Para entender : Conflito Israel X Libano (Hezbollah)

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Irmao_Caminhoneiro_Shell
Veterano
# ago/06


Julho

12 de Julho - o Hizbollah mata oito e sequesta dois militares israelenses para serem trocados por prisioneiros, ao que Israel responde com cerca de quarenta ataques aéreos.
13 de Julho - Israel promove cerca de quarenta ataques aéreos contra o Líbano, atingindo, entre alvos, o aeroporto internacional de Beirute e 21 posições do Hizbollah e do exército libanês, causando 46 mortes. O Hezbollah dispara vários mísseis contra Israel e mata 3 civis.
14 de Julho - ataques aéreos israelenses atingem o subúrbio sul de Beirute. O Hizbollah dispara mais de 100 foguetes Katyusha contra Israel, que matam 2 civis. O Hizbollah atinge com um míssel uma fragata israelense na costa do Líbano, em que quatro marinheiros israelenses morrem. O premiê israelense Ehud Olmert impõe como condições para um cessar-fogo a libertação dos soldados, o fim dos disparos de foguetes e a aplicação da resolução 1559/2004 da ONU, que prevê o desarmamento da milícia e a restauração da soberania do governo libanês. O líder do Hizbollah, Hassan Nasrallah, declara guerra a Israel.
15 de Julho - Israel faz incursões na região da fronteira e nos portos de Beirute, Jounyeh e Trípoli, destruindo o quartel-general do Hizbollah na capital libanesa e matando 38 civis. Tiberíades, no norte de Israel, é atingida por foguetes.
16 de Julho - 60 civis libaneses morrem em ataques israelenses. O Hezbollah ataca Haifa com foguetes Katyushas, um dos quais atinge uma estação de trem e mata 8 civis israelenses.
O exército israelense pede à população que deixe o sul do Líbano. O G8 faz um apelo à interrupção dos combates e propõe o envio de uma força de estabilização.

17 de Julho - a cidade de Baalbeck é atacada por Israel. Nos arredores de Beirute 59 civis morreram, 12 em um ataque contra um microônibus. O Hezbollah promove ataques com mísseis que atingem Haifa, São João de Acre e os arredores de Nazaré. A ONU pede o fim das hostilidades. O primeiro-ministro da França Dominique de Villepin, ao visitar Israel para retirar 750 de seus compatriotas e mais 150 outros estrangeiros com um ferryboat fretado, pede "uma trégua humanitária imediata".
18 de Julho - 11 militares são mortos em quartéis libaneses. Enquanto as operações de retirada de cidadãos estrangeiros são intensificadas e os emissários da ONU chegam a Jerusalém, Ehud Olmert descarta um cessar-fogo.
19 de Julho - Israel amplia os bombardeios aéreos e navais, matando 72 civis. O Gabinete de Segurança israelense autoriza a manutenção das operações por tempo indeterminado e o Hizbollah afirma poder continuar a bombardear Israel por meses. Mísseis atingem o centro de Beirute e foguetes matam duas pessoas na cidade de Nazaré. Na fronteira, dois soldados israelenses morrem em confrontos com o Hizbollah. Ocorre a primeira retirada em massa de estado-unidenses.
20 de Julho - mais combates entre Israel e Hezbollah já dentro do território libanês. Apelos internacionais por um cessar-fogo, principalmente do Vaticano, de Moscou e do secretário-geral da ONU. Em combates contra o Hezbollah, 4 soldados de Israel morrem.
21 de Julho - Israel lança panfletos sobre cidades libanesas perto da fronteira, pedindo que os civis se retirem da área. Pelo menos 500 mil libaneses fogem dos conflitos. Com o intuito de impedir a entrada de armas no Líbano, Israel ataca pontes e estradas, dificultando a fuga de refugiados libaneses.
22 de Julho - ataques israelenses bombardeiam antenas de televisão e de telefonia celular no Líbano, visando dificultar a comunicação dos milicianos do Hezbollah. Foguetes do Hezbollah ferem dois civis em Israel.
23 de Julho - a secretária estado-unidense de Estado, Condoleezza Rice, visita a região tentando pôr fim às hostilidades. Hezbollah mata dois civis israelenses com mísseis em Haifa.
24 de Julho - Condoleezza Rice apresentou suas propostas ao Líbano e a Israel, tentando pôr fim aos combates e promover um cessar-fogo; tal iniciativa não promoveu nenhum avanço para pôr fim no conflito. Um helicóptero militar israelense cai ao norte de Israel, os dois pilotos morrem. O Hezbollah diz que abateu o aparelho, mas Israel nega.
25 de Julho - quatro observadores da UNIFIL (provenientes da Áustria, do Canadá, da China e da Finlândia) são mortos num posto de observação por uma bomba lançada pela força aérea de Israel. Os EUA usam seu poder de veto na ONU, e evitam uma condenação ao ataque de Israel. Trinta soldados israelenses são feridos na batalha de Bint Jbeil[6].
Batalha de Bint Jbeil, em 25 de julho. A cidade é considerada por Israel como ponto forte do Hezbollah e segue sob controle das milícias.26 de Julho - a ONU defende uma apuração do ataque contra a UNIFIL. Os países participantes da conferência internacional sobre o Líbano, em Roma, pedem a formação de uma força internacional sob o mandato da ONU para dar assistência à população libanesa, mas não conseguem um cessar-fogo. O Hizbollah diz que o combate contra Israel entrou em nova fase e que o grupo não aceitará condições 'humilhantes' para chegar a um cessar-fogo. A violência já deixara um saldo de 400 mortos no Líbano, a maioria civis, e cerca de 40 mortos em Israel.
27 de Julho - artilharia e aviões israelenses fizeram ataques contra o Hezbollah no sul do Líbano. O governo libanês anunciou que os mortos passam de 600. O governo israelense convocou 30 mil reservistas, para uma possível ampliação dos ataques contra cidades e aldeias no sul do Líbano.
28 de Julho - o Hezbollah estende seus ataques para 'além da cidade de Haifa' com mísseis de longo alcance contra a cidade de Afula, no norte de Haifa. Cinco foguetes Khaibar-1 acertaram a cidade. Segundo autoridades israelenses não houve mortes.
29 de Julho - Israel nega o pedido de uma trégua de 72 horas solicitada pela ONU para fazer chegar ajuda humanitária ao sul do Líbano. A Al Qaeda defende que não ficará assistindo aos combates no Líbano e em Gaza pacificamente.
30 de Julho - um bombardeamento pela força aérea de Israel causou a morte de pelo menos de 57 pessoas, sendo 37 crianças entre as vítimas em Qana, Líbano[7] [8]. O ataque israelense provocou grande choque e tristeza no mundo árabe. Em represália ao ataque israelense contra Qana, o Hisbollah atacou com mísseis as cidades israelenses de Haifa, Kiryat Shmona, Acre, Nahariya, e Rosh Pina com mais de 140 mísseis, ferindo 7 civis israelenses levemente. Devido à péssima repercussão do ataque a Qana, Israel aceitou suspender os ataques aéreos no sul do Líbano por 48 horas, e permitiu ajuda humanitária aos civis libaneses[4].
31 de Julho - o ministro de Assuntos Exteriores do Irã, Manouchehr Mottaki, foi ao Líbano, onde se reuniu com diversas autoridades libanesas. As expectativas eram de que a influência do governo iraniano sobre o Hezbollah pudesse colocar fim aos combates. O exército israelense fez uma incursão na região de Aita Al-Shaab, os milicianos do Hezbollah enfrentaram os soldados em combates naquele região. A força aérea israelense atirou contra um caminhão que transportava armas em uma estrada em território libanês, perto da fronteira com a Síria. Milicianos do Hezbollah atacaram tanque israelense, ferindo 3 ocupantes do blindado. Israel disse que não vai concordar com um cessar-fogo imediato e expandirá sua ofensiva militar contra os guerrilheiros do Hezbollah no Líbano. Israel diz que destruiu 2/3 dos foguetes do Hezbollah, informação que foi negada pela organização libanesa. O Hezbollah disse que seus guerrilheiros atingiram um navio de guerra israelense com foguetes, no sul da cidade portuária libanesa de Tiro. A organização xiita disse que havia 53 pessoas a bordo do navio no momento das explosões, e Israel limitou-se a dizer que nenhum de seus navios de guerra fora atingido.
Agosto

1 de Agosto - o gabinete de segurança do primeiro-ministro israelense Ehud Olmert, aprovou a ampliação das ofensivas terrestres contra a guerrilha do Hezbollah dentro do Líbano. O governo israelense convocou mais 15 mil de reservistas. Israel promoveu ataques aéreos contra a cidade libanesa de Hermel, reduto do Hezbollah. A força aérea de Israel atacou a estrada que liga o nordeste do Líbano à Síria, e também um trecho da estrada para a Síria na localidade de Qaa, perto de Hermel. O Hezbollah negou a perda de 300 guerrilheiros em combates. Três soldados israelenses foram mortos quando um foguete atingiu a casa onde estavam, na cidade de Aita al-Shaab, e 25 soldados israelenses foram feridos em combates no Líbano. Na fronteira, do lado de Israel, cinco soldados israelenses ficaram feridos na cidade de Zarit, ao serem atingidos por disparos. Israel diz que matou 10 milicianos do Hezbollah na cidade de Aita al-Shaab,e o exército israelense diz que sofreu um número não definido de baixas na mesma cidade, onde pára-quedistas saltaram. A aviação israelense fez 12 ataques contra a cidade de Baalbek. Israel interviu durante alguns minutos na TV do Hezbollah, a Al-Manar, durante o noticiário, apresentando fotos de corpos e acusando o chefe do grupo radical xiita, Hassan Nasrallah, de ser mentiroso. E também interferiu nas rádios FM, cortando a transmissão de canções patrióticas e transmitiu mensagens dizendo que Hassan Nasrallah mente.
[9][10]

2 de Agosto - A aviação israelense bombardeou as pontes Arka e Andaquit no extremo norte do Líbano, na região de Akkar, perto da fronteira com a Síria. 7 civis libaneses morreram em bombardeio na cidade de Baalbek. Tropas israelenses e milicianos do Hezbollah travaram grande troca de tiros na cidade de Baalbek. Unidades de elite do exército israelense, realizaram uma operação helitransportada na cidade de Baalbek, onde capturaram 3 guerrilheiros do Hesbollah, e mataram 10. Soldados israelenses incendiaram 3 postos de gasolina, numa estrada entre as cidades de Ballbek e Homs.

Irmao_Caminhoneiro_Shell
Veterano
# ago/06
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Mais informações:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Israelo-Libanesa_2006

Irmao_Caminhoneiro_Shell
Veterano
# ago/06
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Alguem tira os parenteses do titulo, para facilitar a busca

powerguitar10
Veterano
# ago/06
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Como havia previsto no outro tópico:

2x0 pra israel, fora o show!

Irmao_Caminhoneiro_Shell
Veterano
# ago/06
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maykow_torres
O foda é o seguinte, Israel não quer nem saber se os alvos são militares ou civis, e o hezbllah esta pouco preocupado com a segurança da população

NoAlarms
Veterano
# ago/06
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Muito bom! Eu tava por fora do que tava acontecendo. Seria uma boa sempre utilizar esse tópico pra atualizar diariamente os acontecimentos

Irmao_Caminhoneiro_Shell
Veterano
# ago/06
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NoAlarms
tem sempre na wikipedia, mas vou tentar atualizar

tncv
Veterano
# ago/06 · Editado por: tncv
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Muito bom! Eu tava por fora do que tava acontecendo. Seria uma boa sempre utilizar esse tópico pra atualizar diariamente os acontecimentos

tudo isso por causa de uns sequestos :)

powerguitar10
Veterano
# ago/06
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Irmao_Caminhoneiro_Shell
O foda é o seguinte, Israel não quer nem saber se os alvos são militares ou civis, e o hezbllah esta pouco preocupado com a segurança da população


Foda né man?

=(

Jason Voorhees
Veterano
# ago/06
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poxa pena q eu naum sabia disso man....senaum eu ia la resolver essa encrenca ae.... =/

NoAlarms
Veterano
# ago/06
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tudo isso por causa de uns sequestos :)

Matar 8 e sequestar 2 militares não é pouca coisa não, cara

tncv
Veterano
# ago/06
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NoAlarms
porra eu falei isso por causa como ta escrito sequestro ¬¬

powerguitar10
Veterano
# ago/06
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Jason Voorhees
poxa pena q eu naum sabia disso man....senaum eu ia la resolver essa encrenca ae.... =/

Man...dexa as crianças resolverem...depois nois entra e pah!

NoAlarms
Veterano
# ago/06
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tncv

agora que eu percebi :}

tncv
Veterano
# ago/06
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NoAlarms
:)

iS_LaSh
Veterano
# ago/06
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Hellbollah ??

asda
Veterano
# ago/06
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Hoje vou almoçar um Beirut

Jason Voorhees
Veterano
# ago/06
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maykow_torres

Man...dexa as crianças resolverem...depois nois entra e pah!


ah blz man...!!!

ahuahuahauhauhaau

TONY BLANCO
Veterano
# ago/06
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Matar 8 e sequestar 2 militares não é pouca coisa não, cara

Vc sabe quantas pessoas morreram de assalto, sequestro, sequestro relâmpago, na fila do INSS, por balas perdidas, por pura fome, por raiva, por falta de atendimento médico, por descaso, por... no BRASIL?

Só esses 15 dias, já morreram no brasil mais de 350 pessoas, vítimas dos problemas citados por mim aí em cima, é mole´ou quer mais.

O brasil de hoje e de ontem, é uma mistura REAL do Vietnâ, iraque, líbano, e outras tantas guerras que se foram e que algumas ainda existem, e que aqui nesse lindo país chado brasil, aindas continua.

P.S: O último que ficar, que apague a luz

tncv
Veterano
# ago/06
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escuro

TONY BLANCO
Veterano
# ago/06
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escuro

Só me faltava essa agora! O Brasil já tá na hora da morte, e ainda por cima, vem alguém e apaga a luz.

plis, plis, acendam essa porra da luz!!!!!!!

tncv
Veterano
# ago/06
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me obriga


:)

Irmao_Caminhoneiro_Shell
Veterano
# ago/06
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TONY BLANCO
Bicho, matar 8 militares do pais vizinho nunca foi boa ideia

Lord Shaper
Veterano
# ago/06
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Israel merece ser varrido do mapa, eles além de causarem tumultos com os países de fronteira, vive em uma terra roubada da Palestina

Tinham mais é que morrer todos

Philipius
Veterano
# ago/06
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Bicho, matar 8 militares do pais vizinho nunca foi boa ideia
- Ooops... eu juro que foi sem querer.

Ass: Rambo, o Falcão.

staind
Veterano
# ago/06
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israel vai ter que resbolar!!!

stratopeido
Veterano
# ago/06
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Israel merece ser varrido do mapa, eles além de causarem tumultos com os países de fronteira, vive em uma terra roubada da Palestina

Tinham mais é que morrer todos


aff.. quanta asneira.

Lord Shaper
Veterano
# ago/06
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stratopeido

nao acho

LeandroP
Moderador
# ago/06
· votar


Povos que sofrem por causa da sua posição geográfica e pelos interesses (não por ideais) dos senhores da guerra.

LeandroP
Moderador
# ago/06
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Lord Shaper

vive em uma terra roubada da Palestina

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