O desconforto de uma Gibson Les Paul adeus (um desabafo)

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nichendrix
Veterano
# jul/14 · Editado por: nichendrix
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Delson
Que lindas, cara. No caso das ES, eu prefiro as Cherry, ou aquela Dark Cherry, parecida com a do Chuck Berry. Mas as Sunburst são um clááááááássico!!!!

Cara, eu tenho minhas preferências de cor, mas em geral prefiro o instrumento. Por exemplo, no dia que comprei essa 335, minha intenção era comprar uma ES-335 de 1966 Cherry e bem aged que tava pra vender numa loja lá da Teodoro, pra mim era quase perfeita, aí eu peguei decidi sair pra comer algo antes de fechar o negócio, o MMI que estava comigo no dia sugeriu que entrassemos em outra loja pra ele ver umas Nash que estavam pra vender e tinha uma 335 lá pra vender, eu nem ia testar, mas ele falou pra descer a bicha pra testar, ele pegou fez dois acordes e olhou pra mim com aquele olhar de quem diz, vc tem que testar isso, me entregou a guitarra e na hora que eu toquei a primeira nota sabia que era A minha guitarra. Não tive dúvida, peguei a guitarra na hora, nem pensei mais na vintage depois de toquei na guitarra.

Ironicamente 3 dias depois de pegar a 335, eu voltei na Teodoro e tinha uma 335 Cherry com o tampo num dos flame maples mais lindo que já vi nesse modelo, mas na boa, nem tinha a pegada e nem o tchan que a minha tem, que em parte se deve a alguns defeitos de fabricação, como uma parte do braço que a lixada de acabamento do contorno do braço parece ter sido levemente assimétrica, o que deixou o raio de curvatura um peteleco diferente do padrão e pequenos detalhes do tipo.

Essa 135 também foi uma história parecida, eu fiz uma cirurgia de coluna em Ribeirão Preto e a guitarra estava encalhada lá numa loja perto do ap que eu estava ficando durante o período de reabilitação, todo dia eu ia lá e ficava tocando na guitarras, mas era sempre essa 135 que eu voltava. Não deu outra, eu tinha que pegar a guitarra e nunca me arrependi, não vendo, não troco, não dou e salvo meia duzia de chegados não empresto de tão perfeita que é a forma que ela se encaixa em mim e na minha forma de tocar.

No fim a cor é o que menos importa, na boa, hoje a única guitarra que eu pegaria só por causa da cor seria uma Les Paul R0 VOS Washed Cherry ou Light Burst.

T. Forge
Entendo vocês e sua busca milimétrica por um "timbre bom".

Não tem busca milimétrica por som, o lance é que no ponto que eu e o MMI estamos (tipo de música que tocamos e som que tentamos tirar na guitarra), só sai do captador do braço ou dos dois juntos, depois que você começa a diminuir a distorção, o captador da ponte começa a perder a importância, o captador do braço não só tem um som que preenche mais espaço no som, como também é mais definido e mais dinâmico nos solos. Hoje em dia captador da ponte pra mim só serve pra tocar alguns tipos de base.

MMJr
Esse cara é maluco, tem algum conhecimento interessante nas teorias dele, mas também tem muita maluquice que só faz sentido na imaginação dele...kkkkkk

MMI
Veterano
# jul/14
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MMJr

Guitarrice... Eu não abro mão do captador do braço. rs

Delson

Pra mim, a Les Paul Jr DC deve ser uma boa diversão (nunca toquei em uma). Fico imaginando o "bite" do P90 direto no amplificador, kkkkkkkkkk

A não ser que você seja adepto a teoria do Phil X (guitarrice???) não vejo porque não ter o captador do braço. Eu tenho uma R6, devidamente com dois P-90, tem esse "bite" e tem o som do braço. Já vi algumas Jr, inclusive da década de 50. Algumas pessoas podem usar só o captador da ponte, o Van Halen já teve essa fase e quem sou eu para criticar? Ainda assim, eu prefiro uma guitarra que só tenha o captador do braço, como as archtops, do que uma só com o da ponte.

nichendrix
Veterano
# jul/14
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MMI
Eu sou doido por uma LP Jr. mas por causa do Keith Richards, um dia eu vou ter grana pra ter todas as guitarras dos discos dos Stones entre 1964 e 1976... kkkkkk

Dr.Blues
Membro
# jul/14 · Editado por: Dr.Blues
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[b][/b]MMI

Fala amigo, tudo bem?
Olha, discordo de tí quanto às Custom. Acho que se bem escolhidas tem um timbre exelente, são muito ergonômicas e principalmente muito versáteis. Gosto muito de Les Pauls, mas por exemplo, semana passada toquei com uns amigos numa festa e quando fui escolher a guitarra, não fui de Les Paul.
O pior que também não fui de PRS. Fui de telecaster! E agora, sou herege?
Um abraço!

Dr.Blues
Membro
# jul/14 · Editado por: Dr.Blues
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MMI

Mas era uma telecaster com Lindy Fralin kit stock, só para esclarecer!

Delson
Veterano
# jul/14
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nichendrix
Não adianta. Quando a gente dá certo com o instrumento, não tem pra ninguém.

MMI
guitarrice???
Eu acho que deve ser mesmo, kkkkkkkk... A LPJRDC (pelo menos pra mim) tem cara daquelas guitarras que dá pra levar sem se preocupar demais com marcas e arranhões (é inevitável, mas se puder evitar, é bão, kkkkkkkkkkkk)
Acho que é mais uma "vontade" do que uma "necessidade"...

A propósito, não dispenso também o captador do braço, controlando o volume e o tone (de preferência, um humbucking)

T. Forge
Membro Novato
# jul/14
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nichendrix
o lance é que no ponto que eu e o MMI estamos (tipo de música que tocamos e som que tentamos tirar na guitarra), sai do captador do braço ou dos dois juntos

Está aqui a busca milimétrica de que eu estou falando. Vocês tem uma definição estrita do que seria um "timbre bom" para o que vocês tocam. Esse timbre é conseguido seguindo uma série de 'regras', tais como (exemplos): pouca distorção, som cheio e encorpado, Les Paul, captador do braço e etc. Esta é uma das fórmulas.

Me oponho a isso no sentido de que a minha definição do que seria um "timbre bom" para o som que eu quero fazer não é tão estrita assim. Não segue regras tão específicas. Como já mencionei, a única coisa que busco de forma fixa é a tocabilidade. Fora isso, basta que faça som. Uma Gibson em um JCM800 me agradaria tanto quanto uma Dolphin (boa tocabilidade) em um Peavey Rage 158 (que tem uma distorção minimamente decente). Pra mim, tanto faz qualquer um desses gears. O primeiro é melhor? Óbvio, não estou questionando isso. Mas o segundo já me satisfaz completamente, então o primeiro seria apenas luxo pra mim. A questão é essa.

Temos direcionamentos completamente diferentes em relação a isso.

MMI
Veterano
# jul/14
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nichendrix

Eu sou doido por uma LP Jr. mas por causa do Keith Richards

Mas aí entrou uma razão diferente, que pouco importa o som dela, desde que seja a guitarra do Richards....

Dr.Blues

Que legal sua presença aqui! Fazia tempo que a gente não conversava, temos que por os assuntos em dia.

Não nego que as Custom foram o que trouxe a tona a PRS, que foi desenhada para essa versatilidade, tem uma baita tocabilidade, o desenho delas é fenomenal. Só que não acho muito legal, eu mesmo não compro uma não... A PRS tem melhores...

Quanto a tele... Não, não é heresia. Tem gente que adora, que tira um baita som, que funciona com uma dessas. Para mim também não é legal, via de regra, são muito poucas as que me convenceram até hoje. Mas isso sou eu, não estou diminuindo as tele nem quem toca com elas. Aliás, você tem um arsenal bom, se escolheu a tele foi por uma boa razão, tenho certeza.

FBlues_rock
Veterano
# jul/14
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T. Forge
eu confio muito mais no que a cadeia de equipamento vai fazer pelo meu timbre final do que a localização do captador
Ter diversas ferramentas para mexer no timbre (e dinâmica, etc.) fez com que descartasse uma relevante, argumento curioso. Se não segue regras tão específicas, ter muitas opções e nuances deveria ser bom, não ruim.

Se quer confiar em algo pelo seu timbre "na cadeia de equipamento", sugiro o guitarrista, se for bom pode até tocar guitarra desplugada e tirar bons timbres ;)

Gosto é gosto, pode botar uma corda só e curtir também, nada contra. O Phil X que citaram usa uma guitarra de um cap só e faz o som que ele gosta, isso que importa. Para mim, seria uma boa ferramenta a menos para me divertir e variar os timbres no meio de uma música sem esforço.

GuitarristaDoNickEstranho
Para nós que curtimos fuzzes, ficar sem os knobs da guitarra é matar a versatilidade e nuances que conseguimos com tais pedais, bem ali ao alcance da mão.

ALF is back
Veterano
# jul/14
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Não sei se da jogo ficarmos debatendo sobre captador do braço vs Ponte, ainda mais comparando estilos totalmente diferentes, como blues/ jazz vs rock/ metal...
Só uma curiosidade: eu juro pelo que quiserem que eu não sei qual captador eu mais uso na minha guitarra...pra saber, eu tenho que empunhar ela e ver! Huahuahua
Só tenho ctza que não conseguiria ficar sem um dos captadores...quanto menos caps, menos knobs e chavinhas e butoezinhos...eu adoro uma chavinha!
E sinceramente não tenho ideia que som que tem um hambucker de meio...pra mim, ta lá de enfeite!

T. Forge
Membro Novato
# jul/14
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FBlues_rock
Ter diversas ferramentas para mexer no timbre (e dinâmica, etc.) fez com que descartasse uma relevante, argumento curioso.

Desde o começo isso é um debate de gostos pessoais. Não há afrontas, apenas compartilhamento de informações. Se não enxergaram assim, paciência.

Se não segue regras tão específicas, ter muitas opções e nuances deveria ser bom, não ruim.

Em momento algum disse que era algo ruim, apenas que era desnecessário para mim. Eu teria que escolher um dos dois captadores pra usar e, por acaso, foi o da ponte. Então o do braço se tornou inútil pra mim. Os botões sempre foram, pois nunca os uso. O MEU gosto, a MINHA forma de tocar os torna completamente inúteis pra mim, por isso retiraria tudo. São desnecessários pra mim, não ruins.

Se quer confiar em algo pelo seu timbre "na cadeia de equipamento", sugiro o guitarrista, se for bom pode até tocar guitarra desplugada e tirar bons timbres ;)

De novo. Eu não dei a entender que eu confiava meu timbre em A ou B. Disse apenas que SE TIVESSE QUE confiar, eu confiaria isso ao restante do equipamento (leia pedais e amplificador) e não à escolha entre captador de ponte/captador de braço.

Gosto é gosto

A chave.

nichendrix
Veterano
# jul/14 · Editado por: nichendrix
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MMI
Mas aí entrou uma razão diferente, que pouco importa o som dela, desde que seja a guitarra do Richards....

Não doutor, o som delas é o que eu quero, o Keith Richards só acontece de ser o usuário que me fez notar o som delas, aliás tem muita guitarra que eu nunca olharia duas vezes se não fossem alguns guitarristas que as usaram. Como é o caso das Les Paul Jr e o Keith Richards, Fender Esquire e o Jeff Beck e por aí vai.

Quanto a tele... Não, não é heresia. Tem gente que adora, que tira um baita som, que funciona com uma dessas. Para mim também não é legal, via de regra, são muito poucas as que me convenceram até hoje.

Vai, eu já te vi ficar tentado por uma, não pode esconder não.... kkkkkk

T. Forge

Está aqui a busca milimétrica de que eu estou falando. Vocês tem uma definição estrita do que seria um "timbre bom" para o que vocês tocam. Esse timbre é conseguido seguindo uma série de 'regras', tais como (exemplos): pouca distorção, som cheio e encorpado, Les Paul, captador do braço e etc. Esta é uma das fórmulas.

Não existe busca milimétrica cara, pelo contrário, justamente porque hoje eu e com certeza outras pessoas aqui, como o MMI, ogner, FBlues_rock, MauricioBahia, etc, exatamente porque a gente não tem mais uma regra pra conseguir o som que a gente quer é que a gente se dá ao trabalho de experimentar com diversos sons diferentes.

Esse desapego a uma estética específica é o que permite a gente pegar e usar os botões de volume, tonalidade, outras posições do seletor de captadores, testar combinações diferentes de guitarras, amps e efeitos, isso nos permite a procurar sons interessantes de distorção com mais punch e que em geral você só consegue com menos ganho de pré ou de pedais e mais ganho de power, e essa busca por experimentar mais com ganho de power sem ficar surdo nos leva a procurar amps com cada vez menor wattagem e por aí vai.

Eu gosto do captador do braço hoje em dia porque acho que em geral é mais expressivo do que o da ponte, existem razões físicas pra isso, só que isso não é minha definição de bom timbre, ou de timbre perfeito, ou mesmo algo que eu use em detrimento de todos os outros timbres. Pelo contrário é justamente por apreciar esse som que eu sempre termino tentando entender quando ele é desejável e quando não é, pra tirar o maior proveito possível dele.

No fim, como disse, embora eu tenha Les Paul, nem de longe é minha guitarra "preferida", mesmo na linha da Gibson, minha sólida preferida é a SG, a única guitarra que eu não consigo me imaginar sem é a Teresa Christina (a ES-135), mas isso tem muito a ver com o valor sentimental que ela tem tanto que já tive bem mais que 20 guitarras e nunca vendi ela, e sempre tem gente me oferecendo grana por ela, mas nunca topei porque pra mim ela é muito mais que o instrumento.

Me oponho a isso no sentido de que a minha definição do que seria um "timbre bom" para o som que eu quero fazer não é tão estrita assim.

Pois você se contradiz muito, porque se você olhar o que você disse alguns posts atrás, que é exatamente isso:

Po, estou sozinho aqui então. Sou do extremo oposto. Pra mim, o captador do braço é completamente dispensável. E como sou usuário exclusivo de LP/SG, o do meio já é inexistente. Ou seja, uso o captador da ponte 100% do tempo.
No tópico do KISEKAE eu montei minha suposta signature e ela teria apenas um captador, que ficaria na posição que normalmente estaria o captador do meio das LPs.

Sobre os controles também me oponho. Para mim, todos são dispensáveis. Deixo sempre os controles de tonalidade na posição aberta e o de volume no máximo. A chave utilizo como um liga/desliga. Deixo o volume do captador do braço no zero e mudo a chave para ele quando quero "desligar" a guitarra. Por isso uma guitarra sob medida pra mim teria apenas uma chave de duas posições, onde em uma delas, o circuito seria cortado.


Alguém que diz que o único som que gosta é captador da ponte, com volume e tom aberto e bastante distorção pra mim definiu muito bem o que é gostar de um som muito específico, o que é completamente contraditório com dizer que não tem muitas exigências de som, não é?

Aqui acho que o FBlues_rock, fez uma afirmação interessante sobre o que você falou: Ter diversas ferramentas para mexer no timbre (e dinâmica, etc.) fez com que descartasse uma relevante, argumento curioso. Se não segue regras tão específicas, ter muitas opções e nuances deveria ser bom, não ruim.

Enfim, no fim isso é gosto, eu tenho Marshall, Fender, Vox e um Soldano Like, tenho mais fuzzes do que eu conseguiria realmente usar e explorar em uma vida, não dá pra dizer que não curto distorção e muita, como disse, o que aconteceu é que descobrir que existem sons tão ou mais interessante quando você diminui o ganho, inclusive sons que soam muito mais pesados do que se tivesse com o ganho todo aberto. É como o som limpo, a maioria aqui fala de som limpo de valvulado, mas som limpo, limpo mesmo, lindão e todo linearzinho vem é de amps SS, isso abre um mundo inteiro de novas opções.

Então se pensar bem, quem tem uma busca milimétrica por um determinado tipo de som, você que tenta tirar o mesmo som de tudo que é instrumento ou eu que aproveito as diferenças deles e deixo eles me guiarem pro que funciona ou não?

nichendrix
Veterano
# jul/14 · Editado por: nichendrix
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ALF is back
Só tenho ctza que não conseguiria ficar sem um dos captadores...quanto menos caps, menos knobs e chavinhas e butoezinhos...eu adoro uma chavinha!

Eu só discordo de ti quando o assunto são pedais... aqueles fuzzes e aquelas modulações com 1 milhão de botões me deixam confuso, é opção demais pra tempo de menos para achar "O som".


T. Forge
Desde o começo isso é um debate de gostos pessoais. Não há afrontas, apenas compartilhamento de informações. Se não enxergaram assim, paciência. ... O MEU gosto, a MINHA forma de tocar os torna completamente inúteis pra mim, por isso retiraria tudo. São desnecessários pra mim, não ruins.

Ninguém nunca duvidou e nem nunca deixou de enxergar isso. Pelo contrário, o que se discutiu aqui foram coisas que você disse que parecem contraditórias.

Como por exemplo, você afirma que eu e outras pessoas estamos numa procura milimétrica por um determinado som, que nos limitamos por isso, mas suas afirmações demonstram que essa busca é sua e não nossa.

Nós tentamos desenvolver um pouco o seu raciocínio e o nosso do que é essa busca milimétrica ou o que é um som bom e versátil, até para entender o que você quer dizer com isso e poder discutir em cima disso. Agora se você se irrita por ter falado duas coisas que ao menos à primeira vista parecem contraditórias, não posso fazer nada.

Dr.Blues
Membro
# jul/14
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MMI

Então, para mim, o lance de qual guitarra usar depende muito do som que eu imagino para determinada música. Por exemplo, na Green River do CCR, acho que o som ideal é o de telecaster, na posição meio, com o tone aberto. Na All along the Watchtower, acho que é strato com captador da ponte. Sei que com Les Paul, dá pra timbrar, mas parece errado... Parace que o certo é Strato. Acho que fiquei louco.

GuitarristaDoNickEstranho
Veterano
# jul/14
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FBlues_rock
Para nós que curtimos fuzzes, ficar sem os knobs da guitarra é matar a versatilidade e nuances que conseguimos com tais pedais, bem ali ao alcance da mão.


Aí é onde mora a mágica da coisa... hehehehe

Alex guitar man
Veterano
# jul/14
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Eu nao tenho busca milimeteica nenhuma, eu plugo a LP no fender, acrecento muito reverb, uma leve saturacao e adivinha CAPTADOR DO BRACO, odeio bases com a quele som ardito do captador da ponte, ou e do braco ou os dois juntos e só.

Luis A.
Membro Novato
# jul/14
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Uma vez eu comentei aqui, e nao lembro quem concordou comigo, q muitas das vezes q eu tive elogios de outros músicos quanto ao meu timbre eu estava com a guitarra ligada direta na mesa, e se eu nao soubesse explorar as possibilidades meu som poderia se tornar cansativo.....

Ai no meio dessa discussão lembrei de um solo clássico q foi gravado com uma lespa com p90 direto na mesa, e captador do braço.... resolvi compartilhar com a galera....



nichendrix
Veterano
# jul/14
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Luis A.
Um dia eu descubro o segredo dele de dar esses bends de tom e meio sem nunca desafinar, sério, já vi show do Gilmour e ele faz isso direto em guitarra e violão e não desafina, fica 2-3 músicas metendo esses bends de até 2 tons dele, mas não desafina.

Um outro som que em geral nunca é associado às guitarras certas são os sons do Jimmy Page, esse som pra mim é uma aula de como fazer uma Tele soar gorda e cheia de peso e nem tem tanta distorção assim, foi gravada com um amp de 5W e falante de 8".



ogner
Veterano
# jul/14 · Editado por: ogner
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Dr.Blues
acho que é strato com captador da ponte. Sei que com Les Paul, dá pra timbrar, mas parece errado... Parace que o certo é Strato. Acho que fiquei louco.
ahuehuahuehuahuea...É acho que sim!!! AHuehuahuehuahue!!! Parece o Caetano, se fosse nascido no sudeste..hauehuahuheua!!

Luis A.
Ai no meio dessa discussão lembrei de um solo clássico q foi gravado com uma lespa com p90 direto na mesa, e captador do braço.... resolvi compartilhar com a galera....
Pô velho!! Mas convenhamos...esse solo só é foda pq tem a pegada do Gimour. De timbre mesmo, nao tem nada ae nesse solo, analisa bem...Então não significa muita coisa tentar justificar ( se foi essa a intenção ) de espetar a guita na mesa vai resultar num sonzão..Um solão sim, mas timbrão, não!
EDIT: E to falando do solo no CD, onde ainda muito provavelmente foi MUIIITO mexido depois de gravado...Ainda assim o timbre não é nada demais...Ainda mais se comparando a outros timbres do Gilmour mesmo

Luis A.
Membro Novato
# jul/14
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nichendrix

Realmente os bends dele são foda, me dá ate vontade de usar umas 09 de vez em quando rsrsrsr

ogner

Nao quis dizer q é so ligar a mesa q vai dar um sonzão rsrsrsr, mas quis dizer q é possível atingir bons timbres explorando apenas os recursos da guitarra, e assim ser menos dependente de pedais e amps específicos.....

nichendrix
Veterano
# jul/14
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Luis A.
Realmente os bends dele são foda, me dá ate vontade de usar umas 09 de vez em quando rsrsrsr

Eu não sofro disso, a Teresa Christina tem um par de Lindy Fralin com o balanço perfeito, está com 10% de overwound na ponte e 5% de underwind no braço. Na ponte tem aquele som de cachorro rosnando e no braço é veludo puro.

Luis A.
Membro Novato
# jul/14
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nichendrix

Cara eu nao tenho essa experiencia com captadores pra saber a diferença q essas especificações fazem, moro no interior, nao é fácil ver guitarras boas, nem modificadas.....

Atualmente estou ate tendo uma enorme dificuldade para escolher quais captadores instalar na minha SG, gosto muito do 490r, mas nao sou muito fan do 498t, entao estou pensado em colocar um 490t na ponte buscando um som mais equilibrado, mas nao tenho referencias......

nichendrix
Veterano
# jul/14 · Editado por: nichendrix
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Luis A.
Cara eu nao tenho essa experiencia com captadores pra saber a diferença q essas especificações fazem, moro no interior, nao é fácil ver guitarras boas, nem modificadas.....

Acredite isso faz uma diferença danada, até mais do que tipo de madeira e outras coisas do tipo. Basicamente quanto mais overwound (mais enrolamentos na bobina) maior a saída do captador e mais resposta de graves e agudos ele tem e menos resposta de médios (fica com o som mais mid-scooped), já o undeerwind (captador com menos enrolamentos) diminui a resposta de graves e agudos e aumenta a de médios, então o som fica mais equilibrado, como a redução de agudos é mais perceptível do que a de graves com essa diminuição de espiras o resultado é que o som fica mais encorpado e mais definido, porém com menos ganho.

Isso é uma idéia geral, existem outras variáveis, alguns tipos de imã ou de projeto de bobinas, quando dá overwound pode é aumentar médios e não graves e agudos, mas aí tu entra em projetos mais específicos, meio fora do padrão.

Atualmente estou ate tendo uma enorme dificuldade para escolher quais captadores instalar na minha SG, gosto muito do 490r, mas nao sou muito fan do 498t, entao estou pensado em colocar um 490t na ponte buscando um som mais equilibrado, mas nao tenho referencias......

Se você gosta do som do 490R então pode ir de 490T tranquilo, o máximo que valeria a pena usar além dele seria algo como o Pearly Gates da Seymour Duncan na ponte, caso queira um som mais "quente", como o som do Billy GIbbons do ZZ Top (até porque esse cap foi criado como uma cópia dos caps da Les Paul 59 dele).

Minha SG tem um trio de 490 (um 490T e dois 490R), ela vinha com o 498 na ponte, mas ele não me agradava muito. Eu pensei várias vezes em trocar os captadores pelos Classic '57, mas acho que no fim fica muito perto de trocar 6 por meia dúzia, vale mais a pena trocar a guitarra (que é minha intenção um pouco mais pra frente).

E tipo, você é de BH, não é? Aí a oferta desses produtos é relativamente boa, inclusive conheci muito gear legal que nunca tinha testado antes aí em BH. Tem umas lojas bem legais ali perto da Livraria da Copa, aquela região entre a Cristovão Colombo e a Afonso pena, não muito longe da Getúlio Vargas, tem muitas lojas legais. Outro lugar que tem algumas lojas interessantes é ali nos arredores da Praça Raul Soares entre a Amazonas e a Álvares Cabral, embora elas sejam mais legais pra outros instrumentos do que pra guitarras, eu ainda tenho que passar ali pra encomendar umas boquilhas custom made pro meu saxofone.

Luis A.
Membro Novato
# jul/14 · Editado por: Luis A.
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nichendrix

Cara obrigado pela aula, acho q vou acabar optando pelo 490t msm, eu quase nunca uso distorções e efeitos, então busco um som mais encorpado porem definido....

Geralmente sempre q se fala em troca de captadores o pessoal sugere pegar alguns com maior ganho, mas talvez isso seja indicado para rock e derivados..... nao sei bem....

Às vezes penso q as pessoas me olham com uma SG e ja acham q toco AC/DC, mas na verdade estou mais voltado para o Rubinho ( do Jo Soares 11:30) srsrsrsrsrsrsr

Valeu.


Edit: Nao sou de BH, apenas deixei no meu perfil pq é a cidade grande mais próxima de onde eu vivo, então é la q eu procuro as coisas quando preciso, mas nao conheço detalhes de BH, sou tipo roceiro em cidade grande kkkkk.....

nichendrix
Veterano
# jul/14 · Editado por: nichendrix
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Luis A.
Cara obrigado pela aula, acho q vou acabar optando pelo 490t msm, eu quase nunca uso distorções e efeitos, então busco um som mais encorpado porem definido....

Não diria que o 490T seja mais encorpado do que o 498T, o que acontece é que o 498 tem bem mais graves e agudos, e você nota muito esses agudos a mais, o 490T na prática tem menos graves e menos agudos, só que os agudos ficam menor pronunciados, fica mais equilibrado.

Não sei que tipo de som tu faz exatamente, mas pelo que falou aí embaixo, sobre estar mais pro Rubinho, acho que seja o caso de você considerar trocar o set inteiro pelos Classic 57 ou pelos Duncan Seth Lover. Caso prefira chutar o pau da barraca e comprar caps realmente caros, mas personalizados, sempre tem o Lindy Fralin, ou o mais perto que se tem aqui no Brasil, o Edu Fullertone.

Geralmente sempre q se fala em troca de captadores o pessoal sugere pegar alguns com maior ganho, mas talvez isso seja indicado para rock e derivados..... nao sei bem....

Não é indicado pra Rock, na verdade é uma indicação pra qualquer instrumento o captador da ponte ter mais saída que o do braço, isso se dá porque a distância das cordas pro captador é maior na ponte, então ele precisa de mais saída naturalmente para poder ter o mesmo volume que o do braço. Pode olhar caps iguais pra ponte e braço, seja 490T e R, seja Classic 57, seja Duncan Seth Lover, só pra citar os que não tem a priori uma intenção "rock and roll", todos tem mais saída na versão da ponte do que do braço, se não o do braço dominaria o set.

Às vezes penso q as pessoas me olham com uma SG e ja acham q toco AC/DC, mas na verdade estou mais voltado para o Rubinho ( do Jo Soares 11:30) srsrsrsrsrsrsr

Sei como é, pra mim SG embora seja ótima pra Metal e Hard Rock, pra mim os grandes sons delas sempre foram uma praia com bem menos ganho, tipo dessas músicas aqui:












Esses sons e o som do Tony Iommi (especialmente com P-90s no começo do Sabbath) foram os sons que me levaram à paixão pelas SG, esse som do Mick Taylor e o som de SG do Duane Allman/Dickey Betts do Allman Brothers são um som que persigo com as SG tem muitos anos.

Uma coisa interessante sobre esse solo de Melissa, é que como o Duane Allman morreu durante as gravações do disco, então em homenagem a ele o Dickey Betts terminou a gravação usando o equipamento do Skydog e imitando o estilo dele não só nessa música, mas em todas as partes do disco em que ele não havia gravado nada.

MMI
Veterano
# jul/14
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nichendrix

Vai, eu já te vi ficar tentado por uma, não pode esconder não.... kkkkkk

Essa foi das poucas teles que me referi... kkkk

Até hoje penso numa daquelas. P... duma guitarra!

GAT621988
Membro Novato
# jul/14
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Olá!
O Que Os Membros Participantes Não Levaram Em Consideração É De Que O Criador Deste Tópico Expressou Sua Opinião Baseada Em Sua Experiência.
Obrigado!

Lelo Mig
Membro
# jul/14
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GAT621988

E todo mundo respondeu, baseado em suas experiências pessoais e considerando a experiência dele.

Não é assim que se discute um assunto?

nichendrix
Veterano
# jul/14
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GAT621988

O que os membros participantes levaram em consideração é que a opinião do criador deste tópico tornou-se irrelevante para a discussão a partir do momento em que ele diz que já vendeu a guitarra e que isso é só um desabafo, a menos que ele estivesse atrás de suporte para um possível arrependimento, o que não parece ser o caso, o máximo que a opinião dele sucitaria em termos de discussão, é algo do tipo: "ok você fez isso, seja feliz".

Logo qualquer discussão em cima do post inicial que não seja reconhecer o fato de que o criador tomou certa atitude e que deve estar feliz com isso, passa a ser em cima das opiniões e experiências dos outros e uma comparação dessa experiência com a dele, o que leva a outras perguntas e faz com que a conversa vá pra outros rumos.

MMI
É aquela botou até os Jason Lollar no meu radas de experiências futuras... kkkkkkkkk

Van_Lorien
Veterano
# jul/14
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Já tive LP e nunca tive problemas com o conforto e desconforto dela, faz algum tempo que eu tive ela e era uma LP vagabunda, logo não lembro muito, mas acho que eu lembraria se me incomodasse.

nichendrix
Uma coisa interessante sobre esse solo de Melissa, é que como o Duane Allman morreu durante as gravações do disco, então em homenagem a ele o Dickey Betts terminou a gravação usando o equipamento do Skydog e imitando o estilo dele não só nessa música, mas em todas as partes do disco em que ele não havia gravado nada.

Que história fenomenal! Não sabia disso!

Eu passei a gostar de SGs exatamente por causa de Allman Brothers, seja com o Dickey, com o Duane ou o Derek, e por causa do Clapton na época do Cream.

Mal posso esperar pra poder comprar outra SG, de preferência uma Gibson mesmo. Essas standard 2014 tão lindas, com a marcação especial no 12º traste, mas apesar de ser legal, o Min-Etune me incomoda um pouco.

Abraços!

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