Archtops - história, desenvolvimento, marcas, conversas, sons e tudo mais

Autor Mensagem
Hammer
Veterano
# jun/15
· votar


????
Que isso vcs tão muito limitados... !!!
hahahaahahah

Falando serio oq vcs acham desses violoes gypsy?

nichendrix
Veterano
# jun/15
· votar


Hammer
Esse vioilões manouche não legais, a idéia das black nylon e outras cordas baseadas em nylon ou vinil vem de uma tentativa de ter um som nessa praia. Eles são o equivalente das archtops no mundo dos flat tops de nylon, todas as modificações deles é pra produzir mais volume, como nos archtops, tudo foi pensado em produzir mais volume em relação aos flat tops de aço.

Ismah
Veterano
# jun/15
· votar


Hammer
oq vcs acham desses violoes gypsy

É um violão pra se tocar no "estilo cigano", não é muito fácil de tocar percutindo as cordas rs

MMI
Veterano
# jun/15
· votar


Hammer

Falando serio oq vcs acham desses violoes gypsy?

São raros, mais difíceis de achar até lá fora, quem dirá no Brasil. É bem legal, bacana de ouvir e de tocar. É para quem busca uma praia do Django Reinhardt, o que por si só merece respeito. rs

MMI
Veterano
# jun/15 · Editado por: MMI
· votar


Pelo jeito, como tem gente lendo e curtindo, vou continuar mais um pouco... :)

Como eu disse antes, os guitarristas queriam aumentar o volume, ter voz para solar numa big band. Portanto não dá para separar o desenvolvimento das guitarras do desenvolvimento dos amplificadores. Por mais que a gente queira, é impossível dissociar e tem coisas muito legais nesse caminho. É até óbvio, uma vez que botaram um captador numa guitarra, tiveram que fazer um amplificador para receber este sinal. Mas a questão não é tão simples assim, precisaram desenvolver ideias para isso também e muita coisa esquecida hoje (ou praticamente esquecida) é segredo de uns caras por aí e soa maravilhosamente bem.

Na década de 30, logo que inventaram a primeira guitarra elétrica, a Gibson lançou sua linha de amplificadores e foi lançando vários modelos em seguida. Curiosamente, tem muito amplificador Gibson muito legal, que soam maravilhosamente nessa praia mais vintage e low gain, mas que foram meio que esquecidos pelo mercado geral com a saída da Gibson do mercado de amplificadores e desenvolvimento de outras marcas e projetos. Eu digo que amplificadores vintage não me atraem muito, mas tirando uns delírios como os Dumble (proibitivos), dos poucos vintage que eu compraria seriam uns Gibson. E os amplificadores Gibson são admirados no mercado vintage, mas boa parte dos guitarristas atuais nem imaginam do que se tratava.

A mesma ideia de amplificadores atuais de violão funcionava para os amplificadores de guitarra. Tudo que não se queria num amplificador era que ele distorcesse, o que se queria deles era som limpo. Já em 1935 a Gibson lançou um amplificador com entrada para guitarra e microfone separados, o Gibson EH-185. Usavam "field coil speakers", gabinete maciço... O legal é que a entrada para microfone tinha mais ganho e baixa impedância. O manual dizia que era possível plugar a guitarra na entrada de microfone, mas iria distorcer com facilidade, então era preciso mais cuidado para não "estragar" o som.

No início, Gibson, Fender, National, Rickenbacker e outros usavam "field coil speakers", ou seja, os alto-falantes usavam um eletroímã. Tinham suas qualidades sonoras, mas o problema é que podiam captar ruídos funcionando como uma antena e acabavam dando hum (isso com captadores single, na época...). Os falantes Alnico só começaram a ser usados em 1939, por serem mais leves e eficientes que o "tungstun magnet" e viáveis para se usar em amplificadores, mas com a guerra, todo alnico foi empenhado no esforço de guerra, ficando disponível para as indústrias só a partir de 45. Então o alnico só ficou difundido em amplificadores na década de 50. A partir da década de 60 começou a aparecer os ímãs cerâmicos, mais baratos que o alnico porque o preço do Cobalto começou a subir muito e inviabilizar o uso em amplificadores. Quem quiser saber um pouco mais, um bom livro é o The Amp Book: A Guitarist's Introductory Guide to Tube Amplifiers

Outros amplificadores da Gibson também são bem bacanas, mas é legal que o pessoal saiba de um em especial - o Gibson GA-83S Stereo-Vib e foi seguido do GA-79RVT. O GA-83S foi um amp criado em 59, o que me dá uma aura de excepcionalidade, imaginando sendo produzido junto com as Les Paul 59. O que não deu certo nele foi o circuito estéreo complicado, justamente o que o deixa interessante. O bicho usava 14 válvulas no total e era um combo com 2 amplificadores - tinha 2 falantes de 8" de cada lado (4x8") e um de 12" no meio, selecionáveis. Acho que muita gente começa a entender o porque das ES345 e ES355 serem "guitarras estereo", que podem mandar 1 captador para cada saída. E dava para usar o vibrato em ping-pong. Acho que é o melhor amplificador com vibrato já feito, pelo menos que eu conheço. Ficava num som meio Fender blackface, mas com um crunch bem especial.

A Gibson e a Magnatone investiam em amplificadores estéreo. A Fender aumentava a potência e aprimorava seus amplificadores para som limpo (distorção era evitada), produzia o Champ, Princeton, Bassman, Twin (Leo Fender começou com amplificadores, que fique bem claro)... Todos os amps da época tinham o defeito de uma hora "abrir o bico" e distorcer. Só que principalmente no início dos anos 60 apareceu uma juventude rebelde: se música de negros não era para ser ouvida por brancos, era essa que queriam; se rebolar e requebrar ao dançar não era aceito, era isso que faziam (até aqui foi o que o Rei do Rock, Elvis, fez para abrir caminho); se som distorcido incomodava, era esse som que queriam. Esse foi o problema, o som inicial que moldou o timbre de guitarra que mais se associa ao instrumento hoje, começou em amplificadores que foram feitos para não distorcer, explorando o "defeito" deles ao serem usados além do limite.

Foi nesse momento que apareceu um baterista e seu filho que em julho de 1960 abriram uma loja na Inglaterra. A ideia era dar aulas de bateria e vender kits de bateria. Jim e Terry Marshall começaram a vender amplificadores Vox e Selmer, logo importavam Fender e Gibson. Músicos como Mitch Mitchell, Pete Townshend, Eric Clapton e John Entwistle frequentavam esta loja. Foi quando Pete Townshend pediu um amp que fosse melhor que um Bassman. Mudaram as válvulas, uns capacitores, uns detalhes e criaram o primeiro JTM45. Este foi o primeiro amplificador que quando distorcia, tinha muita distorção das válvulas e bem pouco dos falantes. Os falantes da época, quando os alnico se tornaram viáveis, eram de baixa potência, o que levou a chamarem um fabricante de Londres chamado Celestion para produzir caixas fechadas com 4 falantes de 20W e 12". Eric Clapton pediu um desses na versão combo, que ficou conhecido como Bluesbreaker devido ao álbum gravado com ele, Bluesbreakers: John Mayall With Eric Clapton. No final de 66 passou pela Inglaterra um tal de Jimmy Hendrix e adotou esses amplificadores. Jim Marshall aprimorou e chegou em potências de 100W. Para esse novo cabeçote de 100W, Pete Townshend pediu um gabinete de 8 falantes, mas Jim Marshall disse que seria o pior pesadelo dos roadies. Pensaram então em empilhar 2 caixas de 4x12, sendo a superior aberta e a inferior fechada, criando a ideia de full stack. O resto é história... kkkkk

Fica aqui uma ideia de como os amplificadores se desenvolverem e talvez alguém leia... Talvez até se inspire como o EduJazz e o BrotherCrow, que me animaram a escrever mais um pouco. Quem sabe pensem em gravar um som "old school", com vibrato (tremolo) e crunch, que hoje deixou de ser comum nos amplificadores, rs.

Valeu!

Obs.: para todos esses timbres deste post, sem distorcer o power não rola...

daimon blackfire
Membro Novato
# jun/15
· votar


Simplesmente perfeito. Matei um bocado da minha curiosidade com esse tópico. Mas o que é tap tunning?

MMI
Veterano
# jun/15
· votar


daimon blackfire

Dá uma pesquisada no youtube que tem muitos vídeos sobre isso, é melhor assistir que ler. De qualquer forma, é uma técnica que se acerta o som (tune) ao se escavar o tampo, o fundo ou mesmo quando se coloca os braces.

Braces.

Top (em violão, mas é parecido)

EduJazz
Veterano
# jun/15
· votar


MMI

A questão dos amps é muito interessante. Eu sou pirado em alguns Fender vintage, justamente pelo som que não anda sendo comum hoje em dia, aquele canal com vibrato e um som bem responsivo às dinâmicas da guitarra... quem sabe não sei uma gravação?

Mas algo que eu acho que seria interessante pintar por aqui seria um papo sobre amplificadores mais voltados pra jazz, archtops etc. A aplicação de bons amps SS, a coloração que eles emprestam (se emprestam), etc.!

No mais, sigamos com o excelente tópico!

BrotherCrow
Membro Novato
# jun/15
· votar


MMI
Estou aprendendo muito por aqui! Por enquanto o dinheiro não dá pra comprar essas maravilhas (tanto as archtops quanto os amps), mas quem sabe um dia...

Hammer
Veterano
# jun/15
· votar


MMI
bacana o texto!

MMI
Veterano
# jun/15
· votar


BrotherCrow

Legal saber que te acrescenta algo. Se alguém se interessar, for atrás para experimentar e um dia comprar uma, vou ficar contente porque é um tipo de guitarra que no Brasil pouco se conhece. Só agora que apareceram modelos nacionais e gente importando mais regularmente. Incrível que tem guitarrista de jazz com algum reconhecimento que até poucos anos nem conhecia. Então é bacana que o pessoal fique ligado nesse mundo, esse é o propósito fundamental.

Hammer

Valeu!

MMI
Veterano
# jun/15
· votar


EduJazz

Eu sou pirado em alguns Fender vintage, justamente pelo som que não anda sendo comum hoje em dia, aquele canal com vibrato e um som bem responsivo às dinâmicas da guitarra...

Concordo.

Eu não dava muita atenção ao vibrato desses amps antigos até ter um, rs. Acho hoje que é um dos sons mais legais que existem no mundo das 6 cordas esse som que você se refere. Até entendo que o pessoal prefira investir num reverb de mola que num vibrato incorporado ao amplificador... Mas tem suas qualidades, inegavelmente. Porém eu preferi colocar meu dinheiro num amplificador caro, mas novo, dessa linha. Não é comum mesmo, mas tem um ou outro e que funciona muito bem e resolve, o que para mim é preferível. De forma nenhuma é uma crítica aos que compram Fender vintage, como um colega. Eu preferiria investir nesses projetos que hoje não são encontrados se fosse partir para um vintage.

Vou falar dos amplificadores daqui a pouco... rs

Filippo14
Veterano
# jun/15
· votar


MMI

Mas esse canal de vibrato dos Fenders antigos não é muito limitado? Que tipo de som que se usou ou usa isso?


Existe diferenças de vibrato imbutido em amp ou pedal de tremolo/vibrato?


Abração

MMI
Veterano
# jun/15
· votar


EduJazz

Vamos falar dos amplificadores...

Cara, depende muito do que você quer e do que gosta. Se você pegar gravações antigas, da década de 40 e 50, vai ver que em algumas a guitarra distorcia quando as dinâmicas eram mais fortes, quando os caras abusavam dos graves, em uma ou outra música.

Aí vale citar Barney Kessel, que você conhece, mas um outro que resiste acompanhando este tópico talvez não, ou não saiba dessa passagem... Ele foi um cara que gravou e fez sucesso já na década de 40 e 50. Quem acompanhou o papo de amplificadores, vai lembrar que nesta época o que tinha eram amplificadores pequenos (potência), falantes "field coil speakers", captadores single, distorciam com facilidade. Nesta época tinha um pessoal no Rio de Janeiro buscando novas formas de se tocar, colocando uma "modernidade" à música popular brasileira. Como era difícil o acesso às gravações, o pessoal se reunia para dissecar as harmonias e acordes de Barney Kessel, entre eles João Gilberto, Eumir Deodato, Roberto Menescal e outros, em especial os acompanhamentos para a cantora Julie London. Então Barney Kessel foi sem saber, completamente à revelia, um dos professores e pais da Bossa Nova. Pois vale dizer que Barney Kessel tem gravações que de vez em quando distorcia por causa da dinâmica forte, por causa que o amplificador esquentou demais na sessão e outros motivos, mas ele odiava isso. Eu particularmente acho muito legal...

Quero dizer com isso que pode ser legal um som jazzy crunchado (ou não, rs). O próprio Polytone Minibrute 2 tem um controle de ganho e drive, que sendo SS, mantém esses parâmetros absolutamente sob controle. Eu tenho um pedal MI Audio Blue Boy exatamente para adicionar um crunch no som da archtop, o que não é incomum nem muita invenção. Uma boa ideia neste sentido é adicionar saturação analógica de prés ou mesmo de tape, bem vintage, o que remete a saturações do tipo do Strymon Deco, por exemplo.

Para este tipo de som, nada como um amplificador single ended das antigas, talvez na linha dos Fender Tweed ou mesmo dos Gibson antigos. Confesso que experimentei e até achei interessante o som da archtop em Mesa Boogie, o que vai de encontro com o relato do nichendrix que curtiu em Matchless (nunca tentei). A graça neste caso de amplificadores hi-gain é plugar essas guitarras de graves poderosos, com os amplificadores em limpo, mas implorando para distorcer - e distorcem eventualmente, de forma linda, mas neste caso um pouco diferente da distorção do Kessel, mais de power e falantes. É gosto, situação. de toda forma, é um som mais difícil de se regular e de captar numa gravação, mas que funciona.

Muitos guitarristas acabaram optando por tocar em SS, Barney Kessel foi um deles, já que faleceu em 2004 e fez gravações importantes já numa época mais moderna. O bom é ter este drive absolutamente domado, sem ter umas distorções escapando sem querer como nas gravações antigas. É um som limpo, realmente limpo, se é o que se procura (ou com um drive controlado).

Para gravação, é bem possível fazer algo que assusta um pouco os guitarristas de rock - plugar a guitarra num pré e gravar do jeito que sai. Mesmo para se tocar ao vivo, é possível plugar na mesa direto e ter um bom som. Já gravei assim a Benedetto em estúdio, quando gostei do som do pré Millennia e comprei um para mim. Esta gravação foi feita em casa com a Benedetto em linha na placa, sem nenhum tipo de simulação.

Na minha concepção um som limpo deste tipo praticamente independe do amplificador. Ele se faz necessário em apresentações ao vivo e neste caso o tipo de som, limpo ou crunchado, vai depender um pouco do amplificador, mas nem tanto. Pode até parecer meio prepotente, mas não é: quando se paga por uma guitarra deste tipo, o mínimo que se pode esperar é que ela soe bem de qualquer jeito, até desplugada. kkkkkk

Drinho
Veterano
# jun/15
· votar


Na minha concepção um som limpo deste tipo praticamente independe do amplificador.

Eu não entendo nada de guitarras desse tipo, embora eu as ache lindas e maravilhosas....

mas normalmente e atualmente levando a quantidade de recursos disponíveis.... a preferência de amplificador pra esse tipo de guitarra assim como as linguagens comumente abordadas é valvula, transistor, linha.... o pessoal prefere o que de maneira geral?

MMI
Veterano
# jun/15
· votar


Drinho

De forma geral a preferência cai sobre os SS. Há menos de 1 ano a Benedetto lançou sua primeira linha de amplificadores, são SS. O que muita gente tem usado e talvez seja a preferência são os Acoustic Image (com ou sem o Raezer`s Edge). Mas tem muito espaço para os Roland, Polytone etc. Porém ainda tem gente que curte a saturação das válvulas, sempre vai ter.

Hammer
Veterano
# jun/15
· votar


Vale dizer também (me corrija se estiver errado ...) Leo Fender foi um dos primeiros a lançarem amplificadores para guitarra em classe A/B , conseguindo projetar amplificadores que dessem maior potencia e ainda sim mante-se o som limpo... ao contrario dos amplificadores classe A até então existentes, o que depois foi copiado por praticamente todos os outros.

MMI
O seu amp Fender EC deve cruncha legal com uma archtop...

MMI
Veterano
# jun/15
· votar


Filippo14

Mas esse canal de vibrato dos Fenders antigos não é muito limitado? Que tipo de som que se usou ou usa isso?

Desculpe a demora...

Então, é um pouco limitado sim, depende do que você curte. Muita gente gravou e grava com vibrato (tremolo na verdade). O Bonamassa é um que muitas vezes deixa ligado, mas também pode ser encontrado em sons do Clapton, Eric Clapton, Eric Johnson, Paul Kossoff... É legal deixa ele ligado, fraco, em 2 mais ou menos, para dar um som mais rico e movimentando um pouco. Usar ele mais forte especialmente em som limpo vai lembrar muito a surf music. Uma banda que fez muito sucesso e difundiu muito a Fender foi o Shadows, que abusava deste efeito.

Existe diferença sim de pedal para os antigos amplificadores. É a velha discussão, já que o circuito dos antigos era valvulado. Fica o embate do antigo versus simulação... rs

MMI
Veterano
# jun/15
· votar


Hammer

Sim, de certa forma. Mas para ser chato, Leo Fender, sendo um especialista em rádios e amplificadores, fez pequenos amplificadores e criou a empresa Fender. Essa evolução, apesar de ter o dedo dele, foi da Fender de um modo geral, assim como a Stratocaster, por exemplo, não foi propriamente o Leo que fez sozinho.

O amplificador Fender EC Twinolux na verdade é um amplificador novo de alma vintage. Funciona sim para este tipo de som e fica bom. Mas gosto mesmo dele com som mais cunchado, mais ganho. Talvez eu esteja ficando louco, gosto dele para vários tipos de som e para usar com pedais, mas me dá a sensação que ele se realiza e fica perfeito com singles, tele, strato e P-90.

Ismah
Veterano
# jun/15
· votar


Existe diferenças de vibrato imbutido em amp ou pedal de tremolo/vibrato?

PENSO que vibrato é a alteração de pitch, e tremolo a variação de volume.

MMI

Te pilha em escrever um tópico sobre os amps ? To muito afim, mas ainda não sou capaz. Queria abordar os Wiliamson Circuit etc. Ir bem a fundo. Que acha?

EduJazz
Veterano
# jun/15
· votar


MMI

Muito interessante... esse tópico realmente ta cheio de pérolas!

Quanto a ligar na linha, um dos sons mais legais que já ouvi ao vivo foi o do Toninho Horta, com uma Gibson (acredito que L5) + um cabo + o PA... o som simplesmente estava lá!

Hammer
Veterano
# jun/15
· votar


MMI
saindo um pouco de amps e voltando ao assunto dos f-holes, imagino que os buracos laterais tb deve ajudar a produzir menos microfonia que o furo central... uma vez que esta permite que o centro da guitarra continue com a madeira por cima junto aos captadores, o que me diz sobre isso? tem algum fundamento?

MMI
Veterano
# jun/15
· votar


Ismah

Te pilha em escrever um tópico sobre os amps ? To muito afim, mas ainda não sou capaz.

E eu sou? rs

Vai fundo, mas não sei até onde posso ajudar. Dou meus pitacos... Aliás já está meio fora de contexto esse papo de amplificadores aqui, não?

EduJazz

Como eu te disse, funciona. O som fica bom, ainda mais na mão do toninho Horta, com certeza era coisa fina.

Hammer

Não entendi direito seu raciocínio... Mas desconfio que não. (será que eu entendi errado?)

Alex guitar man
Veterano
# jun/15
· votar


MMI

Ja Falei, você deveria ter a cara estampada no fim de algum livro hehe
Parabéns pelo tópico!

Hammer
Veterano
# jun/15 · Editado por: Hammer
· votar


MMI
digo ao retirar o furo do centro e move-lo para as laterais do tampo a madeira que fica no centro "funcionaria como um bloco central - center block" (claro que não é a mesma coisa) evitando o feedback nos captadores?
traduzindo: os f-holes dão menos feedback que archtops com furo central igual violao?

Filippo14
Veterano
# jun/15
· votar


MMI

Tenho esse cd do Bonamassa, agora que eu entendi, achei que era um pedal normal de tremolo e pronto.

Pensei em surf music mesmo, mas como não tinha certeza fiquei quieto. Realmente o som disso é legal, mas acho muito restrito ainda.

então, na verdade isso não mexe com pitch, esse canal de vibrato seria um tremolo não é?

Se ele somente "apaga" o som, usar um rack ou tremolo em um amplificador válvulado deveria trazer o mesmo som não é? O que as válvulas nesse caso mudariam no timbre?

Ismah

Realmente, vibrato seria pitch, como um bend, enquanto o tremolo mexe com volume, mas o amplificador com canal de vibrato seria na verdade um canal de tremolo, por isso usei os dois nomes.

Abração

Gilberto Juba
Veterano
# jun/15
· votar


MMI

Ótimo tópico, parabéns!

A epiphone casino e a gibson es 330 por serem totalmente ocas podem se classificar como archtops?

nichendrix
Veterano
# jun/15
· votar


MMI
Eu juro que quando botar meu sono em dia de novo comento e complemento teu post sobre amps. Mas estou numa defasagem de sono do capeta e hoje não tem como. :(

MMI
Veterano
# jun/15
· votar


Alex guitar man

Você faz o prefácio do livro "As aventuras e desventuras do MMI". rs

Hammer

Tenho pouca experiência com archtop com abertura oval para dar esta comparação. Mas pelo que luthiers me relataram não é por aí não. A diferença é mais no sentido da guitarra soar mais aberta ou mais fechada, talvez por consequência até mude a frequência fundamental para o feedback, mas não que vai dar mais ou menos. É um bom assunto para abordar e estender um pouco mais.

Filippo14

Eu sei que é conceitualmente errado, mas usei tremolo e vibrato como sinônimos quando escrevi. A Fender chamou de vibrato em seus amplificadores, outros fabricantes chamaram de tremolo, para o mesmo efeito. E tem amplificador da Vox que chama de Vib-Trem.

Talvez pelas válvulas serem menos lineares, tem diferença no resultado do efeito - não sei ao certo. Som de guitarra tem um flerte com circuito menos lineares...


Gilberto Juba

A epiphone casino e a gibson es 330 por serem totalmente ocas podem se classificar como archtops?

O conceito é anterior a elas. Foram chamadas de archtops thinline.

nichendrix

Seus pitacos são bem vindos. Na verdade estou precisando de ajuda neste tópico. rs

Ismah
Veterano
# jun/15
· votar


MMI
Te pilha em escrever um tópico sobre os amps ? To muito afim, mas ainda não sou capaz.

E eu sou? rs


Não sei, diga vc...! Ao menos tem cara de tocar guitarra o tempo que existo kkk

Enviar sua resposta para este assunto
        Tablatura   
Responder tópico na versão original
 

Tópicos relacionados a Archtops - história, desenvolvimento, marcas, conversas, sons e tudo mais