17
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o makumbator falou tá falado
assisti a um vídeo sobre a música e sobre estudantes de música.
achei bem legal, foi no canal fórum cifra club.
o cara entra pra fazer música numa escola, é esse cara que vai ser bem sucedido. porque ele não vai tocar os covers do cifra. a não ser que vire sertanejo, funkeiro...a guitarra não morreu, está muito presente no arrocha, veja o projeto rock do Hudson da dupla Edson e Hudson, está presente também no brega e no post punk english pop que é muito popular no Brasi
outro vídeo:
do canal do De Ros: o cara não vai ser uma celebridade, mas tem que saber que entrar numa escola de música e se passar do primeiro mês e continuar na escola, é certeza que vai aprender.
Uma: ou o cara entra na escola de música com 15 anos, quando não tem nem o conhecimento cientifico ainda, vai aprender e ser bem sucedido.
Cora Coralina era analfabeta, e com 70 anos começou a escrever livros.
Quem tem colação de terceiro grau vira músico de churrasco, e isto vale mais que ser um cara bem sucedido na música usando tecnologias e tal, com diferenciais, mas dentro deste mundo. valeu

Ismah
Veterano
# jun/17
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Sertanejo tem guitarra, e estão pescando a galera do jazz...

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