Sobre o drama das mulheres com mais de 30 anos, solteiras e sem filho.

Autor Mensagem
Wuju Wu Yi
Membro Novato
# ago/16
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acabaramosnicks

mães solteiras são mais tranquilas, porque já pariram. o problema é a luta contra o relógio biológico das que não tem.

acabaramosnicks
Membro Novato
# ago/16
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Wuju Wu Yi
Não tinha pensado nisso. Realmente, é de se preocupar! Run to the hills

megiddo
Membro
# ago/16
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Wuju Wu Yi
mães solteiras são mais tranquilas, porque já pariram. o problema é a luta contra o relógio biológico das que não tem.

É só um outro tipo de desespero.

Jube
Veterano
# ago/16
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Wuju Wu Yi
acabaramosnicks
megiddo

Parem de desvirtuar, o tópico é sobre briga do cnpj vs reside com a mãe

sallqantay
Veterano
# ago/16
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Cadastro Nacional de Pipi de Japonês

brunohardrocker
Veterano
# ago/16
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jpg

Edward Blake
Membro Novato
# ago/16 · Editado por: Edward Blake
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Eu tenho a impressão de que esse drama de envelhecer e ficar para titia se aplica mais a mulheres solteiras (que têm uma visão idealizada e estereotipada do casamento) do que a divorciadas (que já passaram pela experiência e sabem que não existe pote de ouro no fim do arco-íris que justifique esse drama todo).

Conheço mulheres divorciadas, e a primeira coisa que elas dizem, quando questionadas, é que não têm interesse nenhum em casamento. Independentemente de classe social, a conversa é sempre a mesma: "Para quê? Tenho a minha casa, tenho o meu dinheiro, sou independente. Está bom demais assim. Cada um no seu canto. Não preciso de mais problemas". Mulheres mais tranquilas do que essas para arrumar esquema, impossível.

Também tenho a impressão de que o que move as mulheres descritas no tópico não é exatamente "desespero biológico". Afinal, ninguém precisa casar para ter filhos; basta ter um affair com um sujeito relativamente bem de vida, engravidar dele, e o cara, mesmo que não queira, vai pagar pensão pelas próximas duas décadas (já vi putinha de empresário receber 30 mil de pensão e ainda ajuizar ação revisional para aumentar o valor). Se a mulher for bonita, ela pode, mesmo depois dos 30, conseguir um esquema assim (uma das divorciadas que conheço já se deu o luxo de esnobar até juiz).

O que essas mulheres querem é o status social, o título e a pose de mulher casada. Elas se sentem inferiorizadas por estarem nos 30 e não terem conseguido até agora prender um homem. Daí, quando ultrapassam essa idade, e a competição fica mais acirrada, resolvem pisar no acelerador e ficam obcecadas em provar para si mesmas e para o mundo que são capazes de constituir uma família. Vaidade pura.

brunohardrocker
Veterano
# ago/16 · Editado por: brunohardrocker
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Edward Blake

Minhas interpretações:

solteiras (que têm uma visão idealizada do casamento) : Nas gerações anteriores (portanto mais pé no chão do que a nossa, moderninha, birrenta e niilistinha de apartamento), casavam-se jovens e traçavam planos para a vida. Sabiam que o casamento não era só romantismo porque se espelhavam nos pais em casa. Ainda restam uns 5% dessas por aí.


divorciadas (que já passaram pela experiência: não, não sabem nada. Muito poucas são bem resolvidas. A maioria vive numa bipolaridade entre iludir um homem desavisado para conseguir uma mera distração temporária e na semana seguinte cai no arrocha e em 3 meses ilude mais um.


Conheço mulheres divorciadas, que dizem "Não preciso de mais problemas": Ver relacionamento ou casamento como problema é distorção cognitiva. Distorção cognitiva traz prejuízos emocionais para qualquer um. A maioria desses casos usam apenas essa máscara de "bem resolvida", que só engana quem é muito trouxa. É sorriso e cerveja no facebook, e lamentações em casa, onde divide o aluguel com a amiga e trocam conselhos anti-amorosos e falam mal dos homens diariamente.


ninguém precisa casar para ter filhos; basta ter um affair com um sujeito relativamente bem de vida, engravidar dele,: Ao mesmo tempo em que reclamam da ausência paterna na criação dos filhos. Então é uma escolha, não dá pra ter os dois, porque são pretensões conflitantes. Se quer pai presente, ame o pai de seus filhos e o queira por perto. Transe com ele todos os dias e divida planos. Não se pode fazer nada diferente disso porque a física não permite.


O que essas mulheres querem é o status social, o título e a pose de mulher casada. Elas se sentem inferiorizadas por estarem nos 30 e não terem conseguido até agora prender um homem. Daí, quando ultrapassam essa idade, e a competição fica mais acirrada, resolvem pisar no acelerador e ficam obcecadas em provar para si mesmas e para o mundo que são capazes de constituir uma família.

Nenhuma objeção a esse ultimo paragrafo. Mas conheço também um perfil de mulheres com mais de 30 que mantém a repulsa por relacionamentos amorosos e jura que vai até o fim sem um homi ao lado. Mais uma vez: mascara que engana trouxa.

Johnny Favorite
Veterano
# ago/16
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brunohardrocker

Tudo que escreveu faz sentido, só esqueceu das lésbicas feminazi

sallqantay
Veterano
# ago/16
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arrumar esquema
conseguir um esquema

JdM para técnico da seleção feminina

Edward Blake
Membro Novato
# ago/16 · Editado por: Edward Blake
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brunohardrocker

Você é a versão masculina dessas mulheres. E não é de hoje que penso isso.

Nas gerações anteriores (portanto mais pé no cão do que a nossa, moderninha, birrenta e niilistinha de apartamento), casavam-se jovens e traçavam planos para a vida. Sabiam que o casamento não era só romantismo porque se espelhavam nos pais em casa. Ainda restam uns 5% dessas por aí.

Nas gerações anteriores, o divórcio era proibido, e as pessoas eram obrigadas pela lei e pelos parentes a se aguentarem pelo resto da vida. A legislação atual apenas abriu a caixa de Pandora e deixou escancarado aquilo que antes ficava escondido.

Você já leu literatura de 60 anos atrás (p. ex., Nelson Rodrigues) para saber como as pessoas daquela época pensavam e como os bons costumes funcionavam na prática?

ver relacionamento ou casamento como problema é distorção cognitiva.

Manter um relacionamento com uma pessoa implica ceder algo a ela, negociar com ela no dia-a-dia, dobrar a sua vontade à dela, restringir a sua individualidade em prol de um bem maior.

Se você acha que as pessoas com quem você se relaciona simplesmente não valem a pena e que o esforço que você coloca nesses relacionamentos não é compensado pelos benefícios, então esses relacionamentos se tornam, por definição, um problema, e você vai querer terminá-los (ou, então, adotar um outro modelo de relacionamento, em que você também se esforça e cede menos à outra pessoa, equilibrando as coisas).

Ao mesmo tempo em que reclamam da ausência paterna na criação dos filhos. Então é uma escolha, não dá pra ter os dois, porque são pretensões conflitantes.

Não são. O tempo de convivência vai ser menor, sem dúvida, mas isso não impede que o sujeito mantenha um relacionamento com os filhos (hoje em dia, até ex-padrasto quer direito de visita; e o que mais tem por aí é cara que, mesmo depois de ter arrumado outra família, continua na cola da ex).

st.efferding
Membro
# ago/16
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Edward Blake aka Papa Urubento da Real

st.efferding
Membro
# ago/16
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Se você acha que as pessoas com quem você se relaciona simplesmente não valem a pena e que o esforço que você coloca no relacionamento não compensa os benefícios, então esses relacionamentos se tornam, por definição, um problema, e você vai querer terminá-los (ou, então, adotar um outro modelo de relacionamento, em que você também se esforça e cede menos à outra pessoa, equilibrando as coisas).

game theory meets LQR

sallqantay
Veterano
# ago/16
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pessoas com quem você se relaciona simplesmente não valem a pena e que o esforço que você coloca no relacionamento

blablabla utilitarice blablabla

Edward Blake
Membro Novato
# ago/16 · Editado por: Edward Blake
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sallqantay
Veterano
# ago/16
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nelson rodrigues feat. jeremy bentham (remix by JdM)

st.efferding
Membro
# ago/16
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josé mayer pegou a anita, seus argumentos são inválidos

sallqantay
Veterano
# ago/16
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pegou a anitta

eca!

brunohardrocker
Veterano
# ago/16
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Edward Blake
Nas gerações anteriores, o divórcio era proibido, e as pessoas eram obrigadas pela lei e pelos parentes a se aguentarem pelo resto da vida.

Antes do êxodo rural? Cara, não existia baladinha, pegação e assédio para 80% das pessoas. Não tinha como alguém desta geração ficar dividido entre a balada, os filhos e o casamento como hoje.
A proibição ao divórcio podia ser má, mas na pratica tinha uma funcionalidade bacana: desafiava os egos e trazia formas de consertar algo quebrado ao invés de descartar.
Não quero saber da vida na esbórnia dos poetas e escritores que teorizavam sobre o amor. Quem tem autoridade para falar sobre familia e casamento são os meros mortais trabalhadores.

Se você acha que as pessoas com quem você se relaciona simplesmente não valem a pena
Primeiro você colocou o relacionamento como problema. Aqui você já está dando nome aos bois, colocando os sujeitos. Entendeu? O meu apontamento foi justamente esse: colocam o relacionamento como problema, quando poderia colocar o João, o Zé e o Dejair.
O mundo tem 7 bilhões de habitantes.

Não são. O tempo de convivência vai ser menor, sem dúvida, mas isso não impede que o sujeito mantenha um relacionamento com os filhos (hoje em dia, até ex-padrasto quer direito de visita; e o que mais tem por aí é cara que, mesmo depois de ter arrumado outra família, continua na cola da ex).

Não trabalho com exceções, quero regras. E a regra é pai ausente. Seja o que paga pensão e o que não paga. Visita também não é sinônimo de presença. Então é questão de escolher aqui e renunciar acolá.

john s mill
Membro
# ago/16
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gostei da discussao

brunohardrocker

so nao entendi porque em uma parte voce associa ao individuo na forma de nome aos bois e na outra coloca como regra pai ausente

as duas proposicoes nao deveriam seguir o mesmo principio? generico ou individual

CindyFerrari
Veterano
# ago/16
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não sou capaz de opinar

sallqantay
Veterano
# ago/16
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^
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ticking clock

acabaramosnicks
Membro Novato
# ago/16
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CindyFerrari
por acaso vc tem 30 anos, é solteira e não tem filho?

brunohardrocker
Veterano
# ago/16
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john s mill

É regra porque é estatístico. Achamos mesmo que pagar pensão resume as obrigações de um pai. É algo cultural e que ao meu ver precisa ser mudado e o meu ponto de vista nem é feminista.

Agora relacionamento é um conceito solto. Algo que não tem o propósito de trazer prejuízos maiores do que o ato de ceder algumas coisas. Quando o relacionamento se torna ruim, é porque precisa da ação de um sujeito para isso, precisa de alguém que lhe sufoque, alguém que não te dê prazeres, alguém que não faz planos com você. Então, eu não estou aqui condicionando a felicidade ao relacionamento, pelo contrário, estou descondicionando a INfelicidade que imputam ao relacionamento.

É mesma coisa que você condicionar a infelicidade ao trabalho e desistir de procurar emprego. Ou entrar em empregos e querer sair em 30 dias porque você não quer se apegar à empresa.

sandroguiraldo
Veterano
# ago/16
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brunohardrocker
Tipo, segura na mão de Deus e vai? Também penso parecido!

Johnny Favorite
Veterano
# ago/16
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alguém ai já leu o Nessahan Alita?

Johnny Favorite
Veterano
# ago/16
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Um amigo recomendou mas estou achando que é mais um charlatão, mas aparentemente ele escreve sobre mulheres e a relação dos homens com elas. Ainda não tive tempo, mas lerei.

Roy.Mustang
Veterano
# ago/16
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Aguardo continuação.

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# ago/16 · Editado por: Wuju Wu Yi
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Johnny Favorite

lembrei que fiz esse tópico:

http://forum.cifraclub.com.br/forum/11/324689/

edit: apesar que vi que o link lá quebrou.

soruji
Veterano
# ago/16
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Existe uma diferença absurda no mundo das solteiras entre 20-25 anos e acima dos 30.

E dos 26 aos 30, qual é o lance, teoricamente falando?

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