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Hitman Veterano |
# mar/15 · Editado por: Hitman
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rcorts Só faltou aquela: tamanho da mão influencia no timbre?
Ou pior: será que ter p**** pequeno pode influenciar na falta de sustain?
Kkkkkkk
Lembro de ter visto um video de alguem do nordeste se nao me engano, onde o cara dizia que tudo influenciava no timbre...
ok... Mas Tamanho do cabelo e se esta sentado ou em pe? Veeeelhooo....
Logo vao dizer que guitarras sempre soarao diferentes porque nao eh possivel colocar as moleculas de ar no mesmo lugar, tornando a comparacao impossivel.
Eh cada ouvido nesse planeta que me assusta o quao surdo eu sou!
ogner Exibido... hahaha
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boblau Veterano |
# mar/15
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JJJ Concordo mais uma vez. Me incomoda um pouco o discurso de que a "ciência" não consegue provar isso ou aquilo. Parece um pouco com "se a experiência não prova o que eu espero, eu rejeito a experiência".
Veja bem: pode até ser que uma gravação de alta fidelidade e resolução não consiga captar todas as nuances de um timbre. Pode até ser que uma análise espectral não consiga revelar todos os mínimos detalhes de um som. Mas esse é o caminho da ciência. Quando Galileu viu as luas de Júpiter, não viu todas nem viu direito, mas o caminho da exploração espacial começava a se descortinar. Ele pode ter falado coisas que não estavam totalmente certas, mas abriu uma perspectiva. As máquinas e os métodos melhoram com o tempo, são aperfeiçoados. E mais: não há verdade absoluta. Quem entende um pouco de ciência sabe disso, já que a próxima experiência pode desfazer tudo o que se supunha saber sobre algo.
Em tempo: eu nunca disse que a madeira não faz diferença nenhuma no som. Apenas defendo o método científico.
Bingo!
Aí sim vc deixou claro, para mim pelo menos, o porque vc defende a tese da madeira.
Somente para informação científica atual, não existem equipamentos precisos suficientes ainda para medir com a mesma precisão de um ser humano:
Odores Cores Sons Texturas Sabor
Nos casos acima, ainda se usam seres humanos para atestar qualidade daquilo que se produz. No caso de odores, como perfumes e alimentos, sejam eles bons ou ruins, são pessoas que definem. No caso de cores, os espectofotômetros ainda não chegaram nem perto de definir a cor de forma matemática e pessoas são usadas para definir (por exemplo, um vermelho Ferrari). No caso de sons, é só ver qualquer vídeo de fábrica de instrumentos musicais analógicos e vc irá encontrar uma pessoa ouvindo o timbre de uma guitarra, sax, piano, etc. No caso das texturas, a mesma coisa, principalmente em alimentos industrializados são utilizadas pessoas nas linhas de produção. Sabor então nem se fala, somente uma pessoa é capaz de definir isto. E por aí vai....
Posto isto, eu preciso acreditar não só no meu ouvido, mas também no ouvido de incontáveis luthiers e músicos que atestam que a madeira influencia no som de uma guitarra.
Uma vez que realmente a experiência não consegue provar que faz diferença, faz sim muito sentido para mim, desqualificar a experiência.
Só para tentar entender o seu ponto de vista: Concorda que uma guitarra acústica ou semi acústica tem o mesmo tipo de captação de uma guitarra convencional? É um captador elétrico que supostamente somente "entende" vibrações da corda, sem se importar com o corpo da guitarra. O que muda primordialmente é somente o corpo. O braço é colado, tem tarrachas, ponte, nut etc.
Por que o som é tão absurdamente diferente de uma guitarra de corpo sólido, se somente o corpo é diferente?
O SkyHawk definiu muito bem e de forma concisa talvez o paradigma. Se vc processar o som de uma guitarra, ela realmente vai perder sua característica básica de forma proporcional ao montante de efeitos adicionados ao sinal. Talvez por isso, quem toca com acústicas e semi acústicas não usam quase nada para processar o som.
Talvez a forma mais radical seja a instalação de um GK3 da vida, onde realmente se vc tocar em um cabo de enxada com cordas, não vai fazer nenhuma diferença mesmo.
Mas daqui para diante, respeito sua opinião e entendo ela. Faz sentido e tem base sólida de conhecimento. É diferente da minha e pode estar correta.
saudações!
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Headstock invertido Veterano |
# mar/15
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Sempre achei que a escala de "influência" no som final, seja em uma gravação de disco em estúdio ou em um show é:
Equalização final (mixer) > Processamento de efeitos (pedaleira, pedais, racks, etc) > Microfone > Amplificador > Captação > Tipo de madeira.
Ou seja. Basicamente é a cadeia reversa.
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rcorts Veterano |
# mar/15
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Headstock invertido
Bom, concordo com você que a ordem não se inicie pelo tipo de madeira propriamente, mas tenho minhas dúvidas só quanto a essa sequência.
Uma mix não tem como salvar uma gravação porca, logo microfone > mix (isso no caso de gravação microfonada). Se for em linha: interface de gravação > mix;
Processamento de efeitos depende de como é feito. Se já for gravado o som processado, ou se os efeitos são aplicados depois da gravação crua. Se foi a primeira, penso eu que processamento de efeitos > microfone. Se foi a segunda microfone > processamento de efeitos.
O amplificador é o grande responsável pelo som da guitarra. Um exemplo bobo é que uma guitarra intermediária, tocada num valvulado all tube class A vai soar no mínimo interessante, enquanto uma guitarra top tocada em um cubo de iniciante provavelmente irá soar quase como uma tonante. Nesse ponto eu nem discuto, acho que o amplificador é o mais importante da jogada pro timbre.
Captadores são um assunto à parte, na minha opinião, uma vez que tirando os peba independe de ser cerâmico, alnico II, alnico V ou ativos, cada guitarrista tem lá suas preferências, e o que importa é se o captador tem uma sustentação e uma definição adequadas ao estilo e mais, se o captador equilibra com o resto do conjunto da guitarra. Porém, como o captador é que faz a transdução de corrente elétrica em sinal de áudio, negocia diretamente com o falante do amp, logo, eu diria que captador > tipo de madeira.
Então na minha opinião a sequência de relevância para o timbre seria assim:
Amplificador > captação > microfone > processamento de efeitos (ou vice versa, dependendo do caso) > mix > tipo de madeira.
É claro, ainda tem uma big chance de eu estar totalmente errado. Por isso que eu acho que essa discussão seria tão polêmica e improdutiva quanto à da influência da madeira. Kkkkkk.
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JJJ Veterano
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# mar/15 · Editado por: JJJ
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boblau Aí sim vc deixou claro, para mim pelo menos, o porque vc defende a tese da madeira.
Mas que "tese da madeira" seria essa? hehehe Eu apenas defendo que se façam testes, experiências e tal. E que se usem métodos científicos. Até concordo com você que os aparelhos atuais podem não ter 100% de acurácia, mas isso não é uma falha da "Ciência", é uma falha do equipamento...
Uma vez que realmente a experiência não consegue provar que faz diferença, faz sim muito sentido para mim, desqualificar a experiência.
Claro. Você tem todo o direito de desqualificar uma experiência em particular. O que não quer dizer que, um dia, isso não possa ser colocado em pratos limpos, de forma categórica (e científica).
Concorda que uma guitarra acústica ou semi acústica tem o mesmo tipo de captação de uma guitarra convencional? [...] Por que o som é tão absurdamente diferente de uma guitarra de corpo sólido, se somente o corpo é diferente?
Cara, vou me alongar aqui...
Tirando as puramente acústicas (violão), que é outro "bicho"... eu tive 3 guitarras semi-acústicas, eletro-acústicas, whatever... (há sempre um mal-entendido com relação a esses termos - resumindo muito: um dos tipos é como se fosse um violão com captadores, o outro tem um "pau" no meio (ui... rs), então funciona "meio" como sólida, "meio" como acústica). Eu acho o seguinte: as três soavam/soam BEM diferentes uma da outra! Aliás, TODAS as minhas guitarras soam MUITO diferentes umas das outras! kkkkkkkk
Vou te contar uma experiência que eu fiz:
Abri um projeto na minha DAW só pra comparar o som das minhas guitarras. Não usei nada além de um bom cabo, direto numa boa interface, a 24/48. Tá... eu sei que a captação do som não é 100% fiel e tal - mas pra fazer uma comparação de sons sem pretensão de pentelhésimos de titica, tá bom pra caramba, concorda? Além do mais, o som de uma guitarra gravada é o que temos! Se o som não é 100% puro, paciência... Se a gente for encrencar demais com isso, ficamos reduzidos a apenas tocar ao vivo, né? rs
Enfim... gravei todos os captadores de todas as guitarras (sem posições "intermediárias" de 2 ou 3 captadores juntos, apenas individualmente). Cara... Apenas dois sets ficaram realmente parecidos (surpreendentemente, foi um par de captadores que eu supunha serem uma grande bosta e tinham vindo numa Lespa de segunda mão que comprei - soaram parecidíssimos com um par de SD59 que eu tinha em outra guitarra). Um par de P90 numa SG soaram TOTALMENTE diferentes de outro par de P90 em uma Tele. As minhas 3 Stratos soaram absurdamente diferentes, e por aí vai...
Onde eu quero chegar? Simples: guitarras diferentes soam diferentes. Muito diferentes, na maioria dos casos.
O que as faz soarem tão diferentes? Tudo. Tá certo quem falou aí em cima que "tudo" influencia na guitarra. Realmente, eu acredito nisso: TUDO influencia.
PORÉM... há coisas que influenciam mais que outras!
O quanto cada coisa influencia é mensurável? Não.
Por quê? Porque, em cada guitarra, a parte/peça a ser avaliada interage com todas as demais partes/peças, tornando a influencia dela variável, dependendo da guitarra em que estiver sendo avaliada.
Respondendo especificamente à sua pergunta. Eu ACHO (veja bem: ACHO) que a influência das câmaras vazias acaba sendo fundamental nas "semis", mais do que a madeira em si. Sei explicar isso, fisicamente? Não. kkkkkkkk
Mas eu não teria nenhum problema em mudar a minha opinião, caso visse (ouvisse) um teste onde, por exemplo, se trocasse a madeira de uma semi, mantendo os demais elementos e o som mudasse muito. (não estou falando de gravar ou fazer análise espectral - estou falando de ouvir...).
E tem mais uma coisa que me ocorreu recentemente e tenho certeza que você vai entender: o quanto uma alteração qualquer muda o som da guitarra pode variar até de uma pessoa pra outra! Eu posso estar ouvindo "preto e azul" e você "branco e dourado"... E cada um vai jurar que tem razão (e o pior é que tem!!!). Postei uns vídeos de troca de ponte no YouTube há algum tempo e tem gente que, ao ouvir os testes da troca, diz que faz muita diferença e outros que dizem que não. É o mesmo som que todos ouvem! Faz muita ou pouca diferença? Talvez dependa de quem está ouvindo...
Mas daqui para diante, respeito sua opinião e entendo ela. Faz sentido e tem base sólida de conhecimento. É diferente da minha e pode estar correta.
A recíproca é totalmente verdadeira.
Abraço!
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rcorts Veterano |
# mar/15
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Hitman Lembro de ter visto um video de alguem do nordeste se nao me engano, onde o cara dizia que tudo influenciava no timbre...
Depende, se for o jeito do cara tocar, pegada, posicionamento de mãos, acredito que sim, mas se o cara tem olhos verdes, azuis ou castanhos dúvido muito. Quer dizer, se fosse o Superman faria sentido. Kkkk.
ok... Mas Tamanho do cabelo e se esta sentado ou em pe? Veeeelhooo....
Verdade, isso é fri fru de guitarrista.
Logo vao dizer que guitarras sempre soarao diferentes porque nao eh possivel colocar as moleculas de ar no mesmo lugar, tornando a comparacao impossivel.
Não dúvide das capacidades do incrível "Pearl Man". Kkkkkk.
Eh cada ouvido nesse planeta que me assusta o quao surdo eu sou!
Na maioria dos casos me sinto exatamente assim.
Mas tirando as brincadeiras, não sei se a madeira do corpo influencia ou não no timbre da guitarra elétrica. Porém não desmereço nem o método científico nem a experiência de luthiers e músicos de várias décadas.
O problema com o método científico reside na metodologia, por isso nenhuma tese ou teoria já validada é inquestionável. Em algum momento outro pesquisador pode encontrar uma brecha na metodologia e vamos lá testar e investigar tudo novamente.
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rcorts Veterano |
# mar/15
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Não necessariamente precisamos de voltar a tópicos de 10 anos atrás para dar boas risadas.
Basta voltar duas páginas (esse fórum só tem figura):
Nefelibata JJJ ogner
Aí eu te pergunto! by Marcelo Rezende
Porque vcs acham que o timbre do isléchi é mais gordo do que o timbre do malmsteen, sendo que o malmsteen é bem mais gordo (ou era antigamente) que o isléchi?
Simples! A gordura é menos densa que a musculatura da compleição física de um homem normal e todos sabem que a madeira mais densa dá mais sustain e mais médios, como o mogno, de forma que facilmente se explica o timbre mais cheio do isléchi.
Por outro lado, a gordura não justifica o fato do maumisti ser muito melhor que o isléchi, isso aí é talento. Feeling é coisa de baitola, coisa de bon jovi cantando crazy, o negócio é metal cabeludo!!! \../
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Headstock invertido Veterano |
# mar/15
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rcorts Concordo. Acho que dei importância demais à mixagem. Pensei pouco. Acho que pensei apenas em um caso onde o som já foi captado bem e da maneira correta. Daí, nesses casos, a mixagem tem "espaço" pra moldar o som final quase que infinitamente.
Mas realmente, se a captação for ruim, a mixagem pode fazer ficar audível, mas a 'liberdade' em moldar o resultado final é completamente comprometida.
Em relação aos efeitos antes do amp, quero dizer que mesmo com um puta valvulado classe A, se a sua pedaleira ou racks não estiverem regulados ou pior, se não forem equipamentos de qualidade, o som que entra no amp já não é de qualidade. Amplificar 'merda' só vai dar merda alta.
Assim como acho não adianta nada estar saindo um puta de um som da caixa se o som que vai ser ouvido no resultado final é o som captado pelo microfone e esse microfone não presta.
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MauricioBahia Moderador |
# mar/15
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Esse tópico é um dos mais legais aqui dos FCC, na minha opinião, lógico. Música, ciência e comédia num ambiente só. Kkkk
Tópico de cabeceira!
;)
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rcorts Veterano |
# mar/15
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Headstock invertido Em relação aos efeitos antes do amp, quero dizer que mesmo com um puta valvulado classe A, se a sua pedaleira ou racks não estiverem regulados ou pior, se não forem equipamentos de qualidade, o som que entra no amp já não é de qualidade. Amplificar 'merda' só vai dar merda alta.
Assim como acho não adianta nada estar saindo um puta de um som da caixa se o som que vai ser ouvido no resultado final é o som captado pelo microfone e esse microfone não presta.
É, por isso que eu falei que tinha uma grande probabilidade de eu estar totalmente errado. Kkkk.
Assim como a polêmica da madeira, numa cadeia de sinal elétrico os equipos são n variáveis que vão se comportar de um modo ou de outro dependendo das condições de uso, que por si só acrescentam mais n variáveis e aí o caldo perde o rumo total. Por isso que se costuma dizer que nós guitarristas estamos sempre à procura do timbre. Não é fácil equilibrar tudo, e lidar com as expectativas e frustrações que isso traz é ainda mais complicado.
MauricioBahia Esse tópico é um dos mais legais aqui dos FCC, na minha opinião, lógico. Música, ciência e comédia num ambiente só. Kkkk
Tópico de cabeceira!
Verdade.
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MMJr Veterano |
# mar/15 · Editado por: MMJr
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Galera,
Qual e o problema se a madeira influencia ou nao, o som da guitarra???
>>>...
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JJJ Veterano
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# mar/15 · Editado por: JJJ
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MMJr Qual e o problema se a madeira influencia ou nao, o som da guitarra???
É o que eu disse antes: bota um pedalzinho de distorção no meio de um show ao vivo e eu duvido que alguém consiga dizer se o corpo da guitarra é de madeira, de platina, de osso ou de bosta seca de urso...
Mas a gente gosta de firulas... fazer o quê?...
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SkyHawk Membro |
# mar/15
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JJJ Isso !
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MauricioBahia Moderador |
# mar/15 · Editado por: MauricioBahia
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Coincidência eu estar lendo sobre isso...
"A preocupação do método cientifico experimental é constatar a existência de acontecimentos regulares que podem ser repetidos. Consequentemente, acontecimentos únicos ou raros não entram em linha de conta. Além disto, o experimento impõe condições limitativas a natureza, porque o seu escopo é fazer com que esta forneça respostas as perguntas formuladas pelo homem. Qualquer resposta da natureza é, por conseguinte, influenciada pelo tipo de perguntas que foram feitas, e o resultado é sempre um produto híbrido. A chamada visão cientifica do mundo, baseada neste resultado, nada mais é, portanto, do que uma visão parcial psicologicamente tendenciosa que deixa de lado todos aqueles aspectos, em nada desprezíveis, que não podem ser estatisticamente contados. Mas para captar de um modo ou outro estes acontecimentos únicos e raros, parece que dependemos de descrições igualmente "únicas" e individuais. (JUNG, "Sincronicidade" - 1985, p 1)."
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renatocaster Moderador
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# mar/15 · Editado por: renatocaster
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Nossa, como eu admiro a disposição e a gana que vcs tem para discutir sobre este assunto. Sério, não estou sendo irônico. Mas aí, haja paciência! Entre achismos, trabalhos científicos, e experiências pessoais. Eu leio, leio, e não consigo ficar 100% convicto de nada disso (se a madeira do corpo realmente influencia ou não no som final da guitarra).
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JJJ Veterano
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# mar/15
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renatocaster
Nunca se deve ter 100% de convicção de nada... hehehe
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MauricioBahia Moderador |
# mar/15
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JJJ: Nunca se deve ter 100% de convicção de nada... hehehe
Com certeza! hehehe
:D
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renatocaster Moderador
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# mar/15
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MauricioBahia JJJ
Ahn é, espertalhões? Nada mesmo? Bom, para exemplificar, eu tenho 100% de convicção de que sou macho e gosto de mulher. Se vcs não tem nem mesmo essa convicção de 100%, aí não posso me meter nesse departamento, rsrsrsrs.
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MauricioBahia Moderador |
# mar/15 · Editado por: MauricioBahia
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renatocaster
Pronto, pra coroar o "tópico de cabeceira" (como citei antes), um pouco de intrigas e sexo! heheheh Vai acabar em novela com beijo gay! hehe
O.o
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renatocaster Moderador
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# mar/15
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MauricioBahia
Eu cheguei aqui pra isso....semear a discórdia! hahahahahha! (acrescente um tom maléfico nesse "hahahahahaha")
:)
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Iversonfr Veterano |
# mar/15
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MauricioBahia
Sem dúvida esse é o tópico mais divertido do FCC!
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JJJ Veterano
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# mar/15 · Editado por: JJJ
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renatocaster Ahn é, espertalhões? Nada mesmo? Bom, para exemplificar, eu tenho 100% de convicção de que sou macho e gosto de mulher. Se vcs não tem nem mesmo essa convicção de 100%, aí não posso me meter nesse departamento, rsrsrsrs.
Pô, Renatão, toda regra tem exceção, né?
Agora, cá entre nós, nunca teve uma duvidazinha, não? uhauhauhauhauhauha
Calma, não me bane!!! Só tô brincando!!! kkkkkkkkkkkkkkkk
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Alex guitar man Veterano |
# mar/15
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Meu Deus olha o que deu ressucitar esse topico kkkkkk
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Headstock invertido Veterano |
# mar/15
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Sobre a influência da madeira, especificamente, o que eu acho é o seguinte.
Igual? Não. Se as madeiras são diferentes, é óbvio que ressoarão diferente. Para uma máquina que meça isso 'milimetricamente', fará diferença.
Mas para o nosso ouvido (de músicos), para o ouvido dos leigos e, principalmente, depois do sinal passar por todas as variáveis (calibre da corda, captador, elétrica da guitarra, cabo, efeitos, amplificador, microfone, PA...), não, não é algo que faça qualquer diferença.
O que acho que ocorre é uma simples relação de consequência.
Não é que você ouça o mogno ressoando lindamente melhor que o basswood. É que a guitarra feia com mogno provavelmente é mais cara e, junto com o mogno, foram utilizados componentes tops de linha (captação, ferragens, elétrica) e, por ser uma guitarra mais cara, a construção também foi a nível de excelência. A guitarra de basswood, também provavelmente, vem de uma linha de produção mais 'em conta' e foi equipada com componentes não tão tops assim e nem uma construção mais revisada e com esmero artístico.
A guitarra de mogno provavelmente também está pluganda em um amplificador no mínimo parrudo. A de basswood tem mais chances de estar plugada em um amp mid-low.
Juntando tudo isso, cria-se um conceito de que mogno é excelência e faz uma guitarra soar bem. Quando na verdade, a madeira pouco importou nesse "soar bem".
E o tesão de hoje em dia no mogno, por exemplo, creio que vem muito do fato de ser uma madeira cada dia mais 'rara' e difícil de conseguir. E que aconteceria a mesma coisa no futuro (onde o mogno já estaria totalmente extinto), caso o basswood, por exemplo, começasse a ficar escasso. Seria a madeira tesão da época.
Sei lá. Posso e devo estar falando muita besteira, mas tudo isso sempre fez sentido pra mim. Óbvio que não se deve generalizar, mas creio sim que muito do misticismo acerca das madeiras tem como causa esses fatores.
Enfim.
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boblau Veterano |
# mar/15 · Editado por: boblau
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JJJ Mas que "tese da madeira" seria essa? A tese que a madeira pode não ter influência no som a partir da incapacidade de se determinar cientificamente a diferença.
mas pra fazer uma comparação de sons sem pretensão de pentelhésimos de titica, tá bom pra caramba, concorda? Isso. O problema é justamente que não estamos atrás de diferenças sutis, mas sim em diferenças que justifiquem todo o trabalho e arte na escolha de tonewoods. Se o som não é 100% puro, paciência... Se a gente for encrencar demais com isso, ficamos reduzidos a apenas tocar ao vivo, né? Eu não tenho dúvidas que é possível captar, gravar e reproduzir com muita fidelidade um som de qualquer coisa. O problema é "o que" está ouvindo a reprodução. se for uma pessoa, é uma coisa, se for uma máquina é outra coisa com uma sensibilidade infinitamente inferior nos dias de hoje.
a influência das câmaras vazias acaba sendo fundamental nas "semis", mais do que a madeira em si. Sei explicar isso, fisicamente? Quem sabe se vc encarar que câmaras vazias são madeiras com uma densidade que tende a zero?
Eu posso estar ouvindo "preto e azul" e você "branco e dourado"... Com certeza isto é uma verdade. Ouvidos são altamentente diferentes, inclusive na mesma pessoa que tem dois. O que o ouvido esquerdo ouve é diferente do direito. É só fazer audiometria e impedânciometria e ver os resultados. Entre duas pessoas isto seria chamado de "daltonismo acústico"? rsrsrsrsrsrsrsrs
A recíproca é totalmente verdadeira. Aí vc tocou no ponto principal e que outros colegas estão elogiando este tópico e até o chamando de "cabeceira". O respeito e análise das divergentes opiniões fazem com que o debate seja verdadeiramente frutífero e democrático.
Eu acabei de escutar e ver o vídeo do ogner tocando Freddy King. Ali é um excelente exemplo de interação de um músico com seu instrumento e equipamentos. Será que alguém aqui conseguiria dizer que aquela guitarra é uma SX? E se ele tivesse dito que era uma Fender Custom Shop Masterbuilt Relic John Cruz de R$ 24.000,00? Para mim seria impossível de distinguir. E ele não usou nada além da guitarra, um delay para solar em cima, um reverb analógico e um amp valvulado e gravou de forma decente. Excelente exemplo para ser analisado.
saudações!!
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JJJ Veterano
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# mar/15 · Editado por: JJJ
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boblau Quem sabe se vc encarar que câmaras vazias são madeiras com uma densidade que tende a zero?
Aí você apelou, né? uhauhauhauha
O respeito e análise das divergentes opiniões fazem com que o debate seja verdadeiramente frutífero e democrático.
Amém.
A propósito... Olha esse vídeo abaixo da WillsEasyGuitar sobre a polêmica entre o Scott Grove e o Rob Chapman envolvendo "tonewoods" (não tanto pelo vídeo em si, que talvez você discorde) mas veja lá de quem é o primeiro comentário que aparece e a educação envolvida nos textos.
https://www.youtube.com/watch?v=hSInTRLvv4E
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Alex guitar man Veterano |
# mar/15 · Editado por: Alex guitar man
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JJJ
Que ingles chato, fiquei bem confundido oxxe kkkkkkk
vou ver melhor em casa..
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Hitman Veterano |
# mar/15
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Aos amadeirados! haha
Sei la... eu teria!
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Alex guitar man Veterano |
# mar/15
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Hitman
influencia em dor nas costar, e no frio isso deve ser gelado em?!
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JJJ Veterano
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# mar/15
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Hitman
Tão interessante quanto o material é esse raio de escala! Cacilda!...
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