Pedrone Overdone - review com muitos sons

Autor Mensagem
Hammer
Veterano
# out/15
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MMI
ja que o Pedrone não se manifesta, e vc oq me dizes (como vc analisa o projeto dos dumble face aos marshall ou fender, é um mundo totalmente diferente ou seria mais do mesmo melhorado?)??

Augusto Pedrone
Veterano
# out/15
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Hammer
ja que o Pedrone não se manifesta

Desculpe, não entendi como posso ajudar...

Schenker
Veterano
# out/15
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Drinho

Electro Voice EV12L. O melhor falante de guita de todos os tempos.

Lelo Mig
Membro
# out/15
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MMI

Cara, ouvi tudo, gostei prá caramba.... tudo muito bem feito, explicado e exemplificado.

Parabéns pela paciência e dedicação.

Bom, acho que algumas dúvidas e considerações que eu tinha, já foram esclarecidas ao longo do tópico e posts.

A declarar mesmo que este tema do Djavan: Uma Benedetto + o Ampli + o bom gosto do arranjo + a execução ficaram dukaraleo!! Muito bom mesmo... o som tá lindo!

Ismah
Veterano
# out/15 · Editado por: Ismah
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Augusto Pedrone
Mito de PTP x PCI de novo nããoooooo...

Concordo com o edalko
tem PCI com componentes minúsculos que praticamente inviabilizam uma manutenção mais "caseira"...

Mas tem a ver com resistência mecânica também. O meu 100B veio de um cara que tocava em estúdio, mas antes tocava em banda de baile (bem no estilo anos 80), viajava pau e pau com ele.

SMD é uma merda pra trocar. Pior que isso impossível.

Vou lhe apresentar dois amigos que vc poderá chamar de Mestres: Carlos Alexandre Adolphs e Carlos Alberto "Sossego" Lopes :)

Aí são os "capo di tutti i capi". Ô loko! :0²

E como são. Os Carlos são gente boa pra caramba, ainda estou por fazer uma visita ao Adolphs, o Sossego é mais reservado (ao menos quanto a mim ele foi curto e grosso no e-mail).

MMI
Veterano
# out/15
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Lelo Mig

Eita! Obrigado Lelo! :)

Hammer

ja que o Pedrone não se manifesta, e vc oq me dizes (como vc analisa o projeto dos dumble face aos marshall ou fender, é um mundo totalmente diferente ou seria mais do mesmo melhorado?)??

Eu entendi, talvez ajude o Pedrone a responder... Mesmo porque dessa área eletrônica só sei o basicão, não tenho condições de analisar um projeto.

Um amplificador completo basicamente é um pré-amplificador (pensando só no aumento de ganho em si), um tone stack, um power e a caixa, podemos dividir em 4 itens básicos. Cada item desse tem suas variações de acordo a marca e modelo. O grande diferencial do Dumble é um tone stack único, totalmente diferente, com controles e switches que inventaram ali - pelo menos eu na minha ignorância nunca ouvi falar de algo parecido antes deles. Então neste sentido, penso que os Dumble tem uma timbragem que nenhum Marshall ou Fender ou mesmo anteriores tem. Um mundo a parte realmente, se é que eu entendi bem a sua pergunta ( e não falei bobagem me metendo onde não entendo).

BrunoRodrigues
Veterano
# out/15
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MMI

"Um amplificador completo basicamente é um pré-amplificador (pensando só no aumento de ganho em si), um tone stack, um power e a caixa, podemos dividir em 4 itens básicos."

Essa citação me lembrou o início de carreira:

Primeiro Amplificador era um coisa só. Depois dividiu em dois (amp e falante), depois em 3 (pré, power, falante) e depois nasceu a internet e tudo se esclareceu...

Abç ! ! !

#BrunoRodrigues

MMI
Veterano
# out/15 · Editado por: MMI
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Hammer

O Pedrone pode me corrigir se estiver falando muita bobagem... É um amp de arquitetura herdada dos Fender, de 2 canais. Mas quando o sinal chega no tone stack, a parte de equalização, a bicho pega e se torna único. Explico.

- chave de bypass. esta chave tira toda a equalização do caminho, se torna um amp sem controle nenhum de equalização de graves médios e agudos. Só tem o ganho de pré, volume do power e "Contour" que é um tipo de controle de presença do power (que não é comum, mas não é uma exclusividade. Não sei se foi lançado nos Dumble, mas já tive outros amps com Contour no power). Apesar da equalização quase fixa, é um som com uma dose de brilho bacana e que dá para controlar o som pelo tone da guitarra ou com algum pedal. O charme disso é que dá um ganho extra, um som "nervoso".

- usando a equalização, no canal clean, o modo jazz e rock (ou EQ1 e EQ2, nos Two Rock e no Overdone). Muda muito o headroom.

- cada pot de grave, médio e agudo tem uma chavinha de boost.

- o canal drive tem 2 controles de ganho, ratio e level, são diferentes entre eles.

Tudo faz com que se tenha um bom controle do som, sem exageros e complicações demasiadas. Apesar de parecer complicado, é fácil achar um som bacana nele. Bem mais fácil que outros amplificadores cheios de controles que tive. Então acho que se trata de um mundo diferente, mas meio tendendo a Fender.

Hammer
Veterano
# out/15
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MMI
Era exatamente isso que eu queria saber... esses amps são um mundo a parte da minha realidade
valew pela resposta!

Hammer
Veterano
# nov/15
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MMI
criei este topicoem home studio se puder comenta e acrescentar algo. Abs

Drinho
Veterano
# nov/15
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Então neste sentido, penso que os Dumble tem uma timbragem que nenhum Marshall ou Fender ou mesmo anteriores tem

aparenta ser uma excelente idéia para quem quer fugir do que se tem de convencional em termos de som então....

EduJazz
Veterano
# nov/15
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Eu juro que tentei segurar a GAS até meados de 2016, mas não deu.

Encomendei o meu hoje.

MMI
Veterano
# nov/15
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EduJazz

Parabéns, bem vindo ao clube. Espero que ele te satisfaça muito, como a mim. Vai te dar horas de prazer, estudando as possibilidades dele... rs

EduJazz
Veterano
# nov/15
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MMI

Pelo que você gravou, bem difícil ele não me satisfazer viu!

Agora é segurar a ansiedade.

edalko
Veterano
# nov/15
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EduJazz

Bem-vindo ao clube.
Esperava que o Pedrone me entregasse antes da nossa última apresentação (02/12), mas não deu... acho que ele está abarrotado de encomendas.
Agora é esperar...

Numas, até incluo na compra o pentaswitch...

EduJazz
Veterano
# nov/15
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edalko

É difícil segurar a espera... mas se eu aguardei quase seis meses pra uma guitarra, esses 60 dias (ou menos) pro amp acho que da pra segurar.

O Penta realmente parece muito legal, já pensei em arrematar um uma vez (e o preço hoje ta convidativo, black friday do Pedrone)... mas, pro meu uso de hoje, acho que seria muito exagero...

edalko
Veterano
# nov/15
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EduJazz

Com a promoção do penta o novo ficou com preço de usado...
Eu nem uso tantos pedais, mas me bato realmente nos momentos de solo, em que geralmente ativo o delay, booster de drive e de volume... se depois cair para um som limpo, ferrou... e ainda mais em palcos em que o espaço é mais reduzido para se locomover...

MMI
Veterano
# nov/15
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EduJazz

A ansiedade bate forte, estou vacinado com as guitarras... (parece que sai agora em dezembro)

O Penta é bem bacana, conheci a linha (histórica) toda quando fui lá. Nem vi que tem black friday no Pedrone, mas é bom saber. Legal ver isso, porque em algumas lojas nacionais os safados fazem a promoção forte de tudo pela metade do dobro do preço. Só não comprei o penta porque praticamente não uso pedais, então sou exigente com som do amp mesmo, pedais muitas vezes eu dispenso.

EduJazz
edalko

Os dois xarás pegaram Overdone... Mal de nome? kkkkkk

edalko
Veterano
# nov/15
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MMI

Bom gosto... kkkkkkk

rafael_cpu
Veterano
# nov/15
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Putz... Houve Black Friday do Pedrone mesmo?
Perdi :(
Estou de olho no Penta há um tempinho.

T+

HookieCookieDog
Membro
# dez/15
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Alguém já tocou com o novo Overdone dessa nova leva, com circuito impresso e sem reverb e pode opinar quanto ao som [?], e até mesmo queria saber se o novo modelo conta com um seletor de "feedback negativo" do poweramp que havia no modelo antigo.

Hitman
Veterano
# dez/15
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HookieCookieDog
Acredito que nosso grande colega edalko foi o primeiro a pegar o novo Overdone "oficial"

MMI
Veterano
# dez/15
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Hitman
HookieCookieDog

O edalko se não recebeu, está recebendo nesses dias. O bom que ele tem referência do primeiro modelo e poderá colocar lado a lado os dois para dizer o que acontece. O colega de banda dele usa o Overdone da primeira edição, PTP com reverb.

HookieCookieDog
Membro
# dez/15
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MMI
Hitman


Show!
Agora é esperar o edalko receber a criança e pintar por aqui nos dizendo o que achou, pois ele tem o recurso para comparar, mas tenho bastante convicção de que seja o mesmo som do anterior sem reverb, como o Pedrone mesmo me afirmou.

edalko
Veterano
# dez/15 · Editado por: edalko
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Hitman
MMI
HookieCookieDog

Opa.
Recebi o amp na 4a. feira!!!!
Na verdade, ainda não é o meu. Mas como o Pedrone havia me prometido para dia 15, e eu foi tocar dia 16 e queria estreiar o amp novo, ele me mandou um preto (o meu é outro visual!), e eu devolvo assim que ele ficar pronto.
Olha, só essa atitude do Pedrone já ganhou nota 10. Se ele havia prometido o amp para dia 15, honrou com sua palavra.

Impressões:

a) o acabamento do amp é lindo! Mesmo o preto, o acabamento é fantástico! Inacreditável que seja fabricado aqui, porque os modelos hand made que tinha visto era de chorar, com acabamento amador.

b) o peso: acho que por ser o gabinete de pinus, o amp é leve. Mesmo peso do meu PRS...

c) o foot: dois botões (bypass e drive), com tamanho minúsculo, e com leds. Excelente. Só aviso os marinheiros de primeira viagem que vc tem que deixar o bypass e drive ligados no amp, para daí o foot funcionar corretamente.

d) cabos: normais... de força e do foot. Talvez o do foot poderia se um pouco mais longo.

e) o som: Vixe!
Vc pensa que vai chegar plugar a guita e já vai se achar e começar a detonar... se ferrou!
Não é um amp plug-and-play.
Cada chave altera DEMAIS o som e as características do amp, sendo que os controles estão todos interligados.
O bypass: desativa o eq do pré, me parecendo que já tem uma eq setada previamente que empurra o amp, mais volume, mais tudo.
Brilho: os agudos florescem, e tem que usar com sabedoria... tele e strato ficam incrivelmente pentelhas nos agudos
eq1/eq2: muda a dinâmica do amp, sendo o eq1 um modo talvez vintage, e o eq2 como modern.
mid: joga o deu amp uns 3km na frente da mix... um tesão... destaque absurdo das notas e do punch
deep: me parece que atua nos graves e médios, mas depende muito das caracteristicas do falante utilizado.
Ratio: ganho do pré em si (canal drive)
drive: quanto de saturação vai para o power.
Master: volume geral
Contour: uma espécie de presence, sendo zero em 12 horas, diminui os agudos no sentido anti-horário, e dá mais vida ao som no sentido horário. Interessante para dar aquela azeitada final no som, dependendo da guita que vc usa.

Eu tive muito pouco tempo para testar.
Mas já aviso uma coisa importantíssima> o falante é a alma do amp!
Toquei com o V30 e foi um desastre, um enxame de abelha insuportável.
Com o Texas Heat o som melhorou muito e gostei do resultado. Esse falante não tem os agudos fuzzy e o drive soou redondo.

Toquei com a banda e gostei, na mix, mais do som da PRS (Humbuckers) do que o som da tele. O amp se comportou bem, naquilo que pude apressadamente regular.
Preciso analisar melhor a atuação do drive com o acionamento do bypass, e precisar bem as alterações no som, para ver se pode ser usado como uma espécie de boost ou não, pois há um sensível aumento de volume.

Esqueci de mencionar a chave de potencia, que reduz o volume do amp, sem perder as qualidades. Funciona muito bem, mas cada vez que vc reduz, vc perde um pouco da diferença de volume já setada entre o canal drive e o limpo, necessitando novos ajustes. No mais, é uma baita mão na roda para quem precisa da potencia total numa apresentação e de volumes mínimos, mas com as caracteristicas sonoras, em casa.

Eu acredito que é um dos poucos amps que vc constroi o teu som. c consegue trabalhar muito bem o tipo do som que quer, com mais presença, mais punch, com mais maciez, com mais quak quak na strato, com menos, e assim vai.
O drive vai dar aquela sujada naquilo que vc já estabeleceu no canal limpo. Sorte que não é um absurdo como o Mark 5 com seus 27 knobs e 19 chaves e 5 bandas de eq. Se fosse assim, era um amp não utilizável kkkk
Não testei o amp com pedais de drive.

É diferente do meu Vox TOny Bruno 2x12 e do PRS "2 Channel H", onde vc já tem praticamente um som pré-estabelecido, e os controles vão dar só uma ajeitada, minimizando ou acrescentando algo naquele som.

A única coisa que senti falta, realmente: um manual.
Catei na net o manual do Two Rock Overdrive Special, e com ele vc consegue ter uma base daquilo que cada controle faz.
Falando com um amigo que tem a versão antiga, ele me deu uma diretrizes.
Mas quem recebe o amp e não tem noção alguma do que cada controle faz, vai se bater, e pode até desanimar, pois dependendo do falante e da guita, o som pode ficar ruim. Por ex: tele, com caps da ponte, com a chave de brilho ligada e com o V30 ficou bizonho...

Tenho que dar os Parabéns ao Pedrone pela construção e pela política de venda.
Nota 10.
Só acho que o amp, pela complexidade, merece um BOM e detalhado manual, na linha dos manuais da Mesa Boogie.

Meu amigo, Oscar Isaka, tá querendo pegar ele e vai fazer um comparativo, mas o Pedrone já avisou que vai fazer um teste cego do novo e antigo, para avaliarem se há ou não diferença.

Abraços

HookieCookieDog
Membro
# dez/15
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edalko
Muito bom, parabéns pelo "review" do novo modelo do Overdone, deve ser show de bola ficar mexendo nas equalizações disponíveis para achar o timbre que agrada.
Quanto a usa-lo com caps single de strato ou até mesmo tele como vc usou, no canal limpo dele, tem como chegar em um som próximo de fender ?
E parabéns ao Pedrone pela bela atitude!

edalko
Veterano
# dez/15
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HookieCookieDog

Opa. Valeu
Então, o meu Vox, apesar de ser VOX, as modificações feitas pelo Tony Bruno deixaram ele muito parecido com um Blackface ou um Bassman vitaminado.

Achei o Overdone bem nessa praia.
Na verdade, e o MMI pode esclarecer muito mais, pois é uma enciclopédia ambulante, esses amps tem o DNA de Fender, ao que me parece.
E taí uma característica que eu gosto.
Basta um TS9 na frente e vc tem um amp pra tudo!

O que eu quero testar agora é o loop.
Colocar um delay (Vox Joe Satriani), o Modfactor e um reverb e ver como se comporta.
Além disso, recentemente comprei um EQ da Boss e to me divertindo com ele. Muda pra melhor as caracteristicas dos amps, e vc consegue ter um controle melhor do seu som, e é interessante nos casos em que vc seta o equipo em casa e daí vai no ensaio e morrem os agudos, ou ficam evidentes demais. Basta, daí, só dar uma reguladinha no pedal de EQ.

HookieCookieDog
Membro
# dez/15
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edalko
Entendido!
Acredito mesmo que vc tenha muito o que testar no amp, nao consigo imaginar as possibilidades de timbres que da pra se tirar mexendo nas equalizações.
Quanto á característica do dumble original, ja pesquisei afundo e saquei que ele tem o canal limpo mais puxado pra fender blackface/bassman mesmo..Mas pra sacar mesmo aquele som estalado alá SRV do cap do braço de uma boa strato no amp, so testando "ao vivo " mesmo pra sacar rsrss...abraço.

MMI
Veterano
# dez/15
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edalko

Bacana sua percepção e a forma como descreveu. Ele é um amplificador cheio de sons, de variações, controles... Eu não ia mais pegar esses amplificadores complicados e cheios de alternativas que me deixam louco, mas esse aí não resisti. kkkkkkk

HookieCookieDog

Quanto a usa-lo com caps single de strato ou até mesmo tele como vc usou, no canal limpo dele, tem como chegar em um som próximo de fender ?

Dá sim. Tranquilo.

so testando "ao vivo " mesmo pra sacar rsrss

Quase tudo, na verdade. É difícil traduzir os sons em palavras, o ideal é tocar mesmo. :)

HookieCookieDog
Membro
# dez/15
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MMI

É difícil traduzir os sons em palavras

Falou pouco mas falou bonito..

Então, fiquei dois anos e meio com um Fender HRD3, curtia muito o clean dele com strato, mas o drive deixava a desejar, por isso e uns outros fatores técnicos vendi ele, agora estou na caça de um amp que tenha um som limpo semelhante mas com um drive bacana pra tocar um stones, zeppelin, zztop..Creio então que o Overdone se encaixe ai nessa praia.

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