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salton Veterano |
# ago/11
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LeandroP Não tinha visto, excelente tópico!!! Uma mão-na-roda para composição hehehe...
Aqui vai uma leitura que eu achei bem interessante:
http://www.jazzbossa.com/teoria/aulas/44.algarismosromanos.html http://www.jazzbossa.com/teoria/aulas/55.frasesecadencias.html
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Gareth Veterano |
# ago/11
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salton Rapaz, esse foi um excelente post em um excelente tópico!
Gostei muito dos links, obrigado!
Abraços!
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LeandroP Moderador |
# ago/11
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salton
Obrigado por acrescentar... A idéia é esta mesmo.
Conhecia este aplicativo de um outro site, e é muito esclarecedor.
Valeu!!!
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Gareth Veterano |
# ago/11 · Editado por: Gareth
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Estudei um pouco o que o Salton postou, inclusive roubei um pouco a ideia do link, e acabei criando isso no Guitar Pro (que inclusive não tenho coragem de tirar a base certinha e nem sei se consigo ainda =P), o que acharam? =P
http://www.4shared.com/file/YUitQv3p/Cadence1.html
Obs.: Com RSE ajuda bastante a ouvir=)
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Kikobittencourt Veterano |
# out/11
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LeandroP
Legal, mas aonde eu uso a cadencia harmonica? Em que me ajuda? Para que serve?
Abração, desculpe upar o tópico..
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LeandroP Moderador |
# out/11
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Kikobittencourt
Legal, mas aonde eu uso a cadencia harmonica?
Combinando as diferentes funções de uma tonalidade você já está cadenciando.
Pegue as cifras de algumas músicas que você conhece e procure identificar e analisar as cadências que elas possuem.
Em que me ajuda? Para que serve?
Te ajuda a compor e também perceber o que está sendo tocado. Serve também como ferramenta de modulação - mudar o tom ou a tonalidade.
Escolha uma música popularmente conhecida pra servir de exemplo. Poste esta música aqui e vamos observar as cadências.
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Kikobittencourt Veterano |
# out/11
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LeandroP
Musica: http://www.cifraclub.com.br/tom-jobim/wave/
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LeandroP Moderador |
# out/11 · Editado por: LeandroP
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...
Gº Am7(11) D7(9-) Os olhos já não podem ver G7M Gm6 F#7(13) F#7(13-) F#m7... Coisas que só o coração pode entender
...
Não vou pegar a música inteira pra analisar porque iria muito além do assunto, mas peguei o trecho acima aonde se percebe uma cadência do tipo II, V, I, veja:
IIm V7 I Am7(11) D7(9-) G7M
Tem outras cadências do tipo II, V, I nesta música. Veja se consegue identificar com base no trecho acima ;)
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Unfeelingness Veterano |
# out/11
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Leandro P (Se eu me lembro bem é Leandro Panucci não?)
Então Leandro, lembro de você da época em que discutíamos e postávamos essas Teorias - que são voltadas à prática - como nesse tópico meu http://forum.cifraclub.com.br/forum/3/124287/
e nesse aqui também http://forum.cifraclub.com.br/forum/3/124239/p3 em que houve a sua participação.
Além de discutir teoria, os dois tópicos eram diretamente voltados à prática de guitarra, através de exercícios e estudos sobre a Teoria de Campo Harmônico.
Então a pergunta é: em que ajuda, em termos práticos, essa teoria da Cadência Harmônica? Em que ela é útil para os guitarristas se aperfeiçoarem enquanto instrumentistas?
Outra pergunta: Qual a diferença de Cadência Harmônica e Campo Harmônico? Muitos termos aí nunca vi na minha vida, como isto:
São cinco as cadências: Perfeita, imperfeita, plagal, meia cadência e deceptiva..
Aí está.
Abçs,
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LeandroP Moderador |
# out/11 · Editado por: LeandroP
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Unfeelingness
Ajuda a não ficar preso a uma escala quando está improvisando. Na aplicação dos arpejos, entre outras formas de encadeamentos, de frasear sobre uma harmonia, e não apenas sobre uma tonalidade, utilizando uma escala de qualquer maneira.
Por definição, o campo harmônico é o conjunto de acordes formado a partir das notas de uma determinada escala. Encontrei na Wikipédia uma definição muito melhor que a minha sobre cadência:
"Cadência, na teoria musical ocidental, é uma série particular de intervalos, ou acordes (progressão de acordes ou intervalos) que finalizam uma frase, seção ou obra musical. Cadências dão às frases um final próprio, que pode, por exemplo, sugerir ao ouvinte se a peça continuará ou se concluiu. Uma analogia pode ser feita em relação à pontuação, com algumas cadências mais fracas funcionando como vírgulas, indicando uma pausa ou descanso momentâneo, enquanto que uma cadência mais forte irá atuar como o ponto, indicando o final de uma frase ou sentença musical. Cadências são consideradas "fortes" ou "fracas" de acordo com a sensação de finalização que elas criam. Enquanto que cadências são geralmente classificadas pelo uso um acorde específico ou progressões melódicas específicas, o uso de tais recursos não indicam necessariamente uma cadência—deve haver um sentido de finalização, como o final de uma frase. O ritmo harmônico tem um papel essencial na determinação de onde uma cadência ocorre. "
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cadência
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Kikobittencourt Veterano |
# out/11
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LeandroP
Hehe, beleza panucci?
Valeu, você é muito bom em teoria, e quero pegar MUITA coisa com você ainda, sou louco por teoria musical, para mim é a melhor parte da musica, e vou aproveitar que você curte também pra aprender.
Achei que a musica tava em B, por isso martelei aqui muito tempo e não vi o B, tá nesta cifra do link que o tom é SI, mas é Sol né? faz sentido!
Valeu, espero que possa me passar muita coisa ainda..
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Kikobittencourt Veterano |
# out/11
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Mais pergunta pra ti meu caro:
Gº Am7(11) D7(9-) Os olhos já não podem ver G7M Gm6 F#7(13) F#7(13-) F#m7 Coisas que só o coração pode entender
Gº > Este acorde não está dentro da tonalidade certo?(pois o diminuto é menor, e o Sol do CH de G é Maior). Então como ele usou este acorde? Com base em que? Ou usou por usar?
Gm6 > Outro menor, refaço as perguntas acima e mais uma's: O quanto eu posso sair do Campo Harmonico? Até onde vai o recurso de modulação? Podem ter mais de duas modulações em uma musica? Apos uma modulação, tenho que retornar a tonalidade origiinal?
Espero não estar dando muito trabalho. Muito obrigado mesmo!
Deus te abençoe.
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LeandroP Moderador |
# out/11 · Editado por: LeandroP
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Kikobittencourt
O diminuto assume uma função auxiliar. A melodia da frase "os olhos já não podem ver" é diminuta. Não está cadenciando (eu acho).
O Gm6, bem como o F#7 (com 13 maior e depois 13a menor) fazem uma ponte pra próxima cadência, onde entra o F#m, fazendo o IIm de Mi - Mais uma vez você pode observar um II, V, I - F#m, B7 e E (II é subdominante, V é dominante e I é tônica).
Por esta razão eu pedi pra você postar uma música mais popular; e eu quis dizer que além conhecida pela maioria, que fosse mais simples também, pois cadência não é algo tão complicado.
Tem mais outra cadência com o A7 e o Dm - trazendo os acordes da introdução.
Qualquer combinação de funções diferentes de um determinado campo harmônico já é uma cadência. As suas classificações estão na primeira página.
Espero não estar dando muito trabalho. Muito obrigado mesmo!
Relaxa! O tópico foi feito pra isso mesmo.
Escolha outra música mais simples. Um pop, um sertanejo. Pelos menos a gente não vai ter dificuldade com outros assuntos que não seja cadência.
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Kikobittencourt Veterano |
# out/11
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LeandroP
G D/F# Em Eu desço dessa solidão, espalho coisas sobre um chão de giz C D G Em Há meros devaneios tolos a me torturar C D G Em Fotografias recortadas em jornais de folhas amiúde Am Bm Am D Eu vou te jogar num pano de guardar confetes Am Bm Am D D4 D D9 Eu vou te jogar num pano de guardar confetes
Acho que você conhece. hehehe
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RennanGuitar Veterano |
# out/11
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LeandroP eae cara fmz gostaria de saber se,quando pego uma escala menor harmonica eu devo usar pentas ou cromatizar desenhos da escala
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LeandroP Moderador |
# out/11
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Vamos pegar os acordes da tonalidade maior:
G - Am - Bm - C - D - Em - F#°
funções destes acordes:
Iº, IIIº e VIº graus: tônica (G, Bm e Em).
IIº e IVº graus: subdominante (Am e C).
Vº e VIIº graus: dominante (D e F#º)
Vamos à música, por partes:
G D/F# Em
Perceba a cadência: tônica, dominante, tonica.
O inversão do acorde D (D/F#) faz desta cadência imperfeita.
A nota F# no baixo do acorde D está diatonicamente entre os baixos das duas tônicas: G e Em, que encurtou o caminho e enfraqueceu a cadência. De uso muito comum.
C D G Em
Aqui temos um exemplo de "cadência perfeita", com as funções subdominante, dominante, tônica, tônica, respectivamente.
Entenda que esta cadência (IV, V, I, VIm) tem uma sonoridade característica, e você pode facilmente reconhecê-la em muitas músicas, independente do tom.
Am Bm Am D
O Am tem função subdominante, e o Bm tem função tônica. Um exemplo de "cadência plagal", e logo em seguida uma "meia cadência", com o Am e o D, sendo o Am subdominante e o D dominante.
................
Não é complicado e não precisa procurar pêlo em ovo. É muito simples o assunto. O lance é que ajuda a organizar aquilo que o seu ouvido manda pro seu cérebro. Acho que isso tem muita valia. É a teoria e a percepção juntas.
Se você ouvir uma "cadência perfeita" por exemplo, seu cérebro vai reconhecer e pelo menos aí já dá pra perceber os graus. A altura (o tom) você pode descobrir pelo baixo ou pela textura do acorde (se cordas soltas por exemplo ou se está sendo tocado no meio do braço da guitarra).
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LeandroP Moderador |
# out/11
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RennanGuitar
gostaria de saber se,quando pego uma escala menor harmonica eu devo usar pentas ou cromatizar desenhos da escala
Isso não está relacionado com o assunto, mas vamos lá...
1. Eu procuraria entender primeiro a relação da escala menor harmônica com os acordes da harmonia, da música.
2. Cromatizar por cromatizar é um mero exercício de digitação. Saber onde começar e onde terminar o cromatismo é que faz a diferença.
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LeandroP Moderador |
# out/11
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Kikobittencourt
Essa é bem simples e rica em cadências: http://www.cifraclub.com.br/ze-ramalho/cancao-agalopada/
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Unfeelingness Veterano |
# out/11
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Leandro P
Ajuda a não ficar preso a uma escala quando está improvisando. Na aplicação dos arpejos, entre outras formas de encadeamentos, de frasear sobre uma harmonia, e não apenas sobre uma tonalidade, utilizando uma escala de qualquer maneira.
Mas isso é exatamente o que eu to discutindo aqui http://forum.cifraclub.com.br/forum/3/272383/ com o pessoal.
Se puder contribuir lá...
Aqui tá mais Bossa-nova, lá é mais basicão, voltado para o rock. Mas a gente tbm está discutindo e estudando CH da Menor Harmônica.
Abçs,
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RennanGuitar Veterano |
# out/11
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Unfeelingness com participaçao de RennanGuitar q sou eu 8p
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Kikobittencourt Veterano |
# nov/11
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LeandroP
Grande Leandro, você é fera.
Valeu ai pela ajuda, parece ser simples mesmo, mas nada vem sem esforço, e tem que ser estudado com cauma. Assim que a prova para a escola de musica passar, e eu tiver com a mente mais tranquila eu retomo meus estudos em tais assuntos. Muito obrigado ae.., abração
ps: Violão é mais legal que guitarra..
uhauahuahuahauhauah
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LeandroP Moderador |
# nov/11
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Kikobittencourt
Violão é mais legal que guitarra..
Até você mudar de opinião (rsrs).
"Tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo." (Walter Franco)
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PigO Veterano |
# nov/11
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otimo topico...... sera de MUITA ajuda.....mas muita mesmo, aprender essas cadencias, que bom que tem todo esse conteudo na net e pessoas que nem vc disposta a ajudar os outros....vlw mesmo
agora é so estudar...rsrs
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Black Horse Guitar Veterano |
# abr/12
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LeandroP
Belo tópico!
Estou justamente vendo esse assunto hoje, e percebi uma coisa e fiquei em dúvida:
Os tipos de cadências (perfeita, autêntica, imperfeita, plagal, meia cadência, e deceptiva) também se aplicam nas escalas menores com o mesmo esquema citado de graus? por exemplo cadência perfeita V-I, plagal IV-I, etc?
A escala menor natural o grau V não tem tanto a função dominante como você disse, porém na escala harmônica isso foi resolvido aumentando um tom no grau VII, então todas essas funções e cadências da escala maior se aplicam também na escala menor harmônica certo?
A outra dúvida: É comum uma música não usar nenhuma sequência definida? Porque estou analisando várias músicas (metal, mais precisamente Symphonic Metal) e percebi que muitas músicas não tem uma "lógica" na sequências dos acordes
Abraços
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Caveiras Buchudas Veterano |
# abr/12
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Black Horse Guitar
então todas essas funções e cadências da escala maior se aplicam também na escala menor harmônica certo?
Acho que nem todas! Na tabela que o LeandroP montou, por exemplo, os acordes Im(7M) - bIII7M(#5) aparecem com função Tônica, porém, EU não consigo vê-los assim. Não que ele esteja errado. Já li muitos livros, sites e matérias que os classificam dessa mesma maneira. Mas pra mim não. Eles têm muita tensão!
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LeandroP Moderador |
# mai/12
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Caveiras Buchudas
Na prática só uso acorde Im7M como passagem, ou pra prolongar o tempo do acorde. E o acorde bIII7M(#5) eu ignoro a 5a aumentada e uso uma 6a menor, pra ficar mais melódico (arpejo).
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Ken Himura Veterano |
# mai/12
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Black Horse Guitar A outra dúvida: É comum uma música não usar nenhuma sequência definida? Porque estou analisando várias músicas (metal, mais precisamente Symphonic Metal) e percebi que muitas músicas não tem uma "lógica" na sequências dos acordes Sempre tem, qualquer música tonal tem cadência, é o movimento harmônico (implícito ou explícito) que indica a tonalidade. Você deve estar se confundindo na análise porque pra conjunto/banda a harmonia fica dividida por todos os instrumentos (inclusive a voz), aí tem que ver tudo "ao mesmo tempo".
Fora isso, existe a prática de se utilizar muitas escalas modais e fazer cadências modais. Cadência modal é diferente de cadência tonal, geralmente aqui você forma acordes com graus que evidenciam os intervalos particulares do modo, assim você expõe sua sonoridade - sem se preocupar com afastamento e aproximação, enquanto que a tonal sempre vai lidar com tensão e relaxamento.
O que pode acontecer (e acontece bastante) é o uso de escalas "não-tonais", como a hexafônica (tons inteiros) e a octafônica (dom-dim), ou escalas sintéticas/exóticas (húngara, enigmática, arábe etc). Aí, a análise tem que mudar um pouco de foco e perceber os grupos que exprimem movimento harmônico.
Mas, na maior parte dos casos, vai ter uma tonalidade sim, ou pelo menos uma polarização pra alguma nota. Daí, você consegue sacar o movimento harmônico. Fora que, também pode ocorrer muitos acordes substitutos, mas duma mesma função - aí seria legal o estudo de harmonia funcional pra saber reconhecer e usar estas funções com propriedade. Tem um livro ótimo do Koellreutter sobre isso.
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LeandroP Moderador |
# mai/12
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Ken Himura
Mandou muito bem! Ótima síntese! +1
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Black Horse Guitar Veterano |
# mai/12
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Ken Himura
Valeu. Vou ver esse livro
Abraços
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mateusstarling Veterano |
# mai/12
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Parabens muito legal e didatico. Algo interessante para ser discutido é o VIIm7b5 ser considerado dominante. Muitas pessoas discutem se realmente esse acorde deveria entrar na listagem de um substituto do dominante. Antes de estudar na Berklee eu estudei na escoa do Ian Guest e la era ensinado que esse acorde não é lá tão dominante assim De qualquer maneira se vemos o Bm7b5 como um substituto do G7 percebemos que ele possue as notas que caracterizam o quinto grau dominante, que é exatamente a terça maior e a sétima menor. O que vocês acham? Não vou emitir a minha opnião mas é interessante para reflexão e compreensão das funções.
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