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Mensagem |
Del-Rei
Veterano |
# fev/21
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Velvete
Cara... Não sei te afirmar se sempre foi assim.
Mas o fato é que a guitarra é boa.
Bem boa mesmo.
Só me espanta ninguém falar dos poréns. Hoje pedem quase 18K numa lespa. Imagina se eu pago isso e tenho que consertar jack, ver vão de captador aparecendo, furar guitarra se quiser trocar o plate, e ainda por cima vir desregulada... Acho que eu surtava.
De repente esses valores absurdos aí são pra diminuir as encomendas, sei lá...
makumbator
Tenso, né?
Mas consertei. Dei um jeito.
Filippo14
Está com Fullertone Kalamazoo 57. Achei bem bons, cara.
Quais você vai colocar?
Achei o nut bom. Bem nivelado, tudo certinho.
Sem querer defender os caras, mas eles em geral fazem tudo mto na mão, né? Até as curvas do tampo das lespas são feitas na mão, então realmente pode gerar essas peças "tortas".
O processo é esse mesmo, manual. O problema é que geram alguns efeitos colaterais que a gente não espera, né? Se você for do tipo cuca fresca e não ligar pra esses lances que eu apontei aqui, então tenha certeza de que você ficará 200% satisfeito com o instrumento. Se não, é bom ficar no pé dos caras.
Qual modelo/cor você escolheu? Plain/flame? Muito/pouco relic?
Um aceno de longe!!!
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JJJ
Veterano
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# fev/21
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Del-Rei
O acabamento não é perfeito, o alinhamento não é perfeito e as peças são tortas.
É... aí eu te entendo... e meio que me decepciono, já que sou super detalhista e chato pacaráio com algumas coisas.
Mas sobre essa coisa de fazer cortes "na mão", eu já desencanei por completo. Acho que um bom modelo em 3D para ser cortado em uma boa CNC, bem regulada e de boa qualidade, tem tudo pra ficar melhor do que mãos humanas. Guitarra é um objeto. Imagina se celulares ou TVs fossem feitos a mão, a merda que seria... hehehe
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Del-Rei
Veterano |
# fev/21
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JJJ
Mas sobre essa coisa de fazer cortes "na mão", eu já desencanei por completo.
Acho que essa é a essência da vibe dos caras. Eles curtem o processo e vivem disso. De repente, se fosse pra usar todo automatizado eles nem fariam.
Acho que mesmo fazendo alguns cortes de peças nas mãos, alguns detalhes padronizados deveriam ter, como por exemplo, um espaçamento padrão dos parafusos dos plates. O plate poderia ser até redondo ou hexagonal, mas a furação dos parafusos deveria respeitar um padrão - nem que fosse um padrão deles mesmos, pra que eles pudessem vender peças de reposição pros clientes. Mas sem padrão, a cada reposição é uma furação diferente na guitarra....
Eu acho que vou comprar um plate desse aqui, que é maior e cobrirá todas as furações antigas. Infelizmente pra colocar o plate quadrado creme clássico desse modelo de lespa, vai ficar com buraco pra fora...
Um aceno de longe!!!
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Del-Rei
Veterano |
# fev/21
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Fernando (o cara da Dunamiz que fala com clientes hoje) me disse que tenho 3 opções sobre o vão do captador...
1) Deixar como está.
2) Comprar um ring maior e recolocar, obviamente com nova furação.
3) Mandar pra eles consertarem, com enxerto de madeira.
Claro que vai ficar assim mesmo, rsrs.
Se eu morasse perto deles, provavelmente levaria lá. Mas sou de outro estado. Despachar instrumento, risco de extravio/danificar e mais um tempão sem o instrumento, sem chances.
Perguntei se eles teriam alguma sugestão sobre o jack plate... Ou se eles têm um padrão próprio pra vender. Eu compraria logo uns 5. Mas não respondeu ainda. Mas acho que o lance vai ser comprar o plate maior de metal mesmo.
Um aceno de longe!!!
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JJJ
Veterano
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# fev/21
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Del-Rei
Comprar um ring maior e recolocar, obviamente com nova furação.
Se eles usaram o padrão Gibson, é um pouco menor mesmo. Tenho um par de Di Marzio aqui que também é.
Se for o caso, você pode testar com um padrão xing-ling (ou Epiphone), que deve cobrir o buraco (mas tem que refurar...).
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Del-Rei
Veterano |
# fev/21
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JJJ
Cara.
Pois é, vai ficar assim mesmo... Estou resignado... rs.
Olha outra parada.
Fui trocar o suporte da correia... Pra colocar meu strap lock. Pra minha surpresa, um dos buracos estava espanadasso. O parafuso girava sem parar, sem a devida firmeza.
Saca a profundidade do furo e o tamaninho do parafuso.
Coloquei uns palitos e joguei cola.
Pode parecer que sou cricri... Que são coisas pequenas... Mas imagina pagar quase 18K e ter que consertar jack que quebra os cabos, consertar furo espanado, vão do captador aparecendo, plate torto sem possibilidade de reposição sem furar novamente, guitarra enviada sem regulagem....
Eu paguei muito menos que o valor atual e já acho inadmissível.... Ainda mais com a hype dos caras hoje.
A fama dos caras não bateu com o instrumento que eu recebi.
Um aceno de longe!!!
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NeoRamza
Veterano |
# fev/21 · Editado por: NeoRamza
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Del-Rei
Rapaz... Tentei aqui, o ring não moveu nem esse meio mm, rsrs.
O seu parece ser de outra marca pois o tom de bege é um pouco diferente.Consegui mover e o buraco além de menor foi pro lado de cima, mas não tentei mexer de novo.
Mais ou menos, né? Tanto que você desistiu de mudar quando viu que era fora do padrão.
Eu não tenho oficina, não tenho equipamentos ou conhecimento pra fazer um simples plate...
O que eu quis dizer é que se eles quisessem fazer réplica ele usariam as cores padrão Gibson e não as que eles usaram nas nossas. Pra gente fazer essa troca é complicado mesmo.
E só pra ficar mais claro, meu back plate não é totalmente transparente, provavelmente o material é até mais caro do que se fosse preto.
Provavelmente fui o único que tive coragem de dizer publicamente que, apesar de ser um ótimo instrumento, não fiquei 100% satisfeito com o que recebi.
E não sei porque, mas ninguém comenta sobre os pontos negativos, ainda que mínimos. A gente só lê maravilhas. Não sei se não querem expor os caras ou ficam com vergonha de parecer que "todo mundo recebeu uma guitarra maravilhosa e só eu que tive problema"...
Eu também fiquei desapontado, mas foi por não ser a réplica de 59 que eu imaginava. Porém ainda assim foi a melhor Les Paul que já toquei, então fiquei quieto por pensar que era frescura minha de se apegar a detalhes que não influenciam em nada em pegada e nem no som. Inclusive vale ressaltar que os caps fullertone da minha ficou um tempo numa Gibson, e depois eu tirei e mandei para a Dunamiz colocar na que eles estavam fabricando pra mim, e com certeza os mesmos caps não soavam igual na Gibson.
O melhor relic do país, não tem o que negar.
Isso foi uma das coisas que fiquei um pouco decepcionado, o da sua está fenomenal e os de outras antes da minha também estavam, mas não curti muito o da minha. O da sua é o melhor que já vi até hoje.
Outro ponto chato foi a (falta de) regulagem da ponte.
Esse problema eu não tive, veio reguladinha, tudo certo. A minha já vai fazer 3 anos mês que vem.
E vale a experiência pra quem for encomendar daqui pra frente: Especificar absolutamente todos os detalhes antes da compra, ficar acompanhando o máximo possível o processo, ficar no pé dos caras em todos os detalhes, pedir fotos de todos os cantos possíveis.
Pior que eu fiz exatamente isso. Na época eu ficava olhando as fotos deles e comparando com fotos de bursts, aí o que eu vi que eles não faziam eu pedi pra mudarem. Foi uma lista grande de coisas. Eu até enviei a ponte pra eles pois queria usar a ABR-1 da Faber. Algumas coisas eles atenderam, outras não, outras eu só vi depois que chegou.
Cara, vou te falar. Analisando o padrão dos caras, nesse esquema manual, se eu mexer e não disser, ninguém vai saber. O acabamento não é perfeito, o alinhamento não é perfeito e as peças são tortas. Quem vai dizer que algum furo a mais fui eu que fiz? A tampa do NeoRamza veio transparente e a minha preta. Quem vai dizer que eu mudei algo?
Realmente, tem algumas coisinhas tortas mesmo mas é coisa de milímetro, e felizmente é só estética. O braço e trastes são impecáveis. Tive problema muito pior com uma Gibson. Mas te entendo completamente, passei por isso, pelo valor eu não esperava esse tipo de detalhe. Por mais que a pegada e o som dela sejam acima do normal esses detalhes incomodam.
Mas esse tipo de coisa acontecia nas guitarras vintage. Nas Fenders 50's e 60's existem muitas (sim, não não algumas, são muitas) com erros absurdos, pickguard torto ao ponto de pegar na ponte, corpo de 5 peças, e cada corpo tinha um formato diferente. Na Gibson o padrão de qualidade era bem maior nos anos 50, mas era bem comum inlays tortos como dá pra ver no Beauty of the Burst. A inclinação da ponte ABR-1 também variava um pouco. Estranhamente o stoptail era sempre 1 milímetro torto pra cima do lado direito (olhando a guita em pé).
Caso alguém queira ver, essa é a minha:
Foto deles
Foto minha
Edit: se a foto não tiver abrindo tenta o botão direito mandando abrir em outra aba.
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makumbator
Moderador
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# fev/21
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Del-Rei
Pode parecer que sou cricri... Que são coisas pequenas...
Isso do local de prender correia nem é algo pequeno e irrelevante, pois é um ponto em que se houver falha pode acontecer até a perda quase total do instrumento em uma queda. É um ponto bastante sério na segurança.
Eu também tenho experiência na troca desses prendedores. Uso o sistema strap lock da Schaller, então em todos os meus baixos e guitarra eu retirei os originais e coloquei os novos. Sempre que troco encordoamento eu verifico se estão seguros, pois de nada adianta ter o sistema de strap lock perfeito e o botão soltar do instrumento. Recomendo que você adote também essa prática de verificação sempre que trocar de corda.
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Luiz_RibeiroSP
Veterano |
# fev/21
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Muito legal você mostrar tantos detalhes assim, pelo tempo e preço isso decepciona. Minha fender jeff beck veio com alguns respingos de cola na escala, o luthier conseguiu tirar mas pra min não deveria acontecer.
Corrigindo algumas coisas que incomodam vai ser guitarra para o resto da vida, coisa de colecionador mesmo. Esse espaço no cap será que não vinha em algumas gibsons da década de 50? pelo que ja li a respeito o controle de qualidade deixava a desejar em muita coisa, pode ser que replicaram até esses detalhes.
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Del-Rei
Veterano |
# fev/21 · Editado por: Del-Rei
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NeoRamza
Cara, legal ler seu relato.
Essa semana eu tenho falado com um pessoal que tem Dunamiz. Um cara teve duas Stratos, mas na segunda, em 2018, teve alguns problemas, inclusive precisou ser entrastada novamente. O processo todo foi chato e desgastante, então ele acabou vendendo as duas. Só que essas coisas não chegam na internet. E quando a gente pesquisa só tem elogio.
Os caras são bons, fabricam ótimos instrumentos, mas algumas coisas precisam ser ditas, porque a hype não bate com o que me entregaram, e constatei que a minha não foi filha única.
O que você achou, exatamente, do seu relic? Não ficou tão natural ou foi menos do que você gostaria?
Sua guitarra é linda, cara. O tampo tigrado está sensacional. E olha que não ando fã desses tampos figurados atualmente.
Eu vi que o Jack plate da sua é creme. Na cor clássica, rs. Se a minha chegasse com essas tampas meio transparentes, eu ficaria mais irritado ainda... pqp.
Vi também que a sua tem os pointers nos knobs.
Você que colocou?
Duas das minhas perguntas que sequer foram respondidas (e obviamente não atendidas) foram quando perguntei se dava pra vir com esses pointers e se tinha como vir com os knob top hat. Ignorado.
Aliás, outros detalhes.
Pedi pra não colocarem o plate da chave seletora. Eu prefiro sem, e pedi pra relicarem mais ali em volta da chave. Quando vi na fotos dela montada, estava com o plate, então pedi novamente pra tirar. Disseram que era só pras fotos, mas no envio iriam tirar.
Claro que não tiraram.
Tudo bem, eu mesmo posso tirar, mas é chato esquecerem seus pedidos.... O problema foi que ficou sem o relic em volta da chave, que pedi.
Outra:
Percebi um clima bem chato quando pedi pra que ninguém de fora tocasse na guitarra depois de pronta. Eles insistiram. Acho que eles devem usar pra mostrar a clientes e/ou fazer vídeo de divulgação.
Eu sou chato e ciumento, mas a guitarra é minha, paguei por ela. Imagina você comprar um carro zero e a concessionária querer usar pra fazer test drive ou propaganda come ela, sei lá, mesmo antes de você ver o carro. Pode parecer maluca a comparação, mas é o que eu acho. A guitarra tem cara de velha mas é zero bala.
E eu sei que isso gerou um clima chato. Se essa negociação fosse num restaurante, eu teria certeza de que a comida viria cuspida, rsrs.
Eu vi o post da sua Gibson. E inclusive comentei algumas vezes nele. Mas veja que quando a guitarra é de loja, a gente tende a ser mais exigente com eventuais imperfeições. Manda e-mail pra Deus e o mundo pra resolver. Curiosamente, quando é de luthier a tendência majoritária é pensar “a guitarra é isso mesmo”. Eu acho que com luthier deveríamos ser 10x mais exigentes, a gente encomenda a guitarra customizada pra vir com surpresinhas? Não faz sentido pra mim.
Às vezes o processo de reparo é tão cansativo que a gente se resigna e deixa pra lá. Mas assim como você abriu o tópico da Gibson, eu fiz questão de abrir esse aqui e relatar tudo, não só as coisas boas, mas as ruins também.
makumbator
Pois é. Perigoso um furo do parafuso da correia assim. Você está certo.
Eu não entendi direito o lance de verificar o strap lock quando trocar a corda. Existe alguma relação? Geralmente eu verifico o strap lock sempre que vou prender a correia na guitarra. E costumo colocar e tirar a correia com bem mais frequência do que troco as cordas. Mas esse esquema da Schaller tem alguma relação com as cordas? Ou viajei mesmo? Rs...
Luiz_RibeiroSP
Cara, não era pra acontecer, tanto que eles se propuseram a consertar. Mas não compensa mandar a guitarra pra outro estado. Se eu morasse em SP certamente levaria lá... Também não pretendo me desfazer dela. É realmente boa.
Um aceno de longe!!!
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JJJ
Veterano
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# fev/21 · Editado por: JJJ
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Sobre buraco do parafuso da correia... A Gibson usa (pelo menos em alguns modelos, até onde eu sei) um parafuso maior no buraco perto da ponte. É porque ali eles colocam um parafusão, durante a construção, pra segurar. Depois, como o buraco é maior do que o do cut perto do braço, o parafuso do strap button também é.
Exemplo.
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NeoRamza
Veterano |
# fev/21
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Luiz_RibeiroSP
Esse espaço no cap será que não vinha em algumas gibsons da década de 50? pelo que ja li a respeito o controle de qualidade deixava a desejar em muita coisa, pode ser que replicaram até esses detalhes.
É bem provável que sim, até por ser um detalhe que apareceu em mais de uma. Tenho motivos para acreditar que esse molde deles é de uma Gibson 1954 ou 1955 (com P90) . As stratos deles eu sei de fonte confiável que foi tirado de uma Strato 62 original.
Del-Rei
Um cara teve duas Stratos, mas na segunda, em 2018, teve alguns problemas, inclusive precisou ser entrastada novamente.
Caraca, que absurdo precisar ser reentrastada! Nenhum detalhe da minha chega nem perto disso. Você sabe se isso aconteceu porque a guitarra realmente tinha um problema nos trastes ou eles usaram um traste diferente do solicitado e o comprador exigiu que fizesse a troca pelos que ele queria?
O que você achou, exatamente, do seu relic? Não ficou tão natural ou foi menos do que você gostaria?
Esses riscos (checkings) na minha não são perpendiculares à direção do braço igual na sua, eles são aleatórios e na maioria das vezes na mesma direção do braço. A cor também não veio exatamente Lemon Burst como pedi, tá mais pra Mojave Burst.
Mas é aquele negócio, não são coisas que deixam a guitarra ruim, só não é tão customizada como eu queria. Na época que eu encomendei a minha era a última leva de encomendas que eles iam fazer, depois disso só iam produzir e vender pronta entrega. Talvez justamente para não terem que passar por esse tipo de coisa com cliente. Mas esse modelo de negócio só durou 1 ano e voltaram atrás.
Vi também que a sua tem os pointers nos knobs.
Você que colocou?
Já veio, inclusive relicado, com ferrugem.
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Del-Rei
Veterano |
# fev/21 · Editado por: Del-Rei
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JJJ
Acredito que seja isso sim. Inclusive porque eles penduram a guitarra por esse parafuso durante a pintura. O primeiro parafuso pode até ser mais longo, mas não pode ser mais grosso, senão o segundo não pega firmeza. Suspeito que tenha sido isso...
NeoRamza
Caramba. Realmente, eu nunca vi uma guitarra com esses craquelados assim. Curioso mesmo, pareceu meio aleatório o risco, não fica tão natural. Foi o Fabrício mesmo quem fez?
Sobre a cor... Interessante você tocar no assunto. A minha também não veio exatamente. Eu pedi honey. Pior que em fotos e vídeos a cor dela fica mais bonita. Pessoalmente ela term um tom amarelado que não deveria ter. Não é exatamente o honey. Vou tentar tirar uma foto melhor e depois posto aqui. Mas de toda forma, não deixa de ser uma obra de arte. Também não faz desmerecer a guitarra, sério mesmo.
Você sabe se isso aconteceu porque a guitarra realmente tinha um problema nos trastes ou eles usaram um traste diferente do solicitado e o comprador exigiu que fizesse a troca pelos que ele queria?
Segundo ele, a guitarra tinha alguns deadspots - eu nunca tinha ouvido esse termo, rsrs... Mas eram locais específicos em que trastejava demais e perdia o som muito rápido.
No meu caso, em específico, eu nem me liguei no traste em si. Só não queria jumbo, porque tenho numa guitarra minha e não curto. Acho o traste da minha legal. É um tal de Van Gent.
Aliás, hoje em dia eles dão até certificado junto.
Bem legal.
Um aceno de longe!!!
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EduJazz
Veterano
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# fev/21
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Primeiramente: parabéns Del-Rei, a guitarra é lindíssima. Seus videos, como sempre, muito bem feitos. Os timbres estão maravilhosos.
Sobre a Dunamiz, eu tenho desde 2012 (inclusive o tópico "original" por aqui é meu). Acho que nem sou a pessoa mais indicada pra falar sobre experiência de compra e resultado, pois já faz tanto tempo... na época o hype deles não era nem 10% do que é hoje.
A minha guitarra veio com um total de zero falhas por mim percebidas. O que precisei trocar até hoje (além de, óbvio, cordas) foi o nut, que quebrou (acidente). De resto, impecável. A minha não tem relic, o que "facilita". Na época também não fabricavam coisas como jack plate, tampas... é tudo padrão Gibson.
Só tem um defeito que me "incomoda" na minha: é muito pesada. Muito mesmo. Na época, o Felipe me deu a escolha entre uma peça mais leve e uma mais pesada, e eu conscientemente escolhi a segunda. Hoje me arrependo. O timbre da guitarra é sensacional, a tocabilidade é ímpar. Mas é pesada pra burro.
Enfim, talvez se comprasse uma hoje e recebesse como a sua, eu também ficaria menos feliz.
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makumbator
Moderador
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# fev/21
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Del-Rei
Não tem relação entre troca de cordas e o parafuso ficar ou não frouxo. O que adoto é uma maneira de fazer a checagem periódica desses parafusos, e para me facilitar uso a troca de cordas para verificar o estado desses parafusos. É apenas uma maneira de estabelecer uma periodicidade, que de outra maneira eu acabaria esquecendo e eventualmente demorando muito para checar de tempos em tempos.
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Lelo Mig
Membro
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# fev/21
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Del-Rei
Li tudo, bem legal, bela guitarra, baita som. Parabéns! Nada a acrescentar do que a galera já comentou, só uma coisa:
Pode parecer que sou cricri... Que são coisas pequenas...
Esse é um erro, um erro muito comum a maioria de nós brasileiros. E é justamente por isso que estes pequenos erros acontecem.
Têm que ser chato, chato prá caralho. Chato feito um americano ou alemão. Não têm que ficar quieto não, algumas coisas como "ponte sem regulagem", "pino da correia espanado", "jack prendendo porque encosta na madeira" e etc, são inadmissíveis num instrumento deste valor.
Essa parte então de mandar email e fulano não responder "pedidos não atendidos e perguntas que sequer foram respondidas"... prá estas coisa eu não tenho paciência não, sou meio ignorante.
Bem legal de sua parte expor essas insatisfações, mesmo que pequenas, mas a gente não pode aceitar quieto não, tem que ser chato prá caralho mesmo, você tá certo.
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lamas92
Membro Novato |
# fev/21
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Del-Rei
Parabéns!!!
Parabéns pela coragem de expor o que NÃO ficou do seu gosto! Temos essa mania, meio boba até, de não contar derrota.
Mas creio que seu relato justamente ajuda a pontuar aquilo que deve ser pontuado, para que outros saibam o que os espera,
Você está certíssimo!
Claro, sem desmerecer o sucesso daquilo que deu certo.
E muita coisa deu certo na sua guita!!
Ela é linda, com um relic e som fantásticos! O que pegou (pra você) são pequenos detalhes que em nada desmerecem o som e visual monstros que tem em mãos!!!
Lendo sobre tudo isso, eu entendo o "toc" do Gustavo Kono, da Klingen... Ele é foda... Parece até que eu ganho algo com isso, mas não... é apenas admiração mesmo por um trabalho impecável, que eu não encontrei nem nos melhores fabricantes.
Deem uma pesquisada sobre os diferenciais das guitarras dele.
Avaliando tudo, sinceramente, pensando em um dia revender, iria de guitarra de marca (Fender, PRS, Gibson, etc), mas pensando em qualidade, pra ficar mesmo, iria de Klingen ou MusicMaker.
(Falou o cara que tem uma reles Tagima)
Abraço!
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fontes_rio
Veterano |
# fev/21
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Nunca vi pessoalmente uma guitarra Dunamiz.
Eu tenho duas Music Maker e estou muito satisfeito com elas. Uma delas chegou, inclusive, no início desse ano.
Realmente, é chato você esperar esse tempo por algo que escolheu, encomendou, aguardou ansiosamente e, no final, não ficar 100% satisfeito.
Eu dou muito valor aos produtos handmade fabricados no Brasil. Temos excelentes profissionais no mercado.
Também uso gabinete Rox Stage. Recentemente encomendei um 2x8 para estudo, ensaios e até pequenos eventos.
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Del-Rei
Veterano |
# fev/21 · Editado por: Del-Rei
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EduJazz
Obrigado, cara.
Não me arrependo, na boa... Só descobri que é bom ficar atento a alguns detalhes durante o processo.
Eu acompanhei seu tópico, acho que é o mais extenso sobre conteúdo da Dunamiz, até porque tem relatos de muitos outros donos também. Inclusive eu meio que voltei pra reler ele com mais calma esses dias.
Quanto pesa a sua, você sabe?
A minha percepção sobre a Dunamiz é o seguinte - e isso é apenas opinião mesmo: Acho que eles amam muito fazer guitarras nesses esquemas artesanais. E sabem fazer uma excelente obra de arte. São artistas. Entretanto, ganharam muita visibilidade e estão com muitas encomendas, provavelmente mais do que consigam dar conta no prazo estipulado. Aí começa a corrida contra o tempo, colocando alguns pontos da qualidade em segundo plano.
Eu nem fiquei cobrando prazo, justamente porque não queria comprometer a qualidade. Moro longe, se tivesse que devolver a guitarra pra reparo seria meio transtorno.
makumbator
Entendi. É uma vistoria periódica, né?
Eu não faço exatamente um checkup detalhado do parafuso. Basicamente verifico rapidamente, no tato, se o pino do strap lock está fixo na guitarra. Se tiver alguma folga, dou uma apertada.
Eu não sei se tem alguma função específica ou se é apenas acabamento visual, mas a Dunamiz não veio com aqueles feltros nos pinos. Tenho uns antigos aqui e coloquei num pino. Vou colocar no outro também, quando a cola do furo secar.
Lelo Mig
Pois é.
Pior que fica parecendo até que eu sou um causador do caos, porque até então eu não tinha lido um único relato, mínimo que fosse, de eventuais falhas dos caras. De toda forma, acho que deu pra sacar que não estou esculhambando o trabalho da Dunamiz, nem de longe foi esse o intuito.
lamas92
Obrigado, cara! \o/
Fui dar uma olhada no site da Klingen, realmente legal.
Os caras mandam até um estojinho de ferramentas, muito bom!!
E é legal que eles colocam os preços nos sites, porque esse lance de inbox me dá um ranço.
lamas92
fontes_rio
Hoje há excelentes fabricantes nacionais. Opções é o que não faltam.
Mas, eu não me arrependo de ter feito com a Dunamiz porque eu gosto de relic, e nesse ponto o Fabrício é imbatível, na minha opinião... Só ficaria mais atento aos procedimentos.
Um aceno de longe!!!
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JJJ
Veterano
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# fev/21
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Del-Rei
estão com muitas encomendas
A 18 paus, como falaram aí em cima, e estão com muitas encomendas??? Caramba, tem gente ganhando muito por aí...
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Luiz_RibeiroSP
Veterano |
# fev/21
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NeoRamza
Verdade, as primeiras gibsons vinham com P-90, explica a diferença de tamanho.
Ja li sobre montagem errada na marte elétrica, que acabaram dando timbres únicos, e isto que da características e vintage, as vezes um disco clássico foi gravado com uma guitarra com "defeito" que acabou definindo um timbre cobiçado.
Estranhei algumas dunamiz tipo fender com duas cores. sunburst por baixo e azul descascado por cima, não sei a historia disso mas diz muito cobre controle e padronização da época.
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NeoRamza
Veterano |
# fev/21
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Del-Rei
Foi o Fabrício mesmo quem fez?
Não sei.
Aliás, hoje em dia eles dão até certificado junto.
A minha 2018 já veio com isso.
Luiz_RibeiroSP
Estranhei algumas dunamiz tipo fender com duas cores.
Isso é bem comum em Fenders Custom Shop.
EduJazz
Só tem um defeito que me "incomoda" na minha: é muito pesada. Muito mesmo.
A minha pesa 4,200Kg, acho leve pra um corpo sólido, mas se pudesse pediria mais leve ainda. Eu pude escolher entre 3 tampos de maple e entre 3 escalas de rosewood, mas o mogno não pude escolher.
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edalko
Veterano |
# fev/21 · Editado por: edalko
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Del-Rei
Grande amigo!
Reitero os parabéns pela guitarra nova!
Só você mesmo para me fazer voltar ao fórum e publicar algo kkkk
Vamos lá!
Primeiramente, acredito que não há um padrão de pessoas que fazem guitarras de luthier, mas destaco duas situações:
a) o músico que já teve vários equipos top e quer um personalidado
b) o músico que não tem grana para uma guita top e manda fazer uma "cópia" de luthier.
Na primeira hipótese (QUE É A TUA!), vc já tem experiência com equipos de ponta, que não só traduzem um histórico de uma marca famosa, sendo um referencial no mercado, mas também prezam pela qualidade.
Aí quando vc manda fazer uma guitarra de luthier, vc já tem um padrão alto de qualidade e espera ver esse padrão adotado.
Sendo um trabalho manual, por certo que haverá algumas coisas não tão perfeitas, como a espessura de um braço, recorte de tampa de tensor...
Daí que o plate ser artesanal, eu acho legal. Acho que se eles colocassem a logo no plate, ficaria mais massa. Porem preto, nesse acabamento creme geral, ficou estranho.
Acredito em trabalho artesanal, mas não em trabalho mal feito por ser artesanal.
Enfim...
Mas, no caso "b", onde a pessoa compra esperando por uma cópia de um instrumento bom, as "imperfeições" (falhas?) passam batido, porque quem comprou sabe que um instrumento bem feito, de qualidade e de renome CUSTA CARO.
Por isso, aplausos para vc Del, por ser franco o bastante para fazer comentários não ácidos, mas expondo com a devida franqueza o trabalho feito por uma empresa que fabrica guitarras custom shop.
Mas olha só. EU era o cara da opção "b" quando mandei fazer a DiCastellis.
Mandei fazer uma réplica da Ibanez JEM, com headstock Jackson e aplicação de seda no corpo.
Trabalho impecável pra mim na época!
Contudo, com o tempo que fui me familiarizando com outros equipamentos, e que sempre tinha a DiCastellis para comparar pude respeitar o trabalho do Tom Castelli, sendo que a guita após 25 anos estava perfeita. Entonação e afinação perfeitas.
Aí o trabalho bom. De qualidade. O cara que está no mercado há 30 anos fazendo equipos de qualidade.
Analisando os relatos acima, o problema de furação da moldura do captador na LP é recorrente.
Elogio o relic que é fantástico... muito bem feito. O craquelado com estilete/bisturi é nível do Murphy.
Contudo a sobra de cola na junção do braço é estranha....
Pagar 2k numa cópia de instrumento de 30k é até aceitavel engolir certas falhas. Mas numa guita bem mais cara...é dureza
Mas como ja disseram acho que o esquema é desencanar e curtir a guita.
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felipe bento pereira
Membro Novato |
# fev/21
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Nossa!
Nunca mais elogio nada sem conhecer!!! kkkkkk
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Del-Rei
Veterano |
# fev/21 · Editado por: Del-Rei
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NeoRamza
Eu pude escolher entre 3 tampos de maple e entre 3 escalas de rosewood, mas o mogno não pude escolher.
Cara, na negociação me disseram que eu poderia escolher as peças também. Eu fui mandando mensagem todo mês, pra ver se já havia começado a construção. Mas como veio a pandemia, lockdown, etc, acabou demorando muito mais pra entrar em produção. Mas eu perguntava todo mês, às vezes, mais de uma vez por mês.
Até que num belo dia vi pelas fotos que já tinham sido escolhidas as madeiras. Agora não lembro se vi essas fotos postadas no instagram ou se me enviaram quando perguntei (Edit: lembrei. Foi quando perguntei, via Facebook). Mas o tampo já estava colado. Nem falei nada, até porque se fosse escolher outras madeiras, o processo iria demorar mais, e já estava bem atrasado. A madeira da escala era no mesmo “tipo” mas não era tão bonita quanto a que tinham me passado como exemplo no início da negociação. Minha escala não é feia. Mas foto que me mandaram no início da negociação era provavelmente a mais bonita que já vi.
Mas toda e qualquer foto só me passavam quando eu mandava mensagem. Acho que se dependesse deles, eu não veria foto nenhuma do processo.
edalko
Achei que tu tinha esquecido a senha daqui, rsrsrs
Obrigado pelas felicitações, cara.
Acho que você está coberto de razão nas suas colocações. Ninguém aceitaria uma guitarra de loja como recebi a minha. Apesar de sabermos que sempre pode haver erros, em qualquer empresa, consumidor não aceita ir numa loja e comprar guitarra com vão aparecendo, jack preso, furo espanado, etc. Simplesmente não aceita. Por que aceitar de luthier?
O Fernando se dispôs a receber a guitarra pra ajustar. Entretanto, na boa, como moro em outro estado e dá o maior trabalho despachar guitarra e esperar o tempo de ajuste pra receber de volta, prefiro deixar como está. Jack preso, buraco de correia espanado (perigoso), desregulada... Deu pra consertar. O vão do captador vai ficar exposto mesmo...
Mas estou esperando uma resposta deles sobre o jack plate, que aparentemente não tem padrão nenhum. Mas, por desencargo, perguntei se é um padrão próprio, que eu peço o creme. E até compro outros, de reserva. Mas duvido que seja padronizado. Vou acabar comprando um maior e trocando, tendo que furar a guitarra.
Mandei a mensagem ontem à tarde sobre esse jack plate.
Até agora, não responderam.
E é uma resposta boba. Sim ou não.
O que eu acho, é que eles escolhem o material dessas peças conforme a disponibilidade na hora. Vide as tampas meio transparentes do NeoRamza. Devia ser o que tinha na hora. Isso me deixaria bem incomodado, ainda bem que não recebi assim.
Por isso, aplausos para vc Del, por ser macho e franco o bastante para fazer comentários não ácidos, mas expondo com a devida franqueza o trabalho feito por uma empresa que fabrica guitarras custom shop.
Obrigado, cara. Óbvio que minhas colocações não foram pra queimar a empresa, quem me conhece sabe que não sou disso. Até porque me dei ao trabalho de gravar o vídeo com o maior esmero sendo que os maiores beneficiados disso são eles. Mas, novamente, algumas coisas precisam ser ditas, porque não se encontra nenhum relato de falhas deles pela internet. Só elogios... E não é bem assim.
E provavelmente se esses relatos de imperfeições estivessem na internet, talvez eu tivesse comprado mesmo assim, porque o que eu gosto é o relic, que no caso deles é o diferencial. Entretanto, sabendo dos percalços, eu teria ficado mais no pé durante o processo. Mas como a fama era nível master top jedi das galáxias, relaxei e imaginei que viria um instrumento 200%.
felipe bento pereira
Eu tentarei nunca mais comprar nada sem ver antes... rsrs.
Um aceno de longe!!!
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felipe bento pereira
Membro Novato |
# fev/21
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Na boa!
Eu mandaria ela de volta, ainda mais que eles já se propuseram a arrumar esses detalhes! É muito dinheiro investido pra ficar por isso mesmo!...
Isso só desvaloriza a guitarra, todos nós sabemos que instrumentos de luthier é um casamento, e quando a pessoa sisma em "separar" a super desvalorização é inevitável, o contrário de marcas renomadas! Hahahahah
Eu lembrei de uma vez que eu li que eles fizeram uma réplica da Black Strat e enviaram para o Gilmour, será que ela tinha esses por menores como essas que estão sendo relatadas aqui??
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Lelo Mig
Membro
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# fev/21 · Editado por: Lelo Mig
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"Mas eu perguntava todo mês, às vezes, mais de uma vez por mês.
Até que num belo dia vi pelas fotos que já tinham sido escolhidas as madeiras. Agora não lembro se vi essas fotos postadas no instagram ou se me enviaram quando perguntei (Edit: lembrei. Foi quando perguntei, via Facebook)."
"Mas o tampo já estava colado."
"Acho que se dependesse deles, eu não veria foto nenhuma do processo."
"Ninguém aceitaria uma guitarra de loja como recebi a minha."
Etc, etc...
Na boa, sei que muita gente vai ficar puta comigo e com o que vou dizer (já aconteceu em outros tópicos sobre pedais hand mades e amplis), mas é minha opinião PESSOAL, ninguém é obrigado a concordar.
Quase a totalidade dos Hand Mades Brasileiros, desenvolvem uma história muito parecida:
O cara é bom, faz um bom trabalho, desenvolve produtos de ótimo nível, começa a se dar bem e "precisa virar uma empresa de fato"... é aí que fode tudo.
A maioria é Luthier mas não empresário, é péssimo administrador, não possui estoque de peças e materiais então não pode manter padrão, paga 30 reais por dia prô Zé (que não sabe a diferença entre uma broca e um martelo) fazer as furações e coisas simples, não dá conta de atender os pedidos e começa a matar ou enrolar o cliente. Não dá o acompanhamento e informações que são naturais de alguém que esta pagando caro por um produto dos sonhos, desconsidera e desrespeita a ansiedade e expectativas que tudo isso gera no cliente, alguns para piorar são arrogantes, donos da verdade e desprezam o conhecimento do músico tratando-o como um leigo. Coloca a mulher ou a filha que não sabe porra nenhuma para atender telefone e responder email (quando respondem), e etc.
Resultado de 99% destas empresas no Brasil (da fabricação de instrumentos à amplis e pedais): Começam artesanalmente, fazem coisas legais, crescem, viram empresas, ficam se achando o "top da bagaça", começam a decair, fazer bosta, não entregar no prazo... e daí para pior, inúmeros casos.
Não estou dizendo que seja, será, o caso da Dunamiz, mas estou dizendo que detecto nas falas do Del-Rei muitas reclamações (mesmo que em muito menor escala) comuns em quase tudo da "Hand Meidisse Brazuca".
Já tive problemas parecidos com amplis nacionais, pedais e com instrumentos importados que mandei regular em "luthier famoso" e voltou pior do que foi.
Sou defensor da indústria nacional... mas quando eu tocava 7 dias por semana e a música era meu ganha pão eu deixei de confiar nela e em seus profissionais (do ramo musical).
Sou chato prá caralho, se nego não responde um email eu já "rompo o contrato" porque já perco a confiança, não dou voto de confiança no ramo musical porque só me fudi quando fiz isso.
Se eu pagar por uma guitarra verde vômito do mostruário e ela não vir igualzinha o verde vômito que eu escolhi eu vou ficar puto e decepcionado, não importa se o resto esta perfeito. Se eu for nas Casas Bahia e pegar um Tonante, ele é a merda que é, sem enganar ninguém, eu olho cada milímetro e compro e pago pelo que eu vejo.
Por isso, virei o chato que só compra pronta entrega. Não encomendo absolutamente nada de "handmaker".
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Del-Rei
Veterano |
# fev/21 · Editado por: Del-Rei
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Os caras responderam sobre o jack plate. Não é padrão, foi furado tudo no olhômetro. Então, sugeriram que eu mandasse o plate pra eles reproduzirem um creme nas mesmas medias.
Ainda estou pensando no que fazer, porque enviar plate envolve ficar com a guitarra sem plate ou com gambiarra durante esse tempo...
felipe bento pereira
Eu mandaria ela de volta
Pois é... Eu acho que deveria, mas não vou mandar porque já resolvi a maior parte. Provavelmente vai ficar só o vão do captador aparecendo, mas o escudo tampa... Essa parte vou acabar relevando. E acho um tremendo porre, desgaste, embalar instrumento... Arrumar papelão, plástico bolha, levar até a transportadora.... Acho um porre. Podendo resolver o máximo daqui, já está bom.
Mas, possivelmente foi a última vez que comprei algo de handmade. Agora só compro pronta entrega, depois de olhar pessoalmente o produto. Estou de acordo com as palavras do Lelo Mig. A maioria cresce, começa a receber mais encomendas do que consegue administrar, e a partir daí a ladeira começa a descer.
Lelo Mig
O cara é bom, faz um bom trabalho, desenvolve produtos de ótimo nível, começa a se dar bem e "precisa virar uma empresa de fato"... é aí que fode tudo.
Embora a gente saiba que não possa generalizar, é por aí mesmo. Aliás, já tive instrumento que mandei pra luthier conhecido, e tenho quase certeza de que o cidadão não fez absolutamente nada nele. Como a guitarra foi, voltou. Pelo menos não voltou pior.....
E acho que algumas coisas podiam ser mais bem definidas. Nesse processo artesanal da Dunamiz, eu gostaria de saber até onde vão usar a marca clássica como referência e quando começam as diferenciações próprias. Cada cliente sabe de si, mas eu gostaria de ter tido essa definição antes, pra decidir algumas coisas. Não só por questões estéticas, mas porque em eventual manutenção você se fode pra achar peça.
Por exemplo, o cara vende modelos "Les Paul 58", "Les Paul 59", "Black Beauty 54"... Fazendo alusão a quê? Óbvio que é aos modelos clássicos da Gibson. Aí o plate não é o mesmo padrão. As tampas traseiras não são o mesmo padrão... "Ah, não são cópias exatas, são processos artesanais que utilizam a Gibson apenas como referência".
Ok... É só "referência"... Mas na hora que eu falei do vão aparecendo, um dos argumentos que a Dunamiz usou pra justificar (embora se disponham a consertar) foi "Já vi Gibson assim". Aí parece que nessas horas vira cópia exata....
Na boa, apesar da frustração de esperar quase o dobro do prazo inicial e ter esses percalços pra resolver agora, o mais curioso pra mim é nunca ter lido um único relato de um fio de cabelo fora do lugar deles.
E claro que eu fico com o maior cuidado pra não escrever nada que faça injustiça aos caras. Até porque o que vai pra internet hoje, não tem mais volta. Se eu escrever algo que não seja verdadeiro, posso ter problemas. Última coisa que quero. E vou ser sincero, não estou puto com os caras, mas sim frustrado.
Um aceno de longe!!!
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felipe bento pereira
Membro Novato |
# fev/21
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Na boa, apesar da frustração de esperar quase o dobro do prazo inicial e ter esses percalços pra resolver agora, o mais curioso pra mim é nunca ter lido um único relato de um fio de cabelo fora do lugar deles.
Pois é!!...
Você deu o ponta pé inicial!
Que esse tópico sirva pra eles perceberem que a insatisfação com o produto deles existe, só está sendo relatada agora!!
Acho que todos que pensam em adquirir o produto deles devem ler este tópico, e fazer valer seu direito de consumidor!
Espero que a marca não caia no grupo dos handmade desleixados!!!
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Del-Rei
Veterano |
# fev/21
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felipe bento pereira
Acho que todos que pensam em adquirir o produto deles devem ler este tópico
Pois é, Felipe. Na verdade, acho que todos que fecharem compra com qualquer handmade com prazo, tem que ficar no pé. Triplicar a atenção durante o processo.
E nunca tomar como absoluta a reputação de internet.
Um aceno de longe!!!
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