Clauber guns Veterano |
# dez/08 · Editado por: Clauber guns
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A carta do Axl, qm quiser ler, leia, explica muita coisa!
Por Axl Rose:
"Beleza então! As perguntas não estão aqui, mas as respostas conforme se sucederam naquelas 7 páginas, eu achei por bem esclarecê-las de acordo com o que foi perguntado. Se eu não respondo é porque já haviam sido respondidas, estavam fora de contexto ou porque eu, sem querer, não vi a pergunta, eu peço desculpas por isso. Pode não estar claro como nas outras sessões, mas o assunto é importante.
Então vamos começar...essa história do Axl não subir ao palco e blá blá...é uma completa mentira.
Nunca aconteceu, tudo inventado, mentiras e fantasias. Não tem um pingo de verdade nisto. Isso teria sido o caso se eu tivesse sido "enganado" legamente, isso teria me tirado o nome e de todos os danos. Na realidade esse momento mencionado foi quando os advogados estavam na Europa conosco lidando com os pagamentos ao Adler [Steven].
Não poderia conversar antes pois poderia comprometer qualquer coisa sem sentido que estivesse acontecendo.
Quando o Guns renegociou o contrato com a Geffen, eu coloquei uma cláusula sobre o nome da banda para poder me proteger, eu manteria o nome e poderia montar uma banda com este nome. Isso tinha mais a ver com o empresário do que com a banda em si, porque algum empresário estava tentando convencer alguém a me demitir. Como eu tinha parado de falar com ele, ele sentiu que os dias dele estavam contados e tentava convencer a qualquer um a vender nossa renegociação para outra gravadora, por algum dinheiro, e deixaria a Geffen por fora.
Isto foi colocado no contrato (a cláusula sobre o nome da banda) e todos assinaram. Não estava colocado por baixo, nem em letras minúsculas, afinal todos deveriam rubricar cada via para saber o que havia assinado.
Nesta época eu não tinha pensado sobre a marca ou sobre valores incorporados à ela. A única coisa que eu sabia era que eu tinha o nome, e todos haviam concordado, que ele seria meu se o contrato fosse quebrado e isto estava escrito.
Eu não havia feito nada durante muito tempo após deixá-los e então montei uma nova parceria que era apenas um esforço para perservar o Guns e não roubaá-lo.
Na minha opinião, a realidade de ser constrangido publicamente e ser ridicularizado pelos outros em não contestar os direitos sobre o nome da banda era mais do que o Slash podia aguentar abertamente. Também nós não éramos advogados nem formados em negócios então isso foi consequência de sermos ingênuos e estávamos fazendo o que nós julgávamos ser o certo naquela época. Slash estava de acordo em eu possuir os direitos e eu não estava tentando ludbriar ou dar o bote em ninguém. Os outros poderiam ter se importado um pouco.
Mas então a realidade de um fim (da banda) surgiu e então a idéia do Slash em me apunhalar pelas costas e conseguir se safar e ter apoio público. A ideia de dizer que eu era aquele que havia deixando a multidão esperando e ter forçado os outros a assinar funcionou muito bem. Então eu era o vilão, o Duff, os fãs e ele mesmo eram as vítimas. Então eles eram aqueles que haviam se sacrificado pelo público, pelos fãs naquele show....mas de novo isso nunca aconteceu.
A mídia e outros de forma ignorante forte e errada começaram a falar muito sobre isso e exploraram os fãs por anos e o Slash esperava utilizar e criar histórias de coisas sem sentido acontecendo nos bastidores para tentar reverter as coisas legalmente. Ele não conseguiu o apoio e ação de todos os que trabalhavam para ele e então a verdade viria à tona especialmente quando todos os recursos haviam se extinguido.
Por que manter o nome? Eu so literamente o último que restou. Não querendo me aproveitar, nem me orgulhar. Isto tem sido um terrível pesadelo, mas eu não deixei o Guns nem fiz com que ninguém o deixasse. Para o Slash isso não é nada mais do que uma estratégia pura para se livrar e manipular o público como ele me fez comigo. Eu consegui o direito para me proteger e proteger os meus esforços e para poder conseguir o máximo do contrato pelo qual eu trabalhei duro enquanto para o Slash isso não importava. Eu começo isso com uma versão diferente ou com uma formação diferente da mesma forma que a formação de uma equipe ou de um ano de um carro de um modelo particular. Mas por que eu e você estamos jogando eu tenho que jogar tudo para o alto?
Eu não fiz um disco solo. Um disco solo seria completamente diferente disso, provavelmente, muito mais instrumental. Eu fiz um álbum do Guns com as pessoas certas, àquelas que realmente queriam me ajudar, elas eram qualificadas e capazes de lidar com o descontentamento do publico durante anos. As musicas foram escolhidas por todos os que estavam envolvidos nisto. Eu não queria trabalhar em This I Love, mas Robin e Caram instiram e ganharam o apoio do Tommy e dos demais. Teve muita pressão externa para que eu usasse o meu nome, mas eu nunca achei que isso era certo para mim nem para esta banda, e para todos os parâmetros dessas músicas, pois elas tem tudo a ver com o Guns. O instrumental que eu fiz para o filme Fim dos Dias [1999] tem muito mais a cara de um trabalho solo.
Até onde eu sei um novo nome....isso é o que eu sou e não o que os outros acham que eu sou. Eu não me vejo sendo o Guns, mas eu me vejo sendo o único que se esforça para levá-lo para frente, mesmo se aprovem ou não, indo além de onde muitos iriam para ou lutariam por isso. O nome ajuda a música muito mais do que vocês sabem e eu não estou falando acerca de estúdios ou em relação a orçamentos, eu quero dizer que é um lugar aonde eu posso levar a música e me sentir em paz sem me importar com que os outros dizem. E isso não foi atingido até que todas as músicas fossem ajustadas, mesmo se elas tivessem sido alteradas na última hora de forma inapropriada.
Além do mais o nome (GN'R) era o que a indústria queria e também tinha a responsabilidade de mantê-lo para fazer o álbum. Depois de todo dinheiro investido pela antiga Geffen (tiverem decisões que estavam ao meu agrado, mas eu estou como se tivessse me oposto a isso), mudar de nome seria suicídio.
Os gastos com as batalhas judiciais são astronômicos mas eu acho que o acordo feito com a Universal foi justo para ambas as partes.
David Bowie prefere o Pink Floyd com o Barret, várias com Waters e outros preferem sem ele. Também tem aqueles que gostam de todas as formações. Na minha opinião, o que faz a nossa situação ser um pouco única é devido ao fato da inversão de o que realmente aconteceu . Se eu tivesse feito o que disseram, eu também diria foda-se para mim mesmo. Eu noto que isso é apenas um problema entre vários outros, mas outras conclusões não podem ser formuladas apenas por esse pedaço pela maioria, o que é mais que compreensível.
Dito isso, só porque alguém deixou a loja que eu fundei e que eu ainda tenho os direitos sobre o nome... muita coisa sem sentido é inventada para ganhar o apoio do público na tentativa de ter o que quer que seja que eles queiram de mim as custas dos fãs... Eu não consigo achar qualquer razão pela qual eu deveria ter jogado fora tudo o que apenas não só trabalhei para ter mas por ter lutado e sofrido bastante porque alguns machucaram, agitram, traíram e mentiram para as pessoas, com uma mentalidade de criminoso com o apoio de outros que não davam a mínima (especialmente a mídia), achando graça da controvérsia e ódio, escolhendo uma versão da história sobre outra sem saber o que realmente era verdadeiro, apenas porque eles queriam só o que eles queriam. Você pode acreditar no que quiser. Ninguém aqui está discutindo seu direito de fazer isso.
Sobre o New Guns, acho importante esclarecer isso. Pessoalmente, eu chamo isso de Guns. Os Illusions e as outras formações eu chamo de Old Guns.
Nós podemos tocar (as antigas músicas) quando quisérmos pelo o que estou ciente.
Não muito se isso foi uma boa escolha ou se eu podia ter feito diferente. Apenas, tinha que ser exatamente assim. Para o bem ou mal. Se eu não tivesse feito isso, Slash teria sucesso em ter me destruído publicamente mais do que eu ou qualquer um tenha tido e provavelmente eu estaria falido.
Eu não sei onde eu estaria mas, realmente, não há um final feliz que eu consiga enxergar. Com tudo que têm acontecido em todas as outras áreas da minha vida, não é algo que eu podeira ter superado. Quem sabe eu poderia ter arrumado um emprego ou cantar em outra banda mas nada muito significante.
[Essa pergunta é sobre dividir os diretos da banda com os atuais membros] A coisa de compartilhar (os direitos da banda) é interessante, mas em todo esse tempo as complicações e a tentativa de lançar algo caíram sobre mim, não sobre eles (os atuais membros). Eles me apoiam bastante e fazem o que podem para me manter pra cima e focado, o que eu não estava antes mesmo de Sweet Child estourar. Se isso tiver que mudar, então é algo para analisar. Eu espero que nós cresçamos mais juntos. Então, quem sabe.
Se eu não tivesse assegurado os direitos para mim, eu não sei onde estaria e eu provavelmente chamaria qualquer que fosse a formação (da banda) de filhos da puta (ou mother fuckers). Risos.
O nome da banda é algo que eu tenho muito orgulho e qualquer pessoa que pessoa já tenha passado pela banda, também deveria ter. Quando a responsabilidade de posseguir é enorme, se torna um pesadelo, mas não tanto quanto eu tinha imaginado.
No que é diferente... Eu acho que entendi o que você está perguntando... acho que isso depende como e em que sentidos os ex-membros estão usando a associação e quais são as verdadeiras circunstâncias de eles terem seguido em frente, tanto em relação a banda e ao nome, que poderia afetar a decisão de continuar com o nome para essa formação, ou mesmo para mim.
Sobre vender mais discos, isso seria ótimo estar hábil para fazer isso em alguma oportunidade, mas isso nunca foi o meu verdadeiro objetivo. Eu acho que isso é válido em não me sentir forçado de descartar possíveis oportunidades de maneira controladora e hostil . Eu acho que devo lutar pelo Guns de uma maneira patriótica, fiél e de honra. Não apenas minha visão ou direção para o Guns e tudo que envolve. Você pode levar as coisas para frente, com compromissos sérios, pelo que os outros adicionam. Eu quero dizer, quais razões eu achei que foram importante para o Guns considerando o compromisso com a música. Isso nos ajudou a chegar aqui, mas o que mais nos ajudou foram os resultados positivos conseguidos com a Universal, que foram revistos recentemente e após a negociação inicial, isso seria pela música e por nós. É sobre estar em turnê, e não uma questão do nome ter ajudado em todos os lugares, assim, manter o nome influencia a força e qualidade do show. Então, ter o nome é muito difícil todas as noites, pois não é um projeto paralelo que pode ser largado ou feito de qualquer jeito. Se você não consegue fazer um bom show, você se dá muito mal. Então isto fez com que nós trabalhássemos com muito mais empenho do que eu imaginava se nós estivéssemos com outro nome e isso não foi tão dificil assim. Eu vi as mudanças de formaçao da banda mais como o resultado destrutivo de se estar em um navio afundando, dessa forma eu já previa que a banda estava acabada, antes de nós iniciarmos a turne dos Illusions, mas neste caso ainda se tem esperança... entretanto eu via isso mais como o Titanic afundando do que tentando continuar e sobreviver. Na realidade eu me afastei do todos que estavam envolvidos, porque de alguma forma, eles também sentiam que também não podiam dar o que o Guns precisava.
Eu não estou falando sobre mudanças de estilos ou de sonoridade e etc. Muita gente aceitou isso como verdade e me via como aquele que havia desejado mudar de direção. Tem toda essa história mentirosa no livro do Slash, mas eu tenho as gravações dos ensaios. Não havia nada além do rock baseado em blues do Slash, e ele fez isso para tentar sua carreira solo e assumir completamente o controle sobre o Guns. Eu entendi tudo isso, se o Axl tivesse colocado melodias e letras nisto, isso poderia ficar bom....Isso me foi negado e eu tentei durante meses conversar com o Slash pelo telefone por 3 ou 4 horas, todos os dias para tentar firmarmos algum compromisso. Eu não podia fazer alteração nas letras ou na melodia, eu devia apenas cantar o que me havia sido mandado e ponto, ou cair fora.
O que me faria ter mudado o nome teria sido ver, de alguma forma, um tipo acordo que eu não sinto que nós conseguimos agora e nem tão cedo conseguiremos. Isso é muito dificil de se falar. Eu tenho que sentir que isso é certo para mim e para todos o que estão envolvidos, não importanto o que eu esteja fazendo no momento.
Nunca pensei sobre isso, com o RRHOF (Rock N' Roll Hall Of Fame). Toda a história de ser maduro o suficiente foi bastante inteligente. Não é para ofender ninguém, mas eu não tenho interesse além de outro que aceitando o Elton não alcançaria o que isso realmente é e quem decide o quê. Isso parece importar mais para uns do que para outros e para um grupo de fãs. É bom se reconhecido e ser aceito de alguma forma, mas algumas vezes, de outras formas, o preço a se pagar é muito alto e não vale a pena. É um pouco preseunçoso achar que isso será avaliado e aceito agora.
Sobre seguir um estilo particular, sim, eu sinto que há parêmetros ligados com o Guns e em oposição a estar ou não nele. O Chinese é uma evolução, não necessariamente como teria sido no passado, mas como a música e estas intenções puderam ser feitas. O Guns não possuiu um critério a ser seguido por toda a sua existência, e as influências do Appetite já haviam sido deixada de lado pelos outros há muito tempo e bem antes de eu as ter abandoando. Na realidade o Slash odiava grande parte do Appetite e não estava tão envolvido assim, mas ele sabia que isso tinha funcionado naquela época e era o topo de uma onda que estava crescendo. Era dificil para mim ver que a maioria das pessoas que o Slash odiava era a maioria das pessoas com que ele trabalhava, então as bandas deles e as músicas deles e eu éramos os fãs.
Eu gosto de fazer turnê com esses caras muito mais do que com a antiga banda. O começo foi divertido, mas começou a ficar ruim entre Slash e eu no nosso primeiro show abrindo para o The Cult, em Halifax. Quando foi o ok eu aturei toda a merda e Axl e Izzy , agora eu vou ser o homem da viagem que comecei a correr com ele em frente à rampa por todo o show. Foi muito engraçado.
Ninguém nunca falou sobre ou sugeriu usar outro nome. Os caras têm muito respeito no que diz respeito à antiga banda e eu não tenho certeza se eles disseram um parágrafo em todos esses anos em relação à antiga banda ou se eu estou falando qualquer coisa ou não. Mas desde que estão comigo, eles sabem um monte de merda então eles ficam deprimidos nas intermináveis entrevistas e asneiras. Pessoalmente eu estou tão orgulhoso deles que não sei como expressar isso. Eu não consigo me ver lidando com algo como isso, embora eles tenham muita classe e maturidade, especialmente sendo xingados piblicamente em tal ponto. "Hey entre na minha banda, traga um guarda-chuva!!".
Se eu tivesse deixado o Guns eu poderia considerar como dando, vendendo, colocando nas prateleiras ou abrir uma cadeia GNR Burger com o nome!! Ha!! j/k. Eu não sou tão diferente dos "ex alunos" ali, geralmente tem alguma coisa acontecendo que faz tudo desandar e quando aquilo atinge o transbordamento, eu quero sair também, mas se você não o faz quando está feio, acho que seria menos normal
Se eu fiz solo, o que não fiz, não chamaria de Guns.
O nome foi uma ideia minha e do Traci, mas tem algo que eu já tocava sem o Traci, e o Guns era Guns antes do Traci entrar na banda. Era Guns antes de eu bater à porta do Izzy. Inicialmente eu contei com o Traci para chamar de Guns (já que ele havia dito que uma garota, de vez em quando, costumava chamá-lo de Mr. Guns) por isso ele deixou de chamar sua banda de Persian Rose. Então eu acho que nós deveríamos agradecer àquela garota.
Outras pessoas têm um entendimento totalmente errado sobre o nome, achando que tem muito mais a ver com o Slash, mas isso se dá devido a estratégia particular dele, eu chamo isto de estratégia porque é o que realmente tem sido. Mas desde que eu tenho resistido, isso não terminou muito bem para ele (em relação ao nome da banda)
É um nome de banda muito mais do que uma marca. Como o Tommy disse em relação a todos os nossos esforços para fazer isso dar certo, "Nós não estamos deixando o que necessita de muito amor e sangue se tornar vazio, uma merda". E eu acho que isto se aplica nesta condição.
O Slash nunca teve nenhum argumento para manter o nome com ele, até muito depois do ocorrido. Eu sinto que isso é apenas uma jogada para ele se dar bem.
Manter o nome da banda vivo é muito importante. Não tem nada a ver com o meu ego e eu não sei como explicar isso propriamente em palavras, mas eu penso que isso tem a ver com o efeito global da banda estar viva de alguma forma e isso tem inspirado muitas outras pessoas no mundo inteiro, mostrando um senso de responsabilidade.
Eu não me arrependo de ter mantido o nome da banda, eu só gostaria de ter mais apoio ou que aqueles que se opõem a isso fossem menos agressivos.
Meu advogado não gostou quando eu fiz essa jogada. Ele era totalmente contra isso, pois ele temia uma longa batalha judicial, mas ninguém falava sobre a idéia de marca e nem dos interesses individuais sobre a marca. Eu não tinha idéia do porque. Ninguém falava, ninguém relacionado à mim nem aos outros.
Ninguém me pressionou, todos estavam com medo, e ninguém, nem mesmo eu, tinha interesse no rompimento da banda ou de qualquer tipo de relacionamento. E do nada foi como se eu falasse sobre isso o tempo todo.
Nós podemos conversar sobre o contrato em outra hora.
As batalhas ocorreram durante a dissolução da banda. O nosso pessoal e a minha equipe legal me forçaram a passar por todos os processos com tudo o que eu tinha para trabalhar durante mais de dois anos para no caso de eles sentirem que eu não conseguisse 110% de esforços, e com toda a sinceridade e acima de tudo eu não tive a ajuda deles como eu queria, pois eu não poderia sustentar perdas nem o risco de perder. Isso conduziu para o dia que o Slash me mostrou uma parte de Fall To Pieces e, quando eu demonstrei interesse, estava tudo acabado.
Eu fui tachado de imprudente, mas a realidade é que isso era muito mais estratégia e quanto tempo eu poderia aguentar sendo sub-estimado.
Por as pessoas me conhecerem, essa é uma declaração que na visão de outras, sobre eu ter escolhido prosseguir com o Guns N' Roses, pode parecer que as diferenças eram apenas no que se diz respeito à banda e ao estilo da música, como blues ou outras influências que tivemos no início. Claro que isso conta. Mas, na minha opinião, os motivos eram bem mais complexos. Por isso decidir prosseguir.
Como uma intenção mais positiva do que um sentimento auto-destrutivo. Existem coisas para lhe ajudar a morrer ou para ser mais negativo. Eu quis tentar fazer um álbum mais Hard Rock que podíamos mas, ao mesmo tempo, adicionando beleza e uma mente aberta tanto para coisas antigas, como coisas mais recentes. Eu não queria fazer uma álbum para festas ou para dançar, dois elementos do Appetite. Eu não estava tentando aparecer, propositadamente, desse jeito para a América. Não que eu os evitasse (quanto ao estilo do Appetite) ou tivesse algum problema. Mas por exemplo, Sweet Child não foi escrita na tentativa de ser um hit. Foi escrita para ser o melhor do GN'R ao estilo do Lynyrd Skynyrd, como um tributo e reconhecimento as músicas ''Tuesdays Gone With The Wind'' ou ''Simple Man'', que na época, não parecia ter coisa mais fora de moda.
Um homem me forçou a trabalhar com outras pessoas. Um homem me forçou a trabalhar com outros, para minha sobrevivência. E eu não posso imaginar o que aconteceria de outra forma. Eu disse sim, porque isso fora o acordo desde o início. Você tem que perceber o seguinte, nós estávamos na rua. Não era a primeira banda. Quem quer que seja que tenha inventado o nome, deveria mantê-lo. Ao menos que essa pessoa tivesse desistido do nome ou seguido em frente. Todo mundo estava tendo uma versão nova para os nomes de suas bandas. Eu não teria pensado em usar o nome LA Guns ou qualquer nome de alguma banda do Slash. Todos nós sabíamos que uma separação poderia acontecer a qualquer minuto. Por isso, você tem que ter esse negócio do nome bem resolvido com os outros integrantes. Isso foi um acordo que fizemos. Os problemas se tornaram sobre os valores, sobre a recepção do público. Não eram coisas que nós pensávamos, até mesmo durante a separação da banda.
Eu não sei exatamente o que o Guns N' Rose é, mas eu sei que é o meu trabalho e estou tranquilo quanto à isso. O nome e os direitos, não têm nada haver com a separação da banda. Isso tudo é coisa que inventaram. Realmente, como o Slash dizia, parecia que esses eram os verdadeiros problemas. Mas na verdade, não são.
Indo para o Guns não tinha uma segunda opção. Naquele tempo, eu iria ser bem sucedido com a banda (Guns N' Roses) que eu tinha começado. Isso foi só o começo. Eu sabia o que eu queria quando bati na janela de Izzy. Eu também sabia que queria o Slash, mas nós ainda tínhamos nossas divergências. E com o Izzy foi a mesma coisa.
Eu não estava, legalmente, obrigado. Mas nós provavelmente teríamos sido largado pela gravadora e eu estaria a caminho da falência.
Eu acho que varia. Feliz natal pra você e todos os outros.
[Perguntado sobre o nome do cd] Eu não penso no lado negativo, ou status, nem identifição. Eu sempre pensei no simbolismo destas duas palavras juntas. E quanto a isso, eu realmente sinto como sendo um verdadeiro álbum do Guns N' Roses.
É um problema que é muito falado, especialmente pela mídia em todos os níveis e isso fica muito feio. É horrível agora mesmo, com os DJ´s de todo o país que acham que estão suportando alguma coisa que eles não têm a mínima noção do que seja. Então, gostaria de começar a ir nesses lugares.
Muitos críticos têm opiniões muito maiores do que eles merecem. Eu não tenho lido muito sobre meu mundo. A mídia não sabe nada ao meu respeito ou o que seria do meu interesse. Só fazem julgar eventos passados que, na maioria das vezes, não querem dizer nada. Como sempre fazem.
O compromisso com que esses caras tocam no álbum, que é mais do que os outros (ex-membros) estavam preparados a fazer, a não ser ir em busca dos seus próprios interesses. A música mudou após Slash e eu nos separármos. A direção, então, era onde eu levei o Guns. Não onde eu tivesse, previamente, planejado levar. Teve muito a ver em não ter encontrado, ou conhecer, um outro guitarrista com influências de blues, que eu achasse que me inspirava e isso me deixou, realmente, pra baixo. As decisões de Slash, Duff e Matt são parecidas a chutar um cara quando ele está no chão, ou abandonar um navio quando as coisas parecem ruins. Outras coisas estavam acontecendo com a música na época, e nós estávamos praticamente mortos na Geffen. Eu gostava de outras coisas, então eu queria poder explorar e sobreviver. Eu não estava fazendo o que saia na mídia, sobre buscar modinhas. Eu não teria aceito que o Zakk viesse ao estúdio, se alguma coisa que o Slash falou ou a mídia, fossem reais. Isso poderia ter dado certo. Mas como se trata do Guns, isso dependeria da relação desses dois. Eles se falavam amigavelmente mas não estava ok... mas estava do caralho!!
Não tenho nenhum plano de não ser com o Guns no futuro.
Trabalho solo... muito mais experimental e instrumental.
Isso não me incomoda, mas se for as minhas custas, sim. Matê-lo (Slash) associado (ao GN'R) como no Guitar Hero. Ele estar no Guitar Hero, está tudo bem. Mas não quando a Activison (empresa responsável pelo jogo Guitar Hero) está usando Welcome To The Jungle. Também como, quando o Yahoo usa Sweet Child sem autorização. Ninguém do pessoal do VR (Velvet Revolver) ou Slash, alega ter alguma coisa a ver com o caso. Eu li sobre isso, a medida que a coisa foi se desenvolvendo. Mas a Activison continuava a negar mesmo com o lançamento do jogo eminente. Foi uma jogada suja por parte deles.
Slash estava no Guns e também em Welcomo To The Jungle (o que dizem sobre eu ter vindo a ele só pelo riff - da música WTTJ - é uma mentira, tanto quanto quando ele diz ter trazido para nós as músicas ''Locomotive'' e ''Coma'', completas.) e ele tem o direito de tocar essa música. Mas, não tem o direito de representá-la associada ao nome Guns N' Roses. E como eles não tiveram a liberação para fazer isso, eu vou tomar minhas providências.
A Universal tem o Guns sob contrato. Porém, o nome é meu.
Eu não tenho problemas com ninguém tocando as nossas músicas, mas filme ou vídeo requer muito coisa, como direitos autorias etc, e eu não tenho interesse em niguém, seja artista novo ou mais antigo, de se venderem como GNR, apenas com um nome diferente.
No meu entendimento, os advogados estavam tentando ganhar dinheiro as minhas custas, como todo mundo tava, então para eles continuarem tentando reverter as coisas é normal.
Obrigado a todos. Espero voltar logo. Eu vou dá uma olhada na lista (de perguntas). Contanto que, não seja assuntos pessois ou ofensivo, eu estou de acordo. Obrigado por todas as perguntas, minhas desculpas por não ter respondido todas, desse jeito foi mais fácil para esse assunto (direito sobre o nome GN'R). Espero que ninguém tenha ficado no tópico esperando para perguntar coisas pessoais.
Muito obrigado novamento ao pessoal que participou. Obrigado por todos os comentários positivos. Feliz férias.
Axl-"
Fonte
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