Legião Urbana: O Começo de tudo

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albertoellobo
Veterano
# ago/06
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LuizJu88

Ok, brother, vou te add.
Fuiz!

Digmatus Ferreira
Veterano
# ago/06
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LuizJu88
Vai pro Ot... tem um curso grátis de desvirtuamento lá...

CaimDark
Veterano
# ago/06
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huahua
vocês são inacreditáveis, discutindo faz dias pra chegar em lugar nenhum


Mas essa é a idéia. Acho que ninguém aqui tem pretensão de chegar a algum lugar, mas é divertido ver a comédia rolando, hehe.

O lance do tio Ilzo sobre o absurdo de gente fazer música sem ser formado, não vou nem discutir porque já falamos sobre isso extensamente no MSN, e vai acabar de desvirtuar o que ainda resta do tópico.

Muita gente diz que as músicas da Legião são bobas porque qualquer um faz. Isso não é verdade. Aliás, ninguém fez até hoje depois do fim deles. Existe uma diferença entre "fazer" e "reproduzir". Realmente, a maioria das músicas da Legião, qualquer um é capaz de tocar, ou seja, REPRODUZIR. MAs criar o que não existe é outra coisa. Definitivamente não é qualquer um que faz um solinho como o de que país a esse, o clássico "tin tin, tintin, tintin...", e ele fica marcado na cabeça de tanta gente e tantas gerações. Mesmo entre meus amigos que não gostam de Legião Urbana, alguns até detestam, quando entra o "tintin tintin" dizem coisas como "ah, esse ai é clássico". Ou, nas casas noturnas, é batata: basta a banda começar "tintin, tintin, tintin..." e todo mundo começa a pular.

Reproduzir o que a Legião fez, qualquer um faz. Mas CRIAR é outra história.

Basshero
Veterano
# ago/06
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LuizJu88
...afinal musica nao mata ninguem e nem causa dano nenhuma a saude...mas deixa pra la...ahuahuahua!

Hahahahaha...experimente fikar em uma sala fechada ouvindo legião urbana o dia inteiro que vc muda de ideia

Digmatus Ferreira
Veterano
# ago/06
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Basshero
Hahahahaha...experimente fikar em uma sala fechada ouvindo legião urbana o dia inteiro que vc muda de ideia

eu durmo....

LeandroCZ
Veterano
# ago/06
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CaimDark

Muita gente diz que as músicas da Legião são bobas porque qualquer um faz. Isso não é verdade. Aliás, ninguém fez até hoje depois do fim deles. Existe uma diferença entre "fazer" e "reproduzir". Realmente, a maioria das músicas da Legião, qualquer um é capaz de tocar, ou seja, REPRODUZIR. MAs criar o que não existe é outra coisa. Definitivamente não é qualquer um que faz um solinho como o de que país a esse, o clássico "tin tin, tintin, tintin...", e ele fica marcado na cabeça de tanta gente e tantas gerações. Mesmo entre meus amigos que não gostam de Legião Urbana, alguns até detestam, quando entra o "tintin tintin" dizem coisas como "ah, esse ai é clássico". Ou, nas casas noturnas, é batata: basta a banda começar "tintin, tintin, tintin..." e todo mundo começa a pular.

Reproduzir o que a Legião fez, qualquer um faz. Mas CRIAR é outra história.



Reproduzir todo mundo reproduz e criar tem um milhão de musicos q criam coisas um milhão de vezes melhores que as porcarias criadas pelo Legião Urbana, aliás aquele solinho de que pais é esse é uma porcaria

HELENna
Veterano
# ago/06
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COMO E Q PODE!!!!! falar mal de legiao urbana é praticamente um crime... pô: e a melhor banda de rock nacional de todos os tempos...

ilzo fuzaro
Veterano
# ago/06
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CaimDark
Bom, eu não me preocupo com o desvirtuamento do tópico, até gosto!
Mas, eu não disse que só quem é formado pode fazer música, muito pelo contrário: Eu defendi o fim da formação profissional para todas as areas, pois, não acho justo que seja exigida a formação para algumas profissões, enquanto em outras entra quem quizer! Se o zelo pela qualidade profissional é importante, então deve ser estendida a todas as áreas de atividade. Se não é importante, deve ser abolida em todas as profissões! Por que a música deve ser tratada como um caso á parte? Música é algo tão sem importancia, a ponto de não exigir absolutamente nada no tocante á formação dos seus profissionais?????? Sera que quem gosta verdadeiramente de música defende esta visão? Acho que não. Os profissionais que prezam o seu ofício não querem ve-lo banalizado, isto vale para qualquer área...
Agora voltando ao Legião: realmente ninguem fez músicas como eles, felizmente...
mas, tambem ja fizeram mt coisa pior... isso não da pra negar!
Quando começa o solinho tintin tintin (interessante esta forma de notação musical, eu nunca tinha visto), da mesmo vontade de pular... em cima do cara que esta tocando e encher ele porrada!!!!!!!!
Abraços, terrorista!!!!!!!!

ilzo fuzaro
Veterano
# ago/06
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HELENna
Sou o maior criminoso do mundo!

ilzo fuzaro
Veterano
# ago/06
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edmilson bueno ribeiro
Eu acho que o resultado seria justamente o contrário do que vc imagina! As pessoas acima dos trinta não foram tão influenciadas pela MTV e as FMS, e tiveram contato em sua maioria com músicas muito mais bem elaboradas. Eu completei 41 anos a poucos dias, comecei a estudar música aos 14 e nequele tempo a coisa ainda não estava tão avacalhada... Se um cara como aquele do Eguinha pócoto aparecesse em palco certamente sairia dali vaiado! Agora, com a decadencia total promovida pela mídia, as pessoas estão perdendo o seu senso crítico, e isso possibilita a qualquer idiota posar de genio, revolucionário, poeta, etc...
Sobre o post da Admin, o Pagodero ja respondeu e eles não replicaram até porque não tem como! Engraçado, né? A admin de um fórum de música não sabe definir o que é música. Ô sofrimento...

Rock Charles
Veterano
# ago/06
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Muita gente diz que as músicas da Legião são bobas porque qualquer um faz. Isso não é verdade. Aliás, ninguém fez até hoje depois do fim deles. Existe uma diferença entre "fazer" e "reproduzir". Realmente, a maioria das músicas da Legião, qualquer um é capaz de tocar, ou seja, REPRODUZIR. MAs criar o que não existe é outra coisa. Definitivamente não é qualquer um que faz um solinho como o de que país a esse, o clássico "tin tin, tintin, tintin...", e ele fica marcado na cabeça de tanta gente e tantas gerações. Mesmo entre meus amigos que não gostam de Legião Urbana, alguns até detestam, quando entra o "tintin tintin" dizem coisas como "ah, esse ai é clássico". Ou, nas casas noturnas, é batata: basta a banda começar "tintin, tintin, tintin..." e todo mundo começa a pular.

Reproduzir o que a Legião fez, qualquer um faz. Mas CRIAR é outra história.


O cara aqui disse tudo velho, já dá até pra fechar esse tópico....

Porra, será que ninguém entende, ninguém nunca para para pensar que não existiu banda no Brasil melhor que essa? A que mais chegou perto foi barão vermelho e olhe lá...

Se alguém discorda, fala qualquer banda que tenha sido melhor aí! O que? Capital Inicial? Paralamas ( popzinho sem vergonha )? Detonautas? Charlie Breown?

Num existe povo, Legião foi e ainda é a melhor do Rock nacional, as letras eram muito, muito bem construídas dentro de uma estrutura que mesclava melodia e poesia.

E se eram só 3 acordes, só prova que os caras são mais fodas ainda, porque pra fazer aquele monte de música, todas com sonoridades extremamente diferenciadas e criativas, tem que ser um puta músico.

Renato foi o maior poeta do Rock'N Roll Nacional.

URBANA LEGIO OMNIA VINCIT!!!

\o/

Bog
Veterano
# ago/06
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Este tópico já está andando em círculos.

CaimDark

É bem isso mesmo! Simplicidade não é necessariamente indicativo de falta de qualidade. Eu já tinha dito antes: ficou perfeitamente óbvio que a roda é redonda... depois que alguém inventou. É como o clipe de papel. Uma coisa muitíssimo simples. Qualquer mané inventava. Mas nem por isso quer dizer que é uma invenção ruim!

ilzo fuzaro

Quanto à questão de formação profissional: eu pensei que você estava sendo irônico. A questão de formação é muito, muitíssimo mais complexa que isso. Dizer que "o cara tem talento para medicina, não precisa de faculdade" é absolutamente sem cabimento. O contrário também é absurdo ("músicos também precisam de formação acadêmica"). Existem diferentes áreas de atividade humana, responsabilidades diferentes, e uma questão sobre renome e avaliar competências técnicas com base em informações incompletas. É óbvio que existem profissões onde a reserva de mercado atinge um ponto inaceitável, mas não se pode generalizar a idéia de "atividade profissional" ignorando a natureza da tal atividade. Não vou entrar em maiores detalhes sobre isso neste tópico.

fi_dum_ratu
Veterano
# ago/06
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Bem, o Alberto Ellobo me deixou um scrap dizendo que era pra eu passar por aqui, o qual eu acho que ele queria mandar pro Caimdark...huahua...mas fmz, o que vale é a intenção...

Então, eu acho que o grande sucesso da Legião são as letras. Aquela coisa de você ouvir uma música e pensar "nossa, é exatamente isso que eu estou sentindo e não consigo colocar em papel"
Acho que é isso que fez a Legião Urbana ser essa "religião" que foi no passado e é hoje em dia.

ilzo fuzaro
CaimDark
albertoellobo
E ai seus feios... qualquer dia eu apareço no msn...

Fui...

CaimDark
Veterano
# ago/06
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Mas, eu não disse que só quem é formado pode fazer música, muito pelo contrário: Eu defendi o fim da formação profissional para todas as areas, pois, não acho justo que seja exigida a formação para algumas profissões, enquanto em outras entra quem quizer!

Já que você não se incomoda em desvirtuar o tópico, e na verdade eu também não, vou repetir o que já te disse antes:
Querer comparar formação de medicina, engenharia, o que for, com a de música, apesar de você ser músico formado e estar apenas "defendendo seu peixe", não faz o menor sentido. Já pensou se o cara tiver que ser formado pra fazer toda e qualquer forma de arte? Vai ser uma chatice só...
Se um médico fizer uma péssima operação, ele mata o paciente. Se o advogado for um imbecil, ele fode o cliente dele. Se o engenheiro for ruim, a casa que ele construiu pode cair na cabeça de quem tá morando nela. Se um músico faz uma apresentação sofrível, bem... as pessoas podem simplesmente ir embora. Se formação em música tiver que ser obrigatório, então teremos que obrigar todos os poetas, pintores, escultores, artesão, dançarinos, e sei lá mais o que, a se formar. Já pensou?
Djavan não é formado, Caetano Veloso não é formado, Gilberto Gil não é formado, João Gilberto eu não sei, mas também não deve ser, nem mesmo Tom Jobim é formado (sei que fez aulas um tempão, mas ele não tem diploma de curso superior em música), um monte de gente boa ai não é formada. E todos esses caras que eu citei são nomes que até mesmo você, o velhote de 41 anos professor de violão clássico mais chato e cri-cri (huauauhauhauauhuah!!!) que eu já vi disse que gosta. Já pensou se tivesse uma lei exigindo diploma pra fazer música? Nunca teriamos conhecido Djavan, Caetano Veloso...

CaimDark
Veterano
# ago/06
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fi_dum_ratu
Fala fio!!! O alberto me mandou o scrap sim. E esse tópíco só falava você, agora tá fechado!!! Blz cara? O que aconteceu com você cara? Casou? Não pagou a conta da net?

Bog
já tinha dito antes: ficou perfeitamente óbvio que a roda é redonda... depois que alguém inventou

É uma ótima analogia, explica direitinho o que eu quis dizer.

ilzo fuzaro
Veterano
# ago/06
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Bog
Ha, mas eu vou sim! A questão que eu propus é a seguinte: Formação profissional esta ligada a qualidade daquilo que sera oferecido no mercado? Se a resposta é sim, então todas as áreas devem exigir. Se a resposta é não, então não deve ser exegido em área alguma. Simples! Por que não? Eu acho que devo zelar pela qualidade do ofício que exerço e cobrar cada vez mais em termos de qualidade técnica, competencia e honestidade. Cobro de mim mesmo e dos colegas empenho máximo! Música, contráriando oque a maioria pensa é uma atividdade profissional, como qualquer outra, vender gato por lebre banaliza a profissão e desonra o ofício. Lembra do que vc disse sobre a divulgação do funk carioca aqui? Muito bem, eu não respondi na hora porque voce tava meio estressado , mas agora te pergunto: Como brasileiro e músico, o que vc sentiu quando viu a tal prateleira? Eu me sinto envergonhado, aviltado, quando chamam um troço desse de música brasileira ! E a culpa é da OMB que deu a licença pra esses impostores exercerem a profissão de músico. Eu fico imaginando um japa que tem como referencia de música brasileira o Tom ou o Egberto Gismonti, e compra um troço desses pensando: Burajiro no ongaku sugoi desu! Quando chega em casa o pobre do japa poe o troço pra tocar..., Não ria, não!!!!!!!! Seria comico, se não fosse muito trágico...

ilzo fuzaro
Veterano
# ago/06
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fi_dum_ratu
Ve se aparece pra enfrentar a minha ira, garoto!

CaimDark
Veterano
# ago/06
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culpa é da OMB que deu a licença pra esses impostores exercerem a profissão de músico

Pois é, de exigências já basta essa máfia tosca, nojenta e escrota que é a OMB. Que aliás, quando mais cedo acabar melhor. Essa turma só existe pra enriquecer as custas dos músicos, sem fazer absolutamente nada por ele. São vampiros, no sentido literal (ou quase) da palavra. E o mais escroto, só sugam o sangue de músico pequeno, porque dos grandes eles não chegam nem perto. Quanto mais cedo essa tal de OMB acabar, melhor pra todo mundo. Tem muitos músicos que entram na justiça pra poder atuar sem a carteirinha da OMB, e ganham. A decisão do juiz normalmente é pautada no fato dessa exigência da OMB ser uma violação do direito de liberdade de expressão. Tem coisa mais ridícula do que uma ORDEM que é OBRIGATÓRIA pra quem quer exercer a profissão que não tem sequer respaldo legal pra fazer suas exigências? Coisas de Brasil mesmo...

ilzo fuzaro
Veterano
# ago/06
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CaimDark
Apesar da formação academica ja teve médico que matou o paciente, advogado que fodeu o cliente e engenheiro que fez prédio cair nos cornos de quem tava embaixo! A diferença é que existe punição pra esses casos. Mas, quando um energúmeno fode a cultura a anarquiza a nobre arte da música ele ainda é aplaudido, quer que eu cite um exemplo? Vc ja sabe de quem eu vou falar.............

ilzo fuzaro
Veterano
# ago/06
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CaimDark
Se for pra dar a carteira a qualquer idiota e cobrar a anuidade como tem sido até agora, é melhor eles acabarem mesmo!

ilzo fuzaro
Veterano
# ago/06
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CaimDark
Aconteceu um lance que eu vou te contar: Há umas 3 semanas fui procurado por uma jovem que queria aprender violão classico. Recusei aceita-la como aluna, pois como vc sabe estou para me aposentar, e portanto não faz sentido começar com algo que só vou poder manter por alguns poucos meses. Dei a ela endereços de outros professores. Quando estava indo embora ela comentou que ja estava a tempo procurando um professor e não achava. Eu quase ía respondendo: Somos de uma espécie em extinção! Mas segurei a lingua a tempo...

CaimDark
Veterano
# ago/06
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ilzo fuzaro
Apesar da formação academica ja teve médico que matou o paciente, advogado que fodeu o cliente e engenheiro que fez prédio cair nos cornos de quem tava embaixo! A diferença é que existe punição pra esses casos. Mas, quando um energúmeno fode a cultura a anarquiza a nobre arte da música ele ainda é aplaudido, quer que eu cite um exemplo? Vc ja sabe de quem eu vou falar.............

Pois, mesmo assim, o pessoal faz cagada, e felizmente tem punição. Mas Ilzo, você acha mesmo que cultura pode ser sistematizado em um punhado de leis, como na medicina ou direito? "foder a cultura e anarquizar a nobre arte da música" são coisas subjetivas. Já pensou um sujeito precisando de diploma da universidade pra viver sua cultura? Já pensou se, ao invés da cultura ser criada pela história de uma sociedade, ela passar a ser criada na sala de aula? Isso pode ser qualquer coisa, menos cultura. Sem falar na outra coisa que falei e você ignorou... já pensou, diploma pra poeta, pintor, artesão, escultor, etc e etc? Isso sim ia ser foder a cultura!!!!

ilzo fuzaro
Veterano
# ago/06
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b]CaimDark[/b]
E o que fazer então? Se continuar no mesmo rumo a coisa vai ficar cada vez pior! Eu defendo a seguinte posição: o nome de artista não deve ser dado a alguem que não sabe nada cultura, não consegue arrumar um emprego e esta apenas procurando um jeito de levantar uma grana. Isso é uma injustiça para com os verdadeiros artistas, pois estes acabam tendo que disputar o pouco espaço que tem com impostores. Seja sincero Tito, vc acha justo estudar durante anos, aprimorar tecnicas, aprender organização composicional, estudo em contra-ponto e mais uma caralhada de matérias e depois ter que disputar espaço com um cara que nada sabe e esta só a fim de levantar um troco? Tem até uma letra do chico que insinua a situação que eu estou tentando te mostrar. O cara estava predestinado a não ser nada, aí ele resolve ser...músico. É exatamente o que esta acontecendo agora!

ilzo fuzaro
Veterano
# ago/06
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CaimDark
Sobre os pintores, escultores etc..., existem as escolas de Belas Artes!
E, não da pra comparar com música que vc grava e tira quantas cópias quiser, bota na mídia ,paga jaba e cria uma imagem de ídolo. Uma tela é uma peça única, que vc vai conseguir vender uma única vez, ou não!
No ramo musical, a história é bem outra, não tem como comparar...

Bog
Veterano
# ago/06
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ilzo fuzaro

O CaimDark já expôs boa parte dos meus argumentos. Mas além do que o CaimDark já falou, existe uma outra coisa. Quando você contrata os serviços de um profissional, seja de forma direta ou indireta (exemplo: na forma de um produto industrializado), muitas vezes não tem como avaliar que aquele serviço possui um mínimo de qualidade. Como saber se um cálculo estrutural foi bem feito sem conhecer cálculo estrutural? Como saber se aquele médico está preparado para uma cirurgia sem ter conhecimento do organismo humano?

Uma das formas de avaliar esta qualidade é o renome. Ninguém questiona se o dr. Ivo Pitangy estudou lá ou acolá. Ninguém quer saber onde o Oscar Niermeier estudou. Mas como você pode avaliar alguém que não conseguiu atingir esse grau de renome? Isso é especialmente importante nos dias de hoje, onde o universo de profissionais é tão grande.

Na história, as pessoas criaram diversos mecanismos para TENTAR assegurar a competência de um profissional desconhecido. Se em algum passado remoto era o suficiente saber que o aprendiz estava sob os cuidados de um mestre renomado, conforme as cidades foram crescendo, surgiram as guildas, corporações de ofício, universidades, sindicatos, ordens...

Essas estruturas foram se criando com o propósito de oferecer uma troca. Em tese, um profissional deveria ser avaliado por seus pares, que decidiriam se ele possui competência técnica MÍNIMA para exercer o ofício. Ou seja, o papel da ordem não é dizer se aquele profissional é BOM, mas dizer se ele não é RUIM. A sociedade receberia um mínimo de segurança em troca da garantia de que aqueles profissionais "ordenados" seriam contratados no lugar dos "irregulares".

Porém, aí surgem diversos conflitos de interesse e questões complicadas. Por exemplo, um auto-didata, mesmo que talentoso, não tem o direito de exercer a profissão? Por outro lado, como um leigo pode entender a diferença entre um auto-didata talentoso e um charlatão com muito bom papo? E como assegurar que uma reserva de mercado não é abusiva? Com o passar do tempo, a sociedade assumiu que era mais seguro ter algum tipo de regulamentação para ter um mínimo de confiança em profissionais desconhecidos. Mesmo que, com isso, esteja limitando as oportunidades de pessoas talentosas e sem fundos para se iniciar numa profissão, fazer faculdade, especialização e etc.

Se o esquema é perfeito? Longe disso. Existem profissionais incompetentes com carteira assinada e diploma. Generais formados pelas melhores escolas já cometeram erros homéricos, prédios caíram, e por ái vai. Mas o esquema é uma TENTATIVA de assegurar um mínimo de competência. Fora que a regulamentação dá respaldo legal a alugém que seja prejudicado pelos serviços de um mal profissional.

Então chegamos à questão: se é claro que esse tipo de organização é necessária para médicos e engenheiros, por que não para músicos? Simples. Profissões como medicina ou engenharia produzem resultados objetivos, mas que são difíceis de avaliar por um leigo. Além disso, envolvem grandes responsabilidades, como já deixou claro o CaimDark.

Isso é diferente, por exemplo, de um atleta, que produz resultados objetivos e facilmente avaliáveis para um leigo. Nesses casos, a carreira é basicamente competitiva, e os resultados podem ser avaliados antes de eu contratar os serviços do atleta.

Já no caso do artista, os resultados produzidos são altamente subjetivos. É possível avaliar objetivamente se uma doença foi curada, se uma estrutura é firme. Mas como avaliar objetivamente se uma obra de arte é capaz de despertar um sentimento específico em alguém? EM PRINCÍPIO (desconsiderando-se fatores como o poder da mídia e afins), a avaliação sobre uma música ser boa ou ruim PARA O INDIVÍDUO é pessoal e intransferível. Como dizem, gosto não se discute.

Veja bem, acho que existe uma diferença entre um professor de música e um músico. Acho sim que um professor de música deve ter algum tipo de formação. Isso dá alguma segurança a quem vai contratar os serviços de um desconhecido. Claro, isso também depende de onde aquela pessoa quer chegar: se eu quero aprender a tocar um pouquinho de violão, posso pedir para aquele meu amigo me ajudar, assim como posso pedir uma massagem relaxante para aquela minha amiga que fez um cursinho de 2 meses. Mas se eu quero ter conhecimento musical sério, devia procurar uma boa escola, com professores capacitados.

E não se esqueça de que o que eu escrevi é para ser apenas somado ao que o CaimDark já falou.

ilzo fuzaro
Veterano
# ago/06
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Bog
Dificil discordar da sua tese e tambem da tese do CainDark, até porque vcs conseguem colocar a questão sob uma perspctiva clara e objetiva. Porem eu consigo ainda alimentar a discussão( eu adoro isso).
De fato, para os leigos é dificil avaliar o conhecimento de um médico ou engenheiro.
Mas, vc acha que um leigo consegue avaliar o conhecimento musical de alguem? Não consegue, e justamente por isso estamos aqui discutindo Legião. Se os leigos tivessem um mínimo de conhecimento da matéria esta discussão não existiria, e nem o Legião! É justamente aí que reside a questão. É extremamente fácil enganar quem não conhece o assunto. Principalmente quando se tem uma máquina poderosa e inexcrupulosa como a mídia. De qualquer maneira eu não acho justo, acho uma sacanagem.
E a qualidade continua caindo a cada dia. E, por falar nisso, vc não respondeu a minha pergunta: O que sentiu quando viu as prateleiras, heim?

ilzo fuzaro
Veterano
# ago/06
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Bog
E sabe o que dói mais, meu caro? Ver uma arte que foi aprimorada por séculos, que sensibilizou a milhões, ser reduzida á algo tão vulgar e banal que chega a dar enjôo.
É como ver uma obra do Da Vinci removida para dar lugar á um monte de... bom, voce ja entendeu...

Bog
Veterano
# ago/06 · Editado por: Bog
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ilzo fuzaro

Acho que faltou eu dizer uma coisa. O conhecimento artístico é mensurável. Na prática, isso quer dizer que a complexidade de uma obra artística pode ser avaliada objetivamente. Porém, o valor artístico de uma obra não se mede apenas pelo conhecimento no qual ela se baseia. Assim como a aplicação prática de uma invenção não se mede apenas pela base teórica sobre a qual a mesma foi construída. Eu posso inventar um dispositivo perfeito do ponto de vista técnico, mas inútil na prática (e existem aos milhões). Às vezes, um prosaico e simplório clipe de papel [Legião Urbana] é exatamente o que a pessoa precisa, e não um sofisticadíssimo sistema de organização de anotações [música complexa]. Repito mais uma vez: simplicidade não é sinal de falta de qualidade (ou valor artístico).

Sobre a capacidade de um leigo avaliar: é exatamente por isso que eu disse que sou a favor de formação para professores de música, mas não para músicos em geral. Porque um leigo que tem como objetivo adquirir um grande conhecimento teórico e técnico não tem como avaliar se o Mc Fulaninho ou o Dado Villa-Lobos (apesar da fama) conhece música a fundo. Mas qualquer indivíduo tem capacidade de saber se aquela música a agrada ou não. Como eu disse, o valor artístico de uma obra é subjetivo. O conhecimento não. Por isso é que todo professor de música é um músico, mas nem todo músico pode ser professor.

Quanto ao funk, minha reação ao ver que aquilo é visto como "a nova sensação do Brasil" foi um alto e claro "PUTZ!". Mas isso tem muito mais a ver com práticas de consumo (e o Japão é um país absurdamente consumista), mercado, mídia e imagem. Acho que a expressão artística precisa NECESSARIAMENTE ser livre.

Existem coisas nas quais o mundo acadêmico não devia meter o dedo - e falo isso como um acadêmico profissional. Seria ótimo que todos pudessem apreciar um Beethoven ou um Mozart no lugar do tal Mc Fulanozinho. Mas qualquer IMPOSIÇÃO neste sentido é abusiva, restritiva e paternalista. Manifestações cultuarais, que surgem na música, no cinema, na forma das pessoas se vestirem, devem seguir naturalmente e sem um controle rígido. Do contrário, seria CENSURA, e sobre a censura eu tenho aquele pensamento clichê: "discordo de tudo que dizes, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo".

Moral da história: por imposição da mídia ou não, se o povo gosta de Legião Urbana ou do Mc Fulaninho, se é esse o nível de cultura que um povo está disposto a produzir e consumir, paciência. Gosto não se discute, se lamenta. Eu lamento que o povo esteja ouvindo Latino. Você lamenta que o povo goste de Legião Urbana.

Uma última coisa: eu abomino a idéia de que a arte precisa ficar em seus círculos eruditos, suas alcovas bem educadas, necessitando de conhecimentos prévios para a mais básica apreciação. Sou a favor da coexistência das coisas. Se o rock nasceu popular, e se Legião Urbana é musicalmente tosco, isso não tira valor da 9a. sinfonia de Beethoven. Mas exigir que se tenha apenas um OU outro é podar a liberdade das pessoas.

Agora chega desse papo, porque eu tenho um fim de semana para viver!

PagoderoSatanico
Veterano
# ago/06
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Pô, é surpreendente que essa discussão tenha se tornado algo produtivo. Só alguns comentários sobre o último post do Bog, porque essas questões são importantíssimas:

Seria ótimo que todos pudessem apreciar um Beethoven ou um Mozart no lugar do tal Mc Fulanozinho. Mas qualquer IMPOSIÇÃO neste sentido é abusiva, restritiva e paternalista.

por imposição da mídia ou não, se o povo gosta de Legião Urbana ou do Mc Fulaninho, se é esse o nível de cultura que um povo está disposto a produzir e consumir, paciência.

Cara, vc não acha que tem uma certa incoerência aí? Primeiro vc diz que qualquer imposição é inaceitável, mas depois diz que, caso a preferência por Legião Urbana ou Mc Fulaninho seja imposição da mídia, não tem problema.

A não ser, e eu acho que é isso que tá subjacente à tua opinião, que vc ache que ALGUMAS imposições são inaceitáveis, mas outras dá pra deixar passar. Se eu estiver errado, me corrija. Mas essa é uma posição do senso comum que eu sempre percebo no discurso "pró-simplicidade": a imposição acadêmica, de cima pra baixo, do poderoso pro oprimido, do rico pro pobre, do sofisticado pro tosco, é sempre condenável e inaceitável. Já a imposição no sentido contrário é salutar e democrática! O que é um absurdo: se é imposição, é logicamente impossível que seja democrática.

Por exemplo, não tem nada que segue "naturalmente e sem um controle rígido" na ascenção do funk carioca. Pelo contrário, essa ascenção decorre de uma imposição midiática, sendo que a mídia tem um poder e um controle mais rígido sobre as pessoas do que a academia jamais vai ter. Não é que a mídia tenha inventado o funk carioca; mas até aí, a academia tb não inventou a música erudita, muito menos o jazz, por exemplo. Esses estilos nasceram de seres humanos, tanto quanto o funk carioca. Mas todos os estilos musicais que existem como fatos sociais, existem devido a uma imposição.

Ou seja, não existe música de massa sem que haja imposição de algum tipo. E se essa imposição não for feita pelos acadêmicos, ela vai ser feita pela mídia. Na prática, esse discurso de "os acadêmicos não têm o direito de definir o bom gosto" não democratiza de forma nenhuma a música - só faz transferir o domínio sobre ela, das pessoas que realmente entendem pras que não entendem de música. Não existe uma opção "democrática", ou "socialista"; existe a opção sobre quem vai mandar na música e definir autoritariamente o que é bom e o que é ruim: se não forem os acadêmicos, vai ser a mídia. E me desculpe, mas é indefesável que a tirania da mídia (que é a situação atual, aliás) seja "melhor" do que a tirania dos acadêmicos. Ou se tem democracia, ou não se tem. E se alguém vai ter que mandar, me parece no mínimo mais prudente que seja quem entende do assunto.

O que me faz pensar, aliás: por que as pessoas têm tanta simpatia pela tirania da mídia e tanta antipatia pela tirania dos eruditos? É mais uma pergunta retórica, porque a resposta pra isso certamente passa por outros aspectos, psicológicos, sociológicos ou sei lá o quê, que nem têm muito a ver com a música. Mas é curioso que seja assim. Se nós estivéssemos em uma situação em que só existe espaço pra música complexa e não pra música simples, eu concordaria plenamente que não existe democracia aí. Mas o que acontece hoje é que só existe espaço pra música simples e não pra complexa, e as pessoas chamam isso de democracia! É claro que o fazem porque essa "democracia" distorcida atende aos interesses delas. No caso da música, a ditadura da mídia diz que qualquer um pode ser músico, então o cara sem talento (e, ultimamente, sem a mínima vontade de se dedicar de verdade à música) mas que quer ser músico de qualquer jeito, vai se submeter a essa ditadura sem fazer perguntas. E obviamente vai rejeitar a outra via, que diz que nem todo mundo pode ser músico. Mas o problema é o cara se definir como "democrático", e acreditar de verdade que tá inserido em um contexto "democrático", quando isso não é verdade.

O que dificulta o debate é essa incapacidade das pessoas perceberem que tão transitando dentro de uma tirania, de um conjunto de imposições. Na maior parte deste tópico, o meu questionamento sobre a Legião foi na verdade um questionamento dessa ditadura da mídia (já que é utópico debater no sentido de que o "controle do bom gosto" deveria voltar pra mão dos eruditos - eu acharia essa uma solução muito melhor que a atual, mas não vou esperar de pé por ela). É um questionamento de, por exemplo, por que a "boa música" é aquela que faz a juventude se sentir rebelde e questionadora, que foi um dos argumentos apresentados pra dizer que a Legião faz boa música. Certamente esse é um critério criado e mantido pela ditadura da mídia e, se não tem como acabar com essa ditadura, eu quero poder no mínimo discutir por que isso é um critério, já que a rigor ele não tem nada a ver com a música. Só que as pessoas não vão aceitar discutir nem isso, porque se esse critério cai por terra, tudo o mais que a ditadura da mídia defende começa a correr o risco de cair por terra tb, e de repente não vai ter mais como defender a música (vagabunda) de que as pessoas gostam.

Enfim, resumindo o post gigantesco pras pessoas que não lêem tudo: eu concordo que não poderia haver imposições sobre o que as pessoas ouvem ou deixam de ouvir. O problema é que, no mundo real, essas imposições sempre vão existir. No passado, eram feitas pelos eruditos, hoje em dia é feita pela mídia, e eu não acredito que a imposição da mídia seja qualitativamente diferente, muito menos "melhor", do que a imposição acadêmica. E defender a imposição da mídia como "democracia" é uma falsidade, não existe democracia na imposição. O que acontece é que a mídia vende a sua própria tirania como democracia, e ela tem meios poderosíssimos à sua disposição pra fazer as pessoas acreditarem no que ela quiser.

Bog
Veterano
# ago/06
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PagoderoSatanico

Ah, só para começar: eu não sou um garotinho rebelde que luta contra os acadêmicos malignos. Eu sou um acadêmico por profissão (mas não da música).

Cara, vc não acha que tem uma certa incoerência aí?

Não exatamente. Ocorre que a tirania da mídia funciona de forma um pouco diferente de uma censura rígida. Ela não impede formalmente um trabalho de existir. Especialmente nesses novos tempos, onde montar um estúdio em casa é razoavelmente barato, e onde a Internet possibilita o acesso a um universo imenso de opções. É diferente alguém chegar para um cineasta e dizer "você está proibido de fazer este filme porque ele não é bom" ou dizer "nós não vamos te pagar para fazer este filme porque não acreditamos que vá dar lucro".

Mesmo antes da Internet, era possível um músico ou conjunto tocar diante de um público a sua música - fosse ela boa ou ruim. Nem que fosse um público insignificante. Agora você imagine uma banda se apresentando de graça num teatrinho, e entra uma autoridade dizendo que "esta apresentação está cancelada, porque esta música é proibida". De repente me veio à mente aquele episódio que ocorreu durante a ditadura militar, com o Chico Buarque, da Roda Viva. Isso é censura direta. Isso é uma imposição inaceitável. O mesmo poderia ser dito se a autoridade disesse que a apresentação estava cancelada porque "o senhor não é um músico diplomado".

Já a ditadura da mídia, da forma que você colocou, se abre para uma outra discussão, filosófica, e para a qual não existe uma resposta absoluta. É a questão da liberdade. Somos realmente livres? Ou somos reféns do meio em que vivemos? Ou reféns dos nossos instintos mais primários? Reféns das pessoas ao nosso redor? Não importa. Se você diz que "não há liberdade absoluta, portanto podemos ter uma autocracia", você não dá a chance para que algumas pessoas consigam ser ao menos um pouco mais livres.

Isso ocorre porque é fato que não existem instituições perfeitas. Sempre existirão conflitos de interesse. A humanidade passou por diversos estágios, não necessarimente seguindo uma linha evolutiva, com mais ou menos liberdade. Hoje temos a tal da ditadura da mídia. Não somos completamente livres. Mas ainda assim, acho que estamos melhor, por exemplo, do que estaríamos nas mãos da igreja católica. Digamos que eu prefiro discutir e constatar que não somos livres do que ser impedido de discutir, para começo de conversa. A inexistência de instituições perfeitas não significa que precisamos abandonar a tentativa de sermos mais livres.

A grande mídia não é uma entidade maligna que quer deixar o povo sem acesso ao que é bom - é sim uma entidade egoísta que quer ganhar o máximo de dinheiro. Ocorre que para maximizar os lucros, ela acaba sempre medindo as coisas pelo tal do "gosto médio", e isso significa apostar na mediocridade. Mas, a não ser que você considere que TODOS os músicos que vendem discos são ruins, podemos constatar que algumas coisas boas passam pela peneira deles.

Além disso, estamos hoje num período de transição bem curioso. O poder de divulgação está se tornando descentralizado. Acho isso fantástico. Há muito tempo eu não ligo o rádio ou assisto TV - moro no Japão, e sequer tenho um televisor ou rádio. Ainda somos reféns dos discos que estão sendo vendidos na loja, mas isso também está mudando. Se isso vai ser bom ou ruim, só o tempo dirá. Talvez a mudança nem seja tão radical. Afinal, a Internet já jogou para a grande mídia o tal do Cansei de Ser Sexy...

Outra coisa: eu NUNCA afirmei que as pessoas precisam gostar do que é simples. Eu apenas afirmei N vezes que simplicidade não é sinônimo de pouca qualidade - note que é uma implicação de direção única, não estou dizendo que "simples é bom". Se você gosta de ouvir apenas sinfonias, o problema é seu. Se você gosta de ouvir apenas Ramones, o problema também é seu. Em momento algum eu disse que é aceitável que o complexo não exista. Meu discurso não é meramente "pró-simplicidade", é "pró-variedade". As pessoas tendem a colocar as coisas em dicotomias, é "um ou outro". Por que os dois não podem coexistir?

Para fechar, já que o tópico é sobre Legião Urbana, eu te disse, e repito novamente: EU NÃO DISSE QUE LEGIÃO É BOM. Disse que era popular, disse que foi (é) importante para uma imensa quantidade de pessoas, e disse que a simplicidade não exclui por si só a possiblidade de haver qualidade. Se há valor artístico ou não na música deles, é uma coisa subjetiva que eu acho que cada um devia decidir por si próprio. Não defendo a idéia de que todos têm o dever de gostar de música "ruim", mas que todos têm o direito de decidir qual música é boa PARA SI.

Não monte outra dicotomia na discussão. Não assuma que existem dois lados, sendo que eu estou do lado dos "defensores da Legião". Não pense que eu concordo com tudo o que os "defensores da Legião" falaram. Eu li argumentos bobocas nos dois extremos.

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