O mercado brasileiro está falido, acabado sem a menor prospecção de evolução.

Autor Mensagem
BrunoRodrigues
Veterano
# jun/15
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nichendrix

"Arrecadação é o problema numero um de todos os estados"

Arrecadação não é problema, a forma como é distribuído sim.

nichendrix
Veterano
# jun/15
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JJJ
JJJ
Mas o governo tentou né? E até onde eu sei, os EUA tem leis anti-truste, anti-cartel e anti-monopólio fortíssimas.

Eles tem, mas não por vontade própria, em alguns momentos da história trustes, cartéis e monopólios tinham praticamente tanto poder quanto o estado, as leis surgiram para que o estado não perdesse a legitimidade e voltasse a mandar, é algo que vez por outra eles aprovam porque sabem que se não fizer, se fodem.

O momento atual é um momento em que se tem uma situação como essa, a maioria das agências reguladoras americanas está indiretamente nas mãos
de associações de classe das industrias que deveriam regulamentar. Isso tem causado muitos problemas na ultima década, então há um movimento recente de aumentar o poder do estado frente a isso, mas ainda não se sabe muito o que vai dar.

A crise de 2008 surge justamente da não regulamentação do setor bancário, e até hoje os bancos reclamam de terem aumentado a regulamentação do setor.

Putz, mas já mudou muito, né? Não há comparação (de novo: vendo de longe) com o período de Mao.

Sim mudou, mas continua havendo uma gigantesca restrição às liberdades individuais e à livre iniciativa, o que acontece lá é que viram que restringir demais custava muito e gerava poucos benefícios pro governo, ser um pouco menos controlador dá mais resultado quem quer liberdade não tem muita, mas tem o suficiente pra se sentir satisfeito e o governo fatura trilhões com os resultados disso.

É interessante ver os conflitos entre China e Honk Kong e China e Taiwan, que basicamente tem como essência o fato de que esses lugares não se contentam com as concessões que o estado dá hoje porque antes, eles tinham mais liberdades.

Então, mas tentou (de novo), pelo menos. Creio que mesmo os republicanos quando retornarem à Casa Branca serão obrigados a dar alguma perspectiva "social" nesse aspecto.

Podem até continuar com alguma coisa, mas realmente a plataforma deles toda gira em torno de voltar a criar condições para que as empresas se virem para gerar mais emprego e o cara não precisar do estado, do que em ter políticas sociais.

É como eu acho (e, sinceramente, espero) que a humanidade (a parte "sensata" da mesma) esteja evoluindo. Que se use o melhor de cada lado da ideologia. OK, utópico, romântico... tá bom... mas, de vez em quando, pra variar, eu me faço de otimista... kkkkkkkkkkkkk

Eu acho que a humanidade está numa encruzilhada, existe gente o suficiente que evoluiu e quer um mundo melhor e que está disposta a agir com isso, mas existe uma parcela quase do mesmo tamanho que ressente isso e preferia voltar aos velhos tempos e não está com medo de usar a força pra isso.

ogner
Veterano
# jun/15 · Editado por: ogner
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BrunoRodrigues

É, o problema de gestão é gigante no privado e no publico, sem duvida...

Quando o cara não e ladrao, ele desconhece as leis e os procedimentos e fica engessado. Isso e claaaaaasssico em cidade pqna!!! Ae aparece um secretario/advogado que conhece tudo de leis e procedimentos publicos, logo tb umas brechas, coloca o capetinha na cabeça do Vereador/Prefeito e ja era!!! Dinheiro no bolso...

Costomo a dizer que o buraco do Brasil são os municipios... TODOS roubam, TODOS desviam....Uma cidade com 20 mil habitantes ja ta desviando seus milhoes fácil,fácil....

BrunoRodrigues
Veterano
# jun/15
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ogner

Falei ironizando, como diria aquele "dito" popular: Dinheiro não é Problema, é Solução ! ! !

nichendrix
Veterano
# jun/15 · Editado por: nichendrix
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ogner
Hahuehuahueha. Pode crer, essa galera nao dorme no ponto!
Nao quero aparecer com a boca cheia de formiga tb!!
ahuehauhuehuahe!!


Sempre tem a opção de ir pro lado negro da força... kkkkk

Quando o cara não e ladrao, ele desconhece as leis e os procedimentos e fica engessado. Isso e claaaaaasssico em cidade pqna!!! Ae aparece um secretario/advogado que conhece tudo de leis e procedimentos publicos, logo tb umas brexas, coloca o capetinha na cabeça do Vereador/Prefeito e ja era!!! Dinheiro no bolso...

Costomo a dizer que o buraco do Brasil são os municipios... TODOS roubam, TODOS desviam....Uma cidade com 20 mil habitantes ja ta desviando seus milhoes fácil,fácil....


É uma esfera muito mais desregulamentada e que o "roubo" é muito menos refinado, prefeito e vereador de interior recebe é no saco de pão e não via offshore em um paraíso fiscal. E pela pouca experiência que tenho com isso, esse é o principal objetivo do pessoal entrar na política local.

Mauricio Luiz Bertola
As expressões acima são pronunciadas pela "direita", pela classe-média conservadora.

Cara, eu sou piauiense vivendo no sudeste, basicamente não existe um dia que tenha que dizer que no nordeste praticamente não existe mais seca, que não se vive mais na situação onde todos passam fome, que o pessoal não fica no fundo da rede esperando bolsa família, ou fazendo mais filhos pra mamar mais nas tetas do estado.

O pior que até lá existe uma parcela da população, em especial os mais jovens que também pensam assim.

BrunoRodrigues
Arrecadação não é problema, a forma como é distribuído sim.

A distribuição no Brasil é problemática, mas a arrecadação é problema não só no Brasil quanto em qualquer estado.

Isso daí é literalmente a primeira semana do curso de introdução a economia que se tem em qualquer curso ligados a área de ciências sociais e sociais aplicadas. Você aprende de cara o conceito de família, estado e empresa, empresas e estados são sempre deficitários, sempre precisam de mais dinheiro pra desempenhar suas funções, enquanto famílias sempre são superavitários, elas tem a opção de ter sua poupança e usar essa grana pra financiar direta ou indiretamente as atividades de empresas e estado.

Esse é um conceito tão central que ninguém nem discute, tudo que vem depois em macro e microeconomia é baseado nele.

Então mesmo países muito ricos como EUA ou que tem uma arrecadação muito forte em relação ao tamanho da população como os países nórdicos, ainda tem problemas de arrecadação porque há serviços que eles tem que ou gostariam de prestar e que não podem porque não há grana pra isso. Logo mesmo que o Brasil tivesse a qualidade de vida da Finlândia, arrecadação ainda seria um problema, menor do que é, mas ainda assim um problema.

BrunoRodrigues
Veterano
# jun/15
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nichendrix

Agora falando sério:

E isso vem de muito tempo atrás, é problemático por que não se tem planejamento a longo prazo, além dos problemas já citados - que por sinal estão se tornando repetitivos.

Exemplo, os gastos com INSS, que "abocanha" grande parte do PIB.

Abç ! ! !

nichendrix
Veterano
# jun/15
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BrunoRodrigues

O problema é que político só pensa na próxima eleição, a verdade é que o problema do INSS é relativamente simples de resolver na parte "legal", mas difícil de implementar administrativamente, mas nada impossível, o problema mesmo é, qual político que queira se reeleger, em sã consciência vai mexer em direitos trabalhistas? É como reforma política, qual político vai aprovar uma lei que gera benefícios pra todo mundo menos eles mesmos?

BrunoRodrigues
Veterano
# jun/15
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nichendrix

Captou, Captou a Mensagem oh grande colega de fórum.

Exatamente a isso que me referia, mas como não sou servidor público (só brincando com os colegas, não levem a "male") e tenho que trabalhar, não tenho tanto tempo para expor e fundamentar as colocações.

Abç ! ! !

Nefelibata
Veterano
# jun/15 · Editado por: Nefelibata
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nichendrix
BrunoRodrigues
Lelo Mig
claudio.oc
rcorts
Mauricio Luiz Bertola

Concordo com tudo, em maior ou menor grau. Como disse antes, pra mim a questão é mais da retidão e intenção da administração do que do sistema ou regime em si.


rcorts

Eu entendo, perfeitamente. A minha posição a respeito do estado mínimo é em tese. Trazendo pra nossa realidade, de fato é ridículo o sujeito a partir das classes média e baixa aguentar a maior parte da carga tributária e ainda ter q pagar por educação e saúde particular. Aí voltamos na questão da administração.

Mauricio Luiz Bertola

Veja o que está acontecendo no Brasil hoje: Um pensamento conservador, difuso de direita, está dando gênese à movimentos e grupos cripto-fascistas, com atitudes (violentas inclusive) e propostas profundamente reacionárias e perigosas; inclusive há a presença de um componente explosivo: A questão religiosa! Pouca gente anda refletindo sobre isso no Brasil hoje e nas consequências funestas disso num futuro não tão distante assim.
Quanto aos questionamentos que vc colocou, concordo em parte. Mas a estrutura político-econômico-social do mundo hoje é capitalista, e, meu argumento principal é que, sem controle (como querem os liberais), o capitalismo só agrava os problemas mundiais, e perpetua uma ideologia do f......!, o individualismo exacerbado, o consumismo desregrado, a exploração até a exaustão do meio-ambiente (que é consequência da economia e do modo-de-vida capitalista), o Capital Parasitário e expeculativo, o controle do Estado por pequenas minorias (Burguesia) e grandes corporações segundo seus únicos interesses, etc, etc.
Ou seja: O pensamento de direita, por mais que possa contribuir, leva a um beco-sem-saída. Por isso me declaro de "esquerda".


Assino embaixo. E o problema é que até a direita, a direita moderada e o pessoal de centro absorveu e comprou o discurso fascista, em maior ou menor grau.

MMI

Seu filho (do Lula) há pouco catava merda no zoológico. De repente o cara aparece na lista de milionários mundiais da Forbes, o filho anda com um dos mais modernos jatinhos do Brasil e está podre de rico.

Não discuto se são ladrões ou afim. Mas é disto que estou falando. Não se filtra nem há senso crítico na hora de acreditar e propagar este tipo de coisa.

Ocorre que a prórpia Forbes desmentiu esta informação e esclareceu essa questão da lista de bilionários, do jatinho e comenta a questão da especulação da riqueza do sapão barbudo e família. Link para a Matéria da Forbes

Se queremos um país justo e correto temos que começar pela própria justiça. É próprio da tática fascismo as execrações públicas através de boataria, para manipular, incutindo medo e ódio nas pessoas.

Também tínhamos conseguido o maior escândalo de corrupção que o mundo moderno percebeu, o petrolão/empreiteiras.

Maior? Bem... do Brasil ainda tem que competir com a Operação Zelotes, o caso do Suíçalão/HSBC, Banestado e da Privataria. Agora, do mundo? Tenho que te apresentar para alguns ditadores africanos e monarquias do Oriente médio...

E novamente o problema é este discurso gestado no ventre fascista da Veja e suas assemelhadas... que só serve ao propósito de trocar merda por bosta no poder.

Abraço

Nefelibata
Veterano
# jun/15
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nichendrix

Quanto ao orçamento público, do ponto de vista do Direito Tributário e do Dto. Financeiro (das finanças públicas, nada a ver com mercado financeiro euaheu), não é tecnicamente correto colocar a despesa com INSS como paga pelo orçamento geral da União.

Explico: Muito a grosso modo, a União se mantém e compõe seu orçamento com receitas diretas e indiretas (tem umas outras entradas também, mas não vem ao caso agora).

As diretas são do lucro próprio das empresas públicas, pagamento por serviços prestados, receitas de capital etc.

As indiretas é basicamente composta pela tributação.

Os tributos, quanto ao destino da receita, tem dois tipos: os vinculados e os não vinculados.

Os não vinculados, como os impostos em geral, a União pode gastar onde, como e quando bem entender.

Os vinculados não. Eles tem uma destinação pré determinada por lei. Entram taxas, contribuições sociais (PIS, Cofins, CSLL etc) e contribuições para o custeio da seguridade social, cujo INSS é integrante.

Assim, tecnicamente o INSS, e demais áreas da seguridade social da qual a saúde faz parte, já tem suas fontes de custeio todas pré definidas e, em tese, não se poderia falar em utilizar o produto destas fontes de receita vinculada para gastar na educação ou segurança, por exemplo. Mas o contrário pode, pois a receita não é vinculada.

Por isso, ao enfocar a questão dos gastos com educação face ao orçamento da União, há que se separar o orçamento em dois. Um pras receitas que podem ser gastas em qualquer coisa e outro para aquelas que já tem finalidade vinculada por lei.

Isso em tese. As pessoas em geral acreditam no que se fala todo dia que a união tem q pegar dinheiro do orçamento pra cobrir o famigerado "rombo" da receita.

Mas, mais uma vez é ao contrário. As receitas da CSLL, por exemplo são enormes. Dão e sobram, junto com as outras, pra bancar a seguridade social, contando ainda com a contribuição patronal e do empregado descontados em folha.

O que os governos sempre fizeram, então? Já que estas contribuições sociais dão e sobram, eles invertem a coisa, jogam essas receitas que deveriam ser vinculadas numa, digamos, "conta geral" e deixam o INSS se virar com as contribuições patronais e do empregado.

Enquanto isto o governo gasta estas receitas vinculadas ondem bem entendem e ao chegar no fim do ano, verifica o quanto o INSS precisa pra fechar as contas e então cobre. Aí é dito que "o governo gasta dinheiro pra cobrir rombo da previdência que poderia estar sendo gasto em bla bla bla."

Esse falso discurso é propositalmente direcionado para queimar o filme do sistema de seguridade social que não interessa para os setores mais "azedos" da direita.

Mesmo assim está errado, pq a grana teria q ser gasta toda na seguridade social, composta pela saúde pública, inss e assistência socia, mas acaba indo pra outras coisas, como juros da dívida.

Abraço

rcorts
Veterano
# jun/15
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nichendrix

Olha, concordo com você quando você diz que eu não sei da missa a metade. Fica até cansativo repetir isso, mas não sou economista, nem cientista político. Aliás, até admito que como boa parte dos brasileiros discussões como estas nunca estiveram no repertório, e agora despertam tanto o interesse devido ao momento conturbado que vivemos.

Em verdade, concordo com a maior parte dos seus comentários. E por mais que um orçamento público de um país inteiro possa ser infinitamente mais complexo do que um orçamento familiar, algumas noções básicas valem para ambos, como por exemplo, a impossibilidade de se gastar mais do que se ganha, ou a importância de ter metas específicas de gasto e investimento para tornar mais efetiva e clara a aplicação do dinheiro (o que se assemelha ao conceito de orçamento-programa). Isso sem falar que dívidas, por mais que sejam em função da realização de uma meta acabam por diminuir o valor real da renda (arrecadação). Isto é bem fácil de compreender para qualquer um. E concordo com você no que a natureza maior dos problemas do Brasil é de gestão.

A parte que nós mais discordamos é que pelo menos ao que me pareceu (me diga se entendi errado), enquanto você trata corrupção exclusivamente como um problema de origem sócio cultural, eu vejo corrupção também como um problema de gestão, ou que pelo menos acarreta problemas de gestão. E quando eu falei de corrupção não quis restringir à noção senso comum que se tem de maracutaias entre a alta cúpula do governo ou alto escalão do legislativo e grandes empreiteiras/financiadores de campanha. Me referi à corrupção de forma generalizada, desde que a ocorre no alto escalão até aquelas famosas ajudinhas que muitos não veem maior problema e que ocorre todo dia dentro de órgãos públicos. Vou exemplificar com algo que vivi na prática. Trabalhei durante um tempo na saúde pública. Apesar de meu cargo ser administrativo, diariamente eu presenciava favorecimentos pessoais, como gente passando amigos ou parentes na frente da fila de encaminhamentos. E esse tipo de atitude era praticada desde o profissional do mais baixo escalão até nos bastidores da secretaria de saúde. E a frequência que isso acontecia, sem exageros ou usar de sentido figurativo, era diariamente. Agora você pense, o sistema não funciona em condições ideais, e ainda contaminado de brechas e brechas de favorecimento. Enquanto isso alguém que esperaria 3 meses por uma cirurgia provavelmente teria de esperar 1, 2 meses a mais. Fica fácil de ver que corrupção além de ser extremamente imoral ainda é um terrível empecilho para se fazer uma gestão eficiente.

Aplicando-se aqui o conceito de eficiência, corrupção afeta gestão, que reduz eficiência, gerando mais gasto para menos resultado. Ou seja, muito provavelmente, sem essa corrupção desenfreada que assola e por muito tempo ainda assolará nosso país (independente de partido ou ideologia) provavelmente seria possível oferecer uma saúde pública muito mais decente do que a que é oferecida hoje, com o mesmo orçamento. Longe de afirmar que chegaríamos num cenário ideal, mas que seria mais eficiente, disso não tenho dúvida.

Enfim, não quero ficar me alongando nesse comentário, pois há pessoas aqui com muito mais gabarito que eu para discutir isso, mas assim como outros argumentaram aqui, a diferença entre a corrupção percebida ou "apurada" e a real, que é aquela boa parte que permanece por baixo dos panos, pelo menos no meu imaginário e na do brasileiro em geral deve ser muito mais abismal do que os números apontam. Foi isso que eu quis dizer quanto a números geralmente não serem suficientes para expressar toda a verdade.

Até.

Hilcky
Membro Novato
# jun/15
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Nem pensem em parar o debate.
Sistema caiu aqui no trabalho, essa discussão além de super interessante ta me quebrando um galho enorme!

nichendrix
Veterano
# jun/15
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Nefelibata

Cara eu entendo tudo isso e aí. E eu não disse que o governo tira grana de outras áreas para pagar o INSS, só que o INSS é a segunda maior despesa do orçamento federal, só perdendo para dívida pública.

O gasto é enorme e dado o envelhecimento da população é um gasto que no longo prazo não se sustenta porque uma hora chega-se na situação que muitos países já enfrentam onde se aposentam mais pessoas do que entram no mercado de trabalho, o que torna o sistema previdenciário insustentável. Esse é um problema que vem pegando no pé da maioria dos países desenvolvidos, com crescimento vegetativo muito baixo ou negativo, e já vem dando os primeiros sinais de alerta aqui também.

No fim o maior vilão do orçamento é a dívida pública (que corresponde a quase 1 trilhão de reais por ano), e o vinculamento de tantas receitas é também um problema porque diminui a margem para usá-las da forma que for necessária.

Como eu falava, da ultima vez que peguei o orçamento inteiro pra analisar, o governo tinha 1.9 trilhão em despesas diretas, 900 bilhões e alguma coisa era divida, 340 bilhões era a parcela correspondente ao INSS, sobravam 660 bilhões para todos os 39 ministérios, saúde recebia em torno de 90 bilhões, educação 70 bilhões. Ano passado o orçamento tinha mais ou menos a mesma proporção que tinha da ultima vez que vi, mas com valores maiores que era de 2,88 trilhões, e o pior, a arrcadação ano passado foi de de apenas 1,9 trilhões o restante veio de caixa liberado pro renegociação de dívida (que algum dia vai ter que ser paga).

Então no fim, continua a mesma coisa, quando você tira a porcentagem do orçamento que vai pro INSS e o que vai pra pagamento da dívida pública, você tem aproximadamente 40% do valor total para dividir por todos os gastos federais que não sejam dívida pública e INSS, isso significa que o apesar da arrecadação ser alta, a porcentagem dela que o governo pode de fato usar para resolver os problemas é muito pequena em face ao tamanho dos problemas que tem que ser resolvidos.

rcorts
Veterano
# jun/15
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Hilcky

Bota mais lenha aí, he he!

nichendrix
Veterano
# jun/15 · Editado por: nichendrix
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rcorts
Olha, concordo com você quando você diz que eu não sei da missa a metade. Fica até cansativo repetir isso, mas não sou economista, nem cientista político. Aliás, até admito que como boa parte dos brasileiros discussões como estas nunca estiveram no repertório, e agora despertam tanto o interesse devido ao momento conturbado que vivemos.

E eu não nego, não fosse duas matérias que me demandaram muito durante o mestrado eu provavelmente não prestaria atenção nisso.

Em verdade, concordo com a maior parte dos seus comentários. E por mais que um orçamento público de um país inteiro possa ser infinitamente mais complexo do que um orçamento familiar, algumas noções básicas valem para ambos, como por exemplo, a impossibilidade de se gastar mais do que se ganha, ou a importância de ter metas específicas de gasto e investimento para tornar mais efetiva e clara a aplicação do dinheiro (o que se assemelha ao conceito de orçamento-programa). Isso sem falar que dívidas, por mais que sejam em função da realização de uma meta acabam por diminuir o valor real da renda (arrecadação). Isto é bem fácil de compreender para qualquer um. E concordo com você no que a natureza maior dos problemas do Brasil é de gestão.

O problema do Brasil é que se pensar no orçamento federal como um orçamento familiar, 40% ou mais dele é de dividas, outros 20-30% é para pagamento da aposentadoria e o restante é o que sobra pra viver. Agora se pergunte, independente de quanto você ganha, olhando pra esse orçamento você acha que essa família estaria numa situação boa?

É isso que vejo quando falam que o dinheiro que o Governo Federal Brasileiro tem seria suficiente para ter saúde e educação ou qualquer outra coisa minimamente aceitável.

A parte que nós mais discordamos é que pelo menos ao que me pareceu (me diga se entendi errado), enquanto você trata corrupção exclusivamente como um problema de origem sócio cultural, eu vejo corrupção também como um problema de gestão, ou que pelo menos acarreta problemas de gestão. E quando eu falei de corrupção não quis restringir à noção senso comum que se tem de maracutaias entre a alta cúpula do governo ou alto escalão do legislativo e grandes empreiteiras/financiadores de campanha.

Eu não trato a corrupção como um problema apenas endemico e cultura, o que ele realmente é, ele é um problema de gestão sim, mas entre todos os problemas de gestão ao menos a corrupção direta, ativa ou passiva, que está prescrito em lei, é um valor muito alto em cifras, mas relativamente pequeno em termos percentuais, Acabar com essa parcela da corrupção melhoriaria alguma coisa, mas não tanto.

Mas não dá pra dizer que a corrupção tem um custo baixo, 100 bilhões por ano (o valor estimado) é muita grana, daria pra dobrar o orçamento da saúde, por exemplo, só que o orçamento da saúde pra cumprir o que está previsto em lei precisa ser triplicado no minimo, idealmente quadruplicado ou quintuplicado. Então esse tipo de corrupção, o que tira dinheiro do estado, apesar de danoso, não é o maior dos nossos problemas, ao menos até onde se sabe. Porque no fim, qual o real valor da corrupção, só Deus sabe, acho que nem os corruptos tem ideia de quanto custa o valor final.

Me referi à corrupção de forma generalizada, desde que a ocorre no alto escalão até aquelas famosas ajudinhas que muitos não veem maior problema e que ocorre todo dia dentro de órgãos públicos. Vou exemplificar com algo que vivi na prática. Trabalhei durante um tempo na saúde pública. Apesar de meu cargo ser administrativo, diariamente eu presenciava favorecimentos pessoais, como gente passando amigos ou parentes na frente da fila de encaminhamentos. E esse tipo de atitude era praticada desde o profissional do mais baixo escalão até nos bastidores da secretaria de saúde. E a frequência que isso acontecia, sem exageros ou usar de sentido figurativo, era diariamente. Agora você pense, o sistema não funciona em condições ideais, e ainda contaminado de brechas e brechas de favorecimento. Enquanto isso alguém que esperaria 3 meses por uma cirurgia provavelmente teria de esperar 1, 2 meses a mais. Fica fácil de ver que corrupção além de ser extremamente imoral ainda é um terrível empecilho para se fazer uma gestão eficiente.

Isso é ruim, é mais difícil de resolver porque é a parte cultural, isso vai existir enquanto existir estabilidade de servidor público. É uma reclamação que existe no mundo inteiro, embora em proporções menores. Só que tudo deve ter um começo.

Tu não vai convencer o cara a voluntariamente parar de trocar vaga na fila por favores pessoais, tu vai aprovar uma regulamentação que quem fizer isso vai demitido, tu vai criar um sistema de prestação de serviços eficiente o suficiente para quem quiser encontrar essas situações e denunciar, vai ter os meios para isso e uma vez denunciado, isso vai levar alguma ação ser tomada, mas isso tudo também custa dinheiro, que já é um problema pro nosso país.

Aplicando-se aqui o conceito de eficiência, corrupção afeta gestão, que reduz eficiência, gerando mais gasto para menos resultado. Ou seja, muito provavelmente, sem essa corrupção desenfreada que assola e por muito tempo ainda assolará nosso país (independente de partido ou ideologia) provavelmente seria possível oferecer uma saúde pública muito mais decente do que a que é oferecida hoje, com o mesmo orçamento. Longe de afirmar que chegaríamos num cenário ideal, mas que seria mais eficiente, disso não tenho dúvida.

Cara, eu vou dar um exemplo de como isso, apesar do impacto é algo que é menos problemático no geral. Em Teresina existe um hospital que era o hospital geral da cidade e o maior pronto socorro num raio de mais de 800km. A gente era (e ainda é) a empresa de arquitetura que presta serviços para eles há uns 25 anos pelo menos.

O problema é que o hospital era um projeto da década de 30, em parte tombado pelo patrimônio histórico e que nunca foi planejado para ser o maior centro de urgência e emergência e o maior ambulatório para uma área tão grande (a área de abrangência dos atendimentos tem 5 milhões de habitantes, mas o hospital foi planejado originalmente para uma cidade de 50mil habitantes e recebia grana para manter o atendimento de uma de 600 mil, mas que na verdade tem 900mil). Então eu te digo que a gente fez uma duzia de reformas nesse troço e em menos de 1 ano estava tudo acabado, porque era para estar atendendo o numero de casos esperados para uma cidade de 600mil pessoas e atendia os casos de uma região de 5 milhões de pessoas.

Não existe projeto ou eficiência ou qualidade que dê conta de uma diferença de 10x entre capacidade planejada e capacidade atendida. Num estudo que juntou nosso escritório, duas construtoras, a diretoria do hospital e mais alguns especialistas da secretária de saúde (que por sinal foi feito de graça, já que o estado nunca quis pagar por ele), a gente verificou que se o hospital não tivesse que atender urgência e emergência, ele era adequado para prestar serviços ambulatoriais para quase toda a necessidade da área atendida por ele, iria precisar 30 milhões para uma reforma transformar o espaço que era ocupado por urgência e emergência em algo que permitisse chegar lá, mas era possível e depois de negociações da secretaria de saúde com o GF eles toparam liberar uma verba para terminar um outro hospital que estava praticamente pronto para atender só urgência e emergência e o HGV ficar só com atendimento ambulatorial e cirúrgico.

Ao terminar a reforma os funcionários tiveram uma melhora de eficiência pelo simples orgulho de estar num ambiente que antes era sucateado e agora atendia de forma adequada suas necessidades de trabalho. Por um tempo o jeitinho diminuiu lá.

Obvio o plano previa investimentos futuros para que a capacidade dos dois hospitais se adequasse plenamente às necessidades, por sinal o Governo nunca repassou o restante desse dinheiro só o que precisava para terminar um dos hospitais e pagar a reforma inicial do outro. Só isso deu uma melhorada temporária, mas significativa, por um ano ou dois, depois a falta de investimento foi levando a um sucateamento dos dois hospitais, mas num ritmo muito menor do que antes.

Então apesar de ainda existir os favores, de existir essas pequenas "corrupções", é possível uma melhoria grande apenas ao se injetar os recursos necessários e administrá-los de forma minimamente correta. Só que sem grana para manter isso, nunca se realiza o potencial do bem público, muito menos se mantém as coisas funcionando bem para que iniciativas de mudança cultural para que essas pequenas corrupções não ocorram possam vir a fazer efeito.

Nefelibata
Veterano
# jun/15
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nichendrix

Perdoe o mal entendido, eu não discordei de vc. A intenção era apenas somar a sua discussão esclarecendo esta questão.

E quanto a dívida pública, concordo plenamente. Até falei disso umas páginas lá atrás. E o problema mesma não é a dívida real, mas aquela composta por títulos especialmente do Tesouro Direto. Aquilo é puro parasitismo do estado pelo mercado financeiro. 2013 foram 250 bilhões e em 2014 330 bilhões.

Já ouviu falar da Auditoria Cidadã da Dívida pública? É uma proposta bem interessante. Recomendo uma pesquisa e também pesquisar sobre a auditoria da dívida pública feita no Equador. Lá eles diminuíram a dívida em 70%, tudo legalmente, somente afastando as falcatruas do mercado financeiro.

O gasto é enorme e dado o envelhecimento da população é um gasto que no longo prazo não se sustenta porque uma hora chega-se na situação que muitos países já enfrentam onde se aposentam mais pessoas do que entram no mercado de trabalho...

Isso aí é treta, mano... daí tem ir reformando a previdência pra acompanhar a evolução social, senão chega num ponto que não se sustenta.

Lelo Mig
Membro
# jun/15 · Editado por: Lelo Mig
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nichendrix
Nefelibata

"O gasto é enorme e dado o envelhecimento da população é um gasto que no longo prazo não se sustenta porque uma hora chega-se na situação que muitos países já enfrentam onde se aposentam mais pessoas do que entram no mercado de trabalho...

Isso aí é treta, mano... daí tem ir reformando a previdência pra acompanhar a evolução social, senão chega num ponto que não se sustenta."


Além do problema normal, presente em todos os Países, do envelhecimento da população + aumento da expectativa de vida + menor taxa de natalidade por família, no Brasil temos hoje um agravante muito sério a ser somado nesta equação:

O Brasil têm hoje a quarta maior população carcerária do mundo, sendo que 55% dela é composta por jovens entre 18 e 29 anos.

Se continuar nesse ritmo não haverão mais jovens para sustentar a previdência, porque vão estar todos nas cadeias, dando despesas!

nichendrix
Veterano
# jun/15
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Nefelibata
E quanto a dívida pública, concordo plenamente. Até falei disso umas páginas lá atrás. E o problema mesma não é a dívida real, mas aquela composta por títulos especialmente do Tesouro Direto. Aquilo é puro parasitismo do estado pelo mercado financeiro. 2013 foram 250 bilhões e em 2014 330 bilhões.

Cara isso é uma fuleragem sem tamanho, e só vem aumentando e aumentando e ninguém está nem aí.

Já ouviu falar da Auditoria Cidadã da Dívida pública? É uma proposta bem interessante. Recomendo uma pesquisa e também pesquisar sobre a auditoria da dívida pública feita no Equador. Lá eles diminuíram a dívida em 70%, tudo legalmente, somente afastando as falcatruas do mercado financeiro.

Vi sim, eu sempre fico de olho no que rola no site e no facebook deles, não me envolvo ativamente, mas sempre acompanho.

Acho que grande parte da liberdade que se tem pra roubar, desviar ou fazer mal uso do dinheiro público vem do fato de que ninguém tem muito interesse nas prestações de contas que o governo é obrigado a fazer. Porque o mais incrível de tudo isso é que todos esses dados são públicos, até os dados da Petrobrás são em sua maioria públicos.

Isso aí é treta, mano... daí tem ir reformando a previdência pra acompanhar a evolução social, senão chega num ponto que não se sustenta.

Só que se o objetivo é se reeleger pra mais 4 anos como deputado, você votaria em mudar direitos trabalhistas e dar munição pros seus adversários?

Lelo Mig
O Brasil têm hoje a quarta maior população carcerária do mundo, sendo que 55% dela é composta por jovens entre 18 e 29 anos.

Se continuar nesse ritmo não haverão mais jovens para sustentar a previdência, porque vão estar todos nas cadeias, dando despesas!


E infelizmente medida de reeducação aqui é botar todo mundo no pau de arara, por mim devia botar a população carcerária para trabalhar e dar incentivos pra isso, o cara podia ter acesso a vantagens na própria cadeia por meio do trabalho.

Nefelibata
Veterano
# jun/15
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Lelo Mig

O Brasil têm hoje a quarta maior população carcerária do mundo, sendo que 55% dela é composta por jovens entre 18 e 29 anos.
Se continuar nesse ritmo não haverão mais jovens para sustentar a previdência, porque vão estar todos nas cadeias, dando despesas!


Ahh mas é melhor prender do que educar... vamos reduzir a maioridade! Pq já pensou se acontece uma barbaridade com seu filho, sua mulher? bla bla bla...

Que preguiça...

Lelo Mig
Membro
# jun/15 · Editado por: Lelo Mig
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nichendrix
Nefelibata

O moleque nasce preto (sim, o País é racista), na favela, cata lixo, passa fome, o pai bebe e espanca a mãe e estupra a irmã, e nos isentamos de responsabilidades dizendo que o crime é "uma escolha"!

Buscamos exemplos de "auto ajuda" achando Um em cada Dez milhões, que apesar de viverem a história acima estudaram e se formaram, e nos isentamos de responsabilidades dizendo "basta ser esforçado e querer"!

E, os demais, no conforto de seus lares, com seus PCs última geração, barriga cheia de Todinho, mesada do papai em dia, teclam suas palavras de ordem no Face Book, à favor da redução da maioridade penal e pena de morte.

Estou assustado com este País!

JJJ
Veterano
# jun/15
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Nefelibata
Vamos reduzir a maioridade! Pq já pensou se acontece uma barbaridade com seu filho, sua mulher? bla bla bla...

Ué, mas isso é mentira? Eu tenho medo de ir a certos lugares, certas horas. E o pior é que a lista de lugares e horas está aumentando...

Um dos piores males que a ditadura militar fez ao Brasil foi que a sua memória tolhe o direito a certas atitudes só porque alguém lembra que "isso parece coisa da ditadura". E assim, autoridade é confundida com autoritarismo, pobreza justifica violência e outros absurdos que só a esquerda brasileira compra...

nichendrix
Veterano
# jun/15
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Lelo Mig
Cara, com certeza não é escolha, eu vejo isso até pela história da minha família que 2-3 gerações atrás era bem pobre e meu avô sempre conta como meus bisavós e seus filhos muitas vezes poderiam ter "se dado bem" entrando pra vida do crime, mas no caso deles a religião foi o tábua onde se agarraram para resistir.

Enfim, o país é complicado pra caramba, a começar por essa geração mais nova achar que aqui é seriado americano em que meritocracia pura e simples funciona, na prática nem lá isso vem funcionando faz um bom tempo imagina aqui que nunca teve nem as sementes culturais e nem socioeconômicas para isso.

No fim acho que pra quem já está preso, uma saída deveria ser o trabalho, e acho que boa parte dos presos se pudessem ter a opção de trabalhar para ter uma cela melhor, sozinho, com alguns confortos, preferiria trabalhar do que fazer as barbaridades que fazem lá dentro. É humilhante e degradante demais para um ser humano e depois ficam achando ruim que o cara sai da cadeia como um animal.

Uma vez ofereceram um trabalho pra reformar umas delegacias pro escritório da gente, minha mãe desistiu na primeira visita à delegacia. ELa disse que pra ela não dava entrar e ver aquilo de novo. Pessoas literalmente vivendo na própria merda.

Lelo Mig
Membro
# jun/15 · Editado por: Lelo Mig
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nichendrix

Sim...

JJJ
"pobreza justifica violência"

Cara, minha mãe veio de família pobre mas nunca passou frio, nem fome, nem viveu na sujeira ou junto a criminosos, e o principal, foi a escola. (meu pai não, meu pai era burguês...rs)

Não podemos confundir a condição de pobre, com alguma cultura e algum acesso, a de miseráveis vivendo de forma sub humana. Esta, infelizmente, justifica a violência sim... Cara, sou "elite", mas juro prá você, se por algum motivo meu filho passasse fome, eu ia arrancar, de quem tem, na marra, pode apostar.

Nefelibata
Veterano
# jun/15
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Lelo Mig

O moleque nasce preto (sim, o País é racista), na favela, cata lixo, passa fome, o pai bebe e espanca a mãe e estupra a irmã, e nos isentamos de responsabilidades dizendo que o crime é "uma escolha"!
Buscamos exemplos de "auto ajuda" achando Um em cada Dez milhões, que apesar de viverem a história acima estudaram e se formaram, e nos isentamos de responsabilidades dizendo "basta ser esforçado e querer"!


É a falácia da meritocracia. Comentei acima. :-/
Trabalho na justiça e 99% dos menores com problemas tem um histórico como vc disse. Em suma, falta estrutura familiar.

Podemos enxergar a também questão ao contrário: Sabe quantos casos eu já vi aqui na região de menores delinquentes de classe média-baixa pra cima? ZERO.

Claro que em uma megalópole vai ter um abastado porralouca delinquente. Mas é a exceção da exceção da exceção. Assim como o catador de lixo que passa em primeiro na universidade federal.

Estou assustado com este País!

Somos 2.

JJJ

Ué, mas isso é mentira? Eu tenho medo de ir a certos lugares, certas horas. E o pior é que a lista de lugares e horas está aumentando...

Não é mentira. Mas a redução não vai resolver nada disso. Eu apenas ironizei o argumento "ultimate" pra defender a redução. Sempre acaba em um apelo "ad metum" ou "ad passiones".

É só ver que as associações de delegados de polícia são contra. Trabalham com isso e sabe q não vai resolver nada. Eu trabalhei com isso e minha noiva ainda lida com isso... prender um trombadinha de 16 anos só vai servir pra pós-graduar o cara em bandidagem.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jun/15
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Lelo Mig
Cara, sou "elite", mas juro prá você, se por algum motivo meu filho passasse fome, eu ia arrancar, de quem tem, na marra, pode apostar.
(2)
Abç

ogner
Veterano
# jun/15
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nichendrix
Nefelibata

Tenho a certeza que daqui algumas dezenas de anos vai constar nos livros de historia de 5° série que a Bolsa de Valores foi o maior engodo/farsa financeira engolida pelos humanos!!!

ahuehauheuhauheuha

Nefelibata
Veterano
# jun/15
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ogner

EUHAUEHAUEHAEUeuaheuhae

tá querendo ver o circo pegar fogo, né? :-P

nichendrix
Veterano
# jun/15
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ogner

Já está nos livros de história, em pouco menos de 100 anos houveram 2 grandes crashs de bolsa, !929 e 2008. Ambos surgiram por conta de especulação financeira em cima de intangíveis levando a alta de preços que não tinha nenhuma base na realidade.

O problema não é o mercado financeiro ou emissão de titulos de valores mobiliários, mas a forma como usam isso pra gerar dinheiro do nada, sem lastro. O cara não tem nada, nunca produziu nada, preta um serviço que vale X milhões, mas cria uma fortuna 10x maior por meio de ganhos puramente financeiros. Num momento de crise, onde o que passa a valer é a parte tangível da riqueza, você descobre que o país não tinha tanto dinheiro assim, e aí o que você faz quando isso acontece?

nichendrix
Veterano
# jun/15 · Editado por: nichendrix
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post duplo

ogner
Veterano
# jun/15
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nichendrix
você descobre que o país não tinha tanto dinheiro assim, e aí o que você faz quando isso acontece?

Ué!? Nos queimamos as cidades!!!! \o/\o/\o/\o/


Hehehehehe!!

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