Discos de Vinil - coleciono, gosto e não troco pelo CD

Autor Mensagem
Edson Caetano
Veterano
# jan/15
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kokada
Eu venho na minha lojinha comercializando as bolachas kkk, mas não diga que escrevi aqui só para marketing heim mod kkkk você como meu amigo me manda uma mensagem lá no face

Mas ao Casper

Tenho uma dúvida, a minha picape é uma comum destas que tem placa de som para conversão, a agulha tem um contrapeso no final correto... Então a pergunta: quanto mais pesado menos susceptível a agulha pular com poeira e quanto mais leve mais fácil o pulo com riscos...

Posso afirmar isso ou estou viajando e tento deixar o contra peso em peso neutro?

É sim sou como você, me acostumei demais ao som digital, apesar de ser nostálgico escutar música com a vitrola, o som não me agrada mais tanto assim

Casper
Veterano
# jan/15
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Caro Edson Caetano:

...quanto mais pesado menos susceptível a agulha pular com poeira e quanto mais leve mais fácil o pulo com riscos...

Não é assim que funciona. Cada conjunto de cápsula e agulha
tem um peso "ideal", que o fabricante indica. Isso se chama
PAA: peso de apoio da agulha sobre o disco. Se forçar no peso,
é como colocar um piano de cauda no arado: vai danificar
precocemente a agulha, a cápsula e o sulco do disco.

Edson Caetano
Veterano
# jan/15
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É o manual indica deixar em 0 gramas...

Mas na posição padrao do fabricante é impossível ouvir os discos mais judiados... Tem uns que inclusive a agulha nem anda, fica pulando infinitamente, aí eu na minha infinita sapiência kkkk aumentei o peso, aí a agulha vencia o obstáculo kkkk

Então estou fazendo Motocross nos vinis ... Vou tentar chegar num meio termo , mas imagino que estas agulhas da Numark em equipamentos baratos não sejam a melhor coisa do mundo

Casper
Veterano
# jan/15
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Caro Edson Caetano:

No manual da minha cápsula a recomendação é:

TRACKING FORCE (in grams)

Maximum 1.5 g
Optimum 1.25 g
Minimum 0,75 g

Posso estar falando bobagem, mas com 0 grama de peso,
o conjunto braço/capsula deve ficar "flutuando", literalmente.

Ismah
Veterano
# jan/15
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Casper

E como medir esse peso?

Casper
Veterano
# jan/15
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Caro Ismah:

Tem braços com calibração no contrapeso, que indicam
o peso, mas geralmente são calibrados para o sistema original.

Existem balanças para isso:

http://www.amazon.com/Shure-SFG-2-Stylus-Tracking-Force/dp/B00006I5SD

http://www.tweakshop.com/Winds%20ALM-01.html

Teoria aqui:

http://www.audiophilia.com/features/cartridge_setup.htm

http://gizmodo.com/5216965/how-to-calibrate-your-turntable-for-the-bes t-possible-sound

BrotherCrow
Membro Novato
# jan/15
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Pô, o pessoal aqui manja demais, eu só coloco os dicos na vitrola e deixo tocando!

Eu voltei a ouvir vinil pouco tempo atrás. Eu tinha um 3 em 1 da Phillips da década de 80, mas estava com problemas de rotação. Então comprei um player da Audio Technica e me surpreendi com a qualidade. A propósito, sai mais barato comprar na Amazon pagando imposto do que comprar aqui.

Mas a minha história com vinil vem de bastante tempo atrás. Na época que comecei a ouvir música a sério o cd estava começando a se popularizar. Isso fez muita gente vender seus discos de vinil nos sebos, e foi aí que eu resolvi sair garimpando. Todo sábado de manhã corria pelos sebos de Curitiba procurando novidades. Acabei juntando um monte de Deep Purple, Beatles, Rainbow, Yes, Elvis Costello, Whitesnake, Iron Maiden, Rush, Pink Floyd... enfim, as bandas de rock que vendiam bem na era de ouro do vinil e consequentemente sempre apareciam nas lojas de usados. Também comprava aquelas coleções de jazz e música clássica que tinham saído originalmente em banca de jornal, mas aí era só se aparecesse muito barato. Devo ter uns 500 discos, não tenho certeza, porque me mudei pra Brasília e até hoje não consegui trazer tudo.

Lá pelo começo dos anos 2000 eu achava um absurdo pagar mais de 10 reais por um vinil. O preço padrão pra um disco BOM (digamos, um Deep Purple bem conservado) era 5 ou 6 reais. Da última vez que estive em Curitiba, comprei alguns discos legais (Stray Cats, Johnny Cash, etc) por volta de 25 a 30 reais cada um. Aqui em Brasília é uma fortuna.

Estou comprando reedições também. Tenho alguns do Hendrix, Black Sabbath... anteontem a minha mulher me deu a reedição do White Album dos Beatles. Detalhe: ela comprou novo porque disse que os usados em bom estado saíam mais caro que o novo. Álbum duplo, 116 reais. O mercado de usados está mais inflacionado que o de relançamentos.

kokada
Veterano
# jan/15
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cafe_com_leite
um pouco de chiado faz parte do vinil, mas muito chiado incomoda, principalmente nas músicas lentas... além dos estalos no mesmo ponto, a cada rotação, que incomoda ainda mais. Mas se o vendedor aqui no Brasil seguisse as normas de avaliação de discos e fosse mais honesto, tudo bem, o que não acontece. Já comprei disco que o vendedor disse que estava perfeito, e tá bom que estava...

d.u.n.h.a.
besteira não é, e nem moda... é saudosismo de quem viveu a época. Mas não dispenso tb CDs e mp3 que tenho aos montes. Mesmo pq não percebo diferença entre essas 3 midias... curto da mesma maneira!

Casper
legal, não sabia que existia ferramenta pra medir o peso da agulha... o meu vai no olhômetro, pq o peso tá estranho, fica solto...

BrotherCrow
eu acho que os caras exploram no valor da venda de usados... na média custa 20,00 nas lojas, em condição razoável. Se tiver sorte consegue uns mais baratos e em bom estado. Comprei um do "New Edition" rs por 29,90 e ainda veio com "poc" na música principal, Earth Angel... :-((( Aliás, ótimo disco, gostei muito!

BrotherCrow
Membro Novato
# jan/15
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kokada
É, mas aí você acha aquele disco em num estado de conservação acima da média por 40 reais... e a reedição lacrada por 60! Dúvida cruel, cara.

Esse dos Beatles é um exemplo. O mais barato usado no ML tá 120 reais, e não é o original da década de 60, é a reedição de 88. Tá sem encarte, capa amarelada, ninguém garante o estado do disco em si (o vendedor sempre diz que está "near mint" ou "very good", e nunca é verdade); Aí você vai na Livraria Cultura e o reissue tá 116 reais, com as réplicas dos encartes originais e retratos que vinham de brinde, numa prensagem com qualidade muito superior. Achei esse novo até por 96 reais na internet, mas com o frete dava no mesmo. O que não tá valendo a pena é comprar o usado.

carlcarl
Veterano
# jan/15
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nem que me paguem não voltaria a usar um toca-discos.
tive uma coleção com mais de 1000 discos que a cada 6 meses eu tinha que trocar a imensa estante de lugar ,para o lado da casa onde o sol não estava presente.vendi tudo e não me arrependo.
outros motivos:viajo muito e nunca poderia levar comigo a minha discotéca que esta disponível na rede e é so clicar e ouvir em qualquer lugar do mundo.
cuidados com poeira e arranhões ,ter que lavar o disco ,ter cuidado com as capsulas e o peso do braço do toca-discos entre outros.
pra quem gosta e pode ter estes cuidados ,meus parabens!!!

Ismah
Veterano
# jan/15
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Casper

A segunda parece uma balança de coca kkkkk

Nenhum método alternativo? (menor custo)

kokada

Tem um sebo aqui em PoA que só meche com disco, o mais barato dos internacionais era um do elvis por 75... Saí de pressa de lá... Comprei o mesmo num antiquário paraguayo por 20.

kokada
Veterano
# jan/15 · Editado por: kokada
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BrotherCrow
Só o do Michael Jackson - Thriller, que este sim estava em perfeito estado, paguei 40,00, valeu a pena, sem nenhum risco nem chiado ou "pocs". Mas hoje em dia sai muito caro manter uma coleção de vinil...

carlcarl
Em que configuração vc procura manter os seus mp3? Fiz um teste ouvindo um CD e depois converti pra .mp3, em 320kbps e 192kbps... não consegui perceber a diferença nos fones... pra mim parecem todos com a mesma qualidade - só de 128kbps pra 192kbps que dá pra perceber a perda... E de 192 pra 320 dá uma boa diferença de tamanho de um album. De 75mb por ex. vai pra 124mb... vou aos poucos convertendo meus CDs...

Ismah
Veterano
# jan/15
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kokada

Eu sou mais chato, gosto dos FLAC. Percebo muitas perdas de definição abaixo de 192Kbps, mantenho minhas coleções @ 320, salvo se são arquivos raros (bandas esquecidas, do interior, e de décadas passadas) e não consigo outro formato.

kokada
Veterano
# jan/15
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Ismah
Mas com qualidade de 192kbps não tá bom, não? Vc percebe diferença pra 320kbps?

Ismah
Veterano
# jan/15
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kokada

Percebo na hora que abrir num PA... O 320 me faz ouvir pequenos detalhes, no FLAC parece que se ouve o impacto do ar no mic...

É preciosismo? É, mas a sensação (principalmente em agudos) é gritante,

kokada
Veterano
# jan/15
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Ismah
ah só num PA... pq pra escutar em casa então nem se percebe...

Ismah
Veterano
# jan/15
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kokada

Home Theater já dá a diferença...

Lelo Mig
Membro
# jan/15
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Gosto de vinis, possuo um "tantinho" deles, uns 1.000.... Não vendo, não troco, não dou. Apesar disso não sou um defensor xiita deles. Acho que possuem vantagens e desvantagens.

Ismah
Veterano
# jan/15
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Lelo Mig

Me corrija se estou errado, mas eles são a única forma totalmente analógica de se armazenar o som?

Casper
Veterano
# jan/15
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Caro Ismah:

Está errado. Tem outras formas.
A maioria baseada em fitas magnéticas, que
podem ter diversos formatos:

http://vintagecassettes.com/_history/Magnetophone_K1.jpg

http://vintagecassettes.com/_history/Scotch_04.jpg

http://vintagecassettes.com/_history/CC3.jpg


Segue o link:

http://vintagecassettes.com/_history/history.htm

shoyoninja
Veterano
# jan/15 · Editado por: shoyoninja
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Casper
Eu adorava gravar fitas com seleções que fazia, tanto de discos de vinil quanto de CDs.

Um outro formato menos popular, mas que também trazia tracks analógicos foi o LD:

http://gizmofusion.com/blog/wp-content/uploads/2010/11/laserdisk.jpg




Os tracks de áudio eram encapsulados em FM, em 2.3 ou 2.8 MHz, de forma analógica também. O formato também podia disponibilizar o áudio digital em 44/16.

Os discos eram muito grandes, o equipamento muito caro (e geralmente propenso a problemas técnicos), e quando a tecnologia avançou um pouco o CD e o DVD acabaram com o festa. :)

Xeper
Veterano
# jan/15
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http://vintagecassettes.com/_history/CC3.jpg

Passou um filme na minha cabeça agora hahahahahaha
Época que o pirate bay da musica era meus amigos metaleru du mal que comprava os cds e passava para a galere fazer copias podronas em k7 de 120 minutos (pq sobrava um tempo para gavar umas musicas da rádio tbm hauhuahauhau)

Anyway, tenho em torno de 30 bolachoes aqui que não sei direto o que faço com eles, já que raramente ouço musica em casa... todos descolados revirando sebos. Saia até barato na epoca, já que vinil ainda não era moda de hipster com pipi pequeno e carente de atenção.
Sei lá, ja me bateu uma vontade de tacar fogo em tudo já que só ocupa espaço em um ap não mto grande.
O unico que tenho algum sentimento é do Leprosy do Death...

BrotherCrow
Membro Novato
# jan/15
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É, eu não começaria uma coleção hoje em dia, com esses preços absurdos. Só mantenho o hobby porque comecei faz tempo, quando era bem mais barato que cd. Mas apesar dos preços, pra mim faz mais sentido hoje em dia comprar vinil do que cd.

Tem um aspecto psicológico também. Por algum motivo, se eu boto um vinil pra tocar eu sinto vontade de sentar no sofá com o encarte e um whisky, e sossegar ouvindo a música com atenção, às vezes até no fone de ouvido. Se eu boto um cd ou mp3, a minha tendência é ir fazer outra coisa e deixar a música rolando no fundo.

Aliás, se for por praticidade e pra conhecer bandas novas, eu acabo usando apps de streaming pra celular como o MixRadio. Escolho uns artistas, plugo na caixa de som e deixo rolando. Se eu curtir alguma música que aparece ao acaso, baixo um mp3 de qualidade melhor. Se curtir MUITO, procuro o disco pra comprar.

Lelo Mig
Membro
# jan/15 · Editado por: Lelo Mig
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Ismah

"...eles são a única forma totalmente analógica de se armazenar o som?"

Não! Fitas Magnéticas são totalmente analógicas também... e por incrível que pareça, cientificamente, o processo mais seguro de se armazenar dados até hoje verificado.

Tanto é, que todas as grandes corporações mundiais, bancos e etc., mantém seus backups em fitas magnéticas. Por que apesar de terem acesso sequencial, o que é desvantagem em um banco de acesso, sabe-se que acondicionadas adequadamente já estão durando mais de 60 anos (os fabricantes deram 50 anos de garantia), enquanto outras tecnologias ainda não dispomos de tanto tempo para comparar. Fora o baixo custo e a altíssima capacidade de armazenamento (150 Gb por polegada, ou seja, uma similar a um antigo cassete armazena 185 Tera).

Grandes corporações com um banco de dados gigantesco não vão arriscar integralmente numa nova mídia até ter certeza de duração na prática, por isso as magnéticas se mantém inabaladas neste mercado.

kokada
Veterano
# jan/15 · Editado por: kokada
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BrotherCrow
é verdade, tb tem esse fator psicológico. Mas estou tentando desencanar e tentando voltar a ouvir por CD e mp3... mesmo pq é difícil de encontrar algum vinil específico... faz tempo que não comprava CD, voltei a comprar alguns, mas tb está ficando caro a brincadeira rs E o som limpo do mp3 ou CD estão me atraindo mais do que o saudosismo de alguns LP's com super chiados que comprei.

Uma coisa legal que tem atualmente é a Apple e Play Store... por lá é possível comprar alguns álbuns bem mais em conta que por CD... mas tem diferença de preço entre as lojas. A Apple mantém o preço no geral em U$ 9,99, enquanto que na Play por ex encontrei alguns com preço bem em conta, como o da Adele, Daft Punk, por R$ 3,99. E nessas lojas é bem prático, com busca, e o melhor de tudo, tem a maioria dos álbuns desde os mais antigos que numa loja de CDs dificilmente se encontra.

Alguém sabe se eu comprar na Play Store (que pode ficar tanto armazenado na nuvem qto pra download), também vou conseguir ouvir pela Apple Store, ou são distintas? Pergunto isso pq pra jogo, a mesma compra vale pros 2.

shoyoninja
Veterano
# jan/15 · Editado por: shoyoninja
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Sobre o assunto MP3, FLAC, WAV e qualidade da gravação, um teste que foi feito e é bom para pensar um pouco no assunto:

http://archimago.blogspot.ca/2013/02/high-bitrate-mp3-internet-blind-t est.html

http://archimago.blogspot.ca/2013/02/high-bitrate-mp3-internet-blind-t est_3422.html


Transcrevendo a parte mais interessante, o teste consistia em comparar dois formatos, FLAC (16/44) e MP3 (320k) em um teste cego.

Os resultados mostraram que a grande maioria mostrou preferência pelo MP3, inclusive aqueles com o equipamento mais caro e os que disseram ser "fácil" discernir um do outro.

Curiosamente, o pessoal com equipamento mais barato ficou no 50/50.

kokada
Veterano
# jan/15 · Editado por: kokada
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shoyoninja
kkkkkkk no de 320kbps eu não noto diferença alguma! Falando em discos, domingo agora vai ter uma feira de discos com 50 expositores em SP...

https://www.facebook.com/events/911550448864296

Ismah
Veterano
# jan/15
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shoyoninja

E qual a referência?

shoyoninja
Veterano
# jan/15 · Editado por: shoyoninja
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kokada
O mais legal é que o pessoal NOTOU a diferença, mas achou o mp3 melhor (e acharam que por isso era o FLAC).

Ismah
Não entendi. Foram usados trechos de boas gravações, uma delas era a Time do Dark Side. É isso que você quer saber?

Ismah
Veterano
# jan/15
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shoyoninja

To dizendo que se eu ouvir primeiro um vinil, vou comparar o vinil com MP3, e o vinil será minha referência inicial.

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