Roland finalmente Contra-ataca

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Levy_Carvalho
Veterano
# abr/11 · Editado por: Levy_Carvalho
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camiloaquino
Quem fala o contrário deve ter testado ou ter um PA ruim.... e qualquer teclado soaria ruim mesmo.....ou problemas com os cabos (eu achava q não, mas faz uma diferença danada).


analiza ai:
RCF - ART 310-A;
Yamaha Mg-24/14fx;
P500-I-21 MONSTER CABLE ;
Koss Porta Pro;

"Estive com um fantom g por 1 ano e meio, e sinceramente eu não gostava da sonoridade.
troquei por um simples m50, e acho o m50 superior na parte de timbres."

acho que as pessoas confundem as coisas:
1º. Todo as pessoas tem caracteristcas diferentes, sendo assim, é muito logico, que as pessoas se adequem mais a um tipo de sonoridade do que outras;
2º. As pessoas tem direito de terem opiniões diferentes;
3º. acho que como estamos em um forum, é mais do que normal nos depararmos com opiniões diversificadas, e muitas vezes contrarias as nossas.


O que penso é que vcs estão numa briga sem sentido, se vc gosta ou deixa de gostar, não vai mudar a opinião de ninguem que ja tenha opinião formada.
Eu por exemplo, toquei minha vida toca em teclados roland, e hoje simplesmente enjoei da sonoridade, parti pra korg, e estou gostando, isso tb não empede de que daqui a 2 meses eu simplesmente queira mudar de opções timbrais!!!

deixo aqui minha reflexão

Prada
Veterano
# abr/11
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Levy_Carvalho
Ponto!
Não tem nem o que acrescentar.
Acho que tudo também é uma questão de entendimento, que se fosse possivel, tudo seria mais fácil.

Buhbor
Veterano
# abr/11
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Levy_Carvalho

Cara, apesar de eu ter concordado com o camiloaquino em muita coisa, você está certo na sua reflexão.


1º. Todo as pessoas tem caracteristcas diferentes, sendo assim, é muito logico, que as pessoas se adequem mais a um tipo de sonoridade do que outras;
2º. As pessoas tem direito de terem opiniões diferentes;
3º. acho que como estamos em um forum, é mais do que normal nos depararmos com opiniões diversificadas, e muitas vezes contrarias as nossas.


E foi seguindo sua linha de raciocínio que eu testei algumas vezes o M50 pensando em compra-lo. E no final das contas o que me agradou mais foi os sons do Juno Stage.

São so opiniões e elas não vão mudar as ideias formadas de ninguem.
Mas a questão aqui é a maneira como são expostas essa opiniões. Existe uma maneira correta de dizer que não gosta de um determinado equipamento sem ofender os proprietarios dos mesmos.

Eu não gosto do M3 (eu e a torcida do flamengo, porque eu nunca vi esse teclado sendo usado no palco por ninguem, e olha que eu assisto muito show e em todos eu observo os teclados), mas eu nunca vim aqui dizer que o M3 foi um fracasso da Korg ou qualquer coisa do tipo.


Ou seja, a questão não é a diversidade de opiniões, porque isso na verdade é muito bom, mas a questão é a maneira ofensiva que alguns poucos usuários usam pra falar sobre alguns equipamentos. So isso!

Levy_Carvalho
Veterano
# abr/11
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Buhbor
Primeiramente, parabéns pelo teclado, apesar de não termos o mesmo gosto, concerteza é uma otima maquina, e diga-se de passagem, poucas pessoas tem a oportunidade de possui-lo!


Ou seja, a questão não é a diversidade de opiniões, porque isso na verdade é muito bom, mas a questão é a maneira ofensiva que alguns poucos usuários usam pra falar sobre alguns equipamentos. So isso!

Acho que esse é um grande problema!!
ja se perguntou o por que de vc se sentir ofendido, por algum usuario falar mal de uma marca ou de um teclado???
afinal o individuo não esta falando contra você, ou contra sua familia, mais sim contra um equipamento!

outras questões a se pensar são: o que vc perde se o cara fala mal do equipamento? os timbres mudam, o que vc gosta no teclado muda? as caracteristicas que você gosta mudaram por causa do comentario??

pelo que vejo tudo isso é como apelido, quando mais você fica injuriado, mais o apelido fica e toma corpo.

então te aconselho a curtir o equipamento que você ta usando, pega um dos topicos sobre teu teclado, e começa a lançar tutorias, a mandar configurações de timbres, ou seja ao invez de discutir sobre isso, muda tua referência e faz teu teclado crescer no forum!!

abraços

Buhbor
Veterano
# abr/11
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Levy_Carvalho

Belo post cara.

Não to ofendido não (rs). Tenho feito muito som legal com meu equipamento. E o melhor Juiz "pra mim" são os meus ouvidos.

Faltou vc falar alguma coisa ai sobre sua opinião do Jupiter-80.

Ja viu alguma coisa?.. O que achou?

abraço

sirmcca
Veterano
# abr/11
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Mais um demo...focado em sons acusticos



expedifer
Veterano
# abr/11
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sirmcca
Cara, vou ser sicero com vc, por mais bonito que seja esse Jupiter (com visual fresquinho) e tenha belos timbres e samples, esse teclado não me entra mesmo no gosto e muito menos o compraria.

Deixei de comprar um Juno Stage, um RD700GX que tem as mesmas funções e timbres dele, entre outros teclados que desisti, por unicamente não terem sequeciador.

Eu não consigo ter teclado sem isso. No manual de todos esses que citei manda usar um sequenciador midi externo, como ate um Pc com Sonar, mas esse manual "burrinho" esquece que qualquer sequenciador externo SÓ trabalha com midis GM, ou seja, apenas os 128 do padrão midi. Aí vc faz uma belíssima perform, montando uma bela trilha sonora de um filme, as duras custas e horas de trabalho e o melhor: toda encorpadas com samples e timbres do teclado que não existem no padrão midi (imagine um piano Steinway dos natural-piano e um Kit de batera só dele). Onde que um sequenciador externo detectará isso? Aí vc grava mas antes tem que ajustar cada pista procurando um timbte midi equivalente. E depois escuta, mesmo no Jupiter mas com esses timbres midis equivalentes do GM. CARA: EU JOGARIA O JUPITER, O SATURNO, NETUNO E PLUTÃO NA PAREDE!!!!

Tô fora desses sem sequenciadores. Nenhum deles me interessam por mais que tenham inacreditáveis samples. Vou esperar o novo Fantom que tenho certeza que vem com sequenciador (obs: nem venha com gravação pendrive-wave pois quero ter o prazer de ficar mudando os timbres a cada tocada, sem esquecer que não se consegue montar uma composição complexa em audio pois fica sem pista e sem poder de modificação: se sair ruim, ficará assim).

R Palma
Veterano
# abr/11
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expedifer

No manual de todos esses que citei manda usar um sequenciador midi externo, como ate um Pc com Sonar, mas esse manual "burrinho" esquece que qualquer sequenciador externo SÓ trabalha com midis GM, ou seja, apenas os 128 do padrão midi. Aí vc faz uma belíssima perform, montando uma bela trilha sonora de um filme, as duras custas e horas de trabalho e o melhor: toda encorpadas com samples e timbres do teclado que não existem no padrão midi (imagine um piano Steinway dos natural-piano e um Kit de batera só dele). Onde que um sequenciador externo detectará isso?

Caro amigo,d as duas uma: ou eu não entendi o teu post, ou então não entendi seu post.

Eu tenho um XP50 com sequencer, mas nunca, repito, NUNCA usei o sequencer interno dele. Sempre usei o Sonar, e toda e qualquer música e eu criei, foi sempre com os timbres do XP e o Sonar rodando o midi.

Cara, desculpe o q eu vou falar (provavelmente não entendi seu post), mas a questão do modo GM é simplesmente de endereçamento, já que é perfeitamente possível configurar os bancos/timbres num sequencer externo. Aliás, não existe abolutamente NENHUMA diferença quanto a usar um sequencer interno (do equipo) ou externo. Prá não dizer que não há diferença, talvez seja mais fácil trabalhar com o interno (no meu caso é exatamente o contrário. todos os encontros q tive com os equencer do XP terminaram em briga).

Se vc criou um super timbre no teclado, tpdo maneiro e cheio de marra, misturando 4 timbres diferentes, efeitos assim e assado, enfim, vc tem como salvar esse timbre na memória de usuário e tanto faz acessar ele pelo sequencer do equipo ou outro.

Se eu entendi errado seu post, mil desculpas. Sinal de q tô ficando burro......huahuahuahua. Mas, por favor, pelo menos me explica tudo nos mínimos detalhes....rs

Abração!

expedifer
Veterano
# abr/11 · Editado por: expedifer
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R Palma


Acho que deve ter entendido errado.
Vamos explicar melhor (um pouco) sobe noção de midi.

O padrão internacional midi ( ou o posterior GM-General Midi) foi criado entre todas as empresas de teclados e demais midias para justamente haver um MÍNIMO entrosamento entre as marcas. Esse mínimo se compõe de 128 timbres em que TODOS deve obrigatóriamente o ter nos seus teclados, como a Lista GM obriga.

E não se pode aumentar de forma alguma mais que os 128 determinados nessa lista. É claro que cada marca terá seu próprio piano nº 1, seu sax nº 65, etc. Mas a princípio são só esses e raramente se põe um piano mais sofisticado ou um timbre exclusivo da marca. Os melhores timbres de cada marca nunca entram nessa relação. Pra vc ver, põe um midi no teu teclado, não gravado por vc, montando num sonar e veja no teclado quais timbres aparecem. São os básicos de cada teclado. Se vc quiser requintar com uma guitarra mais legal, terá que fazer a mudança pelo teclado em cada pista. O midi sozinho não faz isso.

Mas se vc gravar um midi no sequenciador do teu teclado, e escolhendo só timbres legais que só teu XP50 tem, nenhum outro teclado o tem, este quando vc o tocar noutro teclado, é claro que não o tocará com os mesmos timbres (não digo classe) como um belísimo piano que só o teu tem. Ele o tocará num piano simples de padrão midi que ele tem, isso tanto no banco de pianos do outro teclado como do Sonar (alias, Sonar não tem banco nenhum ao tocar na saída do Pc, só código, o midi está dentro do player (WMP) e se ouvirá o péssimo som do windows, se não conectado a um cabo midi-teclado, mas na saída da placa de som do Pc.

Agora sobre o Jupiter: imagine então, nesse problema de não poder ouvir no sonar minha guitarra "coool", "sweet", "live" como diz a yamaha, que já é um grave problema. Agora acrescido em não poder também ouvir também com os samples do Jupiter, Kornos, CP1, V-Piano, etc. Se um teclado com samples tiver um sequenciador, e vc gravar um piano sampleado nele, vc quando for ouvir novamente NESSE mesmo teclado, ouvirá sem nenhuma alteração o piano sampleado que vc uso, pois sequenciadores gravam os timbres ou samples que tem esse mesmo teclado, com códigos próprios. Como é que vou gravar um midi no sonar com amostras samples de certo teclado? Isso não existe. Nem mesmo quando carrego no sonar samples (que ele também toca), consigo gravar midi. Dá pra gravar musica/audio/song. Mas midi padrão não. Porque? Porque samples carregados no sonar não tem código. E os códigos dos samples do Jupiter não são detectados pelo sonar (e nem os tem) ou outro teclado (e isso vale pra timbres exclusivos de cada marca).

Lembre-se que cada marca vence uma ou outra pela QUALIDADE de timbres ou samples que tem. Ou seja, é o processador, tipo de saída, suas placas de som, e tipo de gravação de fábrica de timbres/samples que valem cada centavo de cada teclado custa. Do contrário todo mundo comprava somente um controlador e tocava no Pc com os 128 timbres do Windos Media Player, na saidinha de som da sua placa.

Já testou timbres de um yamaha ou Korg num Roland com sequenciador? Só se percebe isso em teclados COM sequenciador. E já carregou/tocou alguma vez um midi num teclado que lhe faltava uma pista ou que não tocava ou saia barulhera/chiado ? Ai então vc teve que alterar o instrumento naquela pista pra parar o chiado? Pois é, era um timbre exclusivo que só existia no teclado que o gravou e o teu não detectou, onde nem era um Sonar ou algum editor midi de Pc, pois estes pra não dar erro, só gravam com os 128 do GM. E nunca dão erros.

Mas teclados não, gravam/sequenciam com TUDO o que tem. Dai que um Jupiter sem sequenciador e com belos samples, pra mim é inutil. Não dá pra salvar eles numa sequencia externa midi GM, só em audio.

arilevita
Veterano
# abr/11 · Editado por: arilevita
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Buhbor
Eu não gosto do M3 (eu e a torcida do flamengo, porque eu nunca vi esse teclado sendo usado no palco por ninguem, e olha que eu assisto muito show e em todos eu observo os teclados)
Nisto você tem razão : só tecladistas iniciantes como o Jordan Rudess e o Brian Auger, por exemplo, é que usam uma coisa ruim como o M3. Sabe como é, começaram agora, não conhecem nada, vamos dar um desconto para eles, ok?

silvG8
Veterano
# abr/11
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arilevita
O Rudess certamente não usa o M3..........

DuduXP
Veterano
# abr/11
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Eu sei que o Jordan Rudes tem um M3, mas eu nunca vi ele usando, vejo ele usando o Oasys, e ja vi usando Fantom G8 sem ser fazendo apresentação da Roland, massssss, esse topico ta parecendo briga de torcida de futebol, o time que torço pra ele sempre tem que ser melhor e tem que ganhar, gente desculpa aê mas ta ficando chato.
Vlw, abraço.

fernando tecladista
Veterano
# abr/11
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Eu não gosto do M3 (eu e a torcida do flamengo, porque eu nunca vi esse teclado sendo usado no palco por ninguem, e olha que eu assisto muito show e em todos eu observo os teclados)

quantidade não é sinônimo de qualidade
já vi muita gente usando, tem usuario aqui do fórum que tem, acontece que é o teclado top da marca o que deixa no topo da pirâmide de consumo, o preço é alto quem compra, não comprou por acaso
no meu gosto pessoal acho que a korg tem alguns teclados melhores no meio do caminho, me vejo usando um M-50
com roland não me vejo usando nenhum juno, só dá pra pensar em algum fantom

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o Jupiter 80 pode até ser um bom teclado, mas se chamar "jupiter" chuta o balde, seria tão ridiculo como a yamaha lançar um substituto do motif, com sampler, sintese subtrativa, sequencer.... e o treco ter o nome de "DX-7 Di" ou o Kronos ter se chamado "Polysix - 80"

camiloaquino
Veterano
# abr/11
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Bom mesmo é o q cada um tem e está satisfeito....e pronto....vamos voltar ao tópico.....
Uma coisa q ta me intrigando é a respeito dos arpejadores do Jupiter...alguem ja sabe de alguma coisa. Procuro e não acho nada nas especificações.

Buhbor
Veterano
# abr/11 · Editado por: Buhbor
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Calma aeh galera... não vamos nos exaltar.

Não falei pra ofender ninguem ñ.

Bom mesmo é o q cada um tem e está satisfeito

Acabou essa discussão com essa frase.

Eu tb fiquei com uma duvida sobre o Jupiter.

Sobre os 27 tones:

São 27 por patch??... ou são 3 por patch que somados nas 9 partes de uma perform resultam nos 27??

R Palma
Veterano
# abr/11
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DuduXP
Fantom G8 sem ser fazendo apresentação da Roland,

Dizem as más línguas (eu inclusive) que ele usa um V-Synth com o Drem Theater. Fica escondidinho, que nem o Karma Vermelho ficava escondido tbm quando ele usava o Kurzweill.

"Iscrusive", se meu teor alcólico no dia que eu vi não estava tão elevado, tem uns vídeos dele no Youtube com um Privia.....tá certo que era no quarto dum hotel, mas era um Privia.

Abs!

R Palma
Veterano
# abr/11
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Vigi......então não entendi errado seu primeiro posto não...acho q entendi errado o segundo.....rs

Moçada, pode ser um pouco fora do objetivo do tópico, mas como o assunto é o fato de o Jupiter não ter sequencer interno, acho q vale a pena o post. Se os moderas acharem por bem, depois apagam.

Bom, o MIDI originalmente foi criado lá pelo ano de 1982, e servia, BASICAMENTE, prá que um teclado pudesse conversar com outro, ou, em linhas gerais, prá que um teclado pudesse controlar outros teclados linkados a ele. Era o início da ideia Master/Slave. Os equipos tinham normalmente 3 conectores: MIDI IN - prá receber as informações, MIDI OUT - prá enviar as informações, e o MIDI TRU, que eu nunca usei, mas em suma ele dava um BYPASS no teclado imediatamente seguinte, mandando as informações diretamente pro terceiro da lista (considerando um setup de 3 teclados, por exemplo).

Isso funcionava bem no palco, pq o cabra podia controlar tudo de um teclado só, sem ter que ficar se contorcendo todo prá acessar as teclas dos outros teclados. Como o MIDI nada mais é do que informação (ou seja, bytes) o tamanho dos arquivos .mid são irrisórios, até pq a linguagem é hexadecimal. (Acho q AA00 até HH09).

Só que surgiu um problema: não havia qualquer padronização. Ou seja, a Roland tinha um padrão, a Yamaha outro, a Korg outro. Daí o cara gravava uma música no Korg, onde o patch 001 era piano, e quando rodava no Yamaha ficava uma josta, pq o patch 001 era orgão.....isso sem falar nos controles (volume, pan, velocity...)

Bom, daí os caras se reuniram na Sala da Justiça e lá por 1994 (me corrijam se eu estiver errado) criaram o tão falado Padrão GM. Com isso, padronizaram uma série de parâmetros: ordem e nome dos patches, quantidade de patches por banco (128), o número e nome dos controles (07 - Volume, 91 - Reverb, 93 - Chorus,) tudo baseado em 128, que é multiplo de 16. Aliás, o máximo são 16 canais por grupo (ou banco), sendo que a percussão é (quase) sempre no canal 10. Digo quase porque há variações, e aqueles que manjam beeeeem de MIDI sabem disso. Mas não vem ao caso.

Daí ficou assim, e assim é até hj, se bem que já existe o padrão GM2. Mas em todas as placas de som e em todos os teclados, o padrão GM é sempre o mesmo: os 128 patches do BANCO GM tem SEMPRE os mesmos nomes, e estão SEMPRE na mesma ordem. O controle 07 SEMPRE vai ser pra volume, o 91 SEMPRE prá reverb, e assim por diante.

Lógico que cada fabricante terá uma qualidade diferente nos timbres. Mas seja Yamaha, KORG, Roland, Casio, NORD, enfim, qualquer teclado que tenha o PADRÃO GM, a ordem será assim: 001 - Pianio, 82 - Saw Lead, 49 - Strings, etc....até 128, q se não me engano é um FX de GunShot. Em sendo assim, quando se grava um arquivo .mid e se vai reproduzir em outro equipo que seja padrão GM, se o cara endereçou pro canal 01 o baixo, pro canal 02 um orgão, pro 03 um piano, etc, quando esse arquivo for rodado no outro equipo vai se ter exatamente os mesmos timbres (eu não disse a mesma qualidade dos TIMBRES). Daí que se eu rodar um arquivo .mid num Oasys (q eu nem sei se tem padrão GM, mas vamos assumir que tenha) ou no meu Media Player, os sons serão os mesmos, ou seja, não vai ter guitarra na trilha do órgão, percussão na trila dos strings, etc. O que vai variar (é óbvio) é a qualidade dos timbres...

Entretanto, todos os fabricantes não ficaram só nesse banco "padrão", e criaram e embutiram em seus equipos outros bancos. Por exemplo, no meu XP 50 eu tenho 5 Bancos ao todo: um banco com 128 "espaços" para eu criar meus próprios patches (User), mais 3 bancos com 128 patches/presets (timbres) cada, ineditáveis, com toda gama de sons (strings, cordas, pianos, EP´s, etc), e mais um banco GM com os 128 patches padrão.

Bom, e o que tudo isso tem a ver com o Jupiter (ou outro equipamento qualquer) ter ou não sequencer interno. NADA! Ou melhor, TUDO!

Na verdade, tanto faz o equipo ter ou não sequencer interno, seja qualquer aparelho, desde um Oasys/Kronos/Motif/Fanton da vida até um simples outro teclado qualquer. MIDI não é som, mas sim informação. Entonces, o que realmente importa é a QUALIDADE dos timbres.

Não sei como funciona a arquitetura de ordenamento dos timbres nas outras marcas, mas eu acredito que seja tudo baseado em bancos com 128 patches cada. Portanto, como eu disse, se você for criar uma música usando o sequencer do próprio teclado ou um sequencer externo, isso é ABSOLUTAMENTE irrelevante. Todas, repito TODAS as músicas que eu criei até hj, e que não foram poucas, eu usei o Sonar. NUNCA usei o sequencer do XP. O que talvez dê um pouco de trabalho é endereçar o sequencer externo prá rodar aquele timbre específico naquele banco específico, mas se não me engano se acha facilmente os arquivos de endereçamento na internet, por marca e teclado, daí é só carregar no sequencer externo e pronto.

E, se não tiver tal arquivo disponível, vc consegue mandar as informações de troca de banco/timbre do sequencer pro teclado através dos comandos CC00 e CC32. O Sonar mesmo tem até comandos específicos só prá isso (troca de bancos e de timbres), e dá prá fazer facim facim no event list.

Em resumo: se vc criar uma música e salvar num .mid, usando os timbres de bancos específicos de um determinado teclado (os específicos, não os do padrão GM), quando você for rodar esse .mid tendo um outro equipo como gerador de som, pode (e deve) dar uma embaralhada danada no troço. E isso é lógico. Seria como se você quisesse rodar um arquivo do Windows num MAC, pois timbre 025 do banco B do XP 50 não vai ser o mesmo no Korg M50, nem no MOtif, e muito menos no Nord Electro. Mas se você criar uma música no sequencer interno do equipo, ou num sequencer externo, com todos os bancos endereçados, POSSO TE GARANTIR que o som vai sair rigorosamente igual.

Perdoe(m)-me a extensão do tópico, mas achei importante fazer tais colocações prá tentar elucidar um pouco mais, já que pode haver pessoas que não comprariam um equipo tão bom, e com bons timbres (pelo menos ao que parece), só pelo fato de não ter sequencer. Na minha opinião, sequencer em teclado só serve prá encarecer, tendo em vista a quantidade/variedade dos DAW da vida, inclusive os grátis (Reaper, por exemplo).

Caro Expedifer, não me leve a mal, estamos (pelo menos eu) aqui prá trocar ideias mas, antes de tudo, prá aprender um pouco mais a cada dia. Pelo que entendi, e minhas humildes e sinceras escusas se (mais uma vez) entendi tudo errado, você não entendeu o completo alcance da tecnologia MIDI, pagrão GM, bancos e patches, principalmente o uso do sequencer. Suas considerações até fariam sentido no caso de teclados com sampler, se o sampler fosse carregado em um banco inacessível pelo sequencer externo, o que eu acho difícil, pq os samples seriam carregados em um patche de usuário.

Mas enfim, qualquer coisa diz aí!

Abs!

expedifer
Veterano
# abr/11 · Editado por: expedifer
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R Palma
Cara, não vou ficar aqui batendo sobre assunto que não tem nada a ver (vc que começou ao me questionar sobre minha reclamação da falta de sequenciador). Vou só te por um "exercício" pra vc racionar, pensar a respeito

No Jupiter vc tem estes timbres de pianos que na verdade SÃO SAMPLER MESMO, de fábrica, sem sampleador (entendeu? hoje teclados modernos estão trocando muitos patches por verdadeiros samples na memória), mas alocados numericamente (e apenas por código, número) no banco de timbres desse Jupiter (lembre que midi só carrega códigos, números, ordens e não patches):

No. Name MSB LSB PC
SN01 Grand Piano 114 0 1
SN02 Clear Grand 114 0 2
SN03 MellowGrand 114 0 3
SN04 BrightGrand 114 0 4
SN05 Grand Piano2 114 0 5
SN06 UprightPiano 114 0 6
SN07 RagtimeGrand 114 0 7
SN08 Comp Piano 114 0 8
SN09 Grand Piano3 114 0 9
SN10 Grand Piano4 114 0 10
SN11 BrightGrand2 114 0 11
SN12 MellowGrand2 114 0 12
SN13 Honky-tonk 114 0 13
SN14 Comp Piano2 114 0 14
SN15 Grand Mono 114 0 15
SN16 Mellow Mono 114 0 16
SN17 Bright Mono 114 0 17
(nada a ver com a ordem GM)

Já no Sonar, este ENTENDE e aloca timbres de pianos, numericamete, e apenas patches, por esta ordem midi-GM:
* 1 Piano
* 2 Piano
* 3 Piano eléctro-acústico
* 4 Piano de cabaré
* 5 Piano eléctrico (tipo Fender Rhodes)
* 6 Piano eléctrico (sintético, tipo DX7)
* 7 Cravo
* 8 Clavicórdio
(obs: cada marca faz a qualidade de piano que quiser, mas nessa ordem, para leitura de um song midi, podendo estender mais pianos mas com numeração diferente acima do 128 ou cokm outra própria da marca que só seu sequenciador a reconhece)

Portanto, se vc gravar NO JUPITER, com os timbres de pianos sampleados, como o Sonar vai poder reconhecer esses samples se ele só sabe que existem aqueles 128 timbres GM e vice versa? E como o Sonar vai conseguir identificar os 2500 patches do Fantom se tem numeração/código acima do 128 ou de outra forma/tipo? É claro, esse é um exemplo incompleto, sem referencia, de codificação contestável, etc. Reflita se isso é possivel. Ou como um teclado de apenas 500 timbres como um X3 conseguiria montar um midi pra se ouvir os 2500 do fantom ou os 1200 do Juno Stage? Ou melhor, os 17 sampleados do jupiter? Pense em muitos teclados, marcas, etc. Ou será que todos tem que ter em comum 128 timbres pra um entender o outro, pelo menos em apenas nesses 128? É obrigatório um PSR de 400 timbres conseguir tocar um midi feito num M3 de milhares de timbres e que não se usou nenhum GM, com ate som de vento, grito ou cachoeira que nenhum teclado o tem? Isso vale pra samples internos de fábrica incluso modelagem. Analise tudo isso. Não precisa responder. Vamos encerrar o assunto por aqui, ok?. abç.

R Palma
Veterano
# abr/11
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expedifer

Ok, encerremos então. Realmente este não é o tópico adequado prá essa abodagem (ou assunto).

Mas, só prá constar, qualquer sequencer externo é capaz de fazer rodar os 2500 timbres do Fantom. É só endereçar. O mesmo vale pro Jupiter 80.

Abs!

expedifer
Veterano
# abr/11
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R Palma
ok, encerramos (e chamamos um tecnico da Rolanda pra nos dar o código/máquina de cada timbre do G8 fora do GM além dos códigos dos samples do Jupiter e como endereçar isso num Sonar ou num casiotone na montagem de midi)
Assunto encerrado.abç

R Palma
Veterano
# abr/11 · Editado por: R Palma
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Serve esse aqui pro G8?

http://www.roland.com/products/en/_support/dld.cfm?PRODUCT=FANTOM%2DG8 &iRcId=1812309&dsp=1

Tem esse tbm pro Motif...

http://www.motifator.com/index.php/support/view/sonar_cakewalk_ins_ins trument_definitions

Marcos Martini
Veterano
# abr/11
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expedifer
SN01 Grand Piano 114 0 1
SN02 Clear Grand 114 0 2
SN03 MellowGrand 114 0 3
...

Destes timbres como o "MellowGrand" seria o mesmo dos "RD's"?

silvG8
Veterano
# abr/11
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TOTALMENTE OFF-TOPIC

R Palma
Dizem as más línguas (eu inclusive) que ele usa um V-Synth com o Drem Theater.
Sim ele usa como módulo para o continuum. Acho que tem descrito os equipamentos que ele usa ao vivo no site dele.

No video abaixo o cara faz um som bem parecido com o do Rudess...


Valeu!

Edson Caetano
Veterano
# abr/11
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Olha pessoal, cansei de pegar midis diversas, tanto as toscas de internet como algumas gravadas em teclados, quando abro no sonar é aquela beleza, de TTS1 e os 128Gm, SEMPRE, Sempre mesmo, o Sonar abre assim, no Cubase que usava tambem, só mudava que era o HALION1 que fazia as vezes com os 128GM

Eu estou com o Expedifer, pode gravar trilha Midi em qualquer máquina, elas se conversam e se entendem com os 128GM apenas, para mudar o timbre tem que samplear, substituir, pista por pista individualmente em sua DAW ou Worstation de preferencia

Ou seja dois trabalhos, um para editar no teclado e outro para editar na DAW, quando pegava a midi pronta até era um trabalho legal jogar samples nos canais midi, fazer aquele sonzinho de videoke raf, virar algo realmente muito sonoro, mas se eu tivesse que fazer isso em duas maquinas diferentes aí é dose

Mas voltando ao JUPITER

Olhem uma situação interessante:
Eu não quero funções de Workstation, nem mesmo Ritmos e Viradas dos Arranjadores, quero é TIMBRE, mas não me incomodo em criar os meus próprios, na verdade eu quero somente TIMBREs, de fácil acesso, com muita qualidade, que tenha peso no som, e que sirva para minhas performances ao vivo com banda, com funções direcionadas a isso, um dos meus teclados certamente seria o JUPITER80

Este perfil que descrevi acima, cabe para muitos colegas, (inclusive eu tenho dias destes), tem gente que não gosta dos Romplers, etc.., mas a tecnologia de hoje mudou e alem da correria do dia a dia, as vezes não sobra tempo tentando descobrir como funciona todas as centenas de funções de um workstation, um teclado como o Jupiter já seria algo infinitamente mais simples de usar do que um Fantom por exemplo

Mas sobre ele :
- que diachos são aqueles botoezinhos embaixo das teclas ??


Uma consideração:
- O Visual esta muito parecido com a linha Juno, tirando a tela e o colorido extremo, as tarjas vermelhas, o alçapão para pen drive, o D-beam (hoje em dia sou viciado nesta porcaria hehe), e mais um monte de coisas me remete ao me juninho Di

- Como parte de meu set, se tivesse que escolher uma máquina para entrar no lugar do Juno com certeza hoje seria o Jupiter 80

Até mais pessoal

expedifer
Veterano
# abr/11
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Edson Caetano

Pois é Edson, não há como fugir dos 128 da GM, nem mesmo nesses "falidas" versões dos Sonar ai em cima, pro G8 ou Motif, pois na verdade só reconhecem midis montado nesses sequenciadores que são infinitamente muito melhores que o Sonar (anos luz), nesses teclados e os transforma nos 128 GM pra se tocar em qualquer teclado. Pergunto: quem de razoável inteligência que tenha um G8 usaria essa versao Sonar pra transformar uma Ferrari num fusca atraves dele? Se quiser fazer isso pra redistribuir a outros teclados o faz direto no G8, bastando alterar os incríveis timbres pros "simplórios" GM que todo teclado tem.

Eu não quero funções de Workstation, nem mesmo Ritmos e Viradas dos Arranjadores, quero é TIMBRE, mas não me incomodo em criar os meus próprios, na verdade eu quero somente TIMBREs, de fácil acesso, com muita qualidade, que tenha peso no som, e que sirva para minhas performances ao vivo com banda, com funções direcionadas a isso, um dos meus teclados certamente seria o JUPITER80

Aí cara, vá de Jupiter sem pensar duas vezes. Ate agora, nessa faixa, é o melhor que existe.

sirmcca
Veterano
# abr/11
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Eu também Edson Caetano
No meu uso seria apenas para timbres porradas...bons pianos, strings, metais, flautas...enfim...timbres acusticos de toda natureza com a maior realidade possível. Confesso que pelas demos que ouvi na internet não foi uma diferença muito grande do meu padrão que é o Motif Xs. Consigo timbres muito bons no Motif apesar de uma tecnologia mais antiga que o Jupiter. Tirando o piano do Jupiter que parece sim bem melhor e mais definido. Escutei strings, metais, trompets e nao me soou tão realistico assim. O violino achei bem mais real...enfim
estão evoluindo de alguma forma...a concorrencia está ficando mais cirrada. Este Jupiter já deixou os timbres do concorrente Yamaha pra traz. Korg nao conheço. Os timbres da Kurzweil ainda me parecem super atuais...ENFIM
quanto maior a concorrencia melhor para os consumidores.
Em pouco tempo terão outros lançamentos...este foi apenas um gostinho da nova tecnologia chamada SuperNatural (pela roland) em que os samplers não sao ativados por sensibilidade do toque...nao faço ideia de como funciona mas tá aí uma novidade que vai ser complementada por todos os fabricantes.
Quanto a tecnologia de workstation nao opino pois não uso e nem vou usar...
Abs!

R Palma
Veterano
# abr/11
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silvG8

Verdade, depois q vc postou, lembrei q eu tinha aqui no meu HD um JPG com o setup dele.

Na verdade ele usa 3 VSinth XT: um pro Continuum (como vc mencionou), um pro Zen Riffer, com midi wireless, e outro de backup.

Abs!

R Palma
Veterano
# abr/11
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expedifer
Edson Caetano

Na boa, só uma pergunta então: como é que há quase 15 anos eu faço todas as minhas sequências no Sonar, com os timbres específicos do meu gerador de som, q por acaso é um XP-50, e elas rodam perfeitamente?

Se um arquivo .mid fica ruim no Sonar, é porque ele abre o TTS, ou usa os timbres da placa de som do Windows (se bem que eu não acho o TTS tão medonho assim).

O Sonar, o Reaper, o Cubase, qualquer DAW só vai mandar a mensagem pro gerador de som tocar aquele determinado timbre, naquelas determinadas notas, etc. Um arquivo .mid não precisa ser sequenciado só pra usar os 128 timbres do Padrão GM.

Desculpem, mas vcs estão confundindo totalmente as coisas, e provavelmente a cabela das pessoas que estão começando no mundo do MIDI.

Se o Jupiter é bom ou não, eu não sei. Não senti as teclas, não ouvi os timbres direto da fonte, etc. Agora, dizer que não o compra pq não tem sequencer interno e que isso vai fazer o som sair diferente quando se sequencia num euipo externo é falar sem conhecimento de causa.

Por fim, é óbvio que um .mid só vai rolar perfeitamente no gerador de som o qual o arquivo foi feito PARA ele. Não dá prá querer que a arquitetura, quantidade de timbres seja igual prá todos os teclados. Uma sequência feita tendo o G8 como gerador de som provavelmnete terá q ser editada caso se queira rodar esse arquivo tendo um Motif como gerador de som. Mas isso vai acontecer independentemente do fato da sequência ter sido criada num equipo com sequencer interno ou num sequencer externo.

MAB Keyboard
Veterano
# abr/11 · Editado por: MAB Keyboard
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MODO Desvirtuar [On]

Até aonde meus conhecimentos sobre MIDI me deixa chegar, o que são registrados no sequenciador são informações MIDI e não os sons.

Essas informações é que dirão ao gerador sonoro, que pode ser um módulo ou um teclado qualquer desde que seja multitimbral, o que cada timbre vai executar. Logo, a posição do R Palma não deve ser a mais querente?

MODO Desvirtuar [Off]

Edson Caetano
Veterano
# abr/11
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MAB Keyboard
Sim, Midi é dados, mas na minha concepção, ele vai interpretar os dados do arquivo com os sons disponiveis no sistema, ou no caso um computador ou mesmo outro teclado

O que acredito que pode e deve estar acontecendo, é que o Xp50 do colega está conectado ao computador e sim, desta maneira, via midi, qualquer .mid se ele quiser vai utilizar o XP50 para tocar os sons

Mas sem o hardware, ou seja, se ele mandar um .mid criado no XP50 para mim por e-mail, meu computador vai entender mas não vai tocar com os timbre originais, e sim com os 128GM e endereçar o TTS1 para tocar o arquivo (isso no Sonar)

Ou posso estar fazendo uma baita confusão, e dando um nó na minha cabeça tambem, mas é assim que vem acontecendo comigo hehe

Voltando

Que diachos são aqueles botoezinhos embaixo das teclas do Jupiter ??

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