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MMI Veterano
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# nov/15
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MauricioBahia
Você comentou sobre microfonar e eu me lembrei do Keith Richard gravando o violão distorcido. Colocava aquele gravador de fita K7, das antigas, no máximo de ganho, apertava REC e tocava violão. Kkkk
Funciona, é só não contar no FCC. rs
Del-Rei
E nunca consegui captar com o microfone exatamente o som que ouço.
Não vai conseguir mesmo. Acho que nem é a ideia, o lance é pensar meio como quem programa num VST, pensa no som final (gravado) como um conjunto de guitarra + pedais + amp + falantes + microfone.
Em todo caso, se você quer se aproximar do som que ouve do amp, esquece os dinâmicos, dê preferência para um ribbon. Mas o mais importante é sair do close miking tradicional e se aventurar pelo distant miking. Você vai se aproximar mais do som que ouve... O disco Dark Side of the Moon foi gravado assim, com condensador, microfone a pelo menos 1 m do gabinete.
Tiso
jamais figura 8 ou omni para captar o som do amplificador
Não fala uma coisa dessas, cara... São excelentes para algumas aplicações. Muitos produtores famosos usam principalmente figura 8, dos ribbons. Já percebeu que todos os simuladores dão a opção de microfonar com ribbon? É tradicional usar esse tipo de mic. Mais ainda, quando se opta por técnicas de gravação em estéreo do amp, um 8 ou omni é primordial e funciona bem.
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EduJazz Veterano
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# nov/15
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MMI
Essa discussão é muito interessante. Não faz o menor sentido querer obter o som que está no seu ouvido, a algo em torno de 3 metros do amp, usando um SM57 colado na grade do cab.
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MMI Veterano
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# nov/15
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EduJazz
De fato, com um SM57 grudado no falante berrando a toda não dá para falar em captar o que se ouve na sala. Por isso que nessa situação é preciso pensar em como soa o conjunto todo, como está soando lá no computador. Pouco importa como soa na sala, o resultado está ali dentro, mais para frente da cadeia.
Por outro lado, como disse, algumas vezes se pensou (e se pensa) em captar o som que se ouve. Alan Parsons é um cara que não gosta do som de guitarra do SM57, diz que soa como radinho de pilha, por isso captou as guitarras do Gilmour em Dark Side of the Moon com condensadores valvulados em "distant miking", convenhamos que deu muito certo. Mas o que se diz é que de forma geral, os melhores microfones para captar próximo do que se ouve são os ribbon. São bem legais, guitarras ficam muito boas com eles, mas como 99% deles são figura 8, precisam de mais cuidados especialmente para se gravar de forma mambembe em casa. A própria construção deles faz deles microfones figura 8, os que não são na verdade são figura 8 com um dos lado obstruídos, ficando cardióides.
Existem os binaural mic, mas não sei se é o caso de falar sobre eles, muito específicos e praticamente não se encontram por aí. Até a Neumann tem um.
No final da década de 60 e início década de 70, houve uma tendência de se explorar a experiência auditiva com as gravações binaurais. Na minha modesta opinião o ponto máximo foi a gravação de David Bowie, Space Oddity. Hoje tem até a voz separada disponível, acho que esta música e uma aula por si só, de mixagem, pan e estéreo, algo que quem mixa precisa ouvir várias vezes e tentar entender o que foi feito. Mas só funciona se ouvir em bons fones de ouvido, disperso no ambiente a coisa se perde um pouco.
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Gilberto Jr. Membro Novato |
# nov/15
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Broderick Muito boa a gravação! Nunca testei, mas esse amplificador parece ser muito bom mesmo.
Eu também nunca obtive sucesso tentando gravar microfonando. O som sempre sai uma bosta comigo e nada parecido com o que ouço por fora =/ Parabéns
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Del-Rei Veterano |
# nov/15
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Tiso É por isso que é legal usar dois mics, um dinâmico e um condensador.
É o que tenho feito, e ainda assim não cheguei num resultado que me agrade. Mas até agora é meu melhor resultado, rs.
Broderick Sim, já notei que é mais interessante deixar o som mais aberto para gravações. Mas meu problema não é exatamente a equalização, e sim a timbragem, em especial o tipo de drive.
MMI Em todo caso, se você quer se aproximar do som que ouve do amp, esquece os dinâmicos, dê preferência para um ribbon. Mas o mais importante é sair do close miking tradicional e se aventurar pelo distant miking.
É... Os papos que já tivemos, e você me orientou sobre isso: Microfonar amplificadores em apartamento é complicadíssimo. Já fiz alguns testes com distant miking e, sem poder abrir bem o volume do amp, fica pior do que o close miking. Pelo menos foi essa minha percepção em alguns testes.
Atualmente tenho usado dois mics, sendo um perto e outro mais distante. E tenho achado o melhor resultado que obtive, embora ainda não esteja satisfeito.
Esse ano comprei alguns microfones (e acho que você se lembra de conversarmos sobre isso). Comprei 6 e já vendi 3, rs. Mas não cheguei a comprar nenhum Ribbon, embora ache que devesse ter comprado, apenas por questões de experiência mesmo.
Mas meus microfones são bem simples. SM57, AKG P170 e AKG P420.
Vou fazer um esquema pra gravar no banheiro (!) e acho que vou poder melhorar meu desempenho nas gravações, hehe.
Não estou fazendo isso pra gravar um CD ou algo sério. É apenas pra experiência mesmo, diversão. :)
Um aceno de longe!!!
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marcelosz Membro Novato |
# nov/15
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Acho que rola uma certa "mística" quando o assunto é microfonação de amp. :-)
Esse vídeo aqui embaixo o Lisciel Franco dá umas dicas MUITO BOAS sobre o assunto. A mais matadora de todas elas, além da questão do posicionamento dos mics e captação de ambiência (tudo com o bom e velho SM57), é o lance de usar um delay de 2segundos pra testar o posicionamento. Vale dar uma assistida:
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Luiz_RibeiroSP Veterano |
# nov/15
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...marcar pra escutar em casa. Pensei que gravar com VST era a coisa mais pratica do mundo. Quando fiz gravações caseiras com colegas não tinha isso, usávamos 2 microfone lesom um em cada canto da sala, mesa mackie de 16 canais que pegamos emprestado e um gravador k7 Akai com compressor interno. Meu amigo que tinha talento pra cosia fez gravações que ficaram melhores que algumas que fizemos em estudioso,que na época gravamos com MD. Tivemos problema com a acústica, vibração do microfone no "pedestal" improvisado. Quando fazíamos a gravação num dia, no outro dia o timbre mudava, mesmo não mexendo em nenhum botão. Enfim era dispendioso e pensei que VST era só "ligar e mexer nuns botaozinhos"
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Wade Membro Novato |
# nov/15 · Editado por: Wade
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pensei que VST era só "ligar e mexer nuns botaozinhos"
Com aquele Triple Rectifier do Amplitube 4 tá sendo basicamente isso aí mesmo rsrs.
Pro som que toco e gosto, é só abrir a simulação default dele, meter um tubescreamer com drive no mínimo e tone no máximo, aumentar o gain do amp, bass no mínimo, mid no talo, treble no meio e foi. Literalmente foi. Não mexo em absolutamente mais nada.
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Tiso Veterano |
# nov/15
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Não fala uma coisa dessas, cara... São excelentes para algumas aplicações. Muitos produtores famosos usam principalmente figura 8, dos ribbons. Já percebeu que todos os simuladores dão a opção de microfonar com ribbon? É tradicional usar esse tipo de mic. Mais ainda, quando se opta por técnicas de gravação em estéreo do amp, um 8 ou omni é primordial e funciona bem.
Usei uma generalização para obter a gravação mais "seca" possível, deixando o trabalho de ambientação para a produção posterior. Usar um omni captando toda sorte de reflexões da sala x que você pode estar - ou um figura 8 pegando a reflexão reta da parede y logo em frente pode dar um resultado lindo. Mas vai depender da sala x e da parede y. Melhor criar uma ambientação artificial posteriormente (o quanto este trabalho é realmente "artificial" é contestável hoje em dia) do que capturar uma tomada com a assinatura do ambiente, que pode ser bacana ou não. Às vezes fica até bacana, mas mixando com outras gravações pode ficar bizarro - especialmente se você estiver usando mais de um microfone com este omni ou oito. O som seco, do ponto de vista profissional, é o caminho mais garantido.
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MMI Veterano
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# nov/15
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Tiso
É papo para boteco, mas não concordo.
Claro, para uma gravação mambembe, de um carinha gravando no seu quarto para postar no youtube ou mesmo para mostrar para a galerinha no facebook, geralmente vai se ferrar usando omni ou 8. Esse cara geralmente nem vai se aventurar por essas bandas, o que se vê por aqui geralmente é meter uma cópia de SM57, um preset de plugin gratuito de equalisador e compressor e boas, só esperar os elogios da avó e das titias. kkkkkk
Do ponto de vista profissional, o som seco pode funcionar em alguns casos. Mas em muitos casos o profissional faz a diferença usando microfones melhores, prés melhores e salas melhores, que levam para uma mix e master melhores. É perfeitamente possível atenuar a ambiência mesmo usando um omni e 8 quando necessário. Isso que faz a diferença de alguns produtores gringos que eu conheço, um que eu conheço bem não abre mão de um bom ribbon mais outro dinâmico. Quando se usa um omni numa guitarra geralmente está com outro mic, com um figura 8 pode ser usado. Eu acho mandatório, pelo meu gosto e não tem nada de bizarro. Ou seja, do ponto de vista profissional, penso exatamente o contrário: o caminho mais garantido para se fazer toda a diferença é usar a experiência e conhecimento para tirar som de formas diferentes, quando necessário, evitando esse som seco sem graça e a tal "ambientação artificial posterior". Tem que jogar pimenta no molho e mostrar que sabe o que faz, "viver é andar na corda bamba".
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Jabijirous Veterano |
# nov/15
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Microfonado ou plu in, pra mim não importa. O que importa é o resultado final, pra mim é o mais importante.
Som tirado de uma tele V52 da Vintage.
http://michaelmachado.com.br/audio/Ampli/Ampli_1.mp3 http://michaelmachado.com.br/audio/Ampli/Ampli_2.mp3
Broderick
Muito bom o timbre, curti!
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Ismah Veterano |
# nov/15
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marcelosz
É bem isso, mas quando o equipo não ajuda, a pessoa atrás dos faders não ajuda fuuuuu... Grava em linha, simula e estamos conversados... Um sub de baixo 5c gravado rente ao chão com um mic de bumbo (Yamaha Subkick será exagero? rs) é maravilhoso, mas a diferença entre quem sabe dessa possibilidade e quem nem imagina, é o que separa os bons dos maus... Largar um mic na frente do amp, qualquer um sabe.
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Ramsay Veterano |
# nov/15
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Broderick Como eu nunca microfonei, eu ainda não sei que onda é essa e tenho lá as minhas dúvidas sobre isso.
Eu tenho, há anos, um microfone Arcano A-57 que é uma réplica do Shure SM-57 e tudo o que fiz foi fazer um teste de voz com ele e ficou péssimo, talvez devido ao fato dele ter sido feito para captar sons de guitarras e não de vozes. Não sei qual a marca do seu, mas, o fato é que não confio na qualidade sonora desse microfone, mas, pretendo testá-lo em breve pra saber se ele presta ou não.
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Ismah Veterano |
# nov/15
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Ramsay
Pra captar instrumentos! Na época, era um mic de estúdio, adaptado pra ao vivo rs Eu testei o A57 pau a pau com o SM57, e concluo que apenas é mais agudo, que te força a exagerar um pouco do grave no amp.
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Calime Veterano |
# nov/15
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Ismah
Tive a mesmíssima impressão.
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Wade Membro Novato |
# nov/15
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Microfonado ou plu in, pra mim não importa. O que importa é o resultado final, pra mim é o mais importante.
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MMI Veterano
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# nov/15
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Wade Jabijirous
Sempre tem a turma do "não me interessa se o pato é macho, eu quero é ovo". Não tiro a razão não. Claro, interessa o resultado final. Quem ouve no final das contas nem fica sabendo se foi usado um microfone de 10 mil dólares ou uma cópia chinesa de SM57. Assim como não interessa se é um VST pirata ou um Dumble original, o importante é soar bem e que se lixe como foi feito. Tudo bem, tem sua razão mas é questionável.
A tecnologia aproximou os estúdios de gravação das residências. Os sites de música, seja Youtube, Soundcloud, iTunes ou o que for, tornou acessível a divulgação. Mas ainda assim tem um abismo de uma gravação profissional de um vídeo de um garoto tocando em seu quarto, seu "homestudio". Lógico que também tem um abismo entre o que deseja (e chama de bom resultado) o profissional e o garoto. Assim como tem um abismo no valor que estão dispostos a gastar - como diz um amigo produtor gringo, "if you go `cheap in`, you get `cheap out` ".
Uma coisa é o cara querer mostrar alguma coisa no youtube, sem compromisso com qualidade (mas se possível com alguma qualidade, claro), para a galerinha comentar num facebook da vida dizendo o quanto é bom, mesmo sem ser. Outra bem diferente é o cara gravar para a posteridade sua musicalidade adquirida em anos de prática árdua, investimento gigantesco emocional e financeiro, estudos, noites em claro, desenvolvimento, calos nos dedos, dores na articulações, ou seja, o "state of art" de sua música, o melhor que ele pode naquele momento. Para um, qualquer coisa que fizer está bom, para outro qualquer coisa é o pior que pode acontecer nisso. O meu conceito de "qualidade" tende muito mais para o músico profissional com aspirações de gravação da melhor qualidade do que do garoto que quer mostrar que aprendeu "Sweet Child O Mine" para a garota que está afim.
Vem aí o problema em se tratando de qualidade de verdade... A parte mais crítica, o que necessariamente precisa ser excelente, é exatamente a gravação, a captação. Quando a meta é o máximo, não existe o lance de arrumar depois na mix. Só para citar alguém com credibilidade na internet brazuca, o Paulo Anhaia nesta semana mesmo dizia que uma gravação boa de um músico bom não precisa de compressão (nem equalização, na verdade, se for bem captada). A captação é o grande segredo dos grandes produtores, é onde se faz a diferença. Conversando com grandes produtores, alguns chegam a se recusar a pegar uma mix que não seja gravada sob a supervisão deles. E alguns fazem as gravações tão bem que a mix fica ridícula, praticamente só juntar tudo - colocar nos volumes e pan - mesmo assim cobram (e valem!) muito, mesmo porque fazem a diferença, mesmo parecendo que foi tão fácil e não valeu pelo trabalho da mix. É neste ponto que fica difícil para os VST da vida, é muito, mas muito difícil tirar o som perfeito deles. Volta aí a regra: "if you go `cheap in`, you get `cheap out` ".
Só elucubrando aqui... Abç
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MauricioBahia Moderador |
# nov/15 · Editado por: MauricioBahia
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MMI: A parte mais crítica, o que necessariamente precisa ser excelente, é exatamente a gravação, a captação.
Eu acho que esse é o ponto. O grande trunfo! O resto é "extraído" da matéria prima.
Calime: Sabe se tem algum registro de música com esse timbre do véio moon rá?
No documentário da Netflix, "Under the Influence" , Keith Richards demostra como e ele gravou nesse "ordinário" toca-fitas! No minuto 47 ele conta que tudo começou com "Street Fighting Man" e por aí foi. Ele usava o gravador pra registrar idéias antes dos ensaios, pois ele chegava mais cedo. Keith sacou que acabava por gravar distorcido. hehe
Segundo ele, pelo que entendi, nesse som foi tudo captado por violões, dessa forma bem "simples", digamos.
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Jabijirous Veterano |
# nov/15
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MMI MauricioBahia
O exemplo do nosso amigo Maurício é a prova do que eu falei! Não importa a forma (plug in ou real), se você tem um som e esse som é bom e te agrada, use-o!
Vivemos na base da experimentação, não existe o concreto.
Obs: Nosso ouvido acorda todo dia diferente. Por isso que tem gente que demora meses pra mixar, pois todo dia nosso ouvido capta o mesmo som diferente!
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Wade Membro Novato |
# nov/15
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Mantenho: Microfonado ou plugin, pra mim não importa. O que importa é o resultado final, pra mim é o mais importante.
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Hammer Veterano |
# nov/15
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Algumas frases de impacto heheeh O resultado e' o mais importante: fato Pluggin ou Microfone?: o mais importante e' saber usar Nao existe um unico caminho e sim varios: dai a importancia do conhecimento no caminho que escolheu, isto ira fazer a diferenca. Nao so' por isso, mas microfonacao pra mim, no meu contexto tem um lugar importante na captacao de um som especifico (onde se tem um amplificador especial, com uma guitarra especial com pedais especiais), aqui nao tem jeito vc tem que usar o mic pra captar aquilo, nao tem como emular, vc ate consegue, mas o caminho sera mais arduo. O mesmo pra gravacao amadora vs profissional, vc ate' consegue com um home studio relativamente barato fazer um gravacao que soe profissional, e' possivel, tanto quanto um time amador vencer um time profissional de futebol, e' possivel mas pouco provavel. Na minha opiniao nao compensa o investimento e o sacrificio. Agora nao e' porque e' amador que devemos deixar de tentar melhorar, aqui e' que esta a graca do negocio, o aprendizado e' o legal da coisa, seja microfonando ou usando o vst. Isso e' o que faz sentido para mim, e' o que vale (poder registrar os meus sons) e experimentar, criar, descobrir,errar, refazer... eu acho que ha' uma carga muito interessante de aprendizado musical nisso tudo, poder ver nossa evolucao, aprender a lidar com o ato de gravar um instrumento. Resultado: Dentre os muitos beneficios: esta, o fato de poder gerir melhor o seu som se algum dia vc vier a gravar um cd em algum estudio profissional, vc podera' opinar melhor ao tecnico sobre a intencao de sua sonoridade.Com a experiencia de gravar em casa ainda que porcamente, na hora de gravar em um estudio profissional, com certeza isso ira economizar tempo e dinheiro.
" Make your best of the rest..." Copiando o Edujazz, eu tento! Abs.
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MMI Veterano
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# nov/15
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Hammer
Perfeito, esse é o ponto. Em 99% dos casos, uma gravação barata soa barata ou sem valor (com menos valor, vá lá). O que não invalida a experimentação, o aprendizado, o crescimento.
Resultado: Dentre os muitos beneficios: esta, o fato de poder gerir melhor o seu som se algum dia vc vier a gravar um cd em algum estudio profissional, vc podera' opinar melhor ao tecnico sobre a intencao de sua sonoridade.Com a experiencia de gravar em casa ainda que porcamente, na hora de gravar em um estudio profissional, com certeza isso ira economizar tempo e dinheiro.
Aí que está a parte crítica da história.
Hoje tem técnicos e estúdios profissionais que de profissionais não tem nada. Tem até uns manés que por conta do Youtube viram "mestres". Na realidade nacional um quartinho com um computador vira "estúdio comercial top".
Em todo caso, a realidade não só nacional como mundial é que muita coisa profissional mesmo, de verdade, é feita em homestudio. Foo Fighters gravam em homestudio, Ozzy, Steve Vai... A lista é grande, cada vez maior. Se lá fora um álbum bem gravado dificilmente se paga pelas vendas dele, aqui no Brasilzão menos ainda. Por isso, os bateristas ainda tem o privilégio de gravar em estúdios comerciais, porque faz diferença, mas teclado eletrônico e mesmo guitarras cada vez mais se evita e se corta estes gastos. É trabalho para homestudio, sem custo por hora, sem estresse, preço fixo, mas com a mesma (ou muito próxima) qualidade. Já fiz muita coisa assim, umas gravadoras grandes viviam com essas propostas, parei porque cansei e não me interessa - não pense que foram projetos pequenos... Os diretores de gravadoras e agências de propaganda tem listas de caras que tocam bem, gravam bem e resolvem tudo em seus homestudios. Muito do que você ouve hoje, músicas e propagandas, foram feitas assim, não se iluda.
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Wade Membro Novato |
# nov/15 · Editado por: Wade
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O mesmo pra gravacao amadora vs profissional, vc ate' consegue com um home studio relativamente barato fazer um gravacao que soe profissional, e' possivel, tanto quanto um time amador vencer um time profissional de futebol, e' possivel mas pouco provavel. Na minha opiniao nao compensa o investimento e o sacrificio.
Exatamente isso. As CHANCES de uma gravação/mixagem feitas em um estúdio comercial com equipamento top sair melhor que uma feita em casa num home studio é obviamente maior. Mas não é regra. Tudo depende de quem está operando a porra toda. Entre um cara que tem um microfone, amplificadores e guitarras top, mas coloca ali sem muito esmero (talvez pela falsa confiança gerada por saber que o equipamento é top e supostamente deveria fazer milagre) e um cara que grava em casa, mas perde horas mexendo em cada knobzinho disponível no plugin e todas as suas combinações possívei s pra buscar o melhor som possível, minha aposta vai pro segundo.
Tem muita gente "velha" que despreza as tecnologias atuais, são detratores de simulações em geral e etc. Eu entendo, é outra cabeça. São outros tempos. Em suas épocas, gravar em home studio era quase que significar uma gravação porca e amadora com fins chulos. Pra quem queria gravar "de verdade" tinha que ser em estúdio comercial top. É difícil pra eles entender que as coisas mudaram (e mudara muito) de lá pra cá. Que uma gravação feita hoje em home com um bom cara por trás dela é tão ou mais relevante pra posterizar seu som quanto as gravações profissionais de outrora.
No geral, todo esse pensamento de "pra ser assim, tem que ser assim" é coisa ultrapassada de épocas em que os segredos estavam guardados. Hoje é só coisa de velho. A parada é "tem que ser assim, não importa como chegue nisso". Ou melhor ainda: "não tem que ser porra nenhuma". :]
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Ismah Veterano |
# nov/15
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Pessoas, para registrar... Por melhor que seja a simulação, a dinâmica de um analógico é monstra...
Ontem tocamos num evento pré-vestibular pela Rádio Atlântida, em Santa Cruz do Sul, e o guitarrista 2, usou o Marshall JCM2000, DD3, Crybaby e pelas barbas de Merlin... é outra coisa!
Claro que microfonando, se perdem frequências, se tem vazamentos diversos, etc... No fim, a qualidade final ainda permanece melhor de usar em linha, que microfonando.
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Calime Veterano |
# nov/15 · Editado por: Calime
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Ismah
No fim, a qualidade final ainda permanece melhor de usar em linha, que microfonando.
Discordo. Já ví casos de qualidade extrema com hardware "real"(microfonado) e tbm com simulações. Depois que lançaram aquele POD "feijão" 2.0, alí já ví que se o kra souber "pilotar", dá pra fazer "mizéra". Imagine com essa nova onda de Kemper's(ainda não ví)/Fractal(já ví)/Helix (tbm não vi)?
Porem tbm já ví gente tirando som espetacular de amp microfonado, coisa top msm em se tratando de equipo e sonoridade.
Enfim, pra mim não dá pra definir o melhor; ambos são bons, e cada um se sai melhor conforme a conveniência e situação.
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MMI Veterano
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# nov/15
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Calime
Bem por aí. É que depende do referencial, né? Entre um "feijão POD" e um Marshall JCM2000, acho que eu ficava com o Marshall. Só que eu acho esse Marshall bem ruinzinho, meia boca. Se você colocar um Kemper ou Fractal (os que eu conheço desses aí), vão ser muito melhores que esse amp. Mas se for comparar com um amp legal de verdade, para tocar eu ficaria com o amp,para gravar talvez não.
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marcelosz Membro Novato |
# nov/15
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Wade Tem muita gente "velha" que despreza as tecnologias atuais, são detratores de simulações em geral e etc. Eu entendo, é outra cabeça. Sim! A mesma cabeça que desdenhou (ou ainda desdenha).... ... do PC no lugar da máquina de escrever ... do MP3 no lugar do CD ... do streaming ... do Uber.
E já vimos o que aconteceu!
Trabalho com TI, e vejo muito isso na minha profissão também. Existe todo aquele "protecionismo", medo de se tornar obsoleto, medo de perder seu lugar... Analogamente, é uma "afronta" um muleque qualquer gravando guitarras com plugin no quarto e soando igual/melhor que um veterano microfonando seu amp.
Sejamos práticos: 99% de quem ouve a sua música não entende patavinas do som, se ele está gravado com plugin ou não, se usou o microfone de 10mil dólares ou não (na verdade no Brasil o nível é até mais baixo, nem conteúdo precisa ter...). A menos que você esteja gravando "música pra músicos"... Daí já é outra história.
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davissilva Membro Novato |
# nov/15
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Se você colocar um Kemper ou Fractal vão ser muito melhores (...). Mas se for comparar com um amp legal de verdade, para tocar eu ficaria com o amp, para gravar talvez não.
Há tempos venho querendo me aventurar com um Kemper.. Na verdade eu já estou praticamente decidido a pegar um, principalmente por morar em apartamento e ter vontade de tirar o mesmo som que se poder ter num ensaio ou num show com o valvulado com volumes otimizados, mas no conforto do meu quarto, na hora que eu quiser, sem enlouquecer a patroa ou os vizinhos. E ainda com a vantagem adicional de poder gravar com essa qualidade numa DAW no meu PC, pra estudo, aprendizado ou pra só curtir mesmo.
Mas essa sua declaração me colocou uma pulga atrás da orelha, MMI... Você diz que pra gravar você pode até preferir um Kemper ou Fractal, mas pra tocar você prefere o amp. Por que isso? Seria a forma de resposta? A maneira como o Kemper reage? Sei que você tem (ou tinha) um, e me interesso demais na tua experiência com ele.
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MMI Veterano
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# nov/15
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davissilva
Eu tenho um Kemper ainda. Mas te explico melhor então...
O meu Kemper é o modelo que é um pré, não tem power. Eu também tenho este problema (?) de tocar em volume menor, de viver em sociedade em cidade grande. Num ensaio ou num show, a experiência de socar volume por si só dá uma sensação diferente além de respostas diferentes da guitarra, como microfonias, é tudo diferente. Por comodidade raramente ligo o meu no power, ele está sempre ligado na interface e monitores. É muito bom espetar a guitarra ali e ter na hora mil amplicadores (literalmente), além de afinador e efeitos, instantaneamente. Se for para gravar é só apertar o rec... Acho que a sua pergunta é: ele aguenta um show? Claro, tranquilamente, seja ligando na mesa, seja ligando num power como se fosse um amplificador comum, com toda qualidade e sem dever nada.
Mas eu disse que para tocar, eu posso preferir um amp (numa eventualidade). Ainda gosto do "old school", esquentar as válvulas, mexer no knobs, dosar a saturação do power e do pré, sentir o impacto do som dos falantes (som alto!). Sim é legal isso! Tenho uns pedaizinhos que raramente uso, mas não me desfaço. Tirar um som assim tem sua graça.
Neste exato instante (e está assim já tem 1 mês pelo menos) estou com o Pedrone Overdone na plugado na tomada, o atenuador conectado a ele e do atenuador tem um cabo para a entrada 2 da interface (passando pelo Torpedo CAB) e outro cabo para o gabinete. Na entrada 1 está o Kemper. Recentemente andei gravando com ambos, dessa forma. O Fender Twinolux está com a capa e nem está plugado na tomada. É delicioso tocar nele, saturar o bicho, usar o tremolo valvulado, mas mesmo com o atenuador dele, é alto para tocar a noite. Confesso: tenho o profilings dele no Kemper e algumas vezes (quase todas) quando quis o som dele numa gravação, fui de Kemper.
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Filippo14 Veterano |
# nov/15
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MMI
Mas eu disse que para tocar, eu posso preferir um amp (numa eventualidade). Ainda gosto do "old school", esquentar as válvulas, mexer no knobs, dosar a saturação do power e do pré, sentir o impacto do som dos falantes (som alto!). Sim é legal isso! Tenho uns pedaizinhos que raramente uso, mas não me desfaço. Tirar um som assim tem sua graça.
Isso é mágico, hahahaha enquanto eu puder brincar assim eu vou aproveitar!
Entendo que as duas formas são interessantes de gravar, ambas funcionam, mas sinceramente, o seu Kemper chega perfeitamente no som do Overdone, principalmente em dinâmica e definição?
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