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Denis Guitar Veterano |
# mai/12 · Editado por: Denis Guitar
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Jabijirous Entendi o teu raciocínio. Mas terias que chamá-lo de G6, não tem jeito. Um acorde por si só não tem função harmônica, é apenas o seu contexto dentro da cadeia harmônica que lhe atribui a função. Mesmo o G7 pode desempenhar as 3 funções, olhe o Blues por exemplo.
Blues em G, olhe o G7 como tônico. G7 | % | % | % || C7 | % | G7 | % || D7 | C7 | G7 | D7 Em outros tons de blues ele pode ser SUB ou DOM.
G7 pode ser Acorde de Emprestimo Modal (subdominante). A7M | E7(13) | F (AEM) | G7 (AEM)
G7 como dominante. C | F | G7 | C
A função de Dominante tá relacionada com o trítono entre a quarta e sétima da escala (em Dó maior fica entre as notas F e B), resolvendo no proximo acorde - a nota F desce pra E ou Eb e o B sobe pra C. Ou ainda a nota F subindo pra F# e a nota B descendo pra A# ou A. Outra coisa que reforça a sensação de resolução do dominante é o movimento do baixo uma quarta acima, ou seja, baixo de G7 que é a nota Sol se movendo para a nota Dó, tônica do acorde de C. Por isso, como foi apresentado pelo Leandro no início do post, inversões da dominante ou tônica causam enfraquecimento da cadência.
Sem o trítono a função dominante fica comprometida (Tudo bem, hoje em dia quando escutamos o acorde de quinto grau sem a sétima nossa lembrança musical complementa a acorde, reforçada pelo movimento do baixo uma quarta acima). Agora, um G/E (Em7) é um acorde sem trítono com a sexta no baixo, perde 2 das principais qualidades do dominante. E se escrever como Em7 ainda perde até a escrita.
Contexto...
C | F | G7 | C -> Cadência perfeita, tem trítono que resolve em C e movimento do baixo uma quarta acima.
C | F | G | C -> enfraquecida pela perda do trítono, mas nossa lembrança musical acaba colocando ele, e o movimento do baixo uma quarta acima ajuda.
C | F | G7/D | C -> Apesar de perder o movimento do baixo uma quarta acima tem o trítono e sua resolução.
C | F | G/D | C -> enfraquecida pela perda do trítono e do movimento de baixo.
C | F | Em7 | C -> muito fraco, não soa como dominante. Não tem trítono, não tem movimento de baixo uma quarta acima, tem a sexta da escala no baixo, está escrito como E. Isso sempre vai soar como Em7 tônico.
C | F | G/E | C -> idem da acima, só melhorou um pouco a escrita.
C | F | G6 | C -> Sem trítono mas o baixo move uma quarta acima, melhor do que o exemplo com Em7.
C | F | G7 | D7M -> G7 não resolve o trítono, não tem movimento de baixo uma quarta acima, não é dominante.
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Jabijirous Veterano |
# mai/12
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LeandroP Uma pena não poder servir um cafezinho °;° Ia ser perfeito hehehehe
Meu ouvido diz que o Em ou Em7 se parece mais com um C7M ou C7M(9) do que com um G7 ou G7/E (?) Isso pq na guitarra raramente pensa-se e condução de vozes.
Faz a seguinte progressão:
C7M G7 Am7 Dm7 Em7 C7M
Pra mim tem sentido de resolução esse Em7 indo para dó
Entendi o teu raciocínio. Mas terias que chamá-lo de G6, não tem jeito. Um acorde por si só não tem função harmônica, é apenas o seu contexto dentro da cadeia harmônica que lhe atribui a função. Mesmo o G7 pode desempenhar as 3 funções, olhe o Blues por exemplo.
Aí vc já está falando de estilo.
C | F | Em7 | C -> muito fraco, não soa como dominante. Não tem trítono, não tem movimento de baixo uma quarta acima, tem a sexta da escala no baixo, está escrito como E. Isso sempre vai soar como Em7 tônico.
E a sensível??? Não conta??
Lembre-se que, a gente chama de sensível, mas os americanos, sempre eles hehehe, chamam de LEADING tone.
Mais tarde posto um exemplo com condução de vozes.
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Denis Guitar Veterano |
# mai/12 · Editado por: Denis Guitar
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Jabijirous Olá.
Uma outra forma de ver função harmônica é pela quantidade de notas semelhantes. Os acordes que possuem 3 notas iguais na estrutura (T 3 5 7) desempenham a mesma função:
Tônicos: Am7 - A C E G C7M - C E G B Em7 - E G B D
Dominantes: G7 - G B D F Bm7(b5) - B D F A
Subdominantes: Dm7 - D F A C F7M - F A C E
Por isso alguns acordes podem desempenhar na cadência uma função diferente. Veja o Bm7(b5), ele pode ser encarado como um Dm6 e por consequência desempenha função subdominante. Olhe ele em outro contexto comum, quando usado como II-V7-I secundário. Bm7(b5) - E7 - Am7 -> SUB - D - T. O Dm6 por sua vez pode ser substituto do Bm7(b5) ou do G7 e daí desempenha função dominante:
Dm7 | Dm6 | C7M | C7M
e------------------------------------------------------ B-----6-------6-------5----------------------------------- G-----5-------4-------4----------------------------------- D-----7-------7-------5----------------------------------- A-----5-------5-------3----------------------------------- E------------------------------------------------------
Em7 pode ser encarado como um G6, tem 4 notas em comum, é o mesmo acorde em outra inversão. Não é esse o problema, é que ele soa tão distante da função dominante que nosso ouvido escuta ele como tônico primeiro.
"E a sensível??? Não conta??"
Conta, claro, mas não é o único determinante. Função não pode ser encarada dessa forma, não é apenas com um dos elementos que você define ela. Você precisa de contexto, da soma de todos os elementos.
O que define um dominante perfeito:
1 - Trítono resolvendo no proximo acorde, inclui a resolução da sensível. 2 - Ausência de inversões. 3 - Movimento de baixo uma quarta ascendente. G para C. 4 - Encadeamento das vozes pela lei do menor esforço.
Quando começamos a nos afastar da função temos:
1 - Resolução do trítono em acorde menor. 2 - Inversão de acordes. 3 - Baixo se movendo para outro intervalo, não quarta justa. 4 - Qualquer encadeamento.
Alternativas para a resolução do trítono... B para C e F para E B para C e F para Eb B para A# e F para F# B para A e F para F#
Aumento considerável do distanciamento da função:
1 - Ausência de trítono-> precisa dos outros elementos do dominante perfeito. 2 - Acordes com baixo trocados (tensões do acorde) 3 - Baixo se movendo para outro intervalo, não quarta justa, não meio tom. 4 - Qualquer encadeamento.
Então calcule as proximidades para entender a função do Em7, ele está mais proximo do C ou do G? As duas relações tem 3 notas em comum, mas quem é mais forte, C ou G? No tom de C, sempre o C é o acorde grau mais importante, ele é a referência!!
Schoenberg no seu livro Harmonia inclusive discute o uso inapropriado do termo Dominante pois remete que ele seja o que domina, o principal, o mais forte, e não é, a tônica é o parâmetro.
Outra coisa, o movimento de baixo de E para C (sexta menor) é um intervalo consonante imperfeito, quase dissonante, e é considerado um movimento fraco para a resolução do dominante. Quando você resolve o dominante precisa passar sensação de resolução, prejudicada por esse salto de sexta menor.
Abraço (troco o café por uma cerveja, hehehe).
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Jabijirous Veterano |
# mai/12
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Denis Guitar Essa hora é melhor café heauheiuaheuiah
Concordo com tudo que vc falou, porém...
Conta, claro, mas não é o único determinante. Função não pode ser encarada dessa forma, não é apenas com um dos elementos que você define ela. Você precisa de contexto, da soma de todos os elementos.
Não entendi.
O acorde não é obrigado a ter sétima. Apenas a sensível basta. A sensível sempre sobe a tônica já a 7º nem sempre desce para terça e com isso não deixa de ser perfeito.
Estou colocando em Power Point partitura + audio
Aqui
Exemplo 1 - Cadência Perfeita - como manda o figurino
Exemplo 2 - Cadência Perfeita - ignorando o figurino- Essa, pela teoria, errada, mas só pelo fato da sensível não estar na ponta, a resolução não é tão forte e a 7º não desce para 3º. Esqueça a regra e siga seu ouvido. Para o meu, continua sendo perfeita só pela resolução da sensível
Exemplo 3 -Cadência Perfeita - É exatamente o exemplo 2, só que a meldia da ponta está uma oitava abaixo. Bach fazia muito essa cadência. Ela soa mais forte que o exemplo 2 só por causa da sensível na ponta.
No meu ponto de vista, vc não precisa da soma de todos os elementos. Para ter sonoridade dominante - tônica basta a sensível ser resolvida.
Exemplo 4 - Aqui, o III está como função de tônica, por quê? Porque antes tem acorde da mesma função. Aí não interessa se a sensível sobe.
Exemplo 5 - Olha a diferença quando a sensível fica na ponta e ainda resolvendo na tônica. Pode não ser cadência perfeita, mas que tem sentido de conclusão ali tem.
Exemplo 6, é a mesma coisa que o exemplo 5 só que com tétrades e firulas. Note a " lei do menor esforço" (que aliás é para os alunos começarem a aprender a conduzir vozes, isso está no livro do Schoenberg. Não tem nada a ver com cadência) a sensível não sobe, só 7º (ré) que desce para o sol e mesmo assim ainda tem sentido de dominante - tônica.
Confie no ouvido, não em teorias. "Deixe a teoria para os téoricos" Marlos Nobre
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Denis Guitar Veterano |
# mai/12
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Jabijirous Se puderes mandar a TAB, não tenho Powerpoint...
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Jabijirous Veterano |
# mai/12
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Denis Guitar
Putz, pior que não tem tab
é partitura mesmo
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Denis Guitar Veterano |
# mai/12
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:-(
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Jabijirous Veterano |
# mai/12
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Baixa o office uai. hehehe
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Denis Guitar Veterano |
# jun/12 · Editado por: Denis Guitar
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Aproveitando o embalo criei uma aula pro Guitar Battle sobre funções de acordes e substituições, com exemplos em audio.
Substituição de acordes - Parte 1 (Função Harmônica)
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Jabijirous Veterano |
# jun/12
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Denis Guitar Show de bola
Pena que a galera não debate tanto por aqui
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TG Aoshi Veterano |
# jun/12
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Denis Guitar não tenho Powerpoint...
Se não me engano, o visualizador (Viewer) é gratuito.
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renatocaster Moderador
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# jun/12
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Denis Guitar
Excelente colaboração ;)
Abs
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Jabijirous Veterano |
# jun/12
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Aqui tem um exemplo tocado no violão
C7M G7 Am7 Dm7 Em7 C7M
http://www.mediafire.com/?5ian6c5c254yhe5
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LeandroP Moderador |
# jun/12 · Editado por: LeandroP
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Jabijirous
Eu não senti o Em7 como função dominante. Percebi ele como uma tônica mais fraca.
Mas como eu sou meio palpiteiro, acho que ficaria legal essa harmonia:
C7M G7 Am7 Dm7(9) Db7M(9) C7M(9)
Não seria também um dominante o acorde Db7M(9), mas resolveria bem por aproximação, e o ouvido aceitaria isso melhor como preparação.
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Denis Guitar Veterano |
# jun/12 · Editado por: Denis Guitar
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Jabijirous Bom, escutei umas 10 vezes mas não consegui encarar como dominante. Acho que o problema aí tá em confundir proximidade e movimento harmônico com a função de dominante. Explico usando a cadência do Leandro.
Dm7(9) | Db7M(9) | C7M(9) || onde o Db não é dominante mas cria aproximação com o C de várias formas:
e------------------------------------------------------ B------5----4----3------------------------------------- G------5----5----4------------------------------------- D------3----3----2------------------------------------- A------5----4----3------------------------------------- E------------------------------------------------------
D-Db-C (Tônicas) F-F-E (Terças) A-Ab-G (Quintas) C-C-B (Sétimas) E-Eb-D (Nonas)
Então claro que o Db vai criar uma boa "ponte" para o C, ele representa o cromatismo entre o acorde de Dm e o C, mas não é dominante.
Modificando a cadência:
Dm7(9) | G7(b13) | C7M(9) || vai soar parecido com o exemplo acima, mas o G nesse caso é dominante pois...
e------------------------------------------------------ B-----5----4----3-------------------------------------- G-----5----4----4-------------------------------------- D-----3----3----2-------------------------------------- A-----5---------3-------------------------------------- E----------3-------------------------------------------
- Trítono sendo resolvido no proximo acorde - Movimento do baixo uma quarta ascendente - Cromatismo das tensões (não define a função mas ajuda a aproximação): E (nona de D) - Eb (b13) - D (nona de C).
Outro exemplo:
Dm7(9) | G7(b13) | Bb7M || O G não é dominante pois...
e------------------------------------------------------ B-----5----4----3-------------------------------------- G-----5----4----2-------------------------------------- D-----3----3----3-------------------------------------- A-----5---------1-------------------------------------- E----------3-------------------------------------------
- O trítono não foi resolvido - O baixo não se move uma quarta acima - Último acorde pertence a outro campo harmônico e traz a sensação de resolução deceptiva (foge da expectativa).
Valeu!
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De Ros Veterano
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# jun/12
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Denis Guitar
Outro exemplo:
Dm7(9) | G7(b13) | Bb7M || O G não é dominante pois...
- O trítono não foi resolvido - O baixo não se move uma quarta acima - Último acorde pertence a outro campo harmônico e traz a sensação de resolução deceptiva (foge da expectativa).
Valeu!
Cara, eu sempre chamei o acorde maior com sétima de acorde dominante, mesmo que o próximo acorde não seja a tônica. Para esses casos, eu aplicava o termo "resolução deceptiva", mas o acorde continua a ser dominante!
Minha maneira de ver a situação. Se eu estiver errado, por favor me corrijam!
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LeandroP Moderador |
# jun/12
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Denis Guitar
O Db7M não é mesmo um dominante, como eu disse. Não dominante por não dominante, ele assume bem um papel de preparação justamente pela aproximação cromática perfeita.
O G7, sendo com 13a maior ou menor, seria um dominante direto (V7 para o Iº).
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Denis Guitar Veterano |
# jun/12
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De Ros Olá Senhor De Ros, hehehe.
O acorde é de Sétima da Dominante (estrutura dominante) sem função dominante. Ser ou não dominante não é a característica isolada do acorde, mas da função que ele representa dentro de uma cadência. Agora os dominantes podem ser separados em>
- Dominante Primário - É o quinto grau do campo harmônico resolvendo no primeiro (o Tônico). G7 - C
- Dominante Secundário - É o quinto grau de outro acorde do campo harmônico, resolvendo nele. A7 - Dm ou B7 - Em ou C7 - F etc...
- Dominante Substituto - É outro acorde, muitas vezes fora do campo harmônico, que substitui o acorde dominante, mas mantém a função. Db7 - C ou Bo - C ou Abm6 - C etc...
- Dominante auxiliar - É o dominante do acorde de empréstimo modal (AEM). C7 - Fm ou Eb7 - Ab etc...
- Dominante estendido (consecutivo) - Quando o dominante resolve em outro dominante, e assim por diante. A7 - D7 - G7 - C
O acorde de estrutura dominante pode desempenhar as 3 funções, isso depende da cadência.
Dominante - Quando resolve o trítono no proximo acorde.
- Uma quarta acima em acorde maior-> G7 - C - Uma quarta acima em acorde menor-> G7 - Cm - Meio tom abaixo em acorde maior-> G7 - F# - Meio tom abaixo em acorde menor-> G7 - F#m
Subdominante - No caso do blues como quarto grau vindo da melódica, conhecido como quarto grau blues ou sub blues da melódica. Pode ser o sétimo grau da menor usado como empréstimo modal no tom maior-> Bb7 (AEM) | C
Tônico - Primeiro acorde do blues maior. Em algumas músicas brasileiras ele aparece como tônico modal. C7 - G7
Outros exemplos modais: C | D7 ou C | D/C (Lídio) Cm | F7 (Dórico) etc...
Olhe outro caso, na cadência menor...
Am | G | F | E Esse clichê é muito conhecido, e olhe o G lá dentro. Pode ser feito como G7 já que o grau 7 do campo é um acorde de estrutura dominante, mas não tem função dominante. Não é tônico, sobrou... subdominante. O verdadeiro dominante da cadência é o E, que poderá (é melhor) ser feito como E7. Não existe dentro do campo harmônico menor, ele vem do campo harmônico menor harmônico/melódico como forma, dentro da música tonal, de ter um dominante forte como no tom maior. E7 - Am. Resolve o trítono e baixo se move uma quarta acima.
Outros tipos de acordes que podem desempenhar função de dominante: Tm6, Tm7(b5), To são todos substitutos.
Dm7 | Dm6 | C Dm7 | Abm6 | C Dm7 | Bm7(b5) | C Dm7 | Fm7(b5) | C Dm7 | Bo | C Dm7 | Do | C Dm7 | Fo | C Dm7 | Abo | C Dm7 | Db7 | C Dm7 | Db7(#11) | C e variações com tensão.
A segunda parte da minha aula de Substituições de Acordes falará justamente sobre esses tipos de sub para dominantes, lá no site da Guitar Battle.
Abraço!
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Denis Guitar Veterano |
# jun/12
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LeandroP Sim, sim, entendi, só usei o teu exemplo pra ilustrar...
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De Ros Veterano
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# jun/12
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Denis Guitar
'Ser ou não dominante não é a característica isolada do acorde, mas da função que ele representa dentro de uma cadência.'
Então se eu disser que o acorde é um dominante que não vai se resolver, ou seja, que ele está dentro de uma cadencia com resolução deceptiva, eu estou errado?
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Denis Guitar Veterano |
# jun/12
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De Ros Pra ser chamado de dominante ele precisa exercer a função de dominante. É bastante comum chamarmos o acorde de sétima da dominante (maior com sétima menor) apenas de dominante pois a função se confundiu com a estrutura. Vou dar um exemplo barato, hehehe:
Imagine um cara que trabalha de padeiro e também trabalha de pedreiro.
Quando ele faz pão chamamos de padeiro. Quando ele faz paredes chamamos de pedreiro.
Os nomes são parecidos mas as funções bem diferentes. Ele vai ser padeiro e também vai ser pedreiro, o que vai determinar é o contexto em que ele está trabalhando.
Claro, podemos dizer, o padeiro tá fazendo parede ou o pedreiro tá fazendo pão, mas não é a forma mais correta de representar a função naquele momento.
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LeandroP Moderador |
# jun/12
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Denis Guitar
O que você está dizendo é sobre os acordes de estrutura dominante (X7) mas que não assumem a função de dominante; e acordes que não têm a estrutura dominante (X), mas assumem a função de dominante.... Faz sentido!
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Denis Guitar Veterano |
# jun/12
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Ainda...
Pra dizer que a resolução é deceptiva não é possível encontrar outra resposta pro momento na cadência. Criou-se uma expectativa que acabou num acorde surpresa, não esperado. Pode-se grafar o acorde anterior como dominante fazendo a análise entre parênteses, explicando esse contexto.
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Denis Guitar Veterano |
# jun/12
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LeandroP Isso!
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Jabijirous Veterano |
# jun/12
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Acho que o problema aí tá em confundir proximidade e movimento harmônico com a função de dominante
Acontece que o Em7 é função dominante mais fraco. aí vai acontecer o que o leandro disse, vai achar que é tônico mais fraco só que de tônica para tônica não dá idéia de "movimento" parece que fica parado. Aí, realmente é do ouvido de cada um.
O acorde de Db7M eu considero função de subdominante.
Todos os acordes de empréstimo eu considero função subdominante
Db7M Eb7M Bb7M Bb7 - isso se ele for para o I Ab7M Ab7 - isso se ele for para o I
O Ian Guest ainda separa os subdominantes em maiores e menores.
Maior vindo do IV maior Menor vindo do IV menor
Eu chamo tudo de subdominante
Gostei do pedreiro e padeiro heuaheiua no mundo de hj é chamado de faz tudo. Bota um acorde faz tudo ae heauheiuaheiauheiauheiauhe
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De Ros Veterano
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# jun/12
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Denis Guitar
Legal a tua visão, mas vou continuar a chamar de "dominante sem função dominante". Até porque, para organizar a improvisação, fica mais fácil eu ter minhas "armas dominantes" quando esse tipo de acorde aparece, hehehe! No fim, é mais uma questão de semântica do que musical...
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Denis Guitar Veterano |
# jun/12
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De Ros "...vou continuar a chamar de "dominante sem função dominante".
Como eu disse: "Pode-se grafar o acorde anterior como dominante fazendo a análise entre parênteses, explicando esse contexto.".
Na sua frase você explicou o contexto, tá muito correto!
Abraço!
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2Humbucker Veterano |
# jun/12
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Cara, isso aqui tá alto nível, tô entendendo apenas "pedaços" dessa informação toda! Show de bola!
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g.wilhelms Veterano |
# jun/12 · Editado por: g.wilhelms
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Uma nova para debatermos:
Essa cadência é uma modulação (na verdade duas) numa música que está no tom de Am, e foi analisada da seguinte maneira:
FÁ Maior MIb Maior
Bb F Ab Eb/G Ab Bb7 Pelo que eu entendi, o Bb apareceu como um AEM dentro da tonalidade de Am, modulando para F Maior, mas agora eis a questão: essa cadência não poderia estar inteira na tonalidade de Mib Maior, e no caso o acorde de Fá seria de empréstido modal, tornando esta modulação uma modulação direta?
Abraços
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Jabijirous Veterano |
# jun/12
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"dominante sem função dominante"
Tem um capítulo só sobre isso no livro do ian guest.
g.wilhelms Vai depender da melodia também.
Poste a progressão inteira pq pra mim isso está em Mi bemol
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