O desconforto de uma Gibson Les Paul adeus (um desabafo)

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MMI
Veterano
# jul/14
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nichendrix
T. Forge

Então se pensar bem, quem tem uma busca milimétrica por um determinado tipo de som, você que tenta tirar o mesmo som de tudo que é instrumento ou eu que aproveito as diferenças deles e deixo eles me guiarem pro que funciona ou não?

É bem por aí mesmo.

Vale lembrar que todo instrumento que se propõe tocar escalas, notas, afinadas, precisa de uma precisão milimétrica senão simplesmente nem afina. Portanto todos nós aqui estamos numa busca milimétrica já de cara, porque o mínimo que se quer é uma guitarra que afine.

Dr.Blues

Então, para mim, o lance de qual guitarra usar depende muito do som que eu imagino para determinada música. Por exemplo, na Green River do CCR, acho que o som ideal é o de telecaster, na posição meio, com o tone aberto. Na All along the Watchtower, acho que é strato com captador da ponte. Sei que com Les Paul, dá pra timbrar, mas parece errado... Parace que o certo é Strato. Acho que fiquei louco.

Sim. Para mim certos sons, certas guitarras, inspiram certas músicas. É assim que funciona.

Luis A.

Ai no meio dessa discussão lembrei de um solo clássico q foi gravado com uma lespa com p90 direto na mesa, e captador do braço.... resolvi compartilhar com a galera....

Eu já gravei muito com guitarra direto na mesa. Funciona bem, como o mestre Gilmour provou. É legal essas experimentações, flexibilizar os padrões. Só que alguns eu não abro mão, como ter 2 captadores no mínimo.

Esse som do Gilmour é algo que um bom amp SS chega bem perto, um valvulado sofre para fazer...

T. Forge
Membro Novato
# jul/14 · Editado por: T. Forge
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nichendrix

Incrível como tu é irredutível.

testar combinações diferentes de guitarras, amps e efeitos, isso nos permite a procurar sons interessantes de distorção com mais punch e que em geral você só consegue com menos ganho de pré ou de pedais e mais ganho de power, e essa busca por experimentar mais com ganho de power sem ficar surdo nos leva a procurar amps com cada vez menor wattagem e por aí vai

Exatamente a busca milimétrica de que eu estou falando. De novo. E tu insiste mais uma vez em negar haha.
Testar cada detalhezinho, cada posiçãozinha diferente, cada "hora" de um knob, seja na guitarra, no pedal ou no amp, experimentar cada tipo de amp existente e etc é uma busca milimétrica por um som. Se você disser que não, estou tentando convencer alguém que o sol é quente. Não vou mais perder meu tempo.

é mais expressivo do que o da ponte, existem razões físicas pra isso

Mais expressivo? Isso é e sempre vai continuar sendo um parâmetro subjetivo. Não importa o quanto tu brade o contrário.

Alguém que diz que o único som que gosta é captador da ponte, com volume e tom aberto e bastante distorção pra mim definiu muito bem o que é gostar de um som muito específico, o que é completamente contraditório com dizer que não tem muitas exigências de som, não é?

Aqui acho que o FBlues_rock, fez uma afirmação interessante sobre o que você falou: Ter diversas ferramentas para mexer no timbre (e dinâmica, etc.) fez com que descartasse uma relevante, argumento curioso. Se não segue regras tão específicas, ter muitas opções e nuances deveria ser bom, não ruim.

Vocês insistem em deturpar completamente o que eu disse. Me mostre onde eu disse que esse era O ÚNICO som que eu gosto. Jamais disse isso. O que eu disse é que esse é um som que já é O SUFICIENTE para tudo que me proponho a fazer e, sendo assim, o resto é DISPENSÁVEL pra mim. Eu poderia passar um ano mexendo em meus equipamentos, comprando novos, mexendo em knobs, combinando uma infinidade de pedais, usar o captador do braço e depois disso tudo encontrar um timbre bem legal pra mim. Claro que podia. Mas eu JÁ ENCONTREI sons que me agradam sem precisar fazer isso e não sinto mais necessidade de me dispor a ficar testando cada nunce mínima na procura do meu timbre. De novo (leia com atenção pra ver se dessa vez entende): Meu timbre é alcançado com QUALQUER guitarra (que tenha pelo menos uma boa tocabilidade), com QUALQUER pedal e com QUALQUER amp (que proporcionem uma distorção minimamente decente). Pronto. Não é que eu ME RESTRINJA a usar só isso. Isso é apenas O SUFICIENTE. É completamente diferente.

Eu sou o cara que quando pegou a guitarra pela primeira vez há onze anos já achou estranho ter que escolher entre dois captadores. Já era claro pra mim que eu iria usar um só, era o suficiente pra mim e sempre detestei ficar mudando. Acontece que POR ACASO comecei a usar o da ponte (tinha que ser um dos dois, não é?) e com o passar do tempo o captador do braço foi se tornando inútil. Só isso.

É uma coisa muito fácil de entender, mas vocês parecem estar forçando pra não entender só pra não dar o braço a torcer.

você que tenta tirar o mesmo som de tudo que é instrumento

Só mostra o quanto vocês não entenderam absolutamente nada do que eu disse. Não cheguei nem perto de dizer isso.
Aliás, eu disse justamente o oposto. Eu não procuro tirar o mesmo som de tudo. Eu procuro tirar QUALQUER som de QUALQUER equipamento. Se esse som tiver boa tocabilidade e uma distorção minimamente decente, pronto, este som é O SUFICIENTE pra mim e eu não vou ficar mais em uma BUSCA MILIMÉTRICA por outra coisa.

Me responda você.

Quem está em uma busca milimétrica: eu, que plugo qualquer guitarra em qualquer amp, ligo a distorção e do jeito que estiver, vai. Ou você, que vai testar esse amp ou aquele, esse pedal ou aquele, essa posição de knob ou aquela, esse captador ou aquele, esse nível de ganho ou aquele e etc?


Como por exemplo, você afirma que eu e outras pessoas estamos numa procura milimétrica por um determinado som, que nos limitamos por isso, mas suas afirmações demonstram que essa busca é sua e não nossa.

Fica difícil porque desde o começo vocês colocam palavras na minha boca. Jamais disse que isso os limitava. Muito pelo contrário.

Aliás, eu sequer disse que essa "busca milimétrica" era algo ruim. Não tem a ver com ser bom ou ruim. É que tudo aqui já cai pra essa qualificação.

Tem a ver com o nível de exigência. O de vocês é absurdamente maior que o meu e isso é um fato inegável.

Enquanto eu me contento com o mínimo, vocês não. Vocês buscam além, experimentam, etc, etc... e ISSO é a "busca milimétrica".

Pronto. Encerro por aqui. Se não conseguirem entender dessa, vez, nunca entenderão.

FBlues_rock
Veterano
# jul/14
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T. Forge
Desde o começo isso é um debate de gostos pessoais. Não há afrontas, apenas compartilhamento de informações. Se não enxergaram assim, paciência.

A afirmação é sua, não minha; vestiu uma carapuça que você mesmo criou.

No mais, fez que não entendeu as coisas que eu disse para não se contradizer ainda mais, já que duvido que não consiga interpretar expressões simples de forma não estritamente literal.

Aqui ninguém está te atacando ou competindo para ver quem tem mais razão, bem como por ter opiniões pessoais podem (e irão) discordar, mas com argumentos, não retórica.


nichendrix
exatamente porque a gente não tem mais uma regra pra conseguir o som que a gente quer é que a gente se dá ao trabalho de experimentar com diversos sons diferentes.

Esse desapego a uma estética específica é o que permite a gente pegar e usar os botões de volume, tonalidade, outras posições do seletor de captadores, testar combinações diferentes de guitarras, amps e efeitos, isso nos permite a procurar sons interessantes de distorção com mais punch e que em geral você só consegue com menos ganho de pré ou de pedais e mais ganho de power, e essa busca por experimentar mais com ganho de power sem ficar surdo nos leva a procurar amps com cada vez menor wattagem e por aí vai.


Perfeita definição, inclusive minha última aquisição foi um bom atenuador de potência para trabalhar com o power.

Sobre caps, botei Lindy Fralin Blues Special na minha Strato e cordas .012. Eu, que nunca fui fã de Stratos, não me lembro de ter tocado um instrumento com timbre que me agradasse tanto. Estava com muita expectativa mas ainda assim superou.
Pela boa experiência, agora penso trocar os caps da semiacustica (pensando nos Lollar Peter Green braço e normal wind ponte), senão me tornarei um "strateiro oficial"!

nichendrix
Veterano
# jul/14 · Editado por: nichendrix
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Van_Lorien
Eu passei a gostar de SGs exatamente por causa de Allman Brothers, seja com o Dickey, com o Duane ou o Derek, e por causa do Clapton na época do Cream.

A primeira vez que vi uma foi em vídeos do Cream também, achava linda, mas prestar atenção musicalmente foi com Stones, Beatles, Allman Brothers e Santana, depois que eu voltei ao Cream e me encantei pelos sons de SG de Clapton, mas no Clapton é deus, tira aquele só até dum Berimbau sem corda... kkkkkkkk

T. Forge
Incrível como tu é irredutível.

Cara, relaxa, tu pegou muito vento pra pouca brisa.

Enquanto eu me contento com o mínimo, vocês não. Vocês buscam além, experimentam, etc, etc... e ISSO é a "busca milimétrica".

Cara, existe uma coisa que aprendi no curso de matemática é que qualquer discussão não tem nenhum sentido lógico se você não adotar algumas definições que sejam igual para todos os envolvidos.

Dito isso, não é preciso ser nenhum gênio pra notar que a sua definição do que é busca milimétrica por som é bem diferente da dos demais, aí só existe duas opções, ou se encerra a discussão sem a busca de um ponto em comum ou então se aceita que as definições são diferentes e passa a se criar um acordo sobre qual a definição que vai ser usada na conversa.

Fica difícil porque desde o começo vocês colocam palavras na minha boca. Jamais disse que isso os limitava. Muito pelo contrário.

Cara, ninguém colocou palavras na sua boca, você que não expressa bem o que quer dizer, depois acha que o problema é de quem leu e entendeu outra coisa.

Tanto que eu ainda falei, que seus posts me pareciam muito contraditórios.

Mesmo esse seu ultimo post é muito contraditório, vou só colar algumas coisas que você disse num único paragrafo dele, são suas palavras e não as minhas logo você não pode dizer que eu estou colocando palavras na sua boca (ou melhor nos seus dedos).

Me mostre onde eu disse que esse era O ÚNICO som que eu gosto.

O que eu disse é que esse é um som que já é O SUFICIENTE para tudo que me proponho a fazer e, sendo assim, o resto é DISPENSÁVEL pra mim.

Claro que podia. Mas eu JÁ ENCONTREI sons que me agradam sem precisar fazer isso e não sinto mais necessidade de me dispor a ficar testando cada nunce mínima na procura do meu timbre.

De novo (leia com atenção pra ver se dessa vez entende)

Então me diga se eu entendi errado, você diz que encontrou um som que é o suficiente pro que você quer, que não precisa procurar mais nenhum som além desse, e que todo o resto é dispensável.

Em suma, você disse aí que existe um som que te agrada e que você faz esse som em qualquer instrumento com uma aplicabilidade mínima e com qualquer pedal ou amplificador com uma distorção minimamente decente e qualquer outra possibilidade existente é desnecessária.

Isso pra mim traduz o que é procurar milimetricamente um determinado som, ao menos pra mim, e a julgar pelas demais respostas, pra maioria aqui, ninguém está julgando se isso é bom ou ruim, afinal cada um faz o som que gosta de fazer e ninguém tem nada com isso, apenas que você definiu o que é um bom som pra você de uma forma que a maioria acha que é muito limitante e muito específica e isso não quer dizer que isso seja ruim ou bom, apenas que o que você procura, não é a mesma coisa que eu procuro.

Agora se você continua pensando uma coisa e falando outras que ao menos pra quem lê e não tem como adivinhar o que você quer dizer com elas, não é mais problema da gente, por isso faço minhas as suas palavras.

Não vou mais perder meu tempo. (2)

FBlues_rock
Aqui ninguém está te atacando ou competindo para ver quem tem mais razão, bem como por ter opiniões pessoais podem (e irão) discordar, mas com argumentos, não retórica.

Discordar e aceitar que não se precisa concordar em tudo (ou como os americanos e ingleses dizem, concordar em discordar) é uma das partes mais interessantes e divertidas de uma boa conversa e em geral é sinal de uma boa amizade.

Dois caras que eu vivo discordando e que se tornaram amigos muito importantes e queridos aqui em Sampa foram o MMI e o clebergf, a gente vive discordando sobre um monte de coisas, mas isso faz é nos aproximar, traz um entendimento maior um do outro.

Sobre caps, botei Lindy Fralin Blues Special na minha Strato e cordas .012. Eu, que nunca fui fã de Stratos, não me lembro de ter tocado um instrumento com timbre que me agradasse tanto. Estava com muita expectativa mas ainda assim superou.

Cara, eu tinha uma Strat Plus que o ultimo set de caps dela foram os Blues Special e quase sempre uso cordas de 011 em diante porque acho mais confortáveis do que as mais fininhas, que na minha mão quebram muito.

Sobre cordas, um set que tem me deixado feliz ultimamente é o 010-52, que tem 2 cordas de um set 010, 2 de um 011 e 2 de um 012, dá mais trabalho pra regular a guitarra, mas o som é legal que só.

Pela boa experiência, agora penso trocar os caps da semiacustica (pensando nos Lollar Peter Green braço e normal wind ponte), senão me tornarei um "strateiro oficial"!

Bah, não consigo me imaginar com um captador a lá Peter Green. Mas pode ser só o fato de eu não tocar nem 1% do que ele toca...kkkkkk

Esse som fora de fase eu gosto em Fender, tanto que cheguei a mudar o wiring da minha tele pra ficar com o captador do braço fora de fase em relação ao da ponte só pra ver qual era o som que saia quando ligava os dois caps juntos.

T. Forge
Membro Novato
# jul/14
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FBlues_rock
Não me contradisse só porque vocês disseram que eu o fiz. Está tudo explicado no meu último post. Ponto.

nichendrix
Veterano
# jul/14
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T. Forge

Lá no Piauí, minha terra amada e querida tem um ditado que se aplica muito bem a essas situações. Cada doido com sua loucura... kkkkkkkkk

RoLP
Veterano
# jul/14
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É só comer Bife que os problemas quanto à Les Paul resolvem!
huahuahuahuhauhauhauhauhauha
Pode ter o problema que for...mas o som de uma Les Paul Gibson (ou PRS) ligada num Marshall destrói!
Acredito que tudo em relação à guitarra vai de pessoa pra pessoa.
Eu toco de boa com Les Paul há 7 anos...(gosto de outros modelos também, mas nem sempre outros modelos encaixam tão bem nas músicas que eu gosto de tocar como classic rock)...
E o lance do peso e braço é costume.
Recentemente mudei de Gibson para PRS e estou satisfeito com o som...a construção é melhor (mas o peso é equivalente). kkkkkk

T. Forge
Membro Novato
# jul/14 · Editado por: T. Forge
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nichendrix
Cara, relaxa, tu pegou muito vento pra pouca brisa.

Estou tão relaxado quanto um chá de camomila :]

Dito isso, não é preciso ser nenhum gênio pra notar que a sua definição do que é busca milimétrica por som é bem diferente da dos demais, aí só existe duas opções, ou se encerra a discussão sem a busca de um ponto em comum ou então se aceita que as definições são diferentes e passa a se criar um acordo sobre qual a definição que vai ser usada na conversa.
Cara, ninguém colocou palavras na sua boca, você que não expressa bem o que quer dizer, depois acha que o problema é de quem leu e entendeu outra coisa.

Concordo que deveria ter explicado melhor a definição para "busca milimétrica" quando usei o termo. Mas de qualquer forma, as conclusões tiradas por vocês não tinham muito a ver com isso. Veja que vocês acabaram concluindo que eu achava que essa busca, seja lá o que ela signifique, os limitava. Eu não cheguei nem perto de sequer sugerir isso. Enfim.

Então me diga se eu entendi errado, você diz que encontrou um som que é o suficiente pro que você quer, que não precisa procurar mais nenhum som além desse, e que todo o resto é dispensável.

Sim. Mas não porque eu estou necessariamente preso à esse som.
Veja bem. Nós temos equipamentos e equipamentos devido a uma busca por um som legal que nos agrade e que funcione para o que nos propomos a tocar. Correto? Toda busca visa um objetivo. A única diferença é que a grande maioria das pessoas nunca chega a esse objetivo. Passam a vida toda nessa busca, experimentando, testando, mudando, misturando e etc. Não significa que isso seja ruim. Só que eu já cheguei ao meu. Então pra mim não faz sentido eu continuar nessa busca.

Veja bem. Não é que eu tenha UM som específico em mente e já o alcancei. Na verdade, eu tenho QUALQUER som em mente. O que é bem fácil de se conseguir.

Aí veja você. Se QUALQUER som vai me servir, por que eu iria gastar 5 mil em uma Gibson e não 1 mil ou menos em uma guitarra minimamente decente? A Gibson, pra mim, seria apenas luxo. Ela não teria uma utilidade pra mim que não fosse essa. Luxo.

Não estou preso a UM som, que é ESTRITAMENTE conseguido APENAS com equipamentos baratos e o mínimo de atenção aos controles.

Estou SATISFEITO com qualquer som conseguido, seja com isso ou com equipamentos caros e ajustes milimétricos.

A amplitude do que seria um "timbre que me agrada" acaba tendo chances de ser maior que a de vocês, pois ela engloba TAMBÉM os timbres sem muito cuidado, que certamente vocês consideram ruins. Mas eu não.

Se, para mim, o timbre em si não é o parâmetro principal, o critério de desempate será outro, como, por exemplo, a praticidade.

Plugar uma guitarra qualquer em um amplificador qualquer, ligar a distorção e tocar o show todo sem seuer esbarrar em um knob é bem mais prático que se dedicar a regulagens precisas. Isso é fato, não é opinião.
Então, para alguém que tem o timbre final como aspecto principal, a "trabalheira" vale a pena. Mas para aquele para quem o timbre não é o aspecto principal e que vai estar contente com o mínimo do mínimo, essa "trabalheira" é desnecessária e seria muito mais vantajoso e proveitoso descartá-la em prol da maior praticidade possível. Essa é a justificativa para a guitarra sem knobs, que é perfeita PARA MIM.

Outro critério de desempate poderia ser o custo, quem sabe.
Você, que tem várias Gibson, deve saber mais do que ninguém que a qualidade delas é absurdamente superior à de guitarras de menor custo para a obtenção de um "timbre bom". Do contrário, não faria sentido utilizá-la.
Mas quando esse "timbre bom", pra você, é alcançado com uma guitarra muito mais barata e, pra você, tanto faz o timbre alcançado com esta mais barata ou a Gibson, qual o sentido em investir mais e mais dinheiro na mais cara? Nenhum.

O meu caso é esse. Eu sou um cara para quem o timbre final não é o aspecto principal.

Sendo assim, até aqui, temos praticamente todas as guitarras do mundo como opções válidas para mim. Tanto as de 30 mil quanto as de 300 reais. Ok.

O aspecto principal, para mim, é a tocabilidade.

Aqui, reduzimos minhas opções às guitarras caras (que, obviamente, possuem uma ótima tocabilidade) e a algumas baratas, que também o possuem. Foram descartadas apenas algumas guitarras de baixo custo que acabam por ser praticamente intocáveis e que acho muito desconfortáveis para as minhas preferências.

O segundo aspecto mais importante pra mim é o custo.

Aqui reduzimos minhas opções às guitarras com uma boa tocabilidade, mas com o menor custo possível. Encontro guitarras perfeitamente confortáveis para mim por menos de 1 mil. Então, pela lógica, aqui já foram descartadas todas as guitarras consideradas "top" (caras).

O terceiro aspecto principal, para mim, é a praticidade.

Aqui entra aquele modelo "ideal" que postei há algumas páginas atrás. Sem knobs e um único captador, pois é só o que eu uso. Simples assim.

O quarto aspecto, para mim, é o visual.

Aqui temos algo muito subjetivo. As opções se reduzem às guitarras que acho bonita. Ponto.

Só agora vem o aspecto timbre, que, como não há muita exigência da minha parte, é facilmente e perfeitamente conseguido com as opções que me restaram até aqui, que seriam guitarras com:

-Boa tocabilidade
-Baratas
-Práticas (ausência de controles e um segundo captador)
-Bonitas

Pronto.

No final, tudo é gosto pessoal. Estamos falando de música. Cada um tem seu som e os caminhos para chegar até ele. No meu, com certeza não existem knobs, chaves e captadores de braço :]

Só isso.

Alex guitar man
Veterano
# jul/14
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T. Forge


Cara, o seu estilo pede somento o captador da ponte, ja o meu, o do braco, muito mais braco do que ponte, e ao contrario do que voce pensa nqo fico ajustando timbre nao, plugo a guitarra no amp com som bem aberto, captador do braco e toco, quando a banda abaixa o som, a guitarra soa mais estridente entao por OBRIGACAO eu fecho to tone, pode reparar que existem varias guitarras que nao tem captador da PONTE. E outra o que seria do the wall sem o captador do meio?

Cada estilo pede um timbre sim, isso voce nao pode negar, porque se fosse assim voce estaria tocando com o captador do braco e nao usaria o da ponte. Reparei que voce entrou muito contradicao

T. Forge
Membro Novato
# jul/14 · Editado por: T. Forge
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Alex guitar man
Cada estilo pede um timbre sim, isso voce nao pode negar,

Mas Cristo, onde eu neguei isso?

Reparei que voce entrou muito contradicao

Me mostre onde.

Vocês devem estar com a impressão de que eu estou querendo convencer vocês de algo.

FBlues_rock
Veterano
# jul/14
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T. Forge
Não me contradisse só porque vocês disseram que eu o fiz. Está tudo explicado no meu último post. Ponto.
kkkkkkkkkkkkk

Toda busca visa um objetivo. A única diferença é que a grande maioria das pessoas nunca chega a esse objetivo. Passam a vida toda nessa busca, experimentando, testando, mudando, misturando e etc
Não é isso, o prazer da busca é ela própria, não se pretende chegar no "timbre perfeito". Eu, por exemplo, adoro o timbre de fuzz tipo "pum trovejante" (crédito do termo ao nichendrix). Em suma, é parte da diversão, desde que não se fixe só nisso, como uns amigos que gravam 10 minutos e ficam um mês mixando (para mim, aí perde a graça).

PS: antes que assuma a defensiva, não estou "discordando", apenas seguindo a conversa ;)

nichendrix
Discordar e aceitar que não se precisa concordar em tudo (ou como os americanos e ingleses dizem, concordar em discordar) é uma das partes mais interessantes e divertidas de uma boa conversa e em geral é sinal de uma boa amizade.
Aliás, bom diálogo é isso. Às vezes tenho a impressão que as pessoas se habituaram a "monólogos consentidos" (todo mundo orbitando em concordar com o outro) e desaprenderam. Deixam de aprender uns com os outros e tornam qualquer discussão pobre.

T. Forge
Membro Novato
# jul/14
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FBlues_rock
Entendo. Por um tempo até desencanei e decidi seguir o fluxo. Comprei guitarra cara, que era sonho, passava horas e horas mexendo nos pedais, no amp, procurando simulações, efeitos, ambiências e etc. Realmente era legal, mas começou a perder a graça muito rápido e eu percebi que aquilo realmente não era eu.

Já fui bem mais simplório em relação a timbre. Hoje ainda tenho uma exigência a mais. Se encontro um par de captadores legais com um ótimo custo x benefício, por exemplo, compro. Meu ponto mesmo é em relação aos controles, que não uso de jeito nenhum e o uso exclusivo do captador da ponte.

Em relação a pedais também, pois na minha cadeia existe apenas drive. Mas estou pensando em pegar reverb e wah.

nichendrix
Veterano
# jul/14 · Editado por: nichendrix
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T. Forge
Mas de qualquer forma, as conclusões tiradas por vocês não tinham muito a ver com isso. Veja que vocês acabaram concluindo que eu achava que essa busca, seja lá o que ela signifique, os limitava. Eu não cheguei nem perto de sequer sugerir isso. Enfim.

Cara, não acho que alguém achou que você falou que isso limitava, a meu ver todo mundo discordou mesmo foi do que é uma busca milimétrica.

Sim. Mas não porque eu estou necessariamente preso à esse som.

Cara, você precisa procurar entender mais de lógica proposicional. Quando você diz que achou o som que você procurava e todos os outros são dispensáveis, você por definição está dizendo que está preso a esse som, pelo menos até que surja o interesse por algum outro. Não existe como a conclusão lógica pra afirmação eu curto muitos sons diferentes, ser por isso eu não preciso procurar sons diferentes.

Essa mesmo quando você diz que qualquer som lhe agrada, você contradiz dizendo que pra você a guitarra ideal pra você só tem captador da ponte, não tem knobs, etc. Ao dizer isso você define o muito bem qual é o som que você espera, o que é contraditório com dizer que pra você qualquer som serve e por isso você sempre estará satisfeito com o seu som.

Veja bem. Nós temos equipamentos e equipamentos devido a uma busca por um som legal que nos agrade e que funcione para o que nos propomos a tocar. Correto? Toda busca visa um objetivo.

Eu discordo e me dou como um contra-exemplo, minha busca por equipamentos não tem nada a ver com um objetivo, até por que não ter um objetivo é que a lista do que já tive está bem grande e só crescendo.

O mais perto que eu tenho de um objetivo em termos de um som é um dia tentar conhecer todos os sons, de todos os instrumentos, de todas as variações deles, mas isso não é possível, então eu continuo absorvendo o máximo que eu conseguir antes de eventualmente morrer e não poder mais fazer isso. Essa busca é tão abrangente que ter o instrumento pra mim é menos importante do que o poder testar e conhecer e eu diria até que é mais importante que realmente estudar o instrumento até ter o domínio perfeito dele, ao menos pra mim, tanto que vez por outra me meto a brincar com instrumentos que se não existisse internet não saberia nem como são afinados.

A única diferença é que a grande maioria das pessoas nunca chega a esse objetivo. Passam a vida toda nessa busca, experimentando, testando, mudando, misturando e etc. Não significa que isso seja ruim. Só que eu já cheguei ao meu. Então pra mim não faz sentido eu continuar nessa busca.

Cada doido com sua loucura, quem quer um som especifico busca esse objetivo, quem quer só conhecer todas as cores, mesmo sem precisar usá-las não vai perder tempo buscando o som dos sonhos.

Aí veja você. Se QUALQUER som vai me servir, por que eu iria gastar 5 mil em uma Gibson e não 1 mil ou menos em uma guitarra minimamente decente? A Gibson, pra mim, seria apenas luxo. Ela não teria uma utilidade pra mim que não fosse essa. Luxo.

Cada doido com sua loucura.

Aqui, reduzimos minhas opções às guitarras caras (que, obviamente, possuem uma ótima tocabilidade) e a algumas baratas, que também o possuem.

Embora em geral isso seja verdade, eu conheço muita guitarra cara pra caramba com a tocabilidade bem mais ou menos, as Ibanez JEM ou as PRS Custom 24 que o digam, mas o legal das diferenças é que sempre há quem goste e ache o máximo.

Aqui entra aquele modelo "ideal" que postei há algumas páginas atrás. Sem knobs e um único captador, pois é só o que eu uso. Simples assim.

Entendeu como isso é uma contradição com isso: Na verdade, eu tenho QUALQUER som em mente.

Qualquer som significa que se eu lhe der uma guitarra com o captador do braço volume na metade e o tonalidade fechado, ele vai lhe agradar, ao mesmo tempo você diz que o ideal é sem volume e tonalidade e só com um captador (que você disse antes ser o da ponte), então como que você diz que qualquer som te agrada, mas o ideal é tão específico assim? É nisso que todo mundo tem batido a tecla, que você uma hora diz uma coisa e outra diz outra, não duvido que na sua cabeça as duas coisas sejam uma coisa só, mas pra quem lê isso, não é e nem parece ser.

No final, tudo é gosto pessoal. Estamos falando de música. Cada um tem seu som e os caminhos para chegar até ele. No meu, com certeza não existem knobs, chaves e captadores de braço :]

Ninguém nunca discordou disso cara, o importante é ser feliz. Já conheci uma ou duas guitarras que não tem knobs e só tinham um captador e que tinham um som absurdamente foda, uma que me vem de cara à cabeça é a primeira Jazz Elite que o João Cassias fez, que depois foi do Michel Leme, ela tinha só o captador do braço ligado direto no jack e o som dela é divino assim. Eu tive uma SG que só tinha o volume e o captador da ponte, e poucas guitarras que toquei eram tão legais pra tirar um som bem nervoso com slide. Enfim, isso é uma opção interessante, embora muito específica.

nichendrix
Veterano
# jul/14
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FBlues_rock
Não é isso, o prazer da busca é ela própria, não se pretende chegar no "timbre perfeito". Eu, por exemplo, adoro o timbre de fuzz tipo "pum trovejante" (crédito do termo ao nichendrix). Em suma, é parte da diversão, desde que não se fixe só nisso, como uns amigos que gravam 10 minutos e ficam um mês mixando (para mim, aí perde a graça).

Fuzz tem que ter o som de pum trovejante pra poder dar aquele Punch...kkkk embora alguns pareçam mais uma velhinha precisando de uma operação de períneo... kkkkkkkk

Aliás, bom diálogo é isso. Às vezes tenho a impressão que as pessoas se habituaram a "monólogos consentidos" (todo mundo orbitando em concordar com o outro) e desaprenderam. Deixam de aprender uns com os outros e tornam qualquer discussão pobre.

É isso que acho, o grande problema com esse receio de se discordar, se achar obrigado a concordar por um suposto respeito a diferença, é que ele mata a conversa, e muitas transforma quem quer uma discussão mais aberta em uma espécie de "Testemunha de Jeová" na discussão, que fica falando até cansar ou a porta bater na cara.

Aqui mesmo, as vezes me empolgo e quero a troca, mas as pessoas ficam naquela que ou tem que concordar comigo ou tem que me convencer que tenho que concordar com elas, se eu não concordo com elas me deixam falando sozinho. Por isso terminei concentrando meus posts em lugares tópicos o Fuzz Club e o Piano Bar, porque em geral sempre tem alguém pra trocar uma ideia sem esses salamaleques.

Lá no Fuzz clube eu fico discordando de ti do krz4fx, vocês gostam de pedais com muitas opções de controle, eu prefiro os com menos controles, mas no fim eu aprendo um bocado de coisa sobre pedais que provavelmente eu nunca me daria ao trabalho de testar, e as vezes isso até me leva a comprar alguns, eu conheci os MJM com alguém falando deles lá, depois testei e gostei tanto que comprei todos os fuzzes da linha deles.

Metal_Owns
Membro Novato
# jul/14
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Les Paul para mim, é só um grande pedaço de madeira com captadores, ponte, cordas e trastes.

Favor não comecem a chorar.

Luis A.
Membro Novato
# jul/14
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nichendrix

Cara mais uma vez muito obrigado pelas explicações, como eu já fiz muitas pesquisas sobre as gravações dos Beatles, eu ate ja sabia em quais músicas eles usaram a SG, mas nao sabia em quais os Stones haviam usado, bem como os Allman Brother (sempre achei q usavam mais Lespas), muito interessante, valeu!

Eu lembrei de outra banda q usava SG e q me influenciou muito quando comecei a tocar, o Big Brother and The Holding Company ( Janis Joplin)...

Durante meu amadurecimento musical, eu acabei migrado do classic rock para estilos mais jazzísticos, e acabei descobrindo q a SG é uma ótima guitarra para jazz (na minha humilde opinião)...

Infelizmente devido a um problema de saúde q eu tenho (hiperhidrose nas mãos), minha guitarra acabou ficando toda enferrujada apos os 16 anos q a uso (msm eu tenho todos cuidados), recentemente fiz uma reforma nela, e só não troquei os caps (q estão com os polos podres de ferrugem) pq iria acrescentar uns 1000 reais na conta, e como eu soube q meu irmão pretende viajar para os States em outubro, eu preferi esperar para comprar os caps...

Um fator q me faz cogitar o set 490r e 490t, é o fato de eles terem sido usados em muitas Gibson archtop da década de 90, assim como nas Lucille ate hoje.... desta forma imagino q eles sejam bons para Jazz e Blues....

De qualquer maneira, a oferta de caps no mercado é grande e fazer testes acaba saindo muito caro, terei de escolher bem para nao me arrepender....

ogner
Veterano
# jul/14
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FBlues_rock
Sobre caps, botei Lindy Fralin Blues Special na minha Strato e cordas .012. Eu, que nunca fui fã de Stratos, não me lembro de ter tocado um instrumento com timbre que me agradasse tanto. Estava com muita expectativa mas ainda assim superou.
Pela boa experiência, agora penso trocar os caps da semiacustica (pensando nos Lollar Peter Green braço e normal wind ponte), senão me tornarei um "strateiro oficial"!


Ahhhhh moleque!!! ahuehuaheuhuahueha!!

:))

T. Forge
Membro Novato
# jul/14 · Editado por: T. Forge
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nichendrix
Essa mesmo quando você diz que qualquer som lhe agrada, você contradiz dizendo que pra você a guitarra ideal pra você só tem captador da ponte, não tem knobs, etc. Ao dizer isso você define o muito bem qual é o som que você espera, o que é contraditório com dizer que pra você qualquer som serve e por isso você sempre estará satisfeito com o seu som.
Entendeu como isso é uma contradição com isso: Na verdade, eu tenho QUALQUER som em mente.

Não, cara. Não é contradição. Você AINDA não entendeu meu ponto.

A parte do "ideal" sem knobs e com um único captador está justificada pelo aspecto da praticidade no meu post anterior. Releia.

É lógico. Eu busco QUALQUER som, PORÉM, a praticidade é mais importante pra mim que o som. Ela está acima. Procuro primeiro a praticidade antes de partir para a preocupação sonora.

Se eu considero qualquer timbre bom igual, eles estão 'empatados'. E um dos critérios de desempate é a praticidade. E praticidade, para mim, é não ter que mexer em knobs e trocar de captador. Tá tudo ali, cara.

Qualquer som significa que se eu lhe der uma guitarra com o captador do braço volume na metade e o tonalidade fechado, ele vai lhe agradar

E vai. Perceba que em momento algum do tópico eu disse que não gostava de captador da ponte, que não gostava do knob de tone na metade nem nada disso. Da mesma forma que tenho um ideal de apenas captador da ponte e tom e volume abertos, eu teria de apenas captador do braço, com tom e volume pela metade. Aquela guitarra "ideal" lá poderia ser só o captador da ponte e com os circuitos travados no tom e volume pela metade. Tanto faz.

Você ainda está muito preso ao timbre, quando o ponto chave de tudo aqui é a praticidade. Não é o som que os controles travados me dão, são os controles travados em si. O que importa é isso pra mim.

Veja que se estou preso à algo, é à praticidade, não ao timbre.

Entenda que eu dividi minhas prioridades em quatro aspectos e eles estão em uma hierarquia, não estão paralelos. Primeiro vem um, para só depois vir o outro. A minha afirmação de que "qualquer som me agrada" está obviamente relacionada ao último aspecto, que é o do timbre. DENTRO DELE, sim, qualquer som me agrada, seja de captador de braço, de meio, de ponte, knob na metade, aberto, tanto faz. Só que antes dele, existem outros 3 aspectos.

Por exemplo: de nada me adiantaria conseguir um som divino de uma guitarra se ela fosse feia. Ou se a tocabilidade fosse ruim. Pois, para mim, a tocabilidade e o visual, por exemplo, estão acima do timbre.

Eu tenho uma banda e ela tem uma proposta bem específica. Não toco em outras bandas ou projetos, que envolveriam outras propostas diferentes. Todo o meu "esforço guitarrístico" é em prol da banda e de sua proposta.

Muito dessa minha mentalidade vem disso.


Enfim, isso é uma opção interessante, embora muito específica.

Só não mandei ainda um luthier construir a infame knobless lá porque estou com um projeto anterior de reformar uma Dolphin Les Paul antiga que tenho aqui. Que, aliás, só vou fazer isso porque ela tem um braço extremaente (extremamente mesmo) confortável e tudo nela se encaixa perfeitamente em mim. Como nem uma Gibson se encaixou. E, como dito e repetido, isso é mais importante pra mim que o timbre final.

Enfim, eu sei que é estranho, mas é assim que é. Cada doido com sua loucura.

nichendrix
Veterano
# jul/14 · Editado por: nichendrix
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Luis A.
Cara mais uma vez muito obrigado pelas explicações, como eu já fiz muitas pesquisas sobre as gravações dos Beatles, eu ate ja sabia em quais músicas eles usaram a SG, mas nao sabia em quais os Stones haviam usado, bem como os Allman Brother (sempre achei q usavam mais Lespas), muito interessante, valeu!

No Allman Brothers a maioria das passagens de Slide sempre foi feita com SG, especialmente nesse começo, em que especialmente o Duane só usava Slide com SG e por algum tempo depois da morte dele, o Dickey Betts também só usava SG nessas passagens. Inclusive essa prevalência de SG no som de slide deles no começo da banda foi a grande inspiração do Derek Trucks para tocar com a SG.

No caso dos Stones, o Mick Taylor usou basicamente 4 guitarras nos 6 anos que ficou na banda, eram 2 SGs (uma Custom de 3 caps e uma Standard com Bigsby, ambas Cherry), uma 335 e uma Les Paul 59 que o Keith Richards deu de presente pra ele. No caso das 3 músicas eu já vi a gravação delas em documentários, sempre ele aparece tocando com as SGs na gravação.

Eu lembrei de outra banda q usava SG e q me influenciou muito quando comecei a tocar, o Big Brother and The Holding Company ( Janis Joplin)...

O som deles e também o do Robby Krieger do The Doors também era matador.

Durante meu amadurecimento musical, eu acabei migrado do classic rock para estilos mais jazzísticos, e acabei descobrindo q a SG é uma ótima guitarra para jazz (na minha humilde opinião)...

Eu acho ela mais legal que a Les Paul pra esse tipo de som, em geral porque ela não tem tanto agudo como as Lespas e os médio graves se sobressaem bem na mix, enquanto nas Lespas os médio agudos são mais proeminentes.

Infelizmente devido a um problema de saúde q eu tenho (hiperhidrose nas mãos)

Isso resolve com uma cirurgia que se muito dura meia hora. Um amigo meu tinha e depois nunca mais se preocupou.

Um fator q me faz cogitar o set 490r e 490t, é o fato de eles terem sido usados em muitas Gibson archtop da década de 90, assim como nas Lucille ate hoje.... desta forma imagino q eles sejam bons para Jazz e Blues....

Cara, aqui a história é meio "moiada" como dizem na roça... kkkkkk

Tipo os 490T e R eram praticamente os únicos caps que a Gibson produzia do final dos anos 70 até o começo dos anos 90, do meio pro fim, eles começaram a vender o 498T que é basicamente um 490T com imã de Alnico V (que tem mais saída do que o Alnico II), mas isso era uma resposta ao sucesso de bandas como o Guns'n'Roses e outras bandas de Hard Rock populares da época. Então todas as Gibsons desse período vinham com os 490, não importa a linha, os 498 só eram vendidos como opcional.

Isso mudou por idos de 93-94, nessa época a Gibson decidiu atender as pressões do mercado e lançou o Classic '57 pra atender o pessoal que dizia que os 490 não tinham a mesma sonoridade dos PAFs, e o 500T/496R pra concorrer com caps como o Duncan JB e o DiMarzio SuperDistortion, que viraram a modificação mais comum pra SG e Les Paul na época. A partir daí todas as Semi-Acústicas e Semi-Sólidas passaram a vir com os Classic 57, a Les Paul e a SG passaram a vir com o 498T na ponte como padrão e ambas tinham uma linha premium com os 500T/496R.

No caso específico da Lucille, elas ainda vem com 490, porque os 490 eram os caps originais da primeira Lucille Signture e a fiação delas só funcionaria com um Classic se você modificar ele, então terminou continuando o que sempre foi.

Então, embora os 490 e os Classic 57 (e os Duncan Seth Lover, já que são virtualmente os mesmos caps) sejam próximos, existe uma diferença significativa no balanço de graves, médios e agudos deles. Os 490 menos balanceados, tem menos médios e bem mais grave e agudo que os Classic, então eu até arrisco dizer que você provavelmente ache os Classic até mais legal pro tipo de som que você faz do que os 490.

De qualquer maneira, a oferta de caps no mercado é grande e fazer testes acaba saindo muito caro, terei de escolher bem para nao me arrepender....

Bom, eu dei minha opinião, mas no fim quem mesmo sabe é quem toca.

T. Forge
Não, cara. Não é contradição. Você AINDA não entendeu meu ponto.

Cara, o estudo da lógica argumentativa e da lógica proposicional tem mais de 2600 anos, foi 2600 anos atrás que foi definida a primeira vez de forma precisa o que é contradição lógica numa argumentação.

Isto posto, o que você vem afirmando é uma contradição lógica sim, e não vai ser em post de fórum que eu ou você vamos mudar isso, até porque nos últimos 2600 anos pouco se mudou no conceito de contradição lógica.

Só que pra mim tudo bem, você pode não ver contradição e eu ver que não muda o fato de que você está feliz com o som que tem e eu feliz com o som que tenho, então porque você está tentando tanto me convencer da não existência de uma contradição que no fundo não tem nada a ver comigo? O seu som tem que agradar a você, o que eu penso ou acho não tem nada a ver com seu gosto e com seu som, então seja feliz e bola pra frente.

FBlues_rock
Veterano
# jul/14
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ogner
Ahhhhh moleque!!! ahuehuaheuhuahueha!!

:))

Lembrei de você na hora, o "strateiro master oficial assumido nº1 do FCC"!! hehehe
Essa vai ficar para a coleção, já que eu que pintei (ficou ruim, mas fui eu quem fiz! kkkkkkk) e queimei o dedo na solda: link foto
Na verdade, o que mais empolgou foi o timbre, a lua-de-mel vai longe!!

JJJ
Veterano
# jul/14
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Uma coisa é certa: este será o tópico recordista de textos longos.

T. Forge
Membro Novato
# jul/14 · Editado por: T. Forge
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nichendrix
Cara, o estudo da lógica argumentativa e da lógica proposicional tem mais de 2600 anos, foi 2600 anos atrás que foi definida a primeira vez de forma precisa o que é contradição lógica numa argumentação.

Isto posto, o que você vem afirmando é uma contradição lógica sim, e não vai ser em post de fórum que eu ou você vamos mudar isso, até porque nos últimos 2600 anos pouco se mudou no conceito de contradição lógica.


Hahahaha, sua irredutibilidade diante da possibilidade de dar o braço a torcer é impressionante.

Se eu tivesse dito as coisas que você disse que eu disse, sim, eu estaria me contradizendo. Mas eu não disse.

Não me contradisse em absolutamente nada. Se quiser provar isso, terá que inventar coisas ou negar veementemente outras, que é o que está acontecendo.

Se você, depois de ler todos os meus últimos posts, não for capaz de entender o meu ponto (e que, de fato, não há contradição alguma nele), não sou eu quem está precisando relembrar os preceitos da lógica.

Mas enfim, o que importa é que eu estou feliz e que nada disso aqui vai mudar a minha forma de encarar a música.

Paz.

nichendrix
Veterano
# jul/14
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T. Forge

Hahahaha, sua irredutibilidade diante da possibilidade de dar o braço a torcer é impressionante.

Se eu tivesse dito as coisas que você disse que eu disse, sim, eu estaria me contradizendo. Mas eu não disse.

Não me contradisse em absolutamente nada. Se quiser provar isso, terá que inventar coisas ou negar veementemente outras, que é o que está acontecendo.


Cara, não existe o que dar o braço a torcer, na sua cabeça não há contradição, pra mim tudo blz, até porque eu não faço ideia do que passa na sua cabeça, já no que você escreveu houve, e isso só muda se você editar os textos.

É só ver que não só eu, mas pelo menos mais duas pessoas apontaram pontos contraditórios da sua conversa e você não aceita, diz que a gente não entende, bom, você teve quase 3 páginas pra explicar e continuou afirmando as mesmas coisas contraditórias, então blz, a gente já entendeu que deve existir alguma lógica aí no que você pensa que você não conseguiu traduzir em palavras, mas isso já encheu até pito pular pra fora, não tem mais o que ser dito.

Se você, depois de ler todos os meus últimos posts, não for capaz de entender o meu ponto (e que, de fato, não há contradição alguma nele), não sou eu quem está precisando relembrar os preceitos da lógica.

Cara, eu já tirei tempo pra ler uma vez, tenho mais o que fazer do que ficar nesse joguete infantil de tentar convencer uma pessoa que não conheço, que ela escreveu o que diz que não escreveu. Como disse, estude lógica argumentativa e com base nessas informações releia seus textos que você achará os problemas que as outras pessoas encontram ao lê-lo.

Mas enfim, o que importa é que eu estou feliz e que nada disso aqui vai mudar a minha forma de encarar a música.

Isso é realmente o que importa, o que os outros pensam não devia ter importância nenhuma.

T. Forge
Membro Novato
# jul/14
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nichendrix
O mundo todo poderia dizer que há contradição que continua não tendo.

A contradição veio a partir de uma interpretação errada que você e os outros fizeram. O meu último post deixou o meu ponto tão claro quanto 2 + 2 = 4. Se não quiser enxergar isso, é pura birra.

Entenda que eu dividi minhas prioridades em quatro aspectos e eles estão em uma hierarquia, não estão paralelos. Primeiro vem um, para só depois vir o outro. A minha afirmação de que "qualquer som me agrada" está obviamente relacionada ao último aspecto, que é o do timbre. DENTRO DELE, sim, qualquer som me agrada, seja de captador de braço, de meio, de ponte, knob na metade, aberto, tanto faz. Só que antes dele, existem outros 3 aspectos.

Isso aqui refuta a suposta contradição que vocês atribuíram. mas não adianta, vocês jamais assumiriam.

Como disse, estude lógica argumentativa e com base nessas informações releia seus textos que você achará os problemas que as outras pessoas encontram ao lê-lo.

Estou bem com meus estudos de lógica. Acho que uma faculdade de filosofia me dão uma boa base para saber do que estou falando. Não ache que está lidando com um incauto qualquer. Ledo engano seu.

Volto a dizer: a suposta contradição só existiu na interpretação equivocada, precipitada e superficial que vocês fizeram.

Ainda me dispus a explicar da forma mais clara possível no meu último post, mas mesmo assim sua irredutibilidade o torna incapaz de reconhecer a explicação. Você já enfiou na sua cabeça que há contradição e ninguém vai tirar. Conheço isso, e conheço muito bem. Não sei nem pra que eu tento.

ogner
Veterano
# jul/14 · Editado por: ogner
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T. Forge
Opa, 2 + 2 = 5 ??
:)

PEMAMETAL
Veterano
# jul/14
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Puts, é impressionante como o fcc tem o poder de gerar discussões quilométricas. Eu acho que já não tenho mais tempo nem paciência pra essas coisas.

Uma vez eu vi o Lisciel Franco dizer uma frase muito boa " numa discussão, quando eu tento provar que voce está errado, aí sou eu que estou errado", em seguida ele continua dizendo que devemos aprender com o que o outro tem a dizer e seguir em frente, mas quando alguem tentar provar que outro está errado, aí ele que está errado.

Acho que essa frase se encaixa pra essa discussão aqui.

Alex guitar man
Veterano
# jul/14
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PEMAMETAL

" numa discussão, quando eu tento provar que voce está errado, aí sou eu que estou errado"

Não concordo.

INNARELLI
Membro Novato
# jul/14
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Alex guitar man
concordo com você

T. Forge
Membro Novato
# jul/14
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PEMAMETAL
Não tenho problema nenhum em reconhecer um erro. Se eu tivesse entrado em contradição, eu reconheceria, pediria desculpas e tentaria corrigir o meu erro. Levo essa postura para a vida, em absolutamente tudo o que faço.

Mas se não estou errado e nego vem querer empurrar chifre em cabeça de cavalo, tenha paciência.

Enfim. Nada disso vale a pena e certas pessoas acham que tem o rei na barriga e quando é esse o caso, não adianta. Esse fórum tá cheio. Se tem uma coisa que aprendi estando cadastrado aqui desde 2006 foi que não vale a pena entrar e muito menos estender esse tipo de discussão. Já me arrependi amargamente pelo tempo perdido, que poderia estar aproveitando de maneira mais útil que tentar fazer cego enxergar.

ogner
Radiohead, boa. Me lembra muito minha adolescência problemática rsrs.

PEMAMETAL
Veterano
# jul/14
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Alex guitar man
Não concordo.

Que bom! hahaha Vc tem o direito disso. E eu não vou tentar te convencer a concordar, entendeu o espirito?

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