Não tem jeito, microfonar o amp é a onda mesmo

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Ismah
Veterano
# nov/15
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Calime
MMI

Entendam que estou pensando na situação de ao vivo, o que torna o em linha melhor que microfonado são as vantagens técnicas e não de qualidade de timbre (que ao vivo não fica tão relevante).

Calime
Veterano
# nov/15 · Editado por: Calime
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Filippo14

Kra, essa nova onda de modelagens de amps é coisa surreal man....vai por mim, já pude experimentar um Fractal, e meu, aquilo ali é algo surreal....ao menos de Marshal, Mesa e Fender posso dizer (pq conheço bem alguns amps reais dessas marcas), que o bixo não deve nada! Imagino que o kemper siga o msm, ou até melhor, padrão de qualidade.

Agora pense: se músicos acostumados a lidar com isso frequentemente, inclusive com o som da guitarra SOZINHA, muitas vezes não vem diferença, e qdo percebem, é algo mínimo, imaginem um ouvinte "comum" da música, com a guitarra dentro de um contexto de gravação, tudo na mix, e masterizado, com aparelhos de som 90% "fubanga"....vc acha que irão ver(ouvir) alguma diferença? Pra mim esse patamar de qualidade atingido, somado a facilidade de lidar e a praticidade, são o bastante pra meio que ter abandonado qse que por completo essa nóia que a galera tem com valvulados, todo o cuidado que envolve, transporte. Falo de cadeira pq já tive dois valvulados, e um deles era de grande porte.... Mesmo eu, com minha "humilde" POD HD 500, estou bem satisfeito em relação a isso.

marcelosz
Membro Novato
# nov/15
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Calime
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Broderick
Veterano
# nov/15
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Se você tem um equipamento razoável e sabe mixar e captar bem o som de um amplificador de guitarra, o resultado será melhor que usando um VST tentando SIMULAR AQUELE MESMO SOM.

Fim de papo, o resto é choro.

Wade
Membro Novato
# nov/15 · Editado por: Wade
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o resultado será melhor

Diferente*

MMI
Veterano
# nov/15 · Editado por: MMI
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Filippo14

Kemper chega perfeitamente no som do Overdone, principalmente em dinâmica e definição?

Não fiz o profile do Overdone. Lá tem vários Dumble, Two Rock etc. então não me dei o trabalho, mesmo porque teria que fazer direito para valer a pena. Mas se a pergunta valer para esses outros, diria que tem os melhores e piores, mas de forma geral sim.

Ismah

Entendam que estou pensando na situação de ao vivo, o que torna o em linha melhor que microfonado são as vantagens técnicas e não de qualidade de timbre (que ao vivo não fica tão relevante).

Eu não raciocino pensando num som ao vivo. Mesmo assim, a qualidade do timbre para mim sempre vai ser relevante, muito.

Broderick

Se você tem um equipamento razoável e sabe mixar e captar bem o som de um amplificador de guitarra, o resultado será melhor que usando um VST tentando SIMULAR AQUELE MESMO SOM.

Sim, para mim é assim e por isso não uso VST, não vejo sentido no meu caso. Mas não acho que é uma regra geral... Porém acredito na regra que o produtor gringo diz, que citei ali atrás: "if you go `cheap in`, you get `cheap out` " - geralmente, porque existem eventualidades onde se gravar em linha, sem simulações, a guitarra fica simplesmente perfeita.

davissilva
Membro Novato
# nov/15 · Editado por: davissilva
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Ainda gosto do "old school", esquentar as válvulas, mexer no knobs, dosar a saturação do power e do pré, sentir o impacto do som dos falantes (som alto!). Sim é legal isso! Tenho uns pedaizinhos que raramente uso, mas não me desfaço. Tirar um som assim tem sua graça.

Com certeza MMI... O impacto do som, aquela massa que vibra no estômago, a pegada que faz você ficar na ponta dos pés quando dá um bend (mesmo que você se sinta ridículo ao se assistir fazendo isso, hahaha)... Essa sensação do amp "cantando a plenos pulmões" é algo que tem mais coisas envolvidas além do timbre em si... É algo meio metafísico até... E, infelizmente, impraticável no meu dia-a-dia. Por isso pensei no Kemper.

Antes eu tinha pensado num Axe FX II da Fractal... Mas, além de eu nuca ter nem plugado em um aparelho desses, eu passei a acompanhar o site dos caras, os fórums deles, e vi que aquele lance não é pra mim... Perder horas com tweaks e menus numa tela ao invés de simplesmente sentar e tocar, como num amp de verdade não faz sentido pra mim... Sem falar naquele "frenesi" cada vez que a Fractal lança um update de firmware, como se fosse reinvenção da roda uma vez após a outra... Acho que tô ficando velho pra isso...
O Kemper eu já tive a sorte de brincar algumas vezes e é tudo mais intuitivo, bem mais parecido com sentar e tocar na frente de um amp comum.

PS: Outra possibilidade que eu tinha na cabeça era fazer algo parecido com o que você fez e arrumar um Torpedo Live da Two Notes. Assim, eu utilizaria meu amp ligado em linha numa DAW com simulação de CABs e monitoraria tudo com meu par de KRKs num volume conveniente. Ainda mais depois que eu vi que conseguia tirar bons timbres com usando o Wall of Sound III no Reaper, eu achei que essa era uma boa opção.

Mas pensando bem, vejo o Kemper como uma solução mais abragente, visto que com ele eu teria trocentos amplificadores à disposição, ao invés de só um se eu utilizasse o Torpedo Live. E a diferença de preço não é tão absurda assim, então achei que ele valeria mais a pena no final das contas, como sendo uma solução única e mais versátil.

PS²: Reparei que você tem o head ao invés do powerhead. Há alguma desvantagem no modelo com o power? Por ser um power valvulado e não SS, há o risco de se acabar "colorindo" demais os proffilings criados e se obter um som menos fidedigno do que o desejado?

Calime
Veterano
# nov/15
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Broderick

o resultado será melhor que usando um VST tentando SIMULAR AQUELE MESMO SOM

Diferente [2]

MMI
Veterano
# nov/15
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davissilva

Outra possibilidade que eu tinha na cabeça era fazer algo parecido com o que você fez e arrumar um Torpedo Live da Two Notes. Assim, eu utilizaria meu amp ligado em linha numa DAW com simulação de CABs e monitoraria tudo com meu par de KRKs num volume conveniente. Ainda mais depois que eu vi que conseguia tirar bons timbres com usando o Wall of Sound III no Reaper, eu achei que essa era uma boa opção.

É e não é. Quero dizer, funciona... Mas começa a ter muitos parâmetros, muitas simulações de caixas, falantes, microfones, posições de microfone que se perde bastante tempo e não fica tão intuitivo. Depende também da qualidade do sinal que chega no Torpedo. Mas funciona e é legal sim.

Reparei que você tem o head ao invés do powerhead. Há alguma desvantagem no modelo com o power? Por ser um power valvulado e não SS, há o risco de se acabar "colorindo" demais os proffilings criados e se obter um som menos fidedigno do que o desejado?

Apesar de ter diferenças, dentro de certos limites o som dos power são parecidos. Não vejo desvantagem no modelo com power, pelo contrário. O meu comprei quando não existia com power e na verdade eu já tinha um power valvulado, então não daria grandes vantagens. Recebi a proposta de trocar quando lançaram, mas como disse, não vi vantagem. Já se for ligar no return de algum amp realmente pode saturar e colorir o som, mas estou falando em power e não em soluções improvisadas. E estamos falando num Kemper com power de 600W... Quando iria usar isso?

Broderick
Veterano
# dez/15 · Editado por: Broderick
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Wade
Diferente*

Sim, porque o vst será pior.

davissilva
Membro Novato
# dez/15
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MMI

Mas começa a ter muitos parâmetros, muitas simulações de caixas, falantes, microfones, posições de microfone que se perde bastante tempo e não fica tão intuitivo. Depende também da qualidade do sinal que chega no Torpedo.

Com certeza. Meu último preset de cabinets no Wall of Sound III levou uma tarde pra ser feito, usando 3 cabinets e 3 microfones diferentes, com distâncias, volumes, compressão e pans variados... É bom, mas definitivamente não é nada intuitivo, principalmente pra quem não tem conhecimento de produção músical como eu, e depende de tutoriais ou erro/acerto pra chegar num som legal. Foi mais uma das coisas que me fez escolher o Kemper.

Já se for ligar no return de algum amp realmente pode saturar e colorir o som, mas estou falando em power e não em soluções improvisadas.

Excelente! Era isso que eu precisava saber!!!

E estamos falando num Kemper com power de 600W... Quando iria usar isso?

Hahaha, isso é verdade!!!

Wade
Membro Novato
# dez/15
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Broderick
Se você diz...

Filippo14
Veterano
# dez/15 · Editado por: Filippo14
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mas um Kemper é o top que se consegue atualmente em simulações? Não quis usar só ele, mas dar ele como exemplo.

Se ele for o top, a comparação não devia ser com o que existe de mais top "in real"?

Tipo, um Dumble, com um conjundo de mics (Ribbon, condenser e dinamic) dos melhores e posicionados de um jeito muito bom? Ai nao seria a comparacao "justa?

E nessa comparacao, o "analógico" não ganharia?

Porque comparar um simulador com a situação que a maioria de nós vive em questao do real não vale. Quantos aqui tem sala tratada, mics dos mais caros, amps realmente top das marcas top, cabos Monster pra cima, enfim, o melhor que o dinheiro pode pagar do "real"?

Calime
Veterano
# dez/15
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Broderick

Não necessariamente.

Calime
Veterano
# dez/15 · Editado por: Calime
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Filippo14

Pelo visto vc não leu sobre o kemper....

Se ele for o top, a comparação não devia ser com o que existe de mais top "in real"?

Tipo, um Dumble, com um conjundo de mics (Ribbon, condenser e dinamic) dos melhores e posicionados de um jeito muito bom? Ai nao seria a comparacao "justa?


Pois o som do Kemper é exatamente isso: "amostras" de aúdio retiradas de captações de amps tops (ou de qualquer amp) em condições "ideais" (ou não). Você "clona" qualquer tipo de fonte sonora, seja amp bom ou ruim, com mic bom ou ruim, captadas no melhor estudio, ou até dentro de um galinheiro, é vc quem manda! É claro que no geral são usadas amostras de amps tops captados em condições ideais(mics ótimos, o melhor posicionamento possível, dentro de um ambiente acusticamente tratado), afinal vc quer "O" som do amp top.

A proposta dele é diferente de um Fractal ou Line 6, que já tem esses modelings dentro deles, e que é algo criado virtualmente, e não uma captação do som real.

Filippo14
Veterano
# dez/15
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Calime
Agora entendi, então voce não esta deixando de usar coisas reais com ele, e sim armazenando elas

MMI
Veterano
# dez/15
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Filippo14

mas um Kemper é o top que se consegue atualmente em simulações?

É um entre outros, como o Axe FX, por exemplo.

Se ele for o top, a comparação não devia ser com o que existe de mais top "in real"?
Tipo, um Dumble, com um conjundo de mics (Ribbon, condenser e dinamic) dos melhores e posicionados de um jeito muito bom? Ai nao seria a comparacao "justa?
E nessa comparacao, o "analógico" não ganharia?

O que seria uma comparação justa? O Kemper é uma tecnologia que a grosso modo tem talvez uns 15 anos. Os amplificadores valvulados tem 70 anos de desenvolvimento. Posso jurar que daqui a 50 anos a tecnologia do Kemper de simulação vai ser mais ridícula que falar na simulação de uma Zoom 505. Na verdade, inventaram até uma palavra, diz-se que ele não faz simulação de amp, faz "profiling". Nem falar se a comparação for em relação a preço...

Em todo caso, seja justo ou não, o que pouco importa e seria uma discussão infundada e longa. Lado a lado... Um Dumble custaria mais de 50 mil dólares pagando barato (desvantagem absurda), pesado, difícil e arriscado de transportar, raro, delicado etc. Um Kemper custa uma fração, muito leve, vai dentro da mala com as roupas se for o caso, custa uma fração do preço, pode-se levar 2 de backup se for o caso (mas é mais resistente)... O Dumble tem som de Dumble, o Kemper tem som de milhares de amplificadores, Dumble entre eles, mas você pode instantaneamente mudar para um Rectifier hi-gain, um Polytone para jazz e um Ampeg para baixo.

Eu entendi, na verdade, você quer comparar sons. No fórum do Kemper, as simulações do Dumble não receberam nota máxima. Eu acho bastante convincentes, mas talvez pela dificuldade de se explorar este amp num bom estúdio, os profilings dele não sejam o que mais agrada a galera. Ainda assim, afirmo sem receio que se bobear o Kemper engole o Dumble... Como falei ali atrás, tem sua graça o "old school" de mexer num amp, microfonar numa boa sala, construir um som - e se fizer bem feito fica ótimo. Mas um sinal de rádio que a cadeia capte, um problema de rede elétrica, um ruído no estúdio, um microfone ruim ou mal posicionado, deu a brecha para o Kemper passar por cima. Sem contar que num dado momento é possível passar para uma simulação de Bassman da década de 50, uma Leslie, um Matchless hi-gain, um Marshall Plexi no talo mas em volume suave, um Gibson vintage, já com efeitos de chorus, reverb, delay, rotary. Um Dumble é um Dumble, talvez neste caso eu até colocaria na capa do disco, mas não quer dizer que ganha sempre.

Como eu mesmo disse ali atrás, eu mesmo quando gravo com som de Polytone ou Twinolux, hoje uso o Kemper e deixo desligados os amps. Porque tem vantagens claras!

MMI
Veterano
# dez/15
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Melhor explicar de forma mais clara porque tem gente pensando em comprar... Diga-se de passagem, qualquer coisa tem tópicos específicos do Kemper para conversarmos sobre ele.

Vamos pegar, por exemplo, o Fender EC Twinolux. É um baita amp, na sua praia, com 1 canal, controles de volume, agudo e grave, presença, 2 controles de tremolo (velocidade e intensidade) e um controle do atenuador. A distorção dele se dá no volume, acima do 4 começa a saturar o power. Nenhuma simulação dele, seja do Kemper, do Axe FX ou qualquer que seja, vai ser igual ou ao menos parecida no conjunto. Este amplificador é bem fácil de regular, nem controles de médios tem (tem presença), mas tem vários sons de limpo (para ser chato, um "quase limpo") até um overdrive delicioso. A regulagem do som é feita para determinada guitarra, num determinado gabinete (este é combo, mas num cabeçote seria).

O que o Kemper faz é copiar o som de uma determinada regulagem, uma determinada posição do knobs, com toda a interação sonora do gabinete, falantes, microfone e posição de microfonação. Como exige microfonação, é sempre melhor um preset feito com um bom microfone, numa boa sala, por um cara que sabe o que está fazendo, do que criar um preset em casa num quarto sem tratamento, uma cópia de SM57 e um cara que não sabe fazer, só leu um tópico no FCC. Os presets, do aparelho ou baixados na net, são de forma geral muito melhores. Como este preset foi criado com uma determinada guitarra, com um determinado falante, microfone etc. pode não ser ideal para outra pessoa, então ele permite ajustes finos de equalização, ganho etc. Mas coisa pequena, não quer dizer que ele vai se comportar igual ao Twinolux, indo do limpo até o distorcido, do muito agudo (ou grave) até sem agudo. Por isso são vários presets do Twinolux com diferentes ganhos e eq, até que eventualmente não vai funcionar para uma determinada situação. Quero dizer que o Kemper não é igual ao amplificador, ele faz igual a um ajuste do amplificador quando se faz o profiling. Essa é a diferença e a graça de se ter um amplificador e ter o Kemper também. Cada um tem sua vantagem.

Ismah
Veterano
# dez/15
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Broderick

A questão é TER uma qualidade para captação... Por um clone chulé de SM não é qualidade! Nem vou mencionar os vazamentos para o PA.

MMI
Eu não raciocino pensando num som ao vivo. Mesmo assim, a qualidade do timbre para mim sempre vai ser relevante, muito.

Eu supunha, por isso que chamei a atenção para tal. O maior contra são os vazamentos pelos mic's, e diretos do amp pro PA.

BrotherCrow
Membro Novato
# dez/15
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Pô, não tenho essa manha toda do pessoal aqui do tópico, mas microfonei o amp pra testar uns captadores novos e fiquei bem satisfeito com o resultado
https://soundcloud.com/brothercrow/teste-malagoli-custom-59-e-custom-i i-clean

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