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Felipe Stathopoulos Membro Novato |
# mai/19
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BrotherCrow
Cara, eu não tenho maturidade pra entender essa música que vc tocou rsrsrsrs... Tu toca pra caralho, faz miséria com a G1On, e ainda por cima tem uma guitarra maravilhosa. Parabéns!
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Ismah Veterano |
# mai/19
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Drinho basta aguardarmos o slash e outros da mesma faixa etária se aposentarem ou morrerem....
Não precisa, basta que fechem novas parcerias, o que não deve tardar... Gibson e Marshall ft Slash, ainda são um bom negócio... A Marshall está atrasada, mas está ali nos digitais... Eles tem ainda bala na agulha, não se mata tão fácil um peixe grande...
_JCM_ Mas as vezes é difícil conciliar qualidade de som com custo/benefício, pois a maioria dos equipamentos que timbram bem são mais caros.
Mas tu te esquece que pedal também é assim! O que tem bom som, recursos interessantes, e efeitos legais, também custa uma pequena fortuna... E sim, tem o barato, mas ele tem seu preço.... E a estrada mostra bem fácil, quem é quem...
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_JCM_ Veterano |
# mai/19
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Ismah
Mas tu te esquece que pedal também é assim! O que tem bom som, recursos interessantes, e efeitos legais, também custa uma pequena fortuna... E sim, tem o barato, mas ele tem seu preço.... E a estrada mostra bem fácil, quem é quem...
Concordo contigo!
Eu acho que um dos problemas é este. Tem mais chances de saber o que realmente funciona na estrada quem vive este universo.
Ai eu pergunto: como o cara vai rodar com um Kemper na estrada, não tendo uma estrutura profissional?
E qual seria um bom caminho para aquele guitarrista que não tem uma mega estrutura, mas que também está na estrada?
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Ismah Veterano |
# mai/19
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Pois é! Essa é a pergunta de 1 milhão de dólares... Costumo puxar a frente no que tange troca de conhecimentos, porque mesmo sabendo tudo que eu sei, fazendo todos os cursos, a minha experiência é única... A vivência individual de cada um, é o que separa homens e meninos, novatos de experientes.
E, talvez o mais difícil, é achar uma fórmula que funciona, e conseguir identificar os problemas no timbre... Vamos criando uma fórmula com o tempo, mas é mais um ponto de partida...
Não é agora que é assim, no passado também era! Só que não há registros da época, ou se há, são muito precários para serem avaliados... Mesmo assim, ainda temos alguns do G'n'R e dos Beatles (nos prostíbulos de Hamburgo), onde o som é muito aquém de como que se conhece da banda... O que aponta algo bastante lógico: eles também foram amadores um dia, e soavam como amadores...
Quando as gravadoras entravam em cena, punham profissionais capacitados para trabalhar na pré-produção da banda e as coisas normalmente melhoravam muito... Ramones é um bom exemplo, o primeiro e o último disco são levemente (sic) discrepantes, e mostra o que a experiência em palco fez acontecer... Existem as exceções, Allman Bro's e Toto, são bandas que surgiram em estúdio. Naturalmente, quem fez parte delas, já sabia onde queria chegar, e como chegar lá... Cabe dizer, que isso também rola com a pegada, e explorar os recursos do instrumento, como contornar ganho e timbre com os knobs dos instrumentos... Normalmente, a maioria usa tudo no máximo e confia nos pedais... É uma opção, mas não é a mais prática... Já considerei até uma chave de atenuação, para deixar o booster na mão (literalmente).
Tenho como filosofia, que o caminho mais fácil para tirar um som de Tele num Fender, é com uma Tele, plugada a um Fender... Pode parecer óbvio, mas é onde eu mais vejo equívocos... Apareceu um dia um vivente, com um Frontman, pra tocar metal... Pera aí, o amp até é "marromeno", mas não foi desenhado pra isso... Se aplica a outros casos, por exemplo um Vox AC, tem som de Vox AC, e não dá para fugir... Ele jamais vai soar como um Marshall... Até dá para tocar Sabbath, G'n'R, e Led com ele, mas vai ter som (timbre) de Vox... Então ser realista é bom, mesmo que o amp XYZ seja bom, esteja a um preço barato, se ele não te serve não adianta insistir...
No que tange simulações, compreendi num curso do Paulo Anhaia, porque não consegui usar nem a Zoom G1N, e nem a Boss ME70... De todos os amps e efeitos que tinha lá, nenhum eu tinha vivência de fato. Logo não sabia o que funciona e o que não funciona...* Quando A não funcionava do jeito que eu esperava, pulava para B, para C... E assim sucessivamente, sem chegar a lugar algum...
* Na real, mal sabia usar meu Pathfinder - e ele é um bom exemplo, dá para tocar um som mais pesado, mas ele tem BOM SOM de overdrive e não mais que isso....
No que tange setar para ligar em linha, o melhor é ser racional: é uma simulação...! Se de fato quer o som de um valvulado, o caminho mais fácil é começar pelo valvulado, e ter um conhecimento do que e como as coisas funcionam com ele, para só depois copiar para uma simulação... Então, é sentar num estúdio, com o aparato ligado em linha (e com um DI SEU, preferencialmente) e ir setando... É um trabalho de paciência, a cada 15 min a fadiga auditiva pesa, e aí é hora de fumar um cigarro, beber água...
Ter um técnico ou alguém que se responsabiliza por isso... Sei que não é na maioria das vezes, economicamente viável pagar mais alguém, mas é o caminho mais fácil... Seria função dele, fazer tudo soar como banda... Sem ele, é sempre o bad way... Com um cabo longo o suficiente (finja que ele não tenha perdas) ou um sem fio ($$$), dá para ir para a frente do PA... Todavia, quanto mais improviso, e menos conhecimento técnico de quem vai ouvir, pior tende a ser o resultado... Um eq* geral, paramétrico ou semi, pode ajudar, mas não resolverá todos os problemas. Se o PA é muito deficiente, as vezes não tem o que fazer... Dá volume e finge que está tudo bem... Acredite, isso acontece pra todo mundo...
Se não tem técnico, nem PA... Putz, aí é bastante roots, e exigir o som do R'i'R nessa circunstância é bizarro... O sensato levar seu amp, o que não é sempre viável... Aí um setup compacto, analógico leva vantagem, já que dá para setar em alguns minutos tudo baseado no amp...
Banda que não passa som, não tem direito a reclamar DE NADA. Sempre é um show bagunçado sem a passagem... Eu não atendo o baixista, mas não importa a posição que estiverem os knobs, ele vai ajeitando ao longo do intervalo das músicas... Outra opção, é ter um set pensado para back line, e ser quem monta o backline. Pode ser um Meteoro GS100, mas se tu souber como ele funciona, já é melhor que tentar a sorte num aleatório...
Pra fechar... Fita crepe e marcador de retroprojetor, para salvar o "preset" seu ou do outro músico (literalmente, anotar a posição dos botões)... A foto ajuda, mas é complicado, ainda confio mais na fita e depois uma fotinho...
Veja que isso tudo tem um custo extra... Não importa se é com o técnico, ou com o backline, não tem almoço grátis... Pré-produção é isso, e tem um custo...
* Um eq paramétrico é o ideal, mas ele é bem caro e bem mais difícil de usar... Um eq gráfico, é o mais comum em instrumentos, porém ele introduz muita distorção de fase. É meio complicado de explicar, mas basicamente afeta mais o timbre...
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T-Rodman Veterano |
# mai/19
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é. tudo em linha pode dar certo, se a casa tiver PA, mesa e técnico. Basicamente é isso.
Sobre amps, eu lembro de certa vez um amigo foi em casa testar amps pra ele tocar à noite em uma festa. Daí depois dele testar uns 3/4 amps, ele foi embora e desistiu de levar um amp emprestado. Motivo: ele tinha feito o som do jeito que ele queria na Zoom G1 dele, que na casa dele, ele fez os presets usando uma caixa multiuso wattsom. Não teve dúvida. Foi esse 'amp' com o pedalzinho dele que ele levou pra tocar na festa - que tinha PA, amp e operador, mas que na cabeça dele o som ele tinha tirado do jeito que ele queria, com os equipamentos dele. Beleza, todo mundo satisfeito, incluindo o próprio, rs. No próprio lugar que foi a festa, era uma casa noturna que hoje está fechada. Eu quase que sempre odiei o som das bandas, por causa da altura do som. O ouvido estalava de tão alto que era o som - mas em 2 vezes - uma quando uma banda de membros bem antigos onde um deles tem um estúdio, e outra vez quando um queen cover do leste europeu veio tocar e trouxe seu engenheiro de som junto que ia mexendo na mesa do ipad dele, no meio da galera - foram as vezes que lembro que sai elogiando muito o som, ou seja, o problema nunca foi o som e equipamentos da casa, rs.
amplexos
T.
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Drinho Veterano |
# mai/19 · Editado por: Drinho
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Ismah
Eu acho que em um prazo não muito longo os peixes grandes ficarão pequenos. Antigamente você tinha uma situação onde poucas marcas no mundo atendiam a todo mundo.
O hoje o todo mundo diminuiu e o poucas marcas aumentou.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# mai/19
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Esses equipamentos como o Kemper ou Fractal são fantásticos e uma evolução tecnológica e tanto. Duas coisas me passam pela cabeça acerca deles: Ainda são caros (mas vão baratear no futuro...), são equipamentos digitais, e, um defeito... Não é fácil de consertar... Creio que, para que suas reais possibilidade sejam exploradas há que se ter "expertise" em sua programação e timbragem, coisa que não me parece tão simples, e também exigem um equipamento periférico (de reprodução) de boa qualidade. Essas questões não estão acessíveis à maior parte das pessoas. Amps, sim... Outra questão é que esses equipo exigem alto custo de investimento de Capital para seus desenvolvimento, e isso só é acessível às grandes corporações que os lançam. Amplificadores muitas vezes podem ser construídos por qualquer profissional bem treinado e sem equipamentos de produção caríssimos. Ou seja: Os "handmakers" trabalham sós ou com equipes pequenas,e isso é distribuição de renda, empreendedorismo de fato (na minha concepção). Tendo a apoiar o pequeno, o empreendedor individual. Tenho tocado com minha banda por anos por aí (aqui no RJ), em locais bem precários, a maior parte sem as mínimas condições técnicas que muitos julgam ideais- e não estou falando de "butecos"... Poucas vezes os guitarraistas que tocaram comigo utilizaram caixas 4X12 e valvuladões de 100WRMS (se 2 ou 3 vezes, foi muito). Então, creio que um cabeçote (como um) Marshall JCM e uma 4X12, é, no mais das vezes, desnecessário mesmo. Abçs
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Ismah Veterano |
# mai/19
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T-Rodman
Mas aí é que está... A experiência de um músico, conta mais que o equipamento dele... Veja o vídeo que deu início ao tópico! O cabrón se virou e fez o que deveria fazer, com o mini amp...
Evidentemente, se tiver um bom equipamento, um bom técnico e recursos disponíveis, mais fácil vai ficando de acertar... Essas consoles em rack, tem o básico de tudo que se precisa. Então, tendo quem saiba usar, sempre vão entregar um resultado melhor, do que com uma analógica que no melhor caso, tem um paramétrico de 4 vias...
E esse é um ponto crucial... Tendo um músico e um técnico, sabendo tirar um bom resultado do que dispõe, a coisa flui... Se o músico errar a mão, o técnico pode tapear, mas se o técnico errar, é bem mais difícil pro músico compensar, já que ele não tem referência nenhuma do PA...
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Ismah Veterano |
# mai/19
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Mauricio Luiz Bertola
Não precisa programar, como quase todas as multiefeitos, é possível baixar presets de bancos de efeito... Mais fácil de acertar a mão dessa forma, e é claro, de ter acesso a presets de equipamentos, em salas, que assim não teríamos acesso...
Toda maneira, um amp ainda é bastante caro... O cerne do que eu propus, gira em cima que meu assessorado fez um "show" usando um Marshall de 5W, que funciona com pilhas ou fonte 9V... Não precisa nem de amp e nem de simulação... Hoje temos amps SS de pequeno porte e preço acessível, que permitem um bom resultado - e ele é a prova disso... Terminada a apresentação, ele pôs tudo no bolso da jaqueta, guitarra "nas costa" e foi de moto para casa... Para o contexto lá, era o que precisava, mas dependia do monitor - sem ele seria inviável, mas ao menos UM MONITOR, a grande maioria das casas tem...
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# mai/19
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Ismah mas ao menos UM MONITOR, a grande maioria das casas tem... Essa é a sua Realidade cara... Aqui não... Quando tem as caixas de voz e carcaça de bateria já é "o máximo"! Abç
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Drinho Veterano |
# mai/19 · Editado por: Drinho
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Mauricio Luiz Bertola
Ainda são caros (mas vão baratear no futuro...),
Eu não tenho tanta convicção que vão baratear. Eles se colocaram no mercado como uma categoria topo do topo, são equipamentos mais caros que amplificadores de marca, isso nunca aconteceu antes e aparentemente foi aceito pela população. O que você tinha era a pedaleira, o plugin que o fabricante lançava um novo na sequencia, descontinuava o anterior e acontecia uma desvalorização no mercado de usados. Acredito que kemper e etc só vai baratear quando:
1 - virar usado e lançarem um produto melhor do que ele
Enquanto topo de linha e em uma loja, será uma facada...
Nos estamos na terceira era digital e tem até um estudo pra isso no âmbito de consolidação de produtos e tecnologias para investimento na área e etc.
Antigamente tinham aquelas pedaleiras horríveis que chamaram a atenção mas depois todo mundo viu que não servia. Depois vieram as novas pedaleiras e simuladores que o pessoal começou a engolir, embora com algum preconceito entre algumas pessoas, foi uma fase que o pessoal fazia muita comparação para discutir a fidelidade em relação ao amplificador original. E agora o que vivemos hoje que é tipo: Eu não vou comprar o Kemper não pq é ruim ou digital. Eu não vou comprar pq é caro e eu não tenho como pagar. É completamente diferente do que tudo já visto. Com relação a manutenção, me passa uma certa insegurança também, acho que até o presente momento deverá ficar por conta das representações da marca, eu pelo menos me sentiria mais tranquilo, não me admira também se a ideia é ter uma vida útil e depois simplesmente ser descartado como qualquer computador, para nós dói no bolso, lá fora eles usam até onde dá depois jogam fora ou vendem por preço de nada. Se fazem isso com carro não me admira fazerem com uma duzia de botão....
Creio que, para que suas reais possibilidade sejam exploradas há que se ter "expertise" em sua programação e timbragem, coisa que não me parece tão simples, e também exigem um equipamento periférico (de reprodução) de boa qualidade. Essas questões não estão acessíveis à maior parte das pessoas. Amps, sim...
No caso do Kemper por incrivel que pareça não (o fractal sim) o kemper é operável praticamente como um amplificador com uma seção de efeitos embutida. Ele é simples até demais se você quiser.
Para nós eu vejo como um produto inviável pela questão financeira, nós somos muito sensíveis a preço, não tem jeito, com 4000 reais você tira do pedrone um bom amplificador, leve, transportável, confiável, bivolt, simples, com assistência do lado de casa prestada por ele se precisar e que faz muito bem o que precisa ser feito, com total qualidade, apenas menos recursos o que pra mim não quer dizer nada, precisamos apenas de um bom instrumento e um bom amplificador, o resto é conversa.....
Mas lá fora o Kemper mata 30 kg de pedal e amplificador custando um valor que as pessoas podem pagar. Ele custa um salário de quem ganha mal lá diferente daqui que custa pelo menos uns 12 então acho que o amplificador tradicional vai sumir gradativamente do mercado no longo prazo sim, inclusive no brasil no longuíssimo prazo.
Acho que restarão alguns modelos talvez caríssimos para saudosistas e colecionadores......
Claro eu falo Kemper, mas na verdade é Kemper e similares, eu acredito que teremos categorias de kempers no futuro como temos nos amplificadores, desde o baratinho até o top.....
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Ismah Veterano |
# mai/19
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Tudo bem, nessa parti do próprio umbigo...
Todavia, justamente por uma circunstância dessas E QUE EU NÃO ESTOU ILESO, é que estou sugerindo que levar um monitor é mais útil e prático, que um amp. Dá para ter retorno da voz, além do retorno de instrumento... E certamente, um bom monitor vai mandar muito mais volume que um amp se necessário... Além de uma manutenção mais fácil, se necessário.. Creio que se poderia chegar a resultados bem melhores assim...
Na circunstância que tu sugere, a situação de captar um amp é impensável, pra não dizer impossível... Suponho que toquem no volume do amp apenas... Vejo que carregar um monitor e a pedaleira, é uma nova possibilidade e mais completa, para esse contexto...
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# mai/19
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Drinho Concordo. Esse Kemper é de fato muito caro. Quanto à ser fácil de programar, eu não tinha idéia do que você falou, dessa facilidade. Ponto para esse equipo... Essa questão da durabilidade creio ser fundamental, principalmente em um equipo nessa faixa de preço. Quanto à industria... bem... ela hoje em dia SEMPRE trabalha com obsolescência programada... Ismah Quando minha banda (Sr. Vilão) vai tocar, muitas vezes levamos amplificadores próprios e nosso vocal leva caixas de retorno, posto que, como disse acima, 90% dos espaços só tem (em média) duas caixas de "front" e mesa (mais batera). Em alguns lugares existem amps, geralmente já bem detonados e com sonoridade pífia. Fazer captação de amp é impensável nessas circunstâncias (isso só é possível com um P.A de qualidade mínima). Por essas e outras creio que, para um guitarrista mediano, semi-profissional, mas que queira um mínimo de qualidade, um combo 1X12 (entre 40 e 100WRMS), ainda é a melhor opção. Tenho 56 anos de idade, e não me furto a carregar peso quando necessário; para mim faz parte... Abçs
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BrotherCrow Membro Novato |
# mai/19
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Eu não toco com banda há muito tempo (se rola uma jam com os brothers no fim de semana já me considero sortudo) mas toquei muito no final dos anos 90 e começo dos 2000. Naquela época andava pra cima e pra baixo com aqueles cubos gigantes da Attack (quem lembra?) e Meteoro. Pô, se fosse pra tocar hoje em dia, além das coisas que você liga em linha ou na mesa tipo a Zoom, tem micro-amps que tocam o terror! Eu mesmo tenho um Vox MV50 e um Orange Micro Dark que, ligados numa caixa boa, cobrem um baterista tranquilamente.
Fui num estúdio uns meses atrás tocar com uns colegas. Estava com o meu Orange Micro Dark ligado numa caixa 2x12, com um CabDryVR (simulador de caixa) da Digitech no loop indo pra mesa de gravação. Não só o Micro Dark deu conta do recado tranquilo, como o CabDryVR deixou um som bem aceitável na gravação que tiramos depois direto da mesa. E não são equipamentos tão caros assim.
Kemper é uma parada que me deixa tentado. Mas acho que não é pra mim. É pra quem quer levar simulação pro palco com uma qualidade monstruosa. Eu quase só toco em casa, não preciso da potência, e as simulações mais baratas me satisfazem. Até poderia comprar, a grana não faria falta, mas putz... é coisa demais pra mim.
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T-Rodman Veterano |
# mai/19
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foi uma analogia interessante. discos - cd's - mp3 - streaming... a música foi pra esse lado. Discos e CD's ainda tem mais qualidade, porém, por praticidade as pessoas usam MP3 ou serviços de streaming... é algo parecido usar uma pedaleira modeladora, talvez. Hoje um modelador bom custa o preço de um amplificador valvulado bom (os dois por volta de 2000USD). Mas dia que esses modeladores chegarem abaixo de 500USD - a conveniência de ter uma caixinha leva qualquer amplificador. Essa é a idéia desse carinha aqui que tem um canal no youtube https://youtu.be/ev9o2hmtRMg?t=1988
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Ismah Veterano |
# mai/19
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Mauricio Luiz Bertola Tenho 56 anos de idade, e não me furto a carregar peso quando necessário; para mim faz parte...
Então, eu estou justamente pensando na praticidade... Não te parece mais prático tocar guitarra com uma simulação em linha, e se ouvir uma caixa ativa de 300 W, que toca o retorno* da sua voz, a voz principal, o pandeiro, a flauta, e a guitarra**?
Tanto pelos custos, quanto pelas opções que isso abre, me parece sensato.
Bati cartão 3 anos seguidos, duas a três vezes num mês, numa casa nesse padrão... Com a opção em linha, jogávamos um cheiro de guitarra no PA, só pra não ficar a voz isolada... Como era 2x15+drive, jogava um perfume de bateria*** também (bumbo e caixa, basicamente).
Sempre tem como fazer mais do que dar volume, mas nem sempre vale a pena...
* Não só retorno, mas pode parar ela atrás de si, e servir como PA para a sua parte na banda, como se fazia nos anos 60 - vide o Grateful Dead. ** Sei que não é guitarrista, para baixo ainda não tem remédio, baixa frequência continua sendo difícil de reproduzir. Carregar um sub, um combo ou um amp, é 6 por meia dúzia... Mas já vi bandas usarem um BX400 de cada lado, com baixo, bumbo e surdo pra dar uma compensada na falta da caixa de grave no PA... *** Tudo era captado, devido a monitoração da banda ser in-ear.
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Ismah Veterano |
# mai/19
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BrotherCrow Até poderia comprar, a grana não faria falta
Já sei pra quem vou pedir dinheiro emprestado para pagar as contas mês que vem...
T-Rodman Hoje um modelador bom custa o preço de um amplificador valvulado bom
Longe disso! 2 000 USD hoje são 8 milão. Com 2 tu já se vira bem. A G1XOn engana direitinho, e uma caixa ativa de seus 300 Wrms, custa uns 1 500 no mercado de usados...
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T-Rodman Veterano |
# mai/19
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Ismah é a opinião dele lá nos EUA, comparando valvulados de marcas consagradas com os Fractal e Kemper, que hoje custam nessa faixa. Ele mesmo tem um monte de amp na casa dele, mas pra sair de casa, a última vez ele levou um combo de violão acústico Hughes&Kettner ERA 2 - pra tocar baixo (outro amp interessante pra qualquer instrumento) enquanto o guitarrista que ele acompanhou usou um Fractal AX8.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# mai/19
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Ismah Não te parece mais prático tocar guitarra com uma simulação em linha, e se ouvir uma caixa ativa de 300 W, que toca o retorno* da sua voz, a voz principal, o pandeiro, a flauta, e a guitarra**? Pode ser de 500W cara, se não tiver qualidade, boa equalização (crossover), compressão... Vai embolar tudo... P.S: Sou baixista. Baixo TEM QUE TER amp potente e de alto SPL... Abç
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# mai/19 · Editado por: Mauricio Luiz Bertola
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post duplo
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Ismah Veterano |
# mai/19
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T-Rodman Curiosamente, meus chegados que estão na gringa, ainda tocam como nos anos 80~90... 4x12" com um amp comum, e um hi-tech como backup ... Não porque acham bonito, porque acham legal, ou coisa assim... Mas porque é barato...
Mauricio Luiz Bertola
A proposta não foi para baixo. Na real, o baixo continua com os mesmos parâmetros e problemas de décadas passadas... Emitir baixa frequência ainda é um problema, precisa de um cone massivo, e isso demanda mais potência... No resto, não vejo grande necessidade de processamento, para plugar sua voz e o baixo. A menos que tu seja o Brad Roberts, o baixo e a voz ficam em regiões diferentes, logo co-existem naturalmente. Para a guitarra, já é mais complicado, pois a voz e o instrumento começam a brigar por espaço. Mesmo assim, apenas guitarra e voz NA SUA CAIXA, não tenderia a ser tão problemático. Um pedal de EQ gráfico já resolveria. Se usar alguma simulação de algum amp com mid-scoop, às vezes nem precisa...
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BrotherCrow Membro Novato |
# mai/19
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Ismah Já sei pra quem vou pedir dinheiro emprestado para pagar as contas mês que vem... Hehe... a real é que moro nos EUA, e aqui as coisas são baratas mas os serviços são caros. Então, com dois meses de creche da minha filha eu compro um Kemper! Por isso fica tudo relativo...
Mas digo uma coisa: o pessoal que não tem experiência gasta muito com guitarra e pouco com amp. Proporcionalmente, amplificador é mais barato que guitarra e faz mais diferença no som. Uma Fender American Professional é quase o preço do Kemper basicão... mas se você ligar essa Fender num Warm Music o som vai ficar uma bosta comparado com, digamos, uma Squier de 130 dólares ligada num Kemper.
Ou, saindo do top pra uma parada mais pé no chão, um Vox AC15 é o preço de uma Fender mexicana, mas a maioria das pessoas que tem Fender mexicana usa amps muito mais baratos que o Vox AC15... e isso faz a coisa toda soar muito pior do que deveria.
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Ismah Veterano |
# mai/19
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Em que alucinação te ocorreu que não é assim aqui? Vivente traz uma MIA, e sai tocando com o amp local - um Warm Music de 30 W... Tu não faz ideia - nem eu faço, na real - de quantas vezes reclamaram de ruído, e quando pus o meu cabo pessoal, o ruído parou... E eu viajo com 3 Santo Angelo Ninja, que já foram ressoldados uma penca de vezes...
Sem falar nos timbres bizarros, principalmente das multi-efeitos, pois foram programados numa caixa/amp inadequados...
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acabaramosnicks Membro Novato |
# mai/19
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Chegando do nada no tópico...
Respondendo a pergunta do tópico, música e algo subjetivo, e em certos casos o amp grande pose ser necessário pra fazer parte da experiência. Pega por exemplo o Greta Van fleet. Is caras usam half stacks! Faz parte da imagem deles e da atmosfera do espetáculo, não é a toa que chamamos isso de "show".
Outro caso totalmente diferente é os grandes artistas "sertanejo". Quem é o guitarrista nesse show? Mero músico de apoio. Que é um half stack naquele palco? Não é um equipamento, é um problema a ser eliminado! Os caras têm estrutura$$ pra botar uma parede de Marshall, mas quem liga?
Agora voltando à realidade do Br fudido...
Carregar um trambolho grande, pesado e caro, pra tocar num beco qualquer onde ninguém tá nem aí pra vc, sua guitarra ou seu timbre, é simplesmente insano. Quem tá falando isso é um ex dono de um Head valvulado de 100w. Lembrando que a acústica do ambiente interfere bastante, tem lugar que literalmente nada soaria bem em volume de banda ao vivo. O profissional deve ser eficiente e realista, deve levar o que é adequado e ter o conhecimento pra fazer o melhor com o que está disponível. Isso vale pra todos, guita, técnico do PA, etc. A simplicidade do set conta muito. Equipo com poucos botões e knobs, posições anotadas,tela do falante com fita marcando lugar do mic, tudo isso faz parte das boas práticas do profissional. Vc tem que ter a opção de mandar um sinal de linha decente, pois caso a casa tenha estrutura pra isso, poderá ser usado a favor.
No mais, já carreguei half Stack por aí sem reclamar. Conforme a frequência de rolês aumentou, isso se tornou obviamente inviável. Hoje tenho uma caixa grande em casa (a que fazia parte com o Head 100w) que uso somente em casa; nela ligo meu combo 1x12 Laney 50w, que já tô achando demasiado pesado também.
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Ismah Veterano |
# mai/19
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Os caras têm estrutura$$ pra botar uma parede de Marshall, mas quem liga?
Pergunte ao Mateus (que faz duo com o Jorge)... kkkk
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acabaramosnicks Membro Novato |
# mai/19 · Editado por: acabaramosnicks
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Ismah Eu já os vi ao vivo em sumaré, e não, ele não liga. Se ligasse, ele colocava porque tem recurso pra isso. É calro que independente do half stack eles usam um equipo top porque faz sentido trazer um som bom para o publico.
Quer outro exmplo? Megadeth. Os caras podem até gostar de uma parede de marshall, mas usam? Há pelo menos uns cinco anos eles têm o palco "limpo", livre de amps enormes. Nâo se trata somente de o artista ligar ou não, tem vários fatores envolvidos. Voltando ao caso do greta van fleet, é um caso onde a relevância do equipo é suficiente para algu[ém se dar o trabalho.
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SteveRayMorse Veterano |
# mai/19
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acabaramosnicks
O Kiko tem usado o DV mark multiamp faz anos e pra tudo. Aliás, alguns artistas usam DV mark como o Greg Howe, Frank Gambale e, meu preferido, Eric Gales.
Alías, ele gravou os últimos 2 álbuns dele com Dv mark. Resumindo, além dos Kempers, Fractals e etc, existem esses novos amps classe D e uma série de préamps com simulação de caixa e etc pra quem não quer abrir mão dos pedais e etc
Olha esse vídeo ele tocando com o Andy Timmons e gravado, aparentemente, pelo celular do cabloco.
Eu achei uma puta sonzeira.
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SteveRayMorse Veterano |
# mai/19 · Editado por: SteveRayMorse
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duplo
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Ismah Veterano |
# mai/19 · Editado por: Ismah
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acabaramosnicks
Bom, de fato as coisas mudam com o tempo. A última vez que o Douglas Ramirez, roadie da dupla, postou algo sobre isso no Instagram, o Jorge usava um par de Fender Twin...
O que agora resta saber, é ONDE ele usa esse par de amps... Noutro post, sobre o trio elétrico (foto do carnaval), ele usou praticamente do seu lado... Porém, falta espaço (e muito) num trio.
Como o Jorge usa ear, faria todo sentido usar o amp fora do palco, ou ao menos fora da boca de cena...
EDIT: Noutros vídeos postados, os amps estão atrás do Jorge sobre um praticável ou no chão, apontados diagonalmente para o lado do palco. Baseado no volume da guitarra no vídeo, é provável que para ele socar a bota, e não matar o companheiro... Vendo agora, observei que ele usa o input da direita - aquele com reverb e tremolo. Num amp o input 1, e no outro o input 2. Serve para criar um som stereo provavelmente...
O Kiko falou a algum tempo atrás em vídeo, que tem o setup com amps, e as caixas ficam atrás do painel de LED... E o setup sem amps, usado em festivais, shows menores e casos mais específicos... Não sei se continua, mas já houve...
SteveRayMorse
O que é esse negão tocando Hendrix...
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T-Rodman Veterano |
# mai/19
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esse juntou uma caixa e cada fabricante tradicional coloca seu preamp pra fazer a caixa a assinatura do amp que ela tem, rs.
acho que essa diminui custos em estúdios. deixa um leque de opções, sem ocupar muito espaço.
amplexos
T.
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