The Edge, diz que não gosta de tocar com outros guitarristas

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GuitarEmer
Veterano
# jun/11
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verdade, o Santana mandou bem mesmo, rs

nichendrix
Veterano
# jun/11
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GuitarEmer

Eu não estou defendendo e nem atacando ninguém, eu só estava reforçando um ponto que fiz várias páginas para trás, sobre existirem na música certos papeis e cada músico tende para um desses lados. Isso inclusive, influencia muito gostos pessoais, como tocar com outros músicos, fazer jam sessions, etc.

Usei ele e o Barney Kessel como exemplo, porque na minha experiência pessoal, os músicos que conheço que tem esse perfil de compositor ou compositor/arranjador, não curtem tocar em grupo ou fazer jam, inclusive alguns músicos que são muito fodas, que se fizessem uma turnê mundo a fora facilmente apareceriam nas revistas especializadas e seriam aclamados pela qualidade de sua técnica, timbre e composições.

Só que por terem esse perfil não gostam de tocar ao vivo, gostam de ficar sentados com uma partitura e o instrumento criando novas coisas, pouco importando se os outros querem ouvir ou se iriam gostar se ouvisse.

Um caso desses é um professor que tive, grande estudioso de ritmos brasileiros, jazzman de primeira, não deve nada a nenhum grande nome do jazz, mas se chamar ele pra tocar fora de casa, ele recusa educadamente na maioria das vezes. Vez por outra ele vai pros EUA por conta dos intercâmbios de professores da universidade que ele dá aulas, lá as turmas dele só entra os monstrinhos das Berklee e das Yale da vida, ou sai de conservatório ou orquestra ou doutorado pra estudar harmonia e ritmos brasileiros com ele. O cara tem 3 métodos e 2 livros de exercícios de harmonia publicados por universidades de lá.

Agora pergunta se ele se anima a ir tocar as músicas deles com o pessoal? Como ele diz, isso não é pra mim, minha música eu quero que seja tocada do jeito que imaginei, por isso quando muito, ele aceita reger algum grupo tocando ou fazer um arranjo, mas se recusa a ter que dividir a música dele com qualquer pessoa que não vá dar vida à música que ele imaginou.

Já tem outro amigo que é também um grande músico, mas que não toca nem a metade do que o outro toca, mas que ainda assim toca muito (está mais pra Satch do que pra Jim Hall), improvisa a doidado e o faz muito bem, sente prazer em "duelos de guitarra" e tudo que tenha haver com o lado mais eufórico e até sexual da guitarra (sexual no sentido de ter "tesão" de subir no palco e mandar ver.. hehehehehe).

Engraçado que uma vez os dois estavam no meu aniversário que obvio tem que ter uma jamzinha, era engraçado ver que de certa forma um queria ser um pouco mais do outro e não conseguia. Pra um compor melhor é um desejo, mas o "thrill" de improvisar era muito maior, o outro ter esse "thrill" pelo palco e pelo lado mais divertido da música é um sonho, mas a necessidade de compor (ele descreve sempre como uma necessidade), é muito maior do que o tempo que se precisa dedicar para uma banda e ainda ter que ceder pelo bem do grupo.

Da mesma forma conheço um outro perfil, o cara que adora tocar em grupo, fazer jam, mas só do jeito que ele acha que tem que ser, eu tenho dois amigos (que são irmãos) com quem já tive banda que são assim, adoram uma jam desde que seja pra tocar coisas que eles gostem de tocar e improvisar em cima. Eles tem bastante grana, então eles pagam dois guitarristas, um vocalista, um tecladista, pra eles tocarem (baixo e bateria), ficam a noite toda tocando musicas que os dois gostam e improvisando até enjoar.

Mas, enfim, o outro post ficou perdido pra trás, e tive a infeliz idéia de usar o the Edge como exemplo disso que estava a falar agora num tópico sobre ele e os gostos dele pela composição.

nichendrix
Veterano
# jun/11
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eric bluesman
Nossa o Santana quebro tudo com isso hein !!!! em alguns casos querer ser veloz demais atrapalha o guitarrista, agente acaba querendo brigar com o metronomo

A Bonnie Raitt fala algo a respeito disso, uma vez a Guitar Player americana perguntou porque era tão raro ver mulheres nas listas dos grandes guitarristas (ela sempre aparece), e ela falou que é porque elas em geral estão mais preocupada com outras coisas, como sair, namorar, ter vida social, do que ficar trocentas horas por dia sentada numa cadeira treinando. Aí ela dá um exemplo da banda dela da escola, elas ensaiavam e depois dos ensaios as outras saiam pra balada e ela ficava tirando musicas e treinando slide, e as amigas que iam sair deixavam as bolsas com ela, porque sabiam que quando voltassem da balada e dos encontros com os namorados, ela ainda estaria lá com o violão dela, então ela termina, dizendo: Então, se eu apareço nessas listas, é porque comecei a namorar com mais de 18 anos.

GuitarEmer
Veterano
# jun/11
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rsrsrs
legal a historia da Bonnie Raitt, e é bem por aí mesmo... mas é assim mesmo, se o músico quiser ser bom, tem que estudar e ralar muito (ser bom, independente de fama, reconhecimento e grana... simplesmente atingir níveis de excelencia no que ama fazer, muito legal isso).

Mr. Music
Veterano
# jun/11
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Achei engraçadas algumas coisas que vi.
Primeiro são as comparações; porque querer comparar The Edge com Steve Vai e BB King: simplesmente RIDÍCULO.
Segundo são aquelas pomposas "questões artísticas", nas quais os complexos eruditos seriam imperadores por sua genialidade derrubando os meros plebeus – como se a música se resumisse a isso! haha! – E vice-versa, só pra não fazer desfeita, ah!
Como se a música fosse só uma forma de expressão do artista, ou uma obra criada com um fim, ou algo pra ser vendido, ou qualquer coisa que você imaginar.
Como se a música tivesse seus padrões artísticos.
Como se a música não refletisse personalidades...

eric bluesman
Veterano
# jun/11
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nichendrix

é velho muito dificil ver historias como essa acontecendo aqui dentro, musica no brasil ja é muito complicado alem de nao ter muita coisa q favoreça o musico agente tem mil coisas no dia , corre trampa , faz faculdade, namora e tenta ter alguma diversao pra tirar o stress oq acaba matando um pouco a parte criativa, eu mesmo uso a guitarra como forma de aliviar a tensao da semana,os problemas q nos cercam e tudo mais treino e estudo o instrumento e ainda toco algumas musicas pra relaxar e assim vai . no fim agente sabe q se tivesse oportunidade de ter um tempo mais habil pra estudar mais tranquilamente poderiamos ser muito melhores , mas ....

GuitarEmer

exatamente oq vc disse , bem por ai mesmo.

GuitarEmer
Veterano
# jun/11
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sobre as "comparações", o início veio quando brinquei e disse que seria engraçado o The Edge em um G3 (com vai e satch) sendo q ele não curte tocar com outros músicos... não comparei até pq não tem nada a ver um cara com outro, rsrsrrs
mas aqui no fórum é assim mesmo, qdo tem 1 tópico q cita o nome de 1 guitarrista, nunca cite (como eu citei, rsrsrs) o nome de outro, mesmo que não esteja comparando, pq daí vc desencadeia uma confusão danada qdo o propósito original nem era esse, kkk.
Abs, sweeps e bends a tods, rs

theblackstrat
Veterano
# jun/11
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a bonnie raitt é o cara!

nichendrix
Veterano
# jun/11 · Editado por: nichendrix
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Mr. Music
Segundo são aquelas pomposas "questões artísticas", nas quais os complexos eruditos seriam imperadores por sua genialidade derrubando os meros plebeus – como se a música se resumisse a isso! haha! – E vice-versa, só pra não fazer desfeita, ah!

Sinceramente ridículo é um comentário desses, até porque em momento algum você viu algum complexo erudito imperador de qualquer merda nessa discussão.

Usei sim a música erudita como exemplo porque nela é muito mais comum você ver claramente a diferença entre instrumentista, compositor, arranjador e regente e obviamente a diferença dos perfis de personalidade que em geral se encontra nesses segmentos de atuação do músico. Isso obviamente acontece porque o tamanho dos grupos tende a ser bem maior, o tipo de "espetáculo" é diferente também, não é melhor nem pior, só diferente, e isso favorece uma separação maior entre esses papeis, embora haja casos onde eles se combinam.

Na música popular em geral até por terem grupos pequenos, por terem grupos que tem que "criar" e se diferenciar para poder garantir o seu sustento enquanto banda, ou se não for uma banda autoral terá que se forcar na performance, para ter um atrativo em relação a concorrência.

Logo numa banda de música popular os 4 ou 5 integrantes são tudo, compositores, instrumentistas, interpretes, arranjadores, tudo ao mesmo tempo. Raramente você vê um músico popular recebendo salário só pra ficar a disposição pra tocar, ou pra ficar em casa compondo ou fazendo arranjos e mais nada, sem se preocupar com concorrência, ou se vai ter o que comer no fim do mês se ficar o mês inteiro sem tocar.

Essa lógica vale pra música popular somente em 2 situações, se o cara tem uma fonte de renda fixa que garanta que ele possa fazer só o que quer na música (seja porque a música não é a ocupação principal dele ou porque ele faz outra coisa na música, como dar aulas), a outra é quando o cara é um The Edge da vida ou um Michel Sulivan ou Peninha, que já foram músicos consagrados, fizeram bastante sucesso e podem se concentrar só o que lhes dá prazer, o Michel Sulivan mesmo tem uns 30 anos ou mais que não grava um disco, é só vendendo músicas que compõe para outros artistas, de Xuxa à Gal Costa, Maria Betânia e até Caetano Veloso e Chico Buarque. No fim quem ganha os direitos autorais é ele e isso faz com que ele possa concentrar no que gosta, no caso compor.

Então meu amigo, se você viu algum arroto de grandeza erudito, garanto que não saiu de mim.

Como se a música fosse só uma forma de expressão do artista, ou uma obra criada com um fim, ou algo pra ser vendido, ou qualquer coisa que você imaginar.
Como se a música tivesse seus padrões artísticos.
Como se a música não refletisse personalidades...


Música pode ser tudo isso, pode ser até mais, o fato de você não saber reconhecer padrões artísticos dentro da música, não significa que eles não existam.

O que é um Heavy Metal ou um Blues ou uma Bossa se não uma escola estética, um padrão artistico?

Da mesma forma desconheço música sem expressão do artista? já que mesmo em orquestra sinfônica que você pega todo mundo pra tocar igual ao que está escrito, há expressão do artista.

Se a música fosse também um produto, não teríamos caras como o Michael Sulivan ou o Peninha que vivem de compor músicas por encomenda e vender para os outros. Muito menos veriamos bandas como Cine, Blink182, Britney Spears e afins, que só tem a intenção de fornecer algo que um determinado nicho de consumo quer cosumir.

Isso pode refletir a personalidade do musico ou não, se você for em algum show das grandes bandas sertanejas você vai ver alguns dos melhores guitarristas do brasil de Jazz, Blues, Rock and Roll, Bossa Nova, Metal... Metade dos professores do IG&T já tocaram nessas bandas, lá eles são pagos pra fazer o som do contratante, não importa se você adora uma distorção from hell e bases cheias de palm mutes, se o cara tiver te pagando pra tocar um chicken picking só com compressor, tu vai ter que tocar. Sempre aparece alguma coisa do músico que está executando, mas ali ele está sendo pago pra suprimir a personalidade musical dele pra fazer vir a tona a personalidade do contratante (ou a que o contratante quiser que ele mostre).

Ao mesmo tempo tu vê o cara na banda autoral dele, tu vai ver uma personalidade bem diferente, porque ali ele esta tocando para mostrar o máximo das idéias e da personalidade dele.

Então meu amigo, música é tudo isso, e muito mais, e só sendo muito ingênuo pra achar o contrário.

eric bluesman

Cara, aqui é mais difícil, mas não é impossível não. Na resposta ao outro forista eu citei o Michael Sulivan e o Peninha, dois caras que vivem de composição, existem muitos arranjadores também, especialmente nesse nicho de música mais "comercial", ou tu acha que Chitãozinho e Xororó sabem escrever partitura pra cordas, fazer arranjos pra banda de 10-15 integrantes, etc?

Um nicho que ocupa muito músico é publicidade, tem muito cara que se sustenta compondo ou arranjando ou tocando pra campanhas publicitárias, jingle dá dinheiro se o cara souber fazer disso uma profissão. No tempo livre tu faz o que quiser.

Se for músico erudito, tem a opção de ir pra orquestras ou teatros, etc. Pra músico popular ainda existe a dança, aqui no Brasil é meio difícil de viver compondo trilha sonora pra teatro ou espetáculo de dança, mas tenho uns amigos que hoje vivem na Holanda compondo pra algumas companhias de Ballet e Dança moderna de lá. Eles são contratados, recebem um bom salário pra ficar a disposição e desenvolver as trilhas pros espetáculos, tem acesso a estúdio de ponta e tudo mais pra isso. Vez por outra eles levam músicos daqui como convidados pra fazer algo lá, cabendo no orçamento que eles tem pra isso, eles podem fazer basicamente o que eles quiserem pra atender as necessidades do teatro/espetáculo. E isso tudo recebendo o salario deles todo mês, mais todos os benefícios que eles tem direito. Rala muito em uma parte do tempo deles, mas também tem uma bela de uma folga já que ninguém cria uma trilha na pressão tem que ter tempo livre e liberdade pra criatividade fluir.

Outro é obvio que é dar aula, conheço muito professor de música que ganha bem, não é professor de escolinha, é professor de universidade, conservatório ou mesmo particular. Esse meu amigo que é compositor, virou professor justamente porque só ocupa parte do dia dele, as vezes nem isso, salvo 2 ou 3 dias na semana que ele tem mais de uma aula, o resto dos dias se muito ele tem que passar na universidade pra assinar papelada e voltar pra casa, logo o resto do tempo dele (praticamente 4 dias inteiros de uma semana ou mais) ele pode fazer o que quiser, e por ter PhD e uns 20-25 anos de universidade Federal ganha de 10mil pra cima, e embora na teoria só tenha 1 mês de férias, na prática tem 3 meses de férias por ano, praticamente a cada 2 anos vai pra fora fazer cursos e dar cursos por conta dos intercâmbios de professores com universidades do exterior, tem publicação garantida dos métodos que escrever, tem publicação garantida das músicas que compor. Pra ele isso é o paraíso.

Mas com certeza isso não é pra todos e os que conseguem é na base de muita ralação até chegar lá.

GuitarEmer

Cara, isso é fato, ninguém fica bom em nada sem ralação, o diabo é que a vida é dura, e as vezes só com uma ajudinha pra chegar lá. O Clapton teve o John Mayall e a esposa dele, que bancaram ele por quase 2 anos, casa, comida e roupa lavada pra morar com os Mayall e ficar com a maior coleção particular de LPs da inglaterra e uma das maiores coleções de blues do mundo, tirando música, aprendendo, o cara entrou como uma promessa da guitarra, saiu sendo aclamado como o Deus do instrumento, mas como ele diz, chegava a ficar mais de 10 horas trancado numa sala com um toca discos e um instrumento.

Enfim tudo que é bom é difícil.

Sobre comparações, eu não acho que elas sejam ruins se feitas com bom senso e objetividade. Agora quando descamba pro fulano é uma merda porque eu acho ele uma merda... aí fica difícil manter um argumento saudável e construtivo.

theblackstrat
Veterano
# jun/11
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eu não quis comparar o the edge com os grandes,
porque simplesmente eu não reconheço mérito nenhum nesse cabra.
acho que ele não conseguiu tocar nada..nunca..
só mexe em efeito..ele pra mim usa a guitarra pra expressa sons que ele pensa...mas que poderia usar um korg triton também..
é um compositor..mas não guitarrista mesmo..
mas isso é só minha opinião..
ele não gosta de tocar com outros por que não conseguiria nada..
ele tem que fazer é o que faz mesmo..e os outros farão o que fazem
também..mas respeito ele como respeito um dj..rsss

realmente seria rídiculo comparar ele com bb king..nuss..
imaginem uma jam dele com o rei..
ou com srv..buddy guy...

acho que se a declaração fosse dum gilmour da vida..
não gosto de tocar com ninguémm,só se tocar o que eu quero que toque..por exemplo..
aí eu respeitaria..por que ele realmente toca..e musicas compostas
que ele não queira que sejam executadas de livre forma..

fuck u2!

nichendrix
Veterano
# jun/11 · Editado por: nichendrix
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theblackstrat
imaginem uma jam dele com o rei..

Cara eles tem várias músicas gravadas juntos, tantos em alguns discos do U2 com convidados, quanto em discos do B.B. King com convidados. São amigos de mais de 20 anos, por sinal.

T-Rodman
Veterano
# jun/11
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nichendrix
A comparação do Mr. Music foi relevante, no tocante a quem acha que X, Y e W só tocam guitarra, e o Mr. E, como não toca como eles, é pior, não toca guitarra, etc.

Não que tenha sido mencionado sobre música erudita (tema daquele tópico sobre o Slayer), mas tem gente aqui fazendo coisa análoga, capiche?

MMI
Veterano
# jun/11
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nichendrix

O The Edge não é meu guitarrista preferido, aliás está longe disso. Mas que é foda tocar conversando com um pedal de delay, isso eu acho. Independente de gosto, reconheço que o cara é um guitarrista bem interessante. Até porque se for colocar tudo num mesmo saco, diria que o Edge é melhor e mais musical que a maioria dos blublublu da vida, mas isso seria gosto pessoal e só não geraria mais discórdia do que se fosse comparar o The Edge com o Slash...

nichendrix
Veterano
# jun/11 · Editado por: nichendrix
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T-Rodman
Não que tenha sido mencionado sobre música erudita (tema daquele tópico sobre o Slayer), mas tem gente aqui fazendo coisa análoga, capiche?

Cara, eu respondi porque umas páginas atrás haviam falado que guitarrista que é guitarrista tem que tocar com os outros, gostar de ficar fazendo jam e outras bobagens do tipo.

Então falei que isso não tinha nada haver, que o músico pode assumir vários papeis como compositor, arranjador, instrumentista, regente eetc, e alguns músicos independente do instrumento, preferiam um papel a outro, e que embora na música popular seja relativamente raro ver alguém se especializar em apenas um aspecto, isso é bem comum em outros meios como a música erudita.

O jazz também vez por outra tem pessoas que focam muito em um aspecto como os irmãos Gershwin que compuseram muitos standards de jazz e que tem trabalhos que vão do teatro ao erudito e passando pro diversos estilos populares (na época deles.. hehehe), mas que no entanto os dois preferiam compor e ver os outros executando do que o Ira Gershwin cantando e o George Gershwin tocando.

Havia comentado inclusive, que muitos grandes compositores, sejam eruditos quanto populares, compõe coisas que eles não conseguiriam tocar, mas o domínio da música permite eles escreverem isso para outras pessoas que tem a técnica necessária pra tocar o que eles imaginam.

Puxei para esse lado, porque no post inicial o The Edge havia dito que prefere compor a improvisar, algo que outros grandes nomes da música popular como o Sting e o Barney Kessel, também afirmam preferir.

MMI
só não geraria mais discórdia do que se fosse comparar o The Edge com o Slash...

Faça isso não, que se não vira guerra.

O The Edge não é meu guitarrista preferido, aliás está longe disso. Mas que é foda tocar conversando com um pedal de delay, isso eu acho.

Nem me fale, eu nunca me dei muito bem com eles.

MMJr
Veterano
# jun/11 · Editado por: MMJr
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The Edge, diz que não gosta de tocar com outros guitarristas...

Esse detalhe e irrelevante e nao vai mudar a posicao dele como
um Rock Star membro de uma das bandas mais famosas da industria musical ...

Valeu....

T-Rodman
Veterano
# jun/11
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MMJr
Quem tá nessa lista aqui, todo cuidado é pouco, rs.
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_best-selling_music_artists

é um seleto grupo de artistas e bandas, que passaram dos 50 milhões de discos no mundo inteiro.

Mr. Music
Veterano
# jun/11
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nichendrix
Cara, me desculpe se esse meu comentário te perturbou porque não era essa a intenção; também não quis dizer nada relacionado à sua pessoa, eu só falei de uma modo geral - por coisas que vejo na vida, no fórum, etc.

Sobre os padrões artístico que falei: eu estava me referindo a padrões do tipo: "ah o cara só frita, nao toca nada", como se isso fosse um absurdo ou devesse ser evitado - e assim posso ficar o resto da tarde falando de tantos exemplos! Acontece que vejo muitas vezes pessoas colocando alguns "padrões" (podemos ver como Limites) nas músicas dos outros!

Como se a música fosse só uma forma de expressão do artista, ou uma obra criada com um fim, ou algo pra ser vendido, ou qualquer coisa que você imaginar.
Aqui eu quis dizer que a música pode ser qualquer coisa que nós quisermos que ela seja. Sua finalidade pode ser ou um produto, ou uma forma de protesto, ou uma composição para apreciação. O que eu discordo é ver pessoas comparando propostas de trabalho de bandas totalmente diferentes!

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