Tecladistas: retorno à simplicidade?

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Mauro Lacerda
Veterano
# fev/08
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É isso que eu falo para a galera: aprender nunca é demais, e usar tudo que estiver ao nosso alcance para tentar tirar o melhor proveito disso.

Meu primeiro synth foi um SY35. Vendi logo depois porque não sabia ao certo do que se tratava, apenas que não tinha nenhum som "usável" hehe

Quando peguei um QSR, destrinchei o bicho, demorei uns seis meses para montar um Hammond com ele, mas para mim tinha ficado perfeito. E aprendi os macetes todos de programação, adsr, Lfo, para que serve o filtro, etc...

quando peguei o meu atual CZ 5000, já conseguia tirar os sons que queria em pouco tempo. Gastei muito tempo aprendendo a lapidar o som conforme eu queria, mas hoje em dia, por exemplo, eu pego o VST minimoog e em poucos minutos tenho o som que quero. O mesmo para o Prophet 5, o CS-80, etc...
Só o FM8 que eu não consigo entender de jeito nenhum, aquilo é coisa de doido hehehe

Mesmo no meu SP 76, que só tem ajuste de reverb e chorus, eu consigo deixar o piano melhor do que vem de fábrica. Hoje em dia parece que as pessoas não querem meter a mão na massa mesmo, antigamente tinha-se que tirar leite de pedra...

CarlosKof
Veterano
# fev/08
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Mauro Lacerda[b][/b]

Como consigo melhorar o timbre do piano no SP 76, qual é a configuração que vc faz. Caso tenha outras dicas sobre SP 76 ficaria muito grato em receber.

esquilo querendo uma noz
Veterano
# fev/08
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Parabéns, pela criação deste tópico muito interessante. Eu tenho amigos que tocam teclado,que preferem perder mais tempo criando efeitos, do que na construção de uma harmonia.Bom talvez seja, porque alguns efeitos geralmente cobrem espaços que certamente que caberiam acordes.É apenas uma opinião afinal de contas eu sou apenas UM ESQUILO QUERENDO UMA NOZ.
Estou brincando ,eu sou novato no cifra club.Um abraço pra todo mundo..

korgman
Veterano
# fev/08 · Editado por: korgman
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Olá Esquilo,

Mesmo brincando, voce deu um ótimo assunto para este tópico!!

Que é justamente o lado sério da profissão!!, que é a organização e métódos de trabalho de um tecladista.

Pode parecer um "curso de aperfeiçoamento profissional de RH", mas até em nossa área.. seguir regras básicas e sequenciais é extremamente importante, você ganha temopo e não se perde durante o processo..

Por exemplo o trabalho de um tecladista em uma banda de shows não se restringe só na criação de timbres bonitos.

"Isso deve ser feito muito antes de quando for usar o teclado ao vivo", ter bons sons editados em seu teclados é como munição para um arma.. sem munição você não guerreia!!!


Um exemplo, o guitarrista escuta a musica.. ao mesmo tempo pisa em suas pedaleira e já acha o timbre da guitarra "instantanêamente e 30 minutos e 1 hora depois ele está pronto para ensaiar .

A timbragem da guitarra é básico um musico utiliza os tradicionais distorção chorus overdrive whammy reverber Delay e pronto.

Assim como baixo e bateria.

Justifico que estes instrumentos possuem sons únicos, apenas transformados por pedais de efeito, .

Nota informo que não estou afirmando que o teclado é o elemento mais importante de uma banda, todos os elementos são importantes.

#-Pessoalmente acho que os elementos mais importantes em uma banda, são o Baixo e a Bateria, quando estes dois instrumentos "soam pesado" no PA, será aintensidade desta puklsação que irá fazer a galera pular..

A seguir vem a identidade da banda que neste caso está nas mãos do guitarrista do cantor..

Finalmente surge o teclado, que funciona como um cimento harmonico e une todos os elementos para o acabamento final da sonoridade.

E aí diz respeito a instrumentos .. samplers e efeitos especials..

Eu básicamente sigo uma regra sequencial... a saber


ANÁLISE DA MUSICA
O tecladista tem que escutar a musica e analisar todos os timbres, efeitos e samplers personalizados que terá que reproduzir ao vivo.

Criar uma croquis contendo subdivisões de compassos, com a indicação do verse 1 verse2 chorus solo é interessante, pois desta forma vocè irá escrever onde os efeitos deverão se reproduzidos.

Se fornecessãrio escrever um solom específico em score, este croquis servirá para saber a posição so efeitos onde os timbres serão usados e o que deverá ser tocado ..

CRIAÇÃO DE UM CROQUIS COM AS REGIÕES DO TECLADO

Esta análise não para por aí, você já deve ir preparando e escrevendo em um papel um "2o croquis" de como ficarão dispostos no teclado os timbres sampler e efeitos , de uma maneira que sua execução seja ágil e eficiente ao vivo.

Para isso é importante executar a tarefa das mãos no teclado para saber até onde nas regiões inferior e superior a esta execução este timpre irá compreender, desta forma a tecla sequente inferior e superioe poderá receber uma outro timbre para executar outra amostra ou instrumento.

E finalmente saber se uma combinação resolve toda a execução ou se uma segunda será necessários.

No clássico do grupo Yes, "Owner of the lonely Heart", eu utilizo nada mais nada menos que quatro combinações.. entre elas uso samplers, faço uma guitarra dedilhada chorus piano stringsn metais e um looping que disparo no meio, pena que o youtube mascare tantas frequencias importantes de um áudio..

http://www.youtube.com/watch?v=S9-0kveOuxM

EDITANDO EFEITOS E SAMPLERS

Como efeitos sonoplásticos e samplers são elementos sonoros personalizados, você deverá ou capturar da própria gravação original, ou procurar efeitos semelhantes na internet ou mesmo no youtube/

(Para poder executar o sax Barítono da Musica "Mustang Sally", eu procurei e encontrei no youtube um musico tocando o referido sax, e capturei 4 notas dentre várias, e adicionei a esquerda da região do teclado dentro do comb. O ersultado do atack do sax baritono original ficou surpreendente)
apenas Dicas e idéias claro!!!


CRIANDO AS COMBINAÇÕES

A seguir começa a edição das combinações dos timbres e samplers que utilizará para tocar esta musica, Pegue agora o rascunho contendo como estes timbres ficarão organizados em regiões pelo teclado

ANÁLISE PARA A EXECUÇÃO HARMONICA E SOLO

Só após isso é que o tecladista irá "começar" aprender a tocar a musica.

Geralmente, durante a criação das combinações eu já vou decorando a harmonia, e bem como os solos.

Após ter finalizado os combs, começo a praticar as partes que vou tocar.

Lembro que no teclado as duas mãos podem harmonizar ou solar demtro de um comb, diferente da guitarra e do baixo onde uma mão tange a corda e a outra cia o acorde.

Com o modo de combinação, é possível atribuir timbres e bem como funções de solo "de mão direita" para a sua mão esquerda desempenhar!!!, Isto irá ajudar em muito a desenvolver uma sua mão esquerda muito mais eficiente para este tipo de função.

Resumindo .. Justifico que se o tecladista quiser trabalhar "direito", ele vai demorar o dobro ou triplo do tempo dos demais integrantes da banda para finalizar uma musica para um ensaio.

Mas isto não significa que ele é o mais importante, ele apenas trabalha mais...

Abraços galera


Korgmann
http://www.geocities.com/aureo59/menat.htm

mano_a_mano
Veterano
# fev/08
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Mauro Lacerda
Mesmo no meu SP 76, que só tem ajuste de reverb e chorus, eu consigo deixar o piano melhor do que vem de fábrica
Como é que você fez?

mano_a_mano
Veterano
# fev/08 · Editado por: mano_a_mano
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Eu falei há dias atrás que o meu próximo "set" seria um piano digital? Bom, na verdade nem é mais necessário eu fazer qualquer atualização, pois achei exatamente o que eu procurava nos meus atuais instrumentos: um som legal de piano (que talvez eu venha a postar uma demo aqui), uns bons timbres de EP, um som de órgão bem convincente, bons sons de cordas e pads, e uns 2 synths razoáveis. Não uso mais nada além disso.
Se antes eu guardava dinheiro para comprar um piano, agora vou guardar para comprar um carro... Ou sei lá...

Mauro Lacerda
Veterano
# fev/08
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mano_a_mano


Qual é éssa solução sua? Conta aí...


Piano: uso o 3, porque acho mais condizente com meu jeito de tocar.
Internal effect: 1
Velocity Curve: 1
Reverb: 30
Chorus: 0

Touch Global eu deixo no 5.

Mas é tudo questão de gosto, para mim fica melhor assim...


Abraço.

mano_a_mano
Veterano
# fev/08 · Editado por: mano_a_mano
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Mauro Lacerda
A solução que eu encontrei foi usar o SP-76 apenas como controlador do GW-7. Coloquei o SP no canal 6 e agora dá para programar piano acústico e EPs no "Dual" do GW-7 - como não uso "Dual" ao vivo, isso foi uma mão na roda.
Funciona assim: no SP-76 uso piano acústico e alguns elétricos, além de sons de cordas, tudo "midiado" no GW; no Roland em si eu faço órgão, synths e pads, pelo tipo de teclado (61 leves). Dessa forma eu eliminei mesa de som e módulo sintetizador, e provavelmente estarei eliminando pedal de volume também.

Mauro Lacerda
Veterano
# fev/08
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Meu setup ideal (todo dia penso em um hehe) seria um ES4, da Kawai, um controlador de 61 leves com vários controles em tempo real ligado em um note ou um ótimo módulo, como por exemplo aquele Origin, que é da Artúria ou da Native Instruments, e que tem os VST todos lá. Só.

bnnunes
Veterano
# fev/08
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caramba, nunk vi um topico d tnts paginas sem dsvirtua do assunto... o pessoal ta d parabens aki...

R Santiago
Veterano
# fev/08 · Editado por: R Santiago
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korgman

Parabéns pela banda! Eu também toco em uma banda de Classic Rock, ela se chama VOX. Espero que tenhamos a mesma longevidade da Mustang 68!

Artref
Veterano
# fev/08
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Bom, eu gosto de fazer minhas combis, gosto de manjar de programação, gosto de preparar por várias horas cada música.

Isso come um tempo, certo, mas aí que está a beleza do teclado. Eu não conseguiria tocar com pouquíssimos sons durante um baile, nem gosto quando vejo tecladistas fazendo isso.

mano_a_mano
Veterano
# fev/08
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Artref
É... Depende. No caso de baile é sempre bom ter uma boa variedade de timbres e combinações, às vezes um para cada música. Mas quando se trata de gêneros musicais específicos, os timbres geralmente também o são. Por exemplo: em bandas de rock, o tecladista quase sempre usa piano e Hammond (em alguns casos somente este último); em grupos de MPB, geralmente se usa piano acústico; e assim por diante.
É óbvio que dá para fazer variações, afinal, isso não é nenhum "tabu". Mas também é necessário tomar cuidado para não desvirtuar a essência do estilo musical em questão.

korgman
Veterano
# fev/08 · Editado por: korgman
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R Santiago.

Agradeço pelas palavras. ecom certeza se os integrantes da VOX se respeitarem mutuamente como um grupo unido em um mesmo fim que é tocar muscicas da melhor maneira possivel, e bem como respeitarem o gosto dos outros integrantes, o tempo passará voando, e com certeza irão colecionar juntos anos de estrada...

Digo isso porque toco as musicas que gosto e também as musicas que não arecio tanto masi os outros integrantes gostam.

O fato de eu não apreciar uma musica não siginifica que vou fazer um "serviçinho meia boca" nos teclados.

Mas são nestas que dou o mais talento ainda, pois depois acabo gostando deste tipo de musioca que não aprecio, justamente pelo trabalho que fiz e pelo exercício que executar estes sons simultaneamente exige.

Vivo me auto desafiando a cada comb novo que crio, colocando funções de mão direta , para a minha mão esquerda, um exercício muito melhor que tocar musica erudita., justamente por ser específico, e exigir independencia de ambas as mãos.

Ou mesmo disparar audio com a mão esquerda, e tocar com a direita, e bem como ficar semanas descobrindo o andamento do áudio em relação ao andamento que a banda executa a musica, para não haver atrasos ao vivo.

Uma ciencia inexata maravilhosa para se trabalhar.

Isto torna sua tecnica muito mais versátil para criar novas combinações "encrencas"!!



MANO A MANO

Dizer que tecladistas de rock usam "meia duzia de timbres não é verdade.

Por exemplo na musica Logical Song do Supertramp que é um clássico eu uso 5 combinações na musica Ownes of the Lonely Hearts eu usa 5 combinações, Na musica Burn do Deep Purple, que parece um rock básicão eu uso duas combs sendo que a segunda "voltada aos solos" tenho na 1a primeira um vox combinado com um clavinet e na esquerda da região do teclado um som de moog.

o Orgão da musica Light my Fire "Doors" é diferente da musica break on thru, no light My Fire eu uso dois combs um meio clavinet e vox com um rodhes na esquerda e depois um vox simples com leslie "disparado sustain" e novamente o rhodes na esquerda, pois faço os baixos com a mão esquerda nos doors igual a como o Ray Manzanek faz, e que dá um tom original a estas duas musicas.

Bom citei apénas alguns exemplos que faço, e se for contar cada combinação que faço necessitaria de um tópico s´o para mim he he he!!!

Claro que existem os genéricos como píano, entretanto quando faço um Great balls a Fire "Jerry Lee Lewis" eu uso apenas um piano, mas o Piano do Jerry lee é completamente diferente do piano da Musica Dreams do Van Halen, e ambos são completamente diferentes do piano da Musica Dont Stop Beleavin da banda Journey, e os tres ultimos completamente diferentes do píano da musica We are The Champions "Queen".

E se eu trocar os pianos das musicas elas não rolam.. parece incrível mas é o efeito que a programaçáo detalhada produz no público, e bem como no seu modo de tocar..

Eu procuro timbrar o instrumento exatamente como ele é executado em cada musica, resultado só timbres de piano eu tenho 6 diferentes


Acho sinceramente, que não depende muito do estilo musical, masi sim a determinação do tecladista de querer reproduzir, todos os sons que uma musica possui.

E este quesito para mim é questão de honra, muitas vezes quando eu e o pessoal da banda descidimos tocar uma nova musica, o pessoal já sabe que garantidamente os efeitos e timbres de teclados já estarão garantidos.

É como eu disse nosso amigo Artref, eu também achjo esquisito escutar uma banda e ver o tecladista tirando apenas alguns timbres e deixando os detalhes passarem desapercebidos..

Mas reitero.. dá um trabalhão mas você faz apenas uma vêz e depois utilizará estes combs por séculos "se viver tanto claro" ..

Valeu brothers

Lord fafe
Veterano
# fev/08
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korgman


Cara... suas palavra naum são inuteis... mais pra alegria geral da nação resuma seus post...kkk!!!²²²²²²²

Brincadeira...

Falando serio agora... me intristece ver gente que sóh toca pra aparecer... tipo... sóh éh tecladista na hora do show... nas horas vagas nem se dedica a musica... ao invés, vai pra frente de uma televizão... isso éh uma lastima...

fernando tecladista
Veterano
# fev/08
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mais pra alegria geral da nação resuma seus post...kkk!!!
assim: seu teclado tem timbres pra caraleo, use-os


brincadeira a parte
outro dia estava vendo, eu usava também o primeiro piano acustico do teclado e o rhodes e mais nada, isso funciona mais no esquema MPB / pop
mas depois que comecei com a minha banda de classic rock, estava vendo que acabei ampliando a variação de pianos
no g-1000 que estou deixando mais para piano: dos acusticos tem um european piano que tem cara de beatles (lembra piano de armario), o rock piano fica interessante pra rolling stones e mais metade das que tem piano acustico, acho lindo o timbre do cp-80
dos eletricos, nunca tinha usando o wurly, mas me apaixonei é melhor do que rhodes em varias musicas, o timbre é mais sujo, saturado, não tem aquele "sininho" de rhodes, pra certas músicas que nem tem teclado e você tem que "encher" fica otimo, dá peso na música, tô usando em algumas do creedence que nem aparece teclado, é mais violão, como a banda tem guitarra o wurly dá uma quebrada no som metalico da guitarra

korgman
Veterano
# fev/08 · Editado por: korgman
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Olá Galera,

Me desculpem pelos enormes dossiês que escrevo.

Não sei acho que sempre escrevo com o mesmo intuito, ajudar que começa, e com certeza sei que... quem já detém o conhecimento ministrado o julgue redundante.

Entretanto a julgar pelo numero de e-mails que recebo de "tecladistas iniciantes" e usuários com dúvidas específicas, através do email de suporte Korg - korg@pridemusic.com.br , percebi que não existe outro método de explicar este tipo de coisa.

Se for ecônomico" iniciante ou o usuário específico, terá a incômoda tarefa de navegar em muitos tópicos até encontrar o complemento à linha de raciocínio de uma dfúvida.

É por isso que nunca quebro um encadeamento didático..

Valeu

R Santiago
Veterano
# fev/08
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korgman
Com certeza existe um respeito e uma alegria imensa entre todos da VOX em tocar juntos e principalmente em tocar alguns dos maiores clássicos do Rock. Espero que daqui há 20 anos esteja tocando com esse grupo com a mesma energia!

Em relação a timbragem eu quase sempre uso o Hammond (OB3²) Piano AC, wurly, rhodes e clavinete. (KORG X5D). Como estou agora com um Yamaha CS1X estou usando ele para fazer clavinete e alguns analógicos para as músicas do Pink Floyd.
Em relação as COMBs eu fiz no X5D apenas para as músicas do Floyd e uma para WALK OF LIFE do Dire Straits.
Para as outras músicas eu deixoa coisa mais solta e uso mesmo o bom velho Hammond simulado pelo OB3² mais a Korg G4. No OB3 tenho 4 presets que fiz: um seria aquele timbre Organ 01 da Korg, bem básico (888000000) o segundo para Like a Roling Stones e os outros dois para os Hammond do Floyd. Porém a maioria do tempo deixo no modo Drawbars e faço a combinações ao vivo.

R Santiago
Veterano
# fev/08
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korgman

Continue com seu tópicos longos são muito bons!
fernando tecladista

No KORG X5D eu editei dois pianos um estilo como vc falou, mais Beatles bem armário mais abafado e um mais Rock mais aberto.

korgman
Veterano
# fev/08
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R.Santiago,

Agradeço pelas palavras, realmente você chegou no alvo da necessidade.

Um piano Upright(armario) e um mais aberto para rock and roll, são os dois únicos pianos que uso, claro com as tradicionais combinações com synth ou pads e strings para fazer um Dreams do V. Halen etc..

E efetuando aquele ajuste no Filtro do X5d é possível conseguir estas duas nuances, parabéns é isso aí brother..

valeu.

Fabinhomusic
Veterano
# fev/08
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Mauro Lacerda


Piano: uso o 3, porque acho mais condizente com meu jeito de tocar.
Internal effect: 1
Velocity Curve: 1
Reverb: 30
Chorus: 0

Touch Global eu deixo no 5.


Isso é só aplicavél ao SP-76 ou a outro tb tipo K2500.....???

Abração!!!!!

mano_a_mano
Veterano
# fev/08 · Editado por: mano_a_mano
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De uns tempos pra cá eu tenho tido mais e mais vontade de vender todo o meu set (incluindo equipamentos de áudio) para ter só um piano digital mesmo. Não tenho a menor paciência para ficar programando e criando sonzinhos e efeitos. Gosto de chegar, ligar o instrumento e tocar. Nada mais. Até porque eu acredito ser muito mais pianista (99%) do que tecladista (1%).
Eu só estou esperando a primeira oportunidade de experimentar um verdadeiro...

... RETORNO À SIMPLICIDADE.

Scoth_Pr
Veterano
# fev/08
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Eu só estou esperando a primeira oportunidade de experimentar um verdadeiro...

... RETORNO À SIMPLICIDADE.


Credo, parece abertura de novela das 8.

Leo KB
Veterano
# fev/08
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Eu só estou esperando a primeira oportunidade de experimentar um verdadeiro...

... RETORNO À SIMPLICIDADE.

Credo, parece abertura de novela das 8.


KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Quase tive um treco de tanto rir!!!!
Não é q parece mesmo????

fernando tecladista
Veterano
# fev/08
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já tentei esse retorno a simplicidade e quase morri de tédio no palco
dependendo do caso é bom ser audivelmente notado pelo publico, claro que mantendo a proposta do seu trabalho sem firulas fora do estilo

Lord fafe
Veterano
# fev/08
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é bom ser audivelmente notado pelo publico...

Meu Deus... Me esconda das plataformas e aplausos...

mano_a_mano
Veterano
# mai/08
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Ontem às 14:15 eu fiz um show com a minha banda, o primeiro deste ano, com todo o meu set (2 teclados + módulo + escaleta). O show até que foi legal, mas depois dele, cheguei a uma seríssima conclusão: teclado para mim não funciona.
Por quê?
Enquanto antigamente eu usava só o meu SP76 e tudo estava bem, hoje eles pediram para que eu incrementasse tudo o que dava. Resultado: acabei fazendo a pior performance da minha vida. Espero nunca mais, mas nunca mais mesmo, ter que repetir a dose. A banda vai ter que entender que as minhas especialidades são mesmo piano acústico e elétrico, cordas e, no máximo, alguma coisa de órgão.
Conseqüências do "desastre":

a) Jamais levarei novamente mais de um instrumento para o palco - serão só o SP76 e o módulo, para ter uns timbres extras de piano elétrico, órgão e cordas (os do SP76 não são muito lá essas coisas, e nem considero necessário um simulador com drawbars, já que uso som de órgão em muito poucas músicas, só uma ou duas delas);

b) O Roland GW-7 abandonará os palcos e fará parte do meu novo home studio, e apenas como controlador. Esse novo home studio não terá qualquer tipo de conexão analógica; será inteiramente baseado em softsynths, para produção de música instrumental eletrônica. Não vejo problema em ter VSTi para uso em estúdio;

c) Será muito difícil eu voltar a investir em teclados de agora em diante, pois minhas atuais condições financeiras estão péssimas. Mas também não vejo mais a necessidade de ter tantos instrumentos no palco.

Conclusão de tudo isso: simplicidade é tudo, não adianta...

Mauro Lacerda
Veterano
# mai/08
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mano_a_mano


Tou contigo. Em casa, VSTs para gravações e talz, para o palco vou continuar com o SP 76 ou pegar um PK88SX pelas 88 teclas e um TX5.

tecladoprofusao
Veterano
# mai/08
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Uma vez a minha banda fez um acústico. O único instrumento eletrônico foi o teclado, mesmo. Tentei até aprender flauta e gaita, mas deram toco. Acho que foi até melhor...
Mas gostei da simplicidade. A noite toda foi só som de piano, nada mais. Nem piano elétrico, nem rhodes, nem órgão... Só o piano acústico... Foi show de bola, inventar arranjo pra tudo quanto é música só com um som.

Nosso baterista sempre fala em simplicidade. Ele cita Legião Urbana: "A maior banda de rock nacional fez o que fez com três acordes no violão e pá-tum-tum na bateria". E concordo com ele.

dtplayer
Veterano
# mai/08 · Editado por: dtplayer
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Parabéns ao criador do tópico, que tópico interessante. Parece que veio na hora certa para eu ler, porque venho sentindo essa necessidade também, a necessidade de descomplicar. Estou pra trocar de teclado e dentre as inúmeras opções de synths, muito provavelmente vou pegar um Prokeys 88sx. 88 teclas com semi-peso (não me adaptei muito bem as pesadas ainda, apesar de gostar ao extremo delas) com bons sons de piano, rhodes, wurly e um orgãozinho quebra galho. Num futuro não tão distante já decidi pegar um Tokai TX5 que me apaixonei assim que li um outro post do amigo que possui um desses. Ou seja, Piano, EP e orgão e nada mais!

VIVAS PARA A SIMPLICIDADE!

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