Por que no Brasil algumas bandas estrangeiras o pessoal conhece só uma música?

Autor Mensagem
Xeper
Veterano
# jun/16
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Ja vi até gente dizendo que Linkin Park era New Metal. Discordo respeitosamente. Que metal o que!? Só porque tem umas PRS na banda e dá pra tocar com power chords dropados? Linkin park ta muito mais pra Dirty Loops do que pra algum metal.


Na época que esses trecos estouraram qualquer coisa com distorção era New Metal.
Até o Limp Bizkit já foi new metal... ai fica na memória do pessoal

renatocaster
Moderador
# jun/16
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Beatles

O One Direction da década de 60...

Ismah
Veterano
# jun/16
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JJJ
Todavia, podemos perguntar quais bandas de fato mudaram algo na história...

Ahn... Beatles?


Nem tanto culturalmente, tecnicamente bastante... Eles só fizeram sucesso quando entraram na onda da modinha da época: fumar maconha, e protestar contra a guerra fria, do Vietnã e outros conflitos menores... Nesse sentido, acho que o protesto do The Cramberries com Zombie, é mais eficiente.

Mas não é a "música" dos anos 80; é uma parada específica dos guitarristas. Não vale nem para os demais instrumentos, nmho.

Citei guitarra por ser a maioria, mas dali "nasceram" quase todos os grandes virtuoses de cada instrumento do rock...

Wade
Prog, Experimental, Acid, Psychedelic...

Arranjos ricos, mas simples notas, muito bem arranjadas... Hoje temos o power metal que está na mesma baia, são muitas notas, velocidades e só...

Estou pisando em ovos, mas do parco que conheço de Niccolò Paganini, é um virtuose do violino, e ninguém explorou o instrumento como el', antes. Não lembro de uma banda que explorou tão a fundo guitarra como as bandas dos anos 80, o progressivo está lá, discretamente, mas vale ser estudado...

JJJ
Veterano
# jun/16 · Editado por: JJJ
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Ismah
Eles só fizeram sucesso quando entraram na onda da modinha da época: fumar maconha, e protestar contra a guerra fria, do Vietnã e outros conflitos menores... Nesse sentido, acho que o protesto do The Cramberries com Zombie, é mais eficiente.

Ismah, meu caro, eu te tenho em alta conta, mas quem deve ter fumado foi tu... rs
Eles fizeram um puta sucesso quase desde o início... e eram "certinhos" nessa época (quem era mais "levadinho" era o pessoal dos Stones...).

Cramberries? wtf? Se queres algo com a guerra do vietnam como pano de fundo, ouça o hino americano tocado por hendrix em woodstock.

Citei guitarra por ser a maioria, mas dali "nasceram" quase todos os grandes virtuoses de cada instrumento do rock...

Náh... Só a guitarra "circense" mesmo...
Os virtuoses dos teclados (no rock) são todos cria do final dos 60 ou dos 70: Wakeman, Emerson, Lord... Mesmo os "doidos" tipo Vangelis e Jarre é tudo começando por aí.
Os fodões da batera, até hoje, os modelos vem dos 70: Bonham, Paice... Até Neil Peart começa nos 70!
Baixo, os grandes nomes: Squire, Entwistle, JP Jones, Jack Bruce... tudo daí. E Geddy Lee, of course...
Vocal? Plant, Anderson, Mercury, Joplin... as melhores vozes do rock/blues para todo o sempre... (Ah, sim... Elvis ainda estava vivo e cantando! kkkkk)
Mesmo na guitarra... os mestres estão lá, mas eu vou poupar a todos da minha lista!

Ah, mas tem a guitarra virtuosa... a de trocentas sextinas por segundo... a de 8 escalas diferentes em cada solo... tappings a todo instante... Sim, essa foi a contribuição dos anos 80.
Só essa.

Se bem que o Van Halen começa nos 70, né?...

xiiiiii, nem isso então...

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jun/16
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Ismah
Nem tanto culturalmente, tecnicamente bastante... Eles só fizeram sucesso quando entraram na onda da modinha da época: fumar maconha, e protestar contra a guerra fria, do Vietnã e outros conflitos menores... Nesse sentido, acho que o protesto do The Cramberries com Zombie, é mais eficiente.
Essa foi f...!

LeandroP
Moderador
# jun/16
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Mauricio Luiz Bertola
Evitei comentar essa parte...

Wade
Membro Novato
# jun/16
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Arranjos ricos, mas simples notas, muito bem arranjadas

muitas notas, velocidades e só...

Mesma baia?

Cara, na boa, tu tá literalmente defecando pelos dedos nesse tópico. Cada post mais absurdo que o anterior.

renatocaster
Moderador
# jun/16
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Ismah

Isso que vc escreveu só pode ser trollagem, não é possível, rsrsrs.

makumbator
Moderador
# jun/16 · Editado por: makumbator
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Ismah
Nem tanto culturalmente

É, Influenciaram quase nada culturalmente no mundo todo...

Aí você tá zoando!


Niccolò Paganini, é um virtuose do violino, e ninguém explorou o instrumento como el', antes

Muitos outros antes dele exploraram bastante o instrumento (e o próprio surgimento dele só foi possível graças a virtuoses anteriores). Posso citar vários rapidamente de cabeça: Tartini, Corelli, Vivaldi, Viotti e outros que surgiram próximos da época dele, como o Sarasate (sem contar muitos outros posteriormente)

Lelo Mig
Membro
# jun/16 · Editado por: Lelo Mig
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makumbator

O próprio Vivaldi, que você citou e todo mundo conhece, segundo muitos historiadores era um puta dum virtuose, um músico com talento e capacidade muito além do que foi como compositor... e olha que por mais que metam o pau nele como compositor só o fato de ser uma das maiores influências assumidas de Bach (que inclusive transcreveu algumas de seus concertos para o cravo) já lhe dá um baita crédito.

Imaginem como violinista então?

Xeper
Veterano
# jun/16
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tu tá literalmente defecando pelos dedos

As aways

Amago
Membro Novato
# jun/16
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Eu acho que acontece a mesma coisa com o Boston ,quase todos só conhecem a More Than A Feeling ,sendo que existem outras tão boas quanto a More Than A Feeling.[i]

Synth-Men
Veterano
# jun/16
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Eu estou escutando a discografia do The Eagles, percebi que aqui no Brasil, o pessoal só conhece Hotel California, mas eles são cheio de hits.

O Guns N Roses, o pessoal já conhece mais músicas, mas algumas bandas só fica com uma.




Acho que por que só toca a(s) música(s) que rende mais para a gravadora e detentora dos direitos. Musicas internacionais ganham muito com direitos autorais em comerciais, filmes, novelas e rádios, casas noturnas, eventos.

Julia Hardy
Veterano
# jun/16
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Beatles só fez sucesso depois de virarem maconheiros. Kiss e Iron Maiden não influenciaram ninguém. Cinderella é um dos maiores sucessos do rock. Trollagem é a ordem do dia.

One hit wonders são bandas que apareceram exclusivamente por causa de uma música e só. Que não é o caso de muitas bandas citadas no tópico que

Ismah
Veterano
# jun/16
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De resto, parece que a Beatlemania não acabou, mas ninguém soube dizer o que eles trouxeram de tão interessante.

Pra mim Hendrix fez muito, inovou, cutucou políticos, sociedade etc... mas Beatles não consigo ver nada de inovador no sentido artístico, no que eles fizeram, são poucas bolas dentro que eu escutei e disse "bah, essa é foda". Toco "Come together" desde que entrei pra banda.

Pode ser azar de não ter ouvido as certas, ou de não gostar do que escuto.
Quando entro no lado técnico, a coisa muda de figura, os caras conceituaram muito do que é stage e de studio. E são referenciais pra mim.

JJJ
Cramberries? wtf? Se queres algo com a guerra do vietnam como pano de fundo, ouça o hino americano tocado por hendrix em woodstock.

Não ficou claro lá em cima. Zombie é uma crítica direta, apontando o dedo na cara mesmo, ao IRA - Irish Republican Arm, basicamente uma Al-Qaeda de leprechauns, e invés de islâmicos eram católicos, que atuou na Irlanda.

The Cranberries é uma das poucas bandas de rock bem sucedidas, da Irlanda - além deles só lembro de Thin Lizzy e U2. Acho que uma das primeiras bandas de pop rock originadas do post-punk, diga-se, próximas do que foi o rock nacional no auge. Acho que vale a conferida, pelas guitarras clean bem moduladas principalmente.



Synth-Men

Versões sem vocal, renderam muito mais... CBJr ainda fatura pra caramba em programas e reportagens de skate assim...

Ismah
Veterano
# jun/16
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makumbator
Lelo Mig
Muitos outros antes dele exploraram bastante o instrumento (e o próprio surgimento dele só foi possível graças a virtuoses anteriores).

Realmente sabia desse risco, como disse, é um campo que não domino. Acho que virtuose não foi também uma palavra correta. Seria mais no sentido de tocar rápido, e fazer um violino mais "circense", meio que o encher linguiça na música com classe.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jun/16
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Ismah
De resto, parece que a Beatlemania não acabou, mas ninguém soube dizer o que eles trouxeram de tão interessante.
Isso é apenas desconhecimento de sua parte. Eu mesmo já escreví sobre isso aqui... Há mais teses de sociologia e história acêrca do impacto cultural, comportamental e econômico dos Beatles do que sobre qualquer outra banda no planeta...
Abç

Ismah
Veterano
# jun/16
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Mauricio Luiz Bertola

O comportamental e econômico eu domino um pouco, o cultural não me parece óbvia. Se puder indicar a saída rs

JJJ
Veterano
# jun/16
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Ismah
parece que a Beatlemania não acabou, mas ninguém soube dizer o que eles trouxeram de tão interessante.

Isso me lembra o advogado do Cunha na Comissão de Ética gritando "cadê o número da conta?!?!?".
Precisa?

Ismah
Zombie é uma crítica direta, apontando o dedo na cara mesmo, ao IRA

Aí entra a questão de gosto, opinião, etc.

Eu DETESTO música panfletária. Letras "apontando o dedo na cara". Acho que o lado artístico vai pro saco com esse tipo de coisa.

Por isso citei o hino americano tocado por Hendrix.

Ele não precisou falar nada.

Todo mundo entendeu.

Isso é arte.

Felipe Stathopoulos
Membro Novato
# jun/16
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Caraca moçada, vamos falar sério vai...

Eu conheço gente que abomina Beatles. Não curte nem ouvir falar. Eu próprio não gosto mais dos trampos deles anteriores ao Sgt Peppers (já gostei quando era mais novo, mas hoje prefiro a fase "adulta" deles).

Da mesma forma que tirante duas ou três músicas eu detesto Rolling Stones. A cada vez que vejo aquele gagá do Mick Jagger pular no palco e fazer micagens como se fosse um garotinho de 19 anos, sinto a mais profunda vergonha alheia.

Mas pelamor povo, negar a influência de Beatles ou Rolling Stones pro rock e pra música popular é palhaçada.

Se não fossem esses caras acho que nem estaríamos aqui discutindo música. Os caras inventaram/criaram quase tudo que conhecemos hoje, e o que não inventaram, foram eles que popularizaram.

Não vamos confundir gosto pessoal com importância...

Abçs

Ismah
Veterano
# jun/16
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JJJ
Isso me lembra o advogado do Cunha na Comissão de Ética gritando "cadê o número da conta?!?!?". Precisa?

No sentido cultural sim. Não consigo ver essa dita contribuição cultural, dos garotos de Liverpool. Olho para CCR, e eles deram a trilha para os remanescentes de guerra, que já não tinham um modo rebelde de ser, por trauma da guerra e tal...
E Beatles? Verdade que molharam muitas roupas de baixo femininas, talvez pelo contexto que a coisa aconteceu na Europa pós-guerra, mas ainda assim não consigo ver o impacto disso, como eles mudaram o mundo...

Estou jogando limpo em dizer que eu não sei e posso estar enganado.

Ismah
Veterano
# jun/16
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Felipe Stathopoulos
negar a influência de Beatles ou Rolling Stones pro rock e pra música popular é palhaçada

Não estou negando. Eles tem sim sua importância TÉCNICA, cultural pra mim seria Woodstock trazendo questionamentos (bem viajados) de que rumo o mundo ia tomar como um todo, a rebeldia e modo de vestir do proto-punk... O blues rock, acid já com um pé no heavy, e o southern cantando sobre liberdade que se tornaram hinos do motociclismo... A poesia do pós-punk dark wave, as lycras do NWOBHM... Progressivo em geral zombando da, e questionando a sociedade, e seu modo de ser no futuro. O swing e rockabilly revolucionando os jovens no modo de agir, quebrando tabus de séculos...

Beatles tem letras razoáveis, algumas ótimas, arranjos vocais absurdos, e alguns riff's e solos de guitarra bons, mas isso não é nada social. Não consigo lembrar nada que ressoe na minha mente, e a causa d'algo ser assim, seja por causa deles.

entamoeba
Membro Novato
# jun/16
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JJJ
Eu DETESTO música panfletária. Letras "apontando o dedo na cara". Acho que o lado artístico vai pro saco com esse tipo de coisa.

Por isso citei o hino americano tocado por Hendrix.

Ele não precisou falar nada.

Todo mundo entendeu.

Isso é arte.


Tenho a mesma percepção!

Ismah

As vezes o impacto da arte não deixa rastros óbvios, justamente por ela não ser tão direta - como notou o JJJ.

makumbator
Moderador
# jun/16 · Editado por: makumbator
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Ismah
Não estou negando. Eles tem sim sua importância TÉCNICA, cultural pra mim seria Woodstock trazendo questionamentos (bem viajados)

Pra mim Beatles tem importância tanto técnica para a música rock e pop quanto na parte cultural. Possivelmente a influência cultural deles seja até maior que a técnica (pois é mais abrangente). E essa influência é muito ampla em praticamente todo o mundo (obviamente que no ocidente ela é ainda maior).

mas isso não é nada social.

Não é apenas tendo letras panfletárias que se estabelece a influência cultural de um artista (é algo muito maior que isso). Bach também não escrevia sobre dilemas sociais em suas cantatas (mesmo nas seculares), mas a influência dele está aí, mesmo passados mais de 300 anos de sua morte. E provavelmente vão falar dele nos próximos 300.

Ismah
Veterano
# jun/16
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Estou começando a entender os pontos de vista dos senhores. Eu não considero a perpetuação (não sei se seria a palavra certa) de uma obra como algo de efetiva influência cultural. Mas sim algo que influenciou o modo de ser/agir do povo ou de uma parte ao menos.

Não acho que também seja necessárias as letras panfletárias.

Samba, blues, flamenco, etc tem seu estereótipo, literatura, dança... ABBA e Prince, mudou comportamentos de gerações, o Sex Pistols por pior que foi tecnicamente e musicalmente, mudou gerações... NxZero, Fresno e Restart mudaram alguma coisa na sociedade por um bom tempo, e influenciaram culturalmente (soa estranho), mas mudou diretamente e indiretamente muita gente. O batidão carioca, a cada Mc que estoura, muda culturalmente muitos jovens, tentando seguir os passos deles para a fama, ou no que as letras pregam (idem ao pop, dito sertanejo)...

Ok, isso existiu

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jun/16
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Só um detalhe: Letra panfletária é uma coisa, letra crítica é outra...

JJJ
Veterano
# jun/16
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Mauricio Luiz Bertola
Letra panfletária é uma coisa, letra crítica é outra...

Sem dúvida nenhuma. Mas eu vejo uma divisão meio fina aí, se não houver talento de quem escreve...

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jun/16 · Editado por: Mauricio Luiz Bertola
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JJJ
Claro que sim. E mesmo letras "panfletárias" podem ser boas. Exemplo:
https://www.youtube.com/watch?v=xd4CfVcviCE

https://www.youtube.com/watch?annotation_id=annotation_4145491225&feat ure=iv&list=PLGUN6Dd0rsPN_jTvwqCP8ETvhaJUraluz&src_vid=xd4CfVcviCE&v=2 njeX_yzn4A

https://www.youtube.com/watch?v=X3pdBaa9axQ

JJJ
Veterano
# jun/16 · Editado por: JJJ
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Mauricio Luiz Bertola
E mesmo letras "panfletárias" podem ser boas.

Quando o estilo "pede", eu concordo. Punk, por exemplo... (mas, pra mim, é a exceção que confirma a regra).

Lelo Mig
Membro
# jun/16 · Editado por: Lelo Mig
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Mauricio Luiz Bertola
JJJ

Além de que, esse conceito de letra crítica ou panfletária é bem relativo.

Não acho que seja o "tema" em si que defina a qualidade de uma canção e sim a criatividade e talento de quem compõe.

The Wall é uma obra, inteira de crítica social, tratando cada problema como "um tijolo" adicionado à parede que vai nos aprisionando ao longo da vida.

E é uma baita obra de critica social e política, sem ser panfletária.


Ismah

Os Beatles não somente influenciaram. Eles foram muito além de uma réles influência. Eles dividiram a música Pop entre antes e depois deles.

Não existe uma só banda pós Beatles que não tenha sido "gerada" por eles.

Da capa dos álbuns, as composições, as técnicas de gravação, práticas de studio os arranjos e etc, tudo foi diferente com os Beatles.

Acredite, John Lennon sozinho, mudou mais o mundo do que 50 exércitos e 50 Governantes de nações.

Papo de fã? Não! Nem fã de Beatles eu sou........ só que negar a influência deles em todo pensamento da juventude dos 60, que foi a última a promover mudanças culturais e comportamentais ao redor do mundo, é desconhecer a história.

Os Beatles não fizeram 100%, nem fizeram de caso pensado... Mas eram "o Pelé"... ou seja, o jogador certo, na época certa e no time certo.

Um evento histórico que não se repete todo dia.

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