Funk Carioca. Cultura Brasileira

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Lord-g
Veterano
# nov/13
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Lelo Mig
Cara você tem razão, nem tudo aí é verdade.

Mas não tem como negar que estamos dentro dessa realidade, não dá pra nomear bois mas que tão acabando com nossa música ahhhhhh isso tenho certeza.

little_wolf
Veterano
# nov/13
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Thiago Livgren que toca mais ou menos
Como respeitar um movimento que nem eles mesmos se levam à sério?

Simples, levando na zueira. Respeitar é diferente de levar a sério. Se alguém tá levando a sério algo que é zueiro na essência, um dos lados está fazendo o papel de idiota.

Existem letras sobre sexo (explícitas ou não) em praticamente todos os estilos musicais. Cantar sobre isso não é novidade. Existem músicas eruditas sobre sexo. Até onde eu sei, pra ser genial tem que ser novo.

A novidade está na forma, na linguagem. Linguagem crua. Sem kabuki, sem máscara, sem procurar vaga uma hora aqui outra ali no vaivém dos seus quadris. E a linguagem direta é a quebra do tabu.

Digamos que tu tivesse uma filha com essa ideologia, como ia se sentir?

Se eu tivesse uma filha, ela a partir do momento que tiver consciência da vida vai ter o direito de escolher o que fazer com o corpo dela. Não serei eu, nem a igreja, e nem a sociedade que vai ter o direito de apontar o dedo pra ela e dar lição de moral. Se ela quiser virar uma nova Fran de Goiânia, dar o cu e postar no whatsapp, vai ser a escolha dela e não minha. Se ela engravidar na adolescência e quiser abortar, é a escolha dela. É o livre arbítrio.

Onde eu moro, metade da galera do funk tem essas características do pessoal do forum. Eles estudam, os que pararam podiam continuar se quisessem. Mas pararam para viver como V1D4 L0K4. Grande parte das funkeiras ainda estão na escola (e váaaaarias são brancas), brigando por funkeiros.


Sabe por quê? Porque os playboys classe média pegaram o espírito da coisa. Eles optaram pela zueira como modo de vida, e essa é música que conversa com eles.

little_wolf
Veterano
# nov/13
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Lelo Mig
Pode ser... talvez seja...só sei que não permito que meu filho de 12 anos ouça isso:

Com certeza estou velho e ultrapassado, mas ainda prefiro acreditar que devo educar meu filho a respeitar as mulheres.

Ah, Lelo, larga à mão de ser hipócrita, vai dizer que você não gosta de uma *****??

Sim gosto.... mas entre 4 paredes. A vida sexual de uma namorada/amante minha não compete ao julgo público.

Acredito que as mulheres de verdade estão dando seu grito de liberdade estudando e trabalhando!


Você tá quase chegando lá, Lelo. Na nossa vida temos várias linhas diferentes de independência e liberdade. Estudando e trabalhando elas vão conseguir sim. A liberdade e a independência financeira. A que eu estou me referindo é a liberdade sexual. A liberdade de se entregar a seus desejos e prazeres sem tabu moralista. Por causa desse nosso pensamento machista e hipócrita, temos uma Fran de Goiânia que tá atolada em depressão por causa de um vídeo que caiu na internet (obra de um cara muito filha da puta, diga-se de passagem) quando na verdade, por pior que seja sua intimidade exposta ela não fez nada de mais. Por nossa causa, temos a guria do Piaui, que se suicidou pelo mesmo motivo. Nós machos hipócritas e moralistas que definimos "a mulher pra casar" vs "a mulher pra trepar".

E achar que a música vai ter influência nisso é achar que Hey Joe vai transformar pessoas em homicidas psicopatas.

little_wolf
Veterano
# nov/13
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BrotherCrow

Eu assino embaixo ípsis líteris em tudo que você postou.

Thiago Livgren que toca mais ou menos
Membro Novato
# nov/13
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BrotherCrow
Tem tons simultâneos que se relacionam. Entendo isso como harmonia.
Seguindo a lógica: Estou tocando um solo de guitarra (sem backing track, sem base, sem pretenção de colocar base no solo), se eu tocar double stops será música, se eu não tocar isso não será. Confere?

little_wolf
Veterano
# nov/13
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Thiago Livgren que toca mais ou menos
Se você batucar com uma mão na cadeira e a outra na mesa você já tá fazendo música.

Thiago Livgren que toca mais ou menos
Membro Novato
# nov/13
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little_wolf
Simples, levando na zueira. Respeitar é diferente de levar a sério. Se alguém tá levando a sério algo que é zueiro na essência, um dos lados está fazendo o papel de idiota.
Até onde eu sei, zuera não depende de "movimentos que mudam a sociedade" pra isso. Os programos tipo o Pânico também seriam um movimento artístico então? Os homuristas/comediantes também podem ser considerados atores.

A novidade está na forma, na linguagem. Linguagem crua. Sem kabuki, sem máscara, sem procurar vaga uma hora aqui outra ali no vaivém dos seus quadris. E a linguagem direta é a quebra do tabu.
Como eu disse, não é novidade nenhuma, já existiam letras explícitas sobre isso.

Se eu tivesse uma filha, ela a partir do momento que tiver consciência da vida vai ter o direito de escolher o que fazer com o corpo dela.
Aí eu não posso falar nada. Mas, o que vc considera "consciencia da vida"?

Sabe por quê? Porque os playboys classe média pegaram o espírito da coisa. Eles optaram pela zueira como modo de vida, e essa é música que conversa com eles.
Existem vários outros estilos musicais de "zuera". Axé, é um exemplo. Alguém simplesmente lança isso na media, e os playboyzinhos já começam a copiar.

E achar que a música vai ter influência nisso é achar que Hey Joe vai transformar pessoas em homicidas psicopatas.
Só se a pessoa pegar Hey Joe como filosofia de vida, e é isso que muitos funkeiros (e rockeiros também) fazem.

little_wolf
Veterano
# nov/13
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El_Cabong
Pelo menos no meu caso não é isso.
Por exemplo. Eu gosto muito de Reggae de raiz, e este estilo musical nasceu no suburbio da Jamaica, na favela entre os pobres e era uma voz legitima de protesto deles.


Culpa! Culpa e auto-ilusão. É o mesmo caso do "Eu não tenho preconceito contra homossexuais. Tenho até amigos gays".

little_wolf
Veterano
# nov/13
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Thiago Livgren que toca mais ou menos
Aí eu não posso falar nada. Mas, o que vc considera "consciencia da vida"?

Eu poderia dizer aqui, noção do que é certo e errado, mas não concordo com esse maniqueísmo. Mas consciência da vida seja a noção de causa e consequência. Noção das consequências com as quais vai ter que arcar pela escolha que fizer.

little_wolf
Veterano
# nov/13
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Onde minha opinião converge com a galera sobre o funk.

http://noticias.r7.com/blogs/andre-forastieri/2013/11/29/o-triunfo-do- merecismo/

El_Cabong
Veterano
# nov/13
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little_wolf
Culpa! Culpa e auto-ilusão. É o mesmo caso do "Eu não tenho preconceito contra homossexuais. Tenho até amigos gays".

Engano !! Você não entendeu o raciocínio do que eu quis dizer com meu post. Leia ele todo.
________________________________
Ahh !! Eu falei:
Por exemplo. Eu gosto muito de Reggae de raiz ...
E gosto muito !! Muito mesmo !! Provando que eu não tenho nenhum preconceito com aquelas características que tu citou.

Eu não falei:
Por exemplo. Eu até gosto muito de Reggae de raiz ...

little_wolf
Veterano
# nov/13
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El_Cabong
O link que eu postei aí acima é quando a minha opinião converge com a tua.

Thiago Livgren que toca mais ou menos
Membro Novato
# nov/13
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little_wolf
Realmente nisso eu concordo contigo. Não há nada pior do que se achar o fera porque tem uma camiseta rosa da Okley (falsificada), um tenis de corrida da Nike, um short do Bob Marley (nada contra Bob Marley, mas é ridículo alguém que não curte Reaggie usar as coisas do Bob só porque ele dava um tapa na pantera), um boné de um time de Baseball que ele nem sabe o nome (isso quando o boné não é da mesma marca que a camiseta), e um óculos que parece mais um besouro-do-cocô. Aí faz letras como a já mencionada "Ela dá pra nóis porque nóis é patrão", e outras frases que mostram seu "status social", como as daquele tal de Da Leste (R.I.P., ou não, só Deus sabe).

El_Cabong
Veterano
# nov/13
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little_wolf
Bah !! Não posso abrir este link aqui no meu serviço.

Rednef2
Veterano
# nov/13 · Editado por: Rednef2
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Culpar o suicido da menina do Piaui a sociedade é um argumento falacioso.

É algo mais ou menos isso:

1- A sociedade é machista
2- De acordo com os padrões sociais a mulher não pode fazer sexo com quem quiser
3- Acaba fazendo com um mané qualquer
4- Ele espalha isso por ai
5- Ela com vergonha de não ter "se comportado" como a sociedade quer vai la e se mata
6- Portanto a Sociedade é culpada.

Argumento falacioso.
Pelo simples motivo que tudo que fazemos tem suas consequencias, sejam boas ou ruins.
A menina ai do Piaui mesmo é um exemplo. As pessoas que viram o video confirmaram que ela sabia SIM que estava sendo gravado e inclusive ficavam dando xauzinhos pra camera.
O que deve ter acontecido é que o video caiu nas mãos dos pais da menina, ela ficou desesperada sem saber o que fazer e tomou essa decisão errada de se matar.

Além do que essa conversa de que mulher é tratada como objeto, não cola.
Ja ouviu falar do App "Lulu"? se não, procure ai e voce vai ver que as mulheres falam dos homens na cama, do mesmo jeito que os homens falam do desempenho delas.

E como vingança vão lançar um App agora só pra homens avaliar o desempenho de suas ex na cama.

Agora em que isso vai contribuir? na minha opinião só para mostrar que todo homem no fundo é machista, assim como toda mulher no fundo é feminista.

Se a pessoa, seja homem ou mulher, quer liberdade sexual, tudo bem! agora se sabe que o parceiro é cafajeste, ou esta gravando a relação, que tenha consciencia: vai ter consequencias ruins.

rcorts
Veterano
# nov/13
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Lelo Mig
Acredito que as mulheres de verdade estão dando seu grito de liberdade estudando e trabalhando!

E essas normalmente não recebem a valorização que merecem.

little_wolf

Cara, não tenho nada, exatamente nada da tal postura "rock wins" a que você está se referindo. Já passei por esta fase na minha adolescência e hoje em dia rock está longe, mas muito longe de ser a minha maior, ou pelo menos minha única referência musical. E se o assunto em pauta fosse o rock, eu também não hesitaria em fazer minhas críticas, que inclusive são muitas.

E a questão também não é preconceito social. Por exemplo, pagode também não surgiu na elite. Surgiu de forma semelhante ao funk entre os pobres, negros e favelados. É bem verdade que tem muita bandinha de pagode que não serve nem pra tocar em churrasco, mas tem coisas excelentes, como por exemplo, depois do fim do Exaltasamba o Péricles vem fazendo um trabalho de grande qualidade, sem falar que o cara canta demais. Outros como Zeca Pagodinho e Martinho da Vila, Alcione também, estes sim são grandes representantes da música brasileira, a meu ver. E não preciso me restringir a buscar na elite pra citar grandes nomes.

Também cara, tem coisa que só serve pra banco de faculdade, não pra explicar a realidade, e muito menos pra justificar o injustificável, até porque nem as ciências exatas são inquestionáveis, quem diria as ciências sociais.

Nem adianta nós ficarmos eternamente nesta discussão, pois você já tem seu ponto de vista formado e eu tenho o meu. Mas na minha opinião Funk é uma grande bosta mesmo, se resume a isto, independente de ser feito na favela ou de ser feito no Leblon. Se é movimento cultural é outra história, mas nem por isso deixa de ser uma bosta, na minha opinião.

Agora, respeito sua opinião e a de qualquer outro membro aqui que gostar de funk ou quiser defender pontos positivos neste ou em qualquer estilo. Mas tentar impor a visão de vocês a uma grande maioria de músicos que frequentam este fórum, que se empenham bastante em estudar música e já tem inclusive opinião formada a respeito, é igual minha antiga chefe costumava dizer: "isso é querer comer o meu c* com farinha!"

Rednef2
Veterano
# nov/13 · Editado por: Rednef2
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rcorts
Li sua postagem na pagina anterior refutando essa questão de "falar de sexo é questionar os valores, etc,etc".
Eu entendi bem?

Concordo contigo, se foi isso mesmo que você disse.
Afirmar que cantar sobre trepar com todo mundo é uma forma de "revolução", ao meu ver não faz muito sentido.

O exemplo fica dessas mulheres/homens que se matam por causa disso: A revolução deles foi tanta que na hora de bater de frente com palavras e dizer "eu faço o que quero", entraram em desespero e se mataram. Isso pra mim não é questionar nada. Pra mim isso prova que as pessoas querem mesmo é fazer o que der na telha mas sem sofrer as consequencias de suas escolhas.

É como eu me viciar em drogas e dizer que a culpa é do governo por não discriminaliza-las.

Até porque você disse tudo: falar de sexo é irrelevante nessa questão de questionar valores.

_bielmaia
Membro Novato
# nov/13
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Rednef2
O exemplo fica dessas mulheres/homens que se matam por causa disso: A revolução deles foi tanta que na hora de bater de frente com palavras e dizer "eu faço o que quero", entraram em desespero e se mataram. Isso pra mim não é questionar nada. Pra mim isso prova que as pessoas querem mesmo é fazer o que der na telha mas sem sofrer as consequencias de suas escolhas.

Várias pessoas agem assim, fazem o que bem entenderem [entra ai várias atitudes nos "bailes funks"], ai não querem as consequencias, entre elas ter filhos, doenças transmissíveis sexualmente e por ai vai...

Rednef2
Veterano
# nov/13
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_bielmaia
E no final ainda culpam a Sociedade.

Pra mim isso é covardia de quem não quer assumir suas escolhas.
Portanto, pode ser tudo, menos "um ato de revolução".

Led Zé
Veterano
# nov/13
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little_wolf
Velho, o dia que sua filha aparecer cantando essa música que o Lelo postou , você muda de opinião num segundo. Funk é lixo , é tóxico , é de mau gosto e não agrega nada ao camarote.

rcorts
Veterano
# nov/13
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Rednef2

É isso mesmo o que quis dizer. Como dizem outros membros aqui: pronto, falei!, he he he.

O que me parece bastante contraditório é que o próprio little wolf num momento anterior fala do papel das mulheres no funk como protagonistas e critica o machismo da sociedade que diferencia mulher pra casar de mulher pra trepar. Mas no próprio funk o papel assumido pelas mulheres não passa de quê: cachorra! abre a boca que eu quero gozar! vou te deixar toda atoladinha!

É! realmente o funk não é nada machista! Daqui a pouco vão dizer que a pornografia não é machista e que o público alvo predominante é o feminino. É cada uma.

_bielmaia
Membro Novato
# nov/13
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Rednef2
E no final ainda culpam a Sociedade.

Pra mim isso é covardia de quem não quer assumir suas escolhas.
Portanto, pode ser tudo, menos "um ato de revolução".


Vejo que o pessoal perdeu aquilo que deve ser um "norte", um parâmetro pra ver o que é certo ou errado... ai faz aquilo q quer, é errado mas fica falando q tá feliz: ai vem as consequencias, culpam a todos, menos a si próprias...

Lelo Mig
Membro
# nov/13 · Editado por: Lelo Mig
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Vivi um tempo onde "revolucionar" era verbo de ação para "causar notável mudança em", "transformar radicalmente", "inovar substancialmente"...

Verbo de jovens que almejavam derrubar o ditador, de mulheres em busca de igualdade, de minorias em busca de equidade.

Hoje "revolucionar" é "dar o ku de cabeça prá baixo"??

Tô fora!


Encerro minha participação nesse debate Filosófico Ontológico.......Parodiando Ian Anderson, estou "velho demais para o rock´n´roll e jovem demais para morrer".

Boa sorte!

Obs: Apenas reforço, sou do tempo do politicamente incorreto. Então, para meu gosto pessoal, é merda da pior qualidade, expressão da ignorância e baixo nível educacional, tanto em casa quanto na escola e phoda-se! Se algum funkeiro se ofendeu... me processe.

little_wolf
Veterano
# nov/13
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Led Zé
O dia que minha filha aparecer cantando isso, não vai ter nada o que eu possa fazer quanto a isso. Se eu matriculo minha filha com 2 anos de idade num colégio de freiras carmelitas, dependendo das influências que ela tiver na vida, na primeira oportunidade que ela tiver pra pular a cerca, ela ira fazê-lo.

rcorts
É! realmente o funk não é nada machista!
Democrático seria a palavra mais adequada. Os funkeiros homens para querer posar de alfa, e as funkeiras mulheres pra extravasar seus desejos. Nas letras delas não tem nada de machismo não, viu? Pelo contrário. São as mulheres colocando os dois lados "nos devidos lugares".

Rednef2
E no final ainda culpam a Sociedade.

Pra mim isso é covardia de quem não quer assumir suas escolhas.
Portanto, pode ser tudo, menos "um ato de revolução".


Cara, lembre-se do perfil: branco, cristão, segundo grau completo, renda familiar de Classe B. Você mora em favela? Você sabe o que se passa lá dentro? O Tropa de Elite mostrou uma ponta do iceberg. Você sabe o que é viver em estado de exceção? Você sabe o que é viver em um local que o Estado não chega? Que você só não vive em condição sub-humana, que todos os serviços básicos só chegam até você por causa da benevolência do chefão do tráfico? Se você vive em condições assim. Eu me retiro agora dessas dessa discussão.

E você acha que viver num ambiente desses realmente não influencia em nada nas oportunidades, na cultura e na vida do cara/da menina? Você acha que é só uma questão de escolha e não assumir consequências? Então tá serto.

Tô vendo que o Cifraclub tá formando exímios músicos, mas péssimos seres humanos.

AllanGouveia
Membro
# nov/13
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Lelo Mig
kkkkkkkkkkkk! Velho, concordo em tudo com você!!!

Eu não quero revolucionar kkkkkkkkkk.

mas vai saber do gosto da galera,neah? rsrsrs

little_wolf
Veterano
# nov/13
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Lelo Mig

A revolução veio em outra esfera, cara, mas nessa altura do campeonato, eu também tô sem saco pra discutir.

Vou deixar o rock vencer.

El_Cabong
Veterano
# nov/13
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Lelo Mig
Apenas reforço, sou do tempo do politicamente incorreto

Sou do tempo em que fumar era bonito, e boiolar era feio.

_bielmaia
Membro Novato
# nov/13
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little_wolf
Cara, lembre-se do perfil: branco, cristão, segundo grau completo, renda familiar de Classe B.
Incrível, li páginas atrás que são poucos cristãos e você ainda clica nessa tecla? E outra coisa, não sou classe B, minha renda familiar é ruim, acho q sou classe C ou D, entre essas.
Você mora em favela? Você sabe o que se passa lá dentro? O Tropa de Elite mostrou uma ponta do iceberg. Você sabe o que é viver em estado de exceção? Você sabe o que é viver em um local que o Estado não chega? Que você só não vive em condição sub-humana, que todos os serviços básicos só chegam até você por causa da benevolência do chefão do tráfico? Se você vive em condições assim. Eu me retiro agora dessas dessa discussão.
Como se fosse difícil... moro no pé do morro, tenho vários amigos que moram em lugares com tráfico e hoje tá um pouco diferente disso. E nesses lugares chega o serviço por causa do chefe do tráfico, ainda bem, pq tem lugares que nem serviço como esse tem, e sem tráfico, e com o esgoto a céu aberto. E tudo que você tá falando parece que é só caso do rio de janeiro, ai você não pode generalizar...

E você acha que viver num ambiente desses realmente não influencia em nada nas oportunidades, na cultura e na vida do cara/da menina? Você acha que é só uma questão de escolha e não assumir consequências? Então tá serto.

Tô vendo que o Cifraclub tá formando exímios músicos, mas péssimos seres humanos.


Depende, se for assim, vc não ouviria sobre pessoas que escolheram não seguir esse caminho e seguiram totalmente contra isso, como o pessoal do rap [esqueci o nome], e até teve casos de músicos que saíram da favela pra ir a Europa estudar música, e me fala que não é questão de escolha?
E quem forma seres humanos são os pais, não vai ser NUNCA o cifraclub, escola, quem for! Quem educa são os pais, e se eles não educarem, a rua educa, e isso o que acontece na favela, na classe A, B, C, qualquer classe, não importa aonde. Já ouvi casos em que o cara era filhinho de papai, o pai não educou e foi pra rua, e gente com o pessoal da favela se tornarem pessoas muito, muito melhores, por causa da educação recebida em casa.

renatocaster
Moderador
# nov/13
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El_Cabong

Sou do tempo em que fumar era bonito



_bielmaia
Membro Novato
# nov/13
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E essa discussão não vai pra lugar nenhum, com todos com cabeça formada sobre o assunto, ainda mais com esse ritmo que vários não gostam [atualmente] :p

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