Tecladistas: retorno à simplicidade?

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Mr_Mojo_Rising
Veterano
# set/06


Tenho visto vários tópicos sobre samplers, edições complexas de timbres, como otimizar o uso de set-ups com mais de um teclado e etc.

Isso me passa cada vez a impressão de que se gasta tempo demais com atividades "perifericas" e tempo de menos fazendo música, seja em palco, seja compondo e gravando em estudio.

Não sou nem de longe guitarrista frustrado, mas sempre me espelhei mais neles do que na maioria dos tecladistas justamente por uma razão. Boa parte dos caras simplesmente pluga a guitarra no seu amp valvulado e faz música a noite inteira, com versatilidade de timbres e tudo o que tem direito, apesar da simplicidade do seu set up. Enquanto isso o tecladista está lá montando set ups midi em trocentas zonas difentes, pra fazer um poing aqui, uma caminha lá e um zóin acolá.

Tudo bem a tecnologia (sem ela não seria possível eu ter meu foderoso clone de hammond... :P), mas será que ela não tá ocupando um espaço demais, um eapaço que deveria ser dedicado à música??

Falando em clone de hammond, outra motivação minha para criar este tópico é que, apesar de eu não estar ativo em bandas ultimamente, os últimos shows que fiz, usei apenas o Tokai TX-5.

UM TECLADO FAZENDO UM SOM A NOITE INTEIRA. Foi do caralho, a simplicidade e o desafio de tirar timbres diferentes do órgão se sobrepuseram a qualquer ameaça de isso se tornar enjoativo. Muito legal mesmo, recomendo a experiencia a todos que tocam em banda especialmente, seja lá qual for o seu "timbre" pimário (piano, rhodes, etc).

Bom, é mais ou menos isso. Experimentem uma volta à simplicidade, garanto que faz bem.

R Santiago
Veterano
# set/06 · Editado por: R Santiago
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Acho que uns dos grandes segredos do Rock dos anos 60 e 70, além da genialidade dos Paul, Jonh, Rick, Lord, Gilmor, Wright etc... da vida foi a necessidade desses caras se superarem com equipamentos escassos. Afinal de contas se vc analisar uma música do Pink Floyd vai ver que praticamente não tem quase nada: Baixo, Bateria, Guitarra e Piano, Órgão e as vezes synth. Os primeiros álbuns do YES só tem Hammond e piano e são os melhores!

Porém eles souberam explorar as possibilidades de cada instrumento utilizando alguns efeitos externos. Por exemplo Richard Wright usou uma caixa Leslie no Piano na entrada e Echoes. Ele usava tb pedais de efeito nos órgãos (Hammond e Farfisa) e criou texturas como se fossem Pads.

John Lord passou praticamente a carreira toda tocando Hammond.

Acho que nós vivemos uma era de grandes avanços tecnológicos e isso gera uma espécie de "fadiga mental", pois está muito fácil conseguir qualquer timbre. É só ter um notebook e plugins e teremos tudo. Porém, a criatividade de explorar o instrumento como vc está fazendo c o TX5, praticamente está acabando...

Meu pai, que é músico tb, disse que nos anos 60 e 70 todos os pianistas/organistas buscavam o seu timbre particular dentro do piano e do Hammond, principalmente no órgão.

Mr_Mojo_Rising
Veterano
# set/06
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R Santiago

Exatamente isso. "Criou-se" uma necessidade qua não existia, hj vc "TEM" que ter aquele timbre de strings igualzinho daquela gravação original, uma necessidade q vc nao teria se o seu teclado de ultima geração ñão tivesse esta suposta capacidade. É mais ou menos que nem celular. Todo mundo vivia bem sem, até que se criou a necessidade do dito cujo. E hj se vc esquece o celular em casa, entra em desespero.

Nos teclados, o "celular" é aquele seu teclado com mil e uma funções e timbres, que vc se sente obrigado a usar. E acaba se esquecendo como pode ser legal se desligar um pouco e fazer algo simples.

kevinmoore
Veterano
# set/06
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UM TECLADO FAZENDO UM SOM A NOITE INTEIRA

o PSR3000 faz uma BANDA a noite inteira...

mas sério: realmente, ontém eu tava ouvindo o Made In Japan ( para os pobres mortais que nào o conhecem: um cd ao vivo do Deep Purple, O cd ) e o Jon Lord com seu Marshall, seu Hammond e seu Ring Modulator... e que som do caralho...
até na space truckin' ele imitando sons de "ETs" botando vibrato no hammond e aumentando o volume no pedal... mto foda
só ali controlando na hora certa o drive do amp, com um setup "simples" tirando um puta dum som...

mas eu sou totalmente a favor da tecnologia, como vc disse, sem ela não teríamos os simuladores, os samples pra imitar mellotron, rhodes e tal...

e sim, essa tecnologia nos fode, ao invés de ficar tocando ficamos tentando chegar naquele timbre...

R Santiago
Veterano
# set/06 · Editado por: R Santiago
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Mr_Mojo_Rising

É, e essa busca do timbre igualzinho cria esse "desespero" em trocar de equipamento a toda hora, ou de se encher de módulos e outras parafernálias. É lógico que eu gostaria de possuir um teclado de cada marca, pois cada um tem seus pontos fortes, mas...Se os tecladistas começarem a fuçar o seu equipamento vai ver que ele irá proporcionar resultados fantásticos e certamente futuros prejuízos $$$ não ocorrerão devido o desespero de trocar o equipamento.

Foi discutido sobre "enjoar "o som. Será que derrepente ao invés de trocar o KURZWEIL não seria mais criativo comprar um pedal Equalizer usado ou Chorus e ligar nele? Isso se for um controlador que não tenha síntese, pois se tiver não seria melhor estudar como funciona a edição e começar a trabalhar em cima...

Digo isso pq a partir do momento que coloquei na cabeça: Tenho o X5D e não tenho $$ para trocar em outro melhor, então se vire nos 30! Eu conseguir criar muita coisa legal: Timbres de moog que jamais pensaria que seria capaz de fazer no X5D, timbres de wurlitzer (o X5D não tem wave de wurlitzer), pianos acústicos bem legais(Com a aprovação do meu pai que é pianista e chato de timbre de piano!). Testo os timbre de piano no PC-88mx.

É lógico que tem teclados com esses timbres bem superiores, porém com o que eu editei no X5D, não vou precisar comprar outro synth ou módulo.

storrecilha
Veterano
# set/06
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Discussão muito interessante...

Eu que comecei a tocar teclado faz pouco tempo... curiosamente me interesso muito mais por uma pequena seleção de timbres essenciais do que por uma variedade muito grande e dispersa.
Vejo todo mundo falar de VSTi, plugins e etc...
Mas eu gosto mesmo é de Rhodes, Wurlitzer, Hammonds
Outro dia na STV vi uma big band e o pianista estava usando um Rhodes, apenas, nossa que sonzera!!!

LuizJu88
Veterano
# set/06
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Otimo topico...sou guitarrista mas sempre me interessei por teclados e etc...e realmente sempre me assustei com toda essa "parafernalia" tecnologica dos tecladistas...hehe...acho q principalmente pq eu sempre fui fã de sons mais simples e crus...

Mas acho q essa busca incansavel por timbres tem acontecido com todos...guitarristas tb sempre estao atras de mais um pedalzinho ou daquela guitarra especifica...

E concordo com vc..essa experiencia de fazer um som mais simples eh valida para todos...eh um grande aprendizado...vc aprende a "se virar" com pouco...

SaintFerio
Veterano
# set/06
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Este tópico me tocou fundo Mr. Mojo... Outro dia eu estava falando contigo que to querendo ficar mais "simples" nos sons, iria usar apenas pianos e organs, mesmo minha banda tocando várias músicas que peçam strings e synths por exemplo... Mas isso ainda vai levar um tempo, pois vou encaixar isso dentro do estilo nosspo de compor e tocar, e as músicas que a gente toca atualmente várias nem tem como tocar com organs e pianos por exemplo, mas vamos adaptar outras maneiras, pois a possibilidade da música é praticamente infinita, desde que vc tenha criatividade...

Sobre um show inteiro apenas com um tipo de instrumento, é muito legal, tenho duas referências "atuais" nacionais pra isso... Nando Reis e os Infernais e Engenheiros do Hawaii Acústico... Os timbres usados são ótimos e apenas organs, pianos, rhodes etc... Souberam encaixar mto bem mesmo!

No fundo, depois que vc fuça e fuça e descobre (quase) tudo, vc quer apenas simplicidade, pois é nas coisas simples que encontramos a maior beleza! XD

kevinmoore
Veterano
# set/06
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Tenho o X5D e não tenho $$ para trocar em outro melhor, então se vire nos 30! Eu conseguir criar muita coisa legal: Timbres de moog que jamais pensaria que seria capaz de fazer no X5D, timbres de wurlitzer (o X5D não tem wave de wurlitzer), pianos acústicos bem legais(Com a aprovação do meu pai que é pianista e chato de timbre de piano!).

isso que é legal em Korg, até os mais simples têm uma flexibilidade mto boa...

Mr_Mojo_Rising
Veterano
# set/06
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peçam strings e synths por exemplo

Aí é que tá. A gente se condiciona a achar que as músicas pedem tais timbres pq se acostumou a ouvir assim. Dá pra fazer diferente e simples tranquilamente, é só se permitir a isso, sem se preocupar com o q vao pensar se ouvirem um piano onde originalmente estaria um pzóing.

Mais um beneficio dessa volta a simplicidade é o estimulo a criatividade.

R Santiago
Veterano
# set/06
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kevinmoore

Com certeza! Basta um pouco de paciência e madrugadas p chegar lá!

Hammond B3
Veterano
# set/06
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Mr_Mojo_Rising

os últimos shows que fiz, usei apenas o Tokai TX-5.

Na boa bixo, to com inveja de vc!
era tudo que eu precisava pra ser feliz! hahahahaa

Mr_Mojo_Rising
Veterano
# set/06
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era tudo que eu precisava pra ser feliz! hahahahaa

Cara, faça isso. Não precisa de um TX-5 especificamente, use o que vc tem de forma simples. Quem se obriga a usar trocentas coisas e complicar o que era pra ser simples é a gente mesmo, parte por pressão pessoal, parte para cumprir exctativas dos outros ("o que vão pensar de mim se eu nãõ usar aquelas strings"). É só querer. Ache um meio termo entre o q vc curte e o q seu teclado tem de bom e seja feliz. Seu Juno por exemplo, tem uns wurlitzers que eu invejo. Que tal se colocar um desafio e fazer um show só com eles? Tocar um foda-se mesmo e ver no que dá??

tenho duas referências "atuais" nacionais pra isso... Nando Reis e os Infernais e Engenheiros do Hawaii Acústico...

Colcaria mais uma aí, gostem ou não do estilo: Cachorro Grande. O cara usa apenas um Rhodes Stage 88 e cabô. Se vira pra extrair tudo o que ele precisa do instrumento, preenchendo espaços que pediriam outros timbres.

mano_a_mano
Veterano
# set/06
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Nós, na verdade, ficamos com inveja de grandes nomes como Keith Emerson, Rick Wakeman e outros, só porque usam trocentos teclados diferentes. Todos sabemos que, hoje em dia, basta um controlador e um módulo ou notebook e o setup está feito.
Mas também tem uma coisa: como os equipamentos hoje possuem zilhões e zilhões de timbres, acabamos perdendo a criatividade e usando só o que vem de fábrica. Eu creio que essa criatividade toda só irá voltar quando os fabricantes pararem com essa história de ficar enchendo lingüiça e fizerem teclados só mesmo com o básico: ondas dente de serra, senoidal, quadradas, triangulares e ruído. Isso sim seria uma verdadeira "prova de fogo" para a maioria dos tecladistas atuais...

SaintFerio
Veterano
# set/06
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Não conheço nada do Cachorro Grande, vou procurar alguma coisa deles...

Cpires
Veterano
# set/06
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Tai, desse papo eu to gostando.

Mitilico
Veterano
# set/06
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Tai, desse papo eu to gostando (2)

R Santiago
Veterano
# set/06
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Eu creio que essa criatividade toda só irá voltar quando os fabricantes pararem com essa história de ficar enchendo lingüiça e fizerem teclados só mesmo com o básico: ondas dente de serra, senoidal, quadradas, triangulares e ruído. Isso sim seria uma verdadeira "prova de fogo" para a maioria dos tecladistas atuais...

Acho que um bom exercício seria pegar um timbre qualquer, sei lá um SAW, ORGAN, FLUTE e começar a editar essas formas de onda, porém seria ideal entender para que funciona cada uma. Talvez se chegue a novos timbres inimagináveis antes.

Sintetizador é uma coisa meio louca. Por exemplo: Vc chega a um timbre de wurlitzer no X5D utilizando a wave CLARINETE LP e soma com Hard EP ou mesmo E. Bass 2 Lp. Parece coisa de doido mais é a pura verdade!

Consegui um timbre de Moog estilo Metamorfose Ambulante ou o da entrada de Do Seu lado, graças ao controle de Ressonancia que os efeitos OVERDRIVE e FLANGER possuem. Ou seja a princípio o X5D não tem Ressonance, porém na verdade tem! Lógico que só usando esses efeitos, mas já da p fazer muita coisa! Se eu não ficasse fuçando eu não chegaria a esse resultado. No caso do wurlitzer já vem um PRESET "WURLY" que é uma pista, mas tem que editar bem p ficar legal.

deives
Veterano
# set/06
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Na real, simplicidade é tudo!!!!
Sou adepto do som orgânico, natural, simples.....

Mr_Mojo_Rising
Veterano
# set/06
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mano_a_mano

Acho que vc entendeu errado o que a gente ta discutindo.

Nãõ é questao de usar trocentos teclados que pega. E sim a escravidão a complicar o que é simples, através da tecnologia. O teu exemplo de notebook e controller na minha opinião , que vc quis colocar como algo simples, é um dos simbolos maiores dessa complicação, a busca do timbre perfeito, aquele impossivel em hardware, quando o publico nao ta nem aí se vc ta usando um Gigamulti piano VST que é perfeito. Por exemplo, lap top puxa controller, que puxa interface MIDI, que puxam knobs endereçaveis, que puxa deixar o cut off dquele timbre a seu gosto, que puxa melhorar aquele VST atraves de ediçãõ simples, que quando vc vai ver, passou a noite em claro editando o timbre, que por sua vez nunca fica a seu gosto. E qdo vc vê, esqueceu da musica.

Não é questão de fechar os olhos pra tecnologia. É não deixar que se crie a dependencia completa e absoluta dela. E simplificar as coisas atraves do basico (por exemplo,timbres basicos como piano e orgão em todo lugar) é um bom começo.

PHILLIPE_SENNA
Veterano
# set/06
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vixe...então sou um cara muito simplista mesmo.....não passo de uns pianos, orgãos e strings!!!!

as vezes , quando pego algum teclado com uma porrada de timbres, acho legal ficar fuçando e testando os osciladores om diversos timbres...

alias, um dia desses eu fiz isso com um PSR-e403 (não sei se é bem isso) que vem eq2uipado com uns controles em tempo real e vi o quanto mais teclados "simples" e baratos vem equipados com uma porção de timbre e possibilidades de edição.....

mas a verdade é: quando chega a hora pra valer, prefiro ficar com o piano mesmo....não sei se seria falta de criatividade, mas costumo valorizar mais os acordes e arranjos simples que não se sobreponham ao vocal.....o produto final é uma musica mais limpa e bem ouvível!!! hehehe

Mitilico
Veterano
# set/06
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vixe...então sou um cara muito simplista mesmo.....não passo de uns pianos, orgãos e strings!!!!

as vezes , quando pego algum teclado com uma porrada de timbres, acho legal ficar fuçando e testando os osciladores om diversos timbres...

alias, um dia desses eu fiz isso com um PSR-e403 (não sei se é bem isso) que vem eq2uipado com uns controles em tempo real e vi o quanto mais teclados "simples" e baratos vem equipados com uma porção de timbre e possibilidades de edição.....

mas a verdade é: quando chega a hora pra valer, prefiro ficar com o piano mesmo....não sei se seria falta de criatividade, mas costumo valorizar mais os acordes e arranjos simples que não se sobreponham ao vocal.....o produto final é uma musica mais limpa e bem ouvível!!! hehehe


ixi...sou mais simplista ainda....só pianos e strings....meu teclado nem tem um orgão decente....apesar que eu tô começando a gostar de um lá...mas me identifiquei bem com o relato acima...

SnOOpeR
Veterano
# set/06
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Pois é, que assunto legal.

Sempre me perguntaram porque eu tinha o desplante de tocar uma música inteira, vejam só, com um único timbre do teclado!! Eu ficava bolado. Assistia meus colegas tecladistas trocando dezenas de vezes de timbres durante as músicas e não gostava do resultado. Sempre achei que isso poluía demais a música, o som da banda. Ou então sempre aparecia um vocalista que insistia pra que eu usasse um "string". Mas nunca quis parecer igual a todo mundo.

Sempre gostei de editar os timbres dos meus teclados. Mas sempre editei com o único objetivo melhorá-los para os meus ouvidos. Nunca fui de passar horas tentando inventar um ultra-foda-timbre-que-ninguém-tem. Só queria um piano mais pesado, ou um hammond mais macio, por exemplo. Mexo mais nos efeitos que na síntese propriamente dita.

E acho que este é o cerne da idéia dos projetos "unplugged": descomplicar.

Uma grande parte das músicas gravadas nesses acústicos ficaram melhores que as originais, por quê? Porque foram timbristicamente - não musicalmente - simplificadas. Musicalmente ficaram até mais sofisticadas.
Houve até quem virasse fã das bandas só por causa desses acústicos.

Creio que realmente nós tecladistas temos que retomar essa busca pela simplicidade. Só não podemos cair na armadilha: ser simples é diferente de ser simplista.

Mr_Mojo_Rising
Veterano
# set/06
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SnOOpeR

Perfeito seu post. Exatamente o que eu penso.

Mr_Mojo_Rising
Veterano
# set/06
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Assistia meus colegas tecladistas trocando dezenas de vezes de timbres durante as músicas e não gostava do resultado. Sempre achei que isso poluía demais a música, o som da banda

Às vezes isso e nécessário até, nao condeno, cada um com as suas necssidades e gostos. Mas fazer disso uma obrigação e se apoiar em recursos de teclado o tempo todo é que nao rola.

O exemplo dos acusticos foi na mosca. Criticas ao comercialismo a parte, o grande merito e´valorizar a musica, o que está por baixo da superprodução.

PHILLIPE_SENNA
Veterano
# set/06 · Editado por: PHILLIPE_SENNA
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SnOOpeR
ser simples é diferente de ser simplista

com certeza, foi apenas uma expressão geral daquilo que queria dizer.....
pois quando falei que valorizo os acordes, não pense que sou simplista ao ponto de apenas usar as triades comuns....voce mesmo completou o meu pensamento....não gosto dessa de ficar trocando de timbres direto durante as musicas, ora pra tentar fazer os arranjos originais das orquestras de metais com apenas o brass (horrivel....), ora alternando entre leads e overdrives (guitarras) explorando incansavelmente as escalas freneticamente e ainda achando que ta bombando a musica (com certeza tá deixando a musica uma BOMBA).....essas coisas não faz o meu tipo..hehehe

realmente....prefiro fazer algo do tipo acustico, onde so se usa os timbres que mencionei........ate por que o meu SP só possui isso mesmo, e foi por isso que o comprei!!!

R Santiago
Veterano
# set/06
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Quem tiver a oportunidade de ouvir os primeiros discos do YES verá que ali está um dos maiores exemplos de simplicidade de timbres, porém musicalidade e harmonias tão bem elaboradas que as variações do Hammond parecem vários instrumentos diferentes.

Mr_Mojo_Rising
Veterano
# set/06
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Desvirtuando, mas sem desvirtuar hehehe:

Tocar demais, colocar notas onde elas nãõ cabem, encher a musica de escalas, tambem é uma forma de complicar o que e´simples.

Como foi dito aqui: seja simples, mas cuidado porquie a barreira entre o simples e o simplista é muito pequena.

Mitilico
Veterano
# set/06
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Creio que realmente nós tecladistas temos que retomar essa busca pela simplicidade. Só não podemos cair na armadilha: ser simples é diferente de ser simplista.

falo por mim......no meu caso sou simplista mesmo.....não tenho bagagem musical suficiente para ir de um extremo ao outro, sou um vira latas no meio de um monte de cachorro com pedigre.....hehehehe

Eduardo 336
Veterano
# set/06
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Eu toquei a vida toda com um PSR-260 e nunca deixei de tocar uma música por não ter tal timbre, óbvio que nunca ficava igual mas sempre toquei e o som ficou parecido. Agora que tenho um Privia e vou adquirir um arranjador de 76 teclas pra banda vou me preocupar um pouquinho com esse negócio de programação, mas sempre no básico, o timbre é o de menos o que vale mesmo é quem ta tocando.

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