Razões técnicas: o tão falado "falta de punch", "som magro", etc. - Processament

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MAB Keyboard
Veterano
# fev/10 · Editado por: MAB Keyboard
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rodolfo1982

Interessante a comparação.

Não uso, pois ainda prefiro o velho e caro teclado, mas não tenho nada contra quem usa, desde que consiga dar conta do recado, tá valendo.

Estamos iniciando outro tecladista na banda, ele usa VSTs e os sons saem na moral, só ainda está deixando a desejar na qualidade dos Petch, pois ele ainda é iniciante no assunto.

Só a título de informação, ele usa uma placa externa da Edirol.

Quem usa VSTs pode explanar sobre o assunto

rodolfo1982
Veterano
# fev/10
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Dando um up...

Postei uma questão a uns dias atrás....

E quando o assunto é VST ? O que pesa mais para que o som apareça no PA com qualidade, o VST em uso ou a placa utilizada para gerar o som ?

Estas placas mais comuns tais como M-Audio Fast Track Pro USB, Fast Track Ultra, Edirol UA-25EX, Behringer UCA-xxx...

Estas placas dão conta do recado quando o assunto é peso no som, ou geralmente todas são boas, depende mais é do VSTi em uso ?


bandarara
Membro Novato
# mar/14
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Pra mim,teclados que quando ligados num bom PA ou cubos dedicados bons não soam bem,mesmo com edição,é porque não prestam mesmo.

Comprei um fp4,testei só com fones de ouvido e me f...!

Como eu usava mais os timbres de piano,perdia um tempão tentando melhorar o timbre e mesmo assim ficava uma porcaria!No fone de ouvido era uma coisa,na caixa de som totalmente outra.

Tive duas alegrias com o Fp4 Roland,uma quando comprei e outra quando vendi!Acabei trocando por um GEM pro 2 e a diferença foi monstruosa.O único problema do Gem pro 2 é o peso dele(um tanque de guerra).

Cheguei a duvidar do meu PA (caixas rcf art 412+mesa yamaha mg 104)achando que as RCF's não eram tão boas assim! tudo isso por causa desse fp4(pra mim esse teclado não presta mesmo).

Comprei um Yamaha s70xs e gostei dos timbres.Um bom peso nas PA's e cubos dedicados,mas pra mim, a Yamaha pisou na bola com esse novos pianos S6!Horrivel!O Full Concert Grand é muito melhor e mais expressivo(na minha opinião!),os demais timbres são bem legais.

Fui na Teodoro S. em Sampa e testei um Casio px5s.Os timbres de piano são fantásticos e bem expressivos e não ficam magros no Pa.Os rhodes são excelentes,bem como os demais timbres.Sinceramente,achei o timbre de piano e rhodes do Px5s melhores que o do S70xs.

As teclas são muito boas,sliders e knobs para ajustes em tempo real de efeitos, equalização,custoff etc.. Nunca mais compro qualquer teclado sem avaliar a resposta do mesmo em uma boa caixa de som.

Eu que era meio preconceituoso com Casio,fiquei surpreso com esse instrumento. Deixando claro essa é a "minha" opinião pessoal.

Abraço a todos.

bandarara
Membro Novato
# mar/14
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Pra mim,teclados que quando ligados num bom PA ou cubos dedicados bons não soam bem,mesmo com edição,é porque não prestam mesmo.

Comprei um fp4,testei só com fones de ouvido e me f...!

Como eu usava mais os timbres de piano,perdia um tempão tentando melhorar o timbre e mesmo assim ficava uma porcaria!No fone de ouvido era uma coisa,na caixa de som totalmente outra.

Tive duas alegrias com o Fp4 Roland,uma quando comprei e outra quando vendi!Acabei trocando por um GEM pro 2 e a diferença foi monstruosa.O único problema do Gem pro 2 é o peso dele(um tanque de guerra).

Cheguei a duvidar do meu PA (caixas rcf art 412+mesa yamaha mg 104)achando que as RCF's não eram tão boas assim! tudo isso por causa desse fp4(pra mim esse teclado não presta mesmo).

Comprei um Yamaha s70xs e gostei dos timbres.Um bom peso nas PA's e cubos dedicados,mas pra mim, a Yamaha pisou na bola com esse novos pianos S6!Horrivel!O Full Concert Grand é muito melhor e mais expressivo(na minha opinião!),os demais timbres são bem legais.

Fui na Teodoro S. em Sampa e testei um Casio px5s.Os timbres de piano são fantásticos e bem expressivos e não ficam magros no Pa.Os rhodes são excelentes,bem como os demais timbres.Sinceramente,achei o timbre de piano e rhodes do Px5s melhores que o do S70xs.

As teclas são muito boas,sliders e knobs para ajustes em tempo real de efeitos, equalização,custoff etc.. Nunca mais compro qualquer teclado sem avaliar a resposta do mesmo em uma boa caixa de som.

Eu que era meio preconceituoso com Casio,fiquei surpreso com esse instrumento. Deixando claro essa é a "minha" opinião pessoal.

Abraço a todos.

manasses.ss
Veterano
# mar/14
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bandarara
Tem tanta certeza do que esta falando que voltou 8 horas depois par ratificar! Brincadeiras à parte, é muito importante essa questão de você ter um bom aparelho de som para saber realmente até onde vai o melhor do seu instrumento, pretendo no futuro comprar uma boa caixa amplificada para ensaio, pois em casa quando agente analisa o timbre e edita fica uma coisa quando vai pro PA fica bastante diferente do que agente planejou.
Em relação a esse prívia PX5S era realmente o que faltava para casio realmente lançar um teclado de concorrência pois antigamente os prívias eram limitados a piano digital, hoje ele já vem Com designe mais modernos, mais timbres além de pino , esse botões de ajuste em tempo real de dá uma "certa capacidade de edição dos timbres", e mais alguns recursos que são oriundos de sintetizador.

silvG8
Veterano
# mar/14 · Editado por: silvG8
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bandarara
Já que insiste em copiar a mensagem em busca de uma resposta vou me atrever a botar alguma coisa aqui... lembrando que não sou especialista em nada e vou apenas colocar minhas suposições para o porquê disso tudo acontecer.

Em primeiro lugar, existe um motivo óbvio para instrumentos ditos como TOP serem mais caros. Quando comparados a instrumentos mais baratos, com toda certeza apresentam componentes de qualidade muito superior, o que inclui pré-amplificadores, conversores AD/DA, etc. No final das contas, isso é um dos motivos para um instrumento soar melhor que outro... um Fantom-X por exemplo, mesmo mais antigo, é melhor, em termos de som, do que praticamente todos esses novos mid-level como MOXF e Krome.

Um outro motivo, também relacionado com a qualidade dos componentes, é que instrumentos com mais punch preservam melhor os harmônicos das amostras. É a diferença que existe de um mesmo MULTISAMPLE soar melhor no top do que no seu equivalente inferior (Motif XF, MOXF por exemplo).

É interessante ainda notar a importância do PA. Não adianta abastecer a Ferrari com uma gasolina mequetrefe qualquer e dizer que a Ferrari funciona mal. O mesmo acontece com um instrumento e sua respectiva amplificação.

O que eu vejo e que é uma falácia dizer que equalização conserta instrumentos. Acho que todo e qualquer instrumento para ser bom precisa de soar bem em qualquer amplificação sem dificuldade. Não compramos instrumentos caros para precisar de uma dúzia de artifícios para melhorar o som. Um outro detalhe é que não podemos confundir falta de ganho com falta de qualidade. Punch, ao meu ver, não deve ser interpretado como volume.

A grande verdade é que desde que entrei nos analógicos, não acho que nada mais tem punch. Quem é pedrada no PA é o analógico. A diferença é brutal! Lembrando que já tive vários instrumentos "top" não mão...

No final das contas, acho que muito vem não somente da falta de qualidade das amostras utilizadas nos instrumentos atuais, mas também por uma baixa qualidade dos componentes para amplificação.

O motivo de citar a qualidade dos componentes é a avaliação dos analógicos... existem analógicos fulecos, baratinhos e divertidos como o Monotron, e existem analógicos absurdamente gordos e pesados como o Minimoog.

É importante entretanto lembrar que as empresas estão compartilhando a tecnologia em seus instrumentos, tendo um mesmo motor que gere todo o funcionamento do instrumento. A diferença básica entre cada um dos instrumentos vai ser na sua parte de computação (no caso de ROMplers), como memórias, etc.

Boa sorte com os novos instrumentos aí......

fernando tecladista
Veterano
# mar/14
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bandarara
ficamos felizes com sua felicidade nessa compra desse seu teclado novo
também digo que fiquei surpreso, quando comprei o WX-P1, também estava nessa, meio preconceituoso mesmo já gostando da marca
como é um teclado de baixo custo entendo que nesse meu tem coisas que poderiam ser melhoradas, mas entendo que não dá pra ter nessa faixa de preço dele abaixo de R$ 2.000

bandarara
Membro Novato
# mar/14
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Valeu SilvaG8,obrigado por comentar.Quando você disse que equalização não conserta instrumentos,penso exatamente isso.

Alguns Instrumentos,mesmo sendo mid-level poderiam oferecer um pouco mais de qualidade,afinal,muitos destes não são tão baratos assim!

Um bom exemplo de honestidade é a linha privia da Casio.Que mesmo sendo bem mais barata,não decepciona.

Valeu amigos.Obrigado Fernando tecladista pelo comentário também.

felipenove
Membro Novato
# mai/16
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Legal esse tópico sobre "Punch". Mas é um assunto que não chega a um lugar comum, né? Corroboro com a sensação de que os instrumentos antigos aparecem mais no PA que os novos (especialmente os de entrada).
Porém, vejo gente falando que isso é lenda.
Vou testar pra ver. Agora tenho um velho-bom Roland XP60 e um relativamente-recente-e-polêmico Juno Gi. Nos PAs ruins que toquei com o Gi, tive a sensação de "som magro" (Do XP pro Gi no PA ruim é evidente a diferença). Mas vou tirar minhas conclusões depois que tocar num PA melhor, com um bom técnico de som.

No entanto, no fone o Gi arrebenta! Tem timbres até mais bonitos que o XP. Como toco com mais frequência com fone, em casa, estou satisfeito. Porque os pianos martelados e datados do XP, embora com peso nos PA, não agradam meus ouvidos no fone como antigamente.

Os VSTs também me passam a sensação de som magro. E os analógicos, como são? Existem boas e relativamente baratas opções hoje?

Essa discussão não vai morrer. Seja em 2010, 2014 ou 2016... rsss

Boa noite a todos!

Synth-Men
Veterano
# mai/16 · Editado por: Synth-Men
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felipenove

É lenda e ainda por cima cabeluda e das cavernas.

Não tem esse negocio de teclado ruim ou teclado bom no PA. Você conhece o básico sobre audio? Sinal, ganho, decibéis, impendancia, ruído, mesa de som, amplificador, pré-amplificador, frequências, equalizador, mono, estéreo, balanceado e não balanceado, caixa ativa e passiva?

O básico já vai te ajudar muito. Reparei que você está peregrinando sobre este assunto.

Vejo gente gastar uma grana, comprando teclados novos e caros, por causa de regulagem de PA ou edição de timbres. Quanta gente já vi ligar teclado profissional na mesa pela saída de fone de ouvido, com as saídas de áudio L/R bem ao lado. E depois fala que o som está embolado, distorcido, magro.

Já toquei com PSR 510, 215, Roland E-66, Technics 920 e o som não ficou magro no PA. E vou te falar, Technics 920, ôh! tecladinho sem vergonha.

Já ocorreu de eu ver o volume do teclado no máximo, mas o volume do timbre lá em baixo. E a culpa era do teclado, do PA, mas não do tecladista.

Tudo é uma questão de paciência, tanto na regulagem do PA, quanto na edição de timbres.

Quem me dera ter os recursos de hoje há 15 anos.

Abraços!

SILVANOFDS
Veterano
# mai/16
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Tenho um E-50 e os timbres e Styles que uso todos são editados pra dar punch no PA. A diferença é grande com Styles e Timbres de fábrica com os já editados.
Confesso que nunca consegui pegar um timbre de fábrica e sair usando sem dar uma editada em marca nenhuma que já toquei.
O próximo de peso que já encontrei foi em alguns VSTS onde a edição foi mínima.

DuduXP
Veterano
# mai/16
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Synth-Men
Concordo plenamente com você, já condenei teclado por pré-conceito e hoje tenho esse mesmo teclado que condenei no passado e consigo resultados excelentes com ele, mudei muito meu conceito sobre esse negócio de teclado "X" fala alto e teclado "Y" mia no PA, cada teclado pode ser editado, configurado, programado ao gosto do freguês, só não tira som quem é preguiçoso e falo isso com propriedade.

jrpianissimo
Veterano
# mai/16
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Dois tópicos sobre som magro...hehe
Em tempos de crise os mid level dominando tudo.

Concordo com DuduXP. Tem que editar e isso da muito trabalho.

felipenove
Membro Novato
# mai/16
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Em tempos de crise os mid level dominando tudo.

E como! rsss... se fosse em outro país. talvez não... rsss... Mas esse é um outro grave problema :/

Eu acabei ressuscitando esses tópicos sobre "Som magro", pois tinha (tenho) vontade de ter um Moxf6. Fiquei muito surpreso com o pessoal reclamando do som magro do Yamaha. Com isso, achei o "tópico oficial do som margro" pra tentar entender o porquê.

Ainda acho que alguma coisa está diferente quando comparo a presença em palco dos meus teclados (XP e Juno Gi). Sendo que tenho editado o Gi frequentemente pra melhorar essa sensação de "som magro". Inclusive, uso equalizações, compressores, Gain, limiters e outros da "Boss embutida" dele pra dar mais presença. Mas ainda assim...

O que acontece é que eu toquei apenas num XP por uma década. E me fechei para o mercado dos teclados. Nunca provei mais nada. Até precisar comprar outro, devido a alguns problemas no XP. E aí, sim, testei os sintetizadores de entrada e intermediários (Inicialmente estava entre os XPS, Kross e MX, mas acabei comprando um Juno Gi semi-novo-zerado de um amigo por um preço que não pagaria nos de entrada).

Foi nesse momento que me inscrevi aqui. Mas não sabia bem como relatar a sensação que tinha até ler todo o tópico do Moxf6, o dos Juno e esse.

Desculpe-me por despertar esse assunto novamente. Mas sei lá, estive em outro planeta e aterrissei por agora... :)

freitas_silva
Veterano
# mai/16
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Engraçado esse lance de qualificar e adjetivar o som. Guitarrista sofre muito mais com isso do que nós tecladistas: madeira do corpo e da escala, marca e espessura da corda, captadores, qualidade dos cabos, espessura e material da palheta, pedais de efeito (também a ordem que se encadeiam os pedais), fonte de alimentação, amplificador (cabeçote, falantes, tamanho, válvula, prés, equalizadores, etc). Quando se quer jogar no PA, é outra novela: tipo de microfone para captação, posicionamento, equalização, etc... E mesmo depois dessa onda toda, se um guitarrista tocar no setup de outro o timbre muitas vezes soa completamente diferente, mesmo com o mesmo equipamento.

Isso tudo faz a edição dos keys ser encarada com muito mais simplicidade, visto que tudo está quase sempre condensado em uma grande caixa de plástico ou metal (o próprio teclado)!

O lance é não se contentar com o que vem pronto. Já vi shows com timbres lindos e com "peso" vindo de um PSR 550. Aprender a mexer, ou melhor, dominar seu equipamento é coisa linda e rara de se ver!

DuduXP
Veterano
# mai/16 · Editado por: DuduXP
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Eu tenho 4 teclados, 3 deles muito bem conceituados entre os tecladistas no que diz respeito a "punch", densidade sonora, que são Yamaha S70XS, Korg Krome, Korg Kross e um Juno Stage, digo com propriedade, meu Juno Stage bem programado, fala mais que o Kross, de igual pra igual com o Krome (o Krome tem timbres com um pouco mais de detalhes por ser mais novo e ter uma memória gigante, são 3,8Gb do Krome contra 128Mb do Juno, mas esses detalhes só são perceptíveis nos pianos elétricos e nos pianos acústicos, mas nas gravações que tenho feito com minha banda o piano do Juno fica bem agradável), só o Yamaha S70XS está acima deles, não sei como a Yamaha consegue resultados mais agradáveis aos meus ouvidos e as vezes com equipamentos mais limitados, tem a questão do gosto pessoal também, mas em "punch"/densidade sonora o S70XS é bem superior, superior ao Motif XS (que já tive então posso falar), que os Fantom (já tive, também posso falar), só não posso comparar com os tops atuais pois nunca tive a oportunidade de tocar, nem Kronos, nem Nord, nem Júpiter 80, eu tinha até pouco tempo (vendi quando comprei o Juno Stage) um Kurzweil PC361, esse também tem um "punch"/densidade sonora fora de série, Kurzweil é apaixonante, se hoje eu tivesse dinheiro, queria um Kurzweil Forte pra poder testar, mas a nossa realidade hoje é outra, infelizmente.
Quando comparo os teclados, comparo o que testei na prática, posso dizer com propriedade e conhecimento de causa, o que falei é baseado no meu gosto pessoal, respeito quem tem o gosto pessoal diferente, e a comparação do meu Juno com os teclados é do Juno programado por mim, o Juno com programação de fabrica não se compara nem ao Kross, os Korg vem de fabrica muito mais prontos para tocar, o Juno requer um trabalho muito maior de programação, mas o resultado final é tão bom quanto e em alguns timbres e estilos até superior aos Korg.
Essas são minhas considerações, não quero gerar polêmicas nem discussões com comparações, só comparei porque tenho os teclados e pude testá-los em igualdade de condições.
Um abraço a todos.

felipenove
Membro Novato
# mai/16
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Muito bom, Dudu! Comentário imparcial e de quem conhece e tem as 03 marcas em casa! Parabéns!

jrpianissimo
Veterano
# mai/16
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Eu tive um Juno Stage e sinto saudades...teclas excelentes, dos slots de expansão que deixavam o teclado altamente versátil, de um modo midi controler que me permitia alternar perfeitamente entre meus racks na época. Vendi a preço de banana exatamente por sentir falta de punch! Falta de experiência. Hoje me arrependo de não ter partido para edição. E sim, os korgs vem mais prontos para o palco (um som mais "sujo", com bem mais harmonicos e bem menos cristalinos que os da roland) e a Kurzweil com uma memoria bem menor e seu "milagre" de engenharia eletronica. Tive Korgs X5D, N364, X50, Triton le, Roland XP-30, Juno-D, Juno Stage, Kurzweil Sp-76, Kurzweil KME-61.

Em geral, meus Rolands soavam bem no fone mas quando eu chegava no palco sofria muito (exceto, com o xp-30). E hoje, com o Gi, também foi assim no começo! Porém, eu parti sério para edição... Cansei de ficar trocando de teclado sempre por que o próximo também vai decepcionar em outros aspectos. Mas eu vi um potencial no teclado, sabe. Vi amostras que soavam excelentes com banda como pads (superpad12), eps (Epchorus6), leads, orgaos (E.Organ9) excelentes e chegava cedo nos shows para equalizar de acordo com o ambiente (em geral tentando criar uma curva em V que é como eu gosto, ou sujando um pouco as amostras com chorus, phases, utilizando os equalizadores MFX, misturando bem os MFX, alternando o modo como eles acontecem, mexendo em cutoff, atack, release etc) Mandei vários emails para a roland pra melhorar meu som e obtive reposta.

Uma coisa muito importante que percebi no Gi e que tbm foi um problema no Stage na época: sensibilidade das teclas. A experiencia de tocar só melhora depois que você ajusta a sensibilidade geral e a das amostras individualmente.

O Korg Triton le trazia tudo ali com peso e muito mais pronto, porem muitos timbres são melhores no gi (organs mas a leslie do triton era um pouco melhor, eps, leads por ex) e o desafio é faze-los funcionar bem em banda e é o que eu tenho tentado e digo: tá ficando muito bom!

Meu set atual é um Nord Electro 3 e um JUNO Gi. Com nenhum desses teclados eu resolvi todos os meus problemas de timbres em um teclado só, mesmo com edição, considerando que toco em banda de Classic Rock e pop Anos 70/80/90 e preciso pelo menos que os timbres mais básicos como Eps, orgãos, synthbrass, leads, metais, pads, pianos e strings soem bem.

Li esse excelente tópico e sugiro a vocês que voltemos ao tempo em que tirávamos leite de pedra. O acesso fácil a tecnologia, a globalização, os novos produtos lançados sempre e sempre visando o lucro e oferecendo mais do mesmo tem prejudicado o mundo da arte como um todo. As grandes empresas lançam um produto e nos convencem a entrarmos em um ciclo vicioso de consumo. Qualquer um liga um Kronos faz duas fírulas e vira artista de turnê nacional. O pouco de música boa hoje é underground e o melhor ficou no passado que foi feito por um pessoal muito bom que trabalhou duro com limitação de recursos. Devemos florescer nossa criatividade e usar os MUITOS recursos que esses tecladinhos oferecem.

felipenove
Membro Novato
# mai/16 · Editado por: felipenove
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Que post bom de ler, jrpianissimo!

Fico bem aliviado, pois você tem experiência e tem (e teve) produtos de referência. Vamos trocando figurinhas! :)

Bom que o desfecho desse tópico tem sido: Não se desfaça do seu instrumento. Descubra o potencial dele.

Vamos tirar leite de pedra, então!! Sucesso!! Muito obrigado pela paciência em nos explicar e contar suas experiências.

DuduXP
Veterano
# mai/16
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jrpianissimo
Cara eu aplaudi seu post, muito bom, compartilho de sua opinião.

Ismah
Veterano
# mai/16
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Impedâncias e estrutura de ganho merecem um destaque especial nessa conta!

Artref
Veterano
# mai/16
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Bom post.

Outro fator que nunca mencionam é o músico. Já vi gente fazendo o som chegar muito melhor no mix da banda com o mesmo teclado e o mesmo PA, "simplesmente" porque toca melhor, em termos de técnica, musicalidade, ouve melhor os outros músicos e tudo relacionado ao tocar.

Os teclados estão super avançados. Há sim diferenças de punch entre diferentes modelos, mas acredito que com qualquer teclado atual é possível obter bons resultados. O segredo é sempre o músico - ouvido, técnica, conhecimento de edição, entrosamento.

Ismah
Veterano
# mai/16
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No caso das teclas controlando sintetização/samplers digitais, o TIMBRE, não tem muito a ver com o músico, salvo se ele editou alguma coisa.

JeffersonX
Veterano
# mai/16
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Apenas para adicionar mais ao tópico, muitos falam de falta de peso da Roland. Ontem tive a oportunidade de ir ao show do Noturnall em BH e o Junior Carelli, tecladista da banda, agora é endoser da Roland. Seu set atual consiste em um Roland FA06 e um Roland JD-XA. Ambos teclados não sumiram no PA. Pelo contrário, falaram muito e sem rachar. E olha que estamos falando de uma banda de Metal Progressivo. Ou seja, guitarra e baixo fritando alto, além de bateria com Aquiles Priester destruindo. Se o teclado fosse ruim, facilmente sumiria.

Observei que os timbres mais usados no Roland FA eram alguns synths, pianos e strings/pads. No JD-XA eram synth leads.

Portanto só confirma o que os nosso amigos acima explicaram.

DuduXP
Veterano
# mai/16
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OFF Topic
JeffersonX
O Junior Carelli deixou a Casio? Que pena, tomara que a Casio consiga manter o belo trabalho de marketing que tem sido feito, pois quanto mais marcas estiverem trabalhando em alto nível, melhor para nós, pois a concorrência é a melhor maneira de subir a qualidade e abaixar os preços. :)

JeffersonX
Veterano
# mai/16 · Editado por: JeffersonX
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Grande DuduXP!
Deixou. Tem pouco tempo que ele anunciou a sua nova parceria com a Roland. Eu torço muito pela Casio para ser também mais uma opção. E ela está no caminho certo. Começou surpreendendo pela linha XW e Privia. Agora começou adicionar interface touchscreen e contratou Rich Formidoni que era da KORG. Pra mim agora só falta ela refazer o design dos teclados abandonando a aparência amadora para um visual mais limpo e profissional, além de adicionar sampler, audio recorder e aprimorar o modo Hex Layer. Aí sim vai brigar de igual pra igual com KORG, Roland e Yamaha. Torço por ela com o carinho de alguém entrou no mundo das teclas através de um teclado da Casio hehe ;-)

jrpianissimo
Veterano
# mai/16
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O assunto da densidade sonora dos teclados mais acessíveis é um tema recorrente aqui no fórum mas o legal que posso perceber dessa vez é que a discussão sobe o nível e abre espaço para uma questão mais importante que é tudo que se pode fazer com um teclado desses. E dá para fazer muito.

Assim como os amigos já disseram, também tenho concluído que o músico por trás das teclas é um fator crucial por que saber se colocar em banda de acordo com o equipamento que você possui é absolutamente importante. Tem uns caras aí que tiram um som animal de entry levels por que tem conhecimento de causa. Não é chegar metendo os dedos e querendo que o teclado grite, calma!

Não adianta, tem que ter feeling. Claro que o assunto é imensamente mais vasto, mas faça os drops,.. sinta a banda... entre nas frequências aonde o baixo e a guitarra deixam brechas... procure espaços...E SIM, queira aparecer menos! Tem situações no contexto de uma banda que uma nota já está bom demais. SIM, menos em banda é mais mesmo. Quantas vezes você só vai usar uma mão....

E se contente: sei que muitos amigos não gostam de ouvir isso mas tecladista fica no fundo mesmo e em muitas bandas só aparece se for bom principalmente estando com um instrumento de qualidade menor.

mano_a_mano
Veterano
# set/16
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jrpianissimo

o músico por trás das teclas é um fator crucial por que saber se colocar em banda de acordo com o equipamento que você possui é absolutamente importante.
É o que vivo falando, principalmente quando alguns olham para a foto do meu set e me atacam, dizendo que eu deveria era vender tudo e pegar um Kronos X e por aí vai. Não, não e não. Não me desfaço do meu set por absolutamente nada nesse mundo - e olha que todos os instrumentos são relativamente simples, mesmo minha workstation (Yamaha MOX8)...
O segredo é saber como ajustar seu(s) instrumento(s) conforme o sistema de som, conforme os demais membros da banda etc.. E, modéstia à parte, sei fazer isso muito bem. Em todas as bandas nas quais toquei, os teclados sempre estiveram muito presentes, fossem quais fossem - e ainda que muito presentes, também casavam bem com os demais instrumentos, e todo mundo se ouvia perfeitamente. Isso é o mais importante.

Não é chegar metendo os dedos e querendo que o teclado grite, calma!
É importante também saber diferenciar base de solo. Claro, há momentos na música em que o teclado tem que se destacar, como os solos de synth, as frases de piano, dentre diversos outros exemplos. Mas também é necessário saber quando é hora de tocar mais baixo, para dar sustentação à sonoridade da banda.
Muita gente quer mais é que o teclado fique em fortissimo (ff) o tempo todo, mas... Calma! Também tem que saber quando é hora de fazer mezzoforte (mf), pianissimo (pp), ou mesmo quando não é hora de tocar - afinal, nem toda música necessita de teclado, mesmo que muitos tecladistas contestem isso.

Não adianta, tem que ter feeling. Claro que o assunto é imensamente mais vasto, mas faça os drops,.. sinta a banda... entre nas frequências aonde o baixo e a guitarra deixam brechas... procure espaços...E SIM, queira aparecer menos! Tem situações no contexto de uma banda que uma nota já está bom demais. SIM, menos em banda é mais mesmo. Quantas vezes você só vai usar uma mão....
Já foi falado muitas vezes aqui no FCC, principalmente pelos mais experientes, que menos é mais. Não preciso me repetir quanto a isso.

Wertys
Membro Novato
# set/16
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É bem verdade que a mão e o intelecto do tecladista tem grande influência no som final. Qualquer PSR-520 agrada qualquer um sendo tocado pelo velho Chick Corea...

Parte do timbre do músico deve carregar sua identidade, sua bagagem musical e isso será reconhecido utilizando-se de qualquer recurso ou passando por qualquer procedimento.

Certa vez participei de uma discussão com um fã do Kenny G onde o mesmo apresentava a identidade do saxofonista em questão, dizia sobre o fato de estarmos ouvindo o som através de um "radinho de pilha" e que ainda assim o timbre era inconfundível.

Contudo, não desmereço a importância de bons equipamentos. Hoje não abro mão do meus bons VSTs (devidamente configurados com árduos anos de empenho) ligados em boas RCFs por um mero Roland Juno, Yamaha Mox e essa linha toda de equipamentos de entrada cheios de botõezinhos e luzinhas piscantes que mais parecem uma árvore de natal.

Não vou execrar a maioria dos teclados que temos no mercado mas acho que só teria coragem de trocar meu setup atual se fosse por um Yamaha Motif ou um Clavia Nord, sempre com 88 teclas .


Quando disse sobre VST devidamente configurados, digo sobre um setup coeso, sem nenhuma discrepância entre seus volumes, equalizações e dinâmicas: tudo soa harmonioso como num teclado sintetizador, e em qualquer PA.

Wertys
Membro Novato
# set/16
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O papo do jrpianissimo é de tecladista mesmo....

Falei anteriormente sobre não trocar meu setup por esses teclados novos de entrada do mercado atual. Mas me emociono com nomes do tipo:
* Roland XP80 - Eu teria um só pra falar que tenho, pois sei que existe muito outros teclados melhores que ele, mas este foi um difusor de águas em sua época...
* Korg Triton - Pelos mesmo motivos que o XP, porém acho alguns timbres melhores .
* Roland D50 - nem vou falar nada, maldita hora que eu o emprestei...
* Kurzweil K2600 - Eu era muito fã dele.

Tá bom, chega de viajem...

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