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Fernando de almeida Veterano |
# fev/15
Galera,
Tenho um camarada que toca muito bem guitarra porém ele é um slow-hand ...
Ele vive sendo chamado para bandas por tocar muito bem, porém nunca acaba ficando nas bandas pois os sons (principalmente os Covers) tem muitos solos Speed-Hand ...
Embora ele estude velocidade (tem uns anos já) ele chega no máximo em algumas velocidades médias em solos ...
O que fazer??? Tem alguma coisa que ele consiga trabalhar em média velocidade que dê para "enganar" os solos rápidos??? Alguma técnica que soe como se estivesse tocando rápido (mesmo não estando tão rápido)????
Dá dó pelo fato do cara ser bom na guitarrista e basicamente ele só trava em altas velocidades (ele estuda muito isso e simplesmente não sai) ... Ele manda bem em bases (limpas e sujas), riffs, licks, solos (muito legais diga-se de passagem), técnicas em geral e tudo mais ... porém em média e baixa velocidade.
Como podemos fazer para ajudá-lo???
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strinbergshredder Veterano
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# fev/15
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Fernando de almeida Pegar solos rápidos pra treinar, mais apropriado ainda se forem os que a banda forem tocar! Colocar em um BPM bem confortável pra ele tirar, e a cada dia que ele treinar, ele aumenta um BPM no metronomo!
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Fernando de almeida Veterano |
# fev/15 · Editado por: Fernando de almeida
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strinbergshredder Pegar solos rápidos pra treinar, mais apropriado ainda se forem os que a banda forem tocar! Colocar em um BPM bem confortável pra ele tirar, e a cada dia que ele treinar, ele aumenta um BPM no metronomo!
Ele já faz isso ha anos e não sai ...
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strinbergshredder Veterano
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# fev/15
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Fernando de almeida Bom, nesse caso...
Talvez esse tipo de som que não combine mesmo com ele... Aí não faço ideia do que fazer...rsrs
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sebber Veterano |
# fev/15
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Eu me identifiquei um pouco com sua descrição, Fernando de almeida. Não pela habilidade, que não sei qual é a do seu amigo, mas pela dificuldade em desenvolver técnicas mais rápidas.
Também não consigo, embora admita que não seja disciplinado no estudo. Acho que realmente temos alguns estilos natos e outros que podemos desenvolver com mais dedicação, mas estes são mais difíceis.
A dica que dou é que se o método atual não está funcionando (treino na BT), que procure outro, seja exercício, alongamento, teoria, professor, vídeo aula... flw
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ogner Veterano
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# fev/15
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Fernando de almeida Analisa o setlist e se for caso, agradece e não aceita o convite... Ué!?
Hehe
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ALF is back Veterano
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# fev/15
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Fernando de almeida Eu acredito q se um cara toca muito bem mas trava em altas velocidades, o gargalo só pode ser a mao direita, a palhetada. É uma dificuldade um pouco comum. E se ele treina bastante velocidade e nao colhe muitos resultados, talvez de fato a palhetada seja um problema de dificil soluçao. Para contornar isso, sugiro q ele treine palhetada hibrida, q aumenta bem a velocidade de solos com saltos de cordas e notas de dificil acesso,me de quebra impressiona ate os veteranos do speed metal, q fritam mto bem notas vizinhas, mas q tem a dificuldade intrinseca da velocidade quando as notas tem saltos de 2 ou mais cordas por conta da palhetada. Sera q funcionaria?
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Rei Arthur Pendragon Veterano |
# fev/15
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ALF is back Eu acho justamente o contrário. O problema da maioria das pessoas é a parte da digitação. A mão esquerda faz movimentos muito complexos e longos. Dificulta a sincronização. Uma sábia observação do mestre Govan sobre a dificuldade da galera em tocar limpo e umas dicas para timing da mão esquerda:
1:59 min "This hand (left) is feeding this hand (right).. If this hand feeds this hand shit..."
http://youtu.be/M10Dhe5Caow
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Rednef2 Veterano |
# fev/15
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Tenho esse mesmo problema de seu amigo. A questão nem é a mão esquerda, e sim a direita. Solos rapidos eu só consigo se for no legato. Se for palhetar tudo, sai tudo embolado.
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# fev/15 · Editado por: Die Kunst der Fuge
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Fernando de almeida Tem alguma coisa que ele consiga trabalhar em média velocidade que dê para "enganar" os solos rápidos??? Alguma técnica que soe como se estivesse tocando rápido (mesmo não estando tão rápido)????
Concordo com o ALF is back e, também pela minha própria experiência, acho que o gargalo é a palhetada. Sendo assim, uma diga pro seu amigo soar rápido com menos esforço seria na utilização de pequenos padrões baseados em ligados, em que você palheta apenas uma das notas e as demais são tocadas na base de hammer ons e pull offs. É muito fácil tocar rápido assim, especialmente se você meter uma distorção e até mesmo um wah wah.
Olha só alguns exemplos bem básicos que ele pode usar:
Experimenta tocar isso daqui rápido e repetidas vezes da seguinte maneira: faça uma mini-pestana na casa 12 nas cordas e e B, palhete apenas a nota E na casa 12. A nota D na casa 15 toque com um hammer on e a nota B na casa 12 ele faz com o pull off.
ps: O hammer on da nota D na corda B deve ao mesmo tempo abafar a nota E da corda e.
e-12-------------------------------------------------- B----15-12----------------------------------------------- G------------------------------------------------------ D------------------------------------------------------ A------------------------------------------------------ E------------------------------------------------------
Dando uma incrementada no exemplo acima, experimenta também esse aqui, palhetando apenas a primeira nota e as demais notas fazendo hammer on e pull off seguindo a mesma lógica acima:
e-12-------------------------------------------------- B----15-12--------------------------------------------- G----------14---------------------------------------- D------------------------------------------------------ A------------------------------------------------------ E------------------------------------------------------
Agora dando uma incrementada, saca só o seguinte, palhetando apenas as notas tocadas na corda E:
e-12-----------15-----------17-------------------------- B----15-12--------17-15--------20-17--------------------- G----------14-----------16-----------19----------------- D------------------------------------------------------ A------------------------------------------------------ E------------------------------------------------------
Tudo isso é muito fácil de tocar rápido (e clichê), não precisa de treino e soa extremamente rápido. Sendo seu amigo um "slow hand", o negócio então é fazer o feijão com arroz: brinca alternando entre notas longas com bends e vibratos e mandando esses pequenos licks repetitivos.
Não é nada ideal, mas como você quer uma solução rápida e prática, acho que isso daí vai dar pro gasto.
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Fernando de almeida Veterano |
# fev/15
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strinbergshredder Talvez esse tipo de som que não combine mesmo com ele... Já pensei nisso ... Mas o cara é do Rock/Metal ... Se fosse pra tocar só um sertanejo, ou forro ou qq outra coisa brega seria mais fácil pra ele ... Até o Jazz e o Blues tem momentos de velocidade.
sebber A dica que dou é que se o método atual não está funcionando (treino na BT), que procure outro, seja exercício, alongamento, teoria, professor, vídeo aula... flw Ele está justamente em busca de novas formas ...
ogner Analisa o setlist e se for caso, agradece e não aceita o convite... Ué!? O cara precisa trabalhar .... Nos trampos que fez até então nunca foi exigido nada detalhado - e esses trampos não rendiam muito tb ... Em trampos que rendem mais, para ele ter acesso (ou para ter sucesso) é exigido a velocidade.
ALF is back o gargalo só pode ser a mao direita, a palhetada. É uma dificuldade um pouco comum. E se ele treina bastante velocidade e nao colhe muitos resultados, talvez de fato a palhetada seja um problema de dificil soluçao. Para contornar isso, sugiro q ele treine palhetada hibrida, q aumenta bem a velocidade de solos com saltos de cordas e notas de dificil acesso,me de quebra impressiona ate os veteranos do speed metal, q fritam mto bem notas vizinhas, mas q tem a dificuldade intrinseca da velocidade quando as notas tem saltos de 2 ou mais cordas por conta da palhetada. Sera q funcionaria? Vou passar pra ele ... valew pela dica.
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Fernando de almeida Veterano |
# fev/15
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Rei Arthur Pendragon Dificulta a sincronização. Isso é uma parte que eu penso.
Rednef2 Tenho esse mesmo problema de seu amigo. A questão nem é a mão esquerda, e sim a direita. Solos rapidos eu só consigo se for no legato. Mas sai tudo 100% perfeitro??? Mesmo com saltos???
Die Kunst der Fuge Valew pelas dicas ... vou passar.
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SkyHawk Membro |
# fev/15 · Editado por: SkyHawk
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Hammer ons e Pull offs !!!! Se possível com 3 dedos !!!! Kkkkkkkkkkkkkkkkkk !!!! Os mané vão te achar Ô Cara !!!!!! Rssssssssss
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ogner Veterano
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# fev/15 · Editado por: ogner
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Fernando de almeida Analisa o setlist e se for caso, agradece e não aceita o convite... Ué!? O cara precisa trabalhar .... Nos trampos que fez até então nunca foi exigido nada detalhado - e esses trampos não rendiam muito tb ... Em trampos que rendem mais, para ele ter acesso (ou para ter sucesso) é exigido a velocidade.
Uhmm, saquei!!
Bom, eu "estou" nesse caso, exatamente igual ao seu amigo. O ponto positivo, no meu caso, é que eu já fui mais rápido, tenho essa memoria física intrínseca.
Mas tive problemas pra executar esse "lick"( vídeo ). Estamos tocando essa musica, nessa versão do Mr. Big. E pra alcançar essa velocidade e manter durante, praticamente, a musica toda, ralei um bocado. Definitivamente o exercício que me ajudou a conseguir foi esse.
e-1------------------------------4-------------------- B---- 2---------------------3------------------------ G------- 3-------------2--------------------------- D---------- 4-------1------------------------------------- A------------------------------------------------------ E------------------------------------------------------
Sempre palhetada alternada ( SEMPRE ) e mudando o tempo de execução, executa-lo em tercinas é bem desafiador. E também ir andando pelo braço. Como se faz no classico 1234....
Ache que deu pra sacar, né!? se interessar gravo um video rapidinho. Reitero, esse execício e só esse me fez voltar a palhetar com mais velocidade.
O lick que me fez voltar a fazer exercícios: ( começa em 0:35 ) EDIT: Faltou o video.. hehe
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krixzy Veterano |
# fev/15 · Editado por: krixzy
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Fernando de almeida É isso que dá estacionar na zona de conforto.....
Se ele pratica com metrônomo a muito tempo e não ta tendo resultados, fala pra ele analisar a forma como está tocando, verificar se não estar afastando os dedos de mais da escala na mão esquerda, e também não deve fazer muita força, apenas o suficiente pra sair a nota, e nesse caso é fundamental uma guitarra com ação baixa, e nada de cordas 0.11 em E, solista em E usa 0,9, só pra ter uma ideia, a minha guitarra eu nem preciso colocar força, basta encostar o dedo, já sai a nota.
Outro detalhe importante, é a mão direita, como o ALF is back citou, a mão direita precisa ser tão precisa quanto a esquerda, se ela não acompanha a esquerda vai engasgar geral mesmo.
Mostra esse vídeo pra ele, uma diga muito boa nesse vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=glcNG73DkVU
https://www.youtube.com/watch?v=A5LezszIhNM
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ALF is back Veterano
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# fev/15 · Editado por: ALF is back
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é que geralmente guitarrista veterano slow hand já tem a mão esquerda bem desenvolvida e na hora da velocidade liga um monte de notas, economizando palhetada...aí na hora da velocidade é a mão direita quem abre o bico! ashusuhauhas tive um aluno que era assim, tocava mto bem, tinha uma mao direita mto boa pra bases groovadas e se virava na velocidade na base do ligado...poucas palhetadas, mas muitas notas, é isso que ele fazia...ele nao reproduzia nada bem exercícios de palhetada alternada e quando o solo não permitia as "adaptações" ligadas que ele sempre arrumava, ele penava feio...deu certo trabalho pra alcançar uma boa palhetada. Esse exercicio do ogner é mto bom! eu faço um parecido! só que vai andando pela escala até o agudo e volta, mas a essência é a mesma. Tem um que eu bolei pra mim mesmo que era infalivel, matava varios coelhos com uma só cachadada...ja postei em algum lugar aqui do forum...xo da uma busca
edit: tem um exercicio q eu bolei pra resolver uns problemas meus...ele foi extremamente eficiente pra mim...só que o tempo dele é meio complicado de pegar no metronomo...lha só
e|------------------------------9---12---11---9----------------------- ---------| B|-------------9---10--12--------------------------12---10---9-------- -------| G|-9---11------------------------------------------------------------- 11-------| D|-------------------------------------------------------------------- -------------|
parece idiota, mas reparem como fica a dinâmica da palhetada. a cada loop a palhetada inverte em todas as notas...e fiz sobre esse trecho da escala natural pq usa-se o dedo 2 e 3 alternando eles também. É outra dificuldade comum da velocidade, da qual sofria mto... nossa, falando assim no passado da a impressão que eu so o ás da velocidade...bem, a verdade é eu continuo sofrendo de todos esses males kkkkkkk
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Ismah Veterano |
# fev/15
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krixzy isso que dá estacionar na zona de conforto
Em outras palavras, falta de esforço e vontade. Me perdoeFernando de almeida, mas é a verdade, ninguém vai seguir no tempo e ficar parado. Toco guitarra a 4 anos, e violão à 6, mesmo não querendo, meu ouvido, afinidade com instrumento, velocidade e memória muscular aumentaram. Claro, que há um limite, não creio que se um guitarra que toca 46873672638528375 notas por minuto, vá em X anos, tocar o dobro.
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Lelo Mig Membro
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# fev/15 · Editado por: Lelo Mig
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Fernando de almeida
Prá ser sincero, não entendi muito a questão.
Se o cara toca bem, como você falou, ou ele nunca se esforçou para ser mais rápido (já que velocidade é resultado de exercícios "puxados"), ou ele não gosta, ou têm alguma deficiência motora que impede isso, que nós não podemos julgar e/ou condenar à distância.
Apenas acho que qualquer que seja o motivo, as pessoas fazem o que são capazes de fazer.
Resumindo: ou ele, gostando ou não, consegue velocidade ou recuse trabalhos que exijam isso.
Ele pode ser bom, mas infelizmente não é genial. Se fosse genial, convenceria tocando lento mesmo, isso é o que diferencia alguns dos demais.
E, entre os bons, têm um monte que toca rápido. Por isso, se ele precisa, melhor correr atrás.
Eu nunca toquei rápido. Sou indisciplinado, vagabundo e odeio fazer exercícios de digitação. Some-se a isso que solos rápidos nunca me impressionaram, nunca me disseram grande coisa, então nunca desenvolvi "gosto" para tal. Mas, indiscutivelmente, é uma limitação, que me impediria, entre outras coisas, de trabalhar num determinado segmento, se eu fosse ganhar dinheiro tocando.
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renatocaster Moderador
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# fev/15 · Editado por: renatocaster
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Fernando de almeida
Como podemos fazer para ajudá-lo???
Bom, esse é o objetivo principal do tópico, e o Die Kunst der Fuge e o ALF is back entenderam bem o propósito e ajudaram com umas dicas muito legais. Eu apenas acrescentaria uma dica: Que seu amigo usasse uns tappings nas frases desses solos rápidos que ele vai ter que tocar.
Algumas frases com tapping + legatos podem soar incrivelmente rápidas com movimentos mínimos e "locais", ou seja, com pouco esforço mesmo. A palhetada já é algo que exige um pouco mais, pois exige muito sincronismo e precisão, pois o deslocamento dos movimentos é bem maior e mais complexo.
E tapping é uma técnica que consiste numa execução relativamente simples. Para "tappiar" é uma das melhores coisas a se fazer, rsrsrsrsrs.
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MMI Veterano
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# fev/15
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Eu não sou um cara veloz, já fui mais, hoje não tenho esse foco. O que me ajuda na velocidade provavelmente não vai ajudar muita gente...
Os exercícios de 1234 e variantes que postaram me cansam, aborrecem, especialmente se meter um metrônomo junto. Prefiro estudar choros na guitarra, às vezes mudando a digitação, já que geralmente não é só subir e descer escalas, é um estudo de harmonia também (eventualmente com improviso sobre os chorinhos). Para dificultar quando não está fluindo, estudo isso com trinados no bandolim. Não passo disso em estudo de velocidade, mas é o tipo de estudo que me desafia bem mais que 1234 ou notas sem nexo musical direto.
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Lelo Mig Membro
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# fev/15 · Editado por: Lelo Mig
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renatocaster
"entenderam bem o propósito e ajudaram com umas dicas muito legais."
Renatão, eu entendi também. Só acho que se o cara "toca muito bem" e "estuda bastante", como nosso amigo Fernando de almeida citou lá em cima, ele sabe os exercício e manhãs a serem usados, o cara não é um iniciante. Então, das duas uma:
- Ou ele têm alguma limitação psico/motora que não podemos avaliar à distância. - Ou não se esforça o suficiente.
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Fernando de almeida Veterano |
# fev/15
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SkyHawk Hammer ons e Pull offs !!!! Se possível com 3 dedos !!!! Kkkkkkkkkkkkkkkkkk !!!! Os mané vão te achar Ô Cara !!!!!! Eu faço isso de vez em quando ... kkkkkkk
ogner Ache que deu pra sacar, né!? se interessar gravo um video rapidinho. Reitero, esse execício e só esse me fez voltar a palhetar com mais velocidade.
Opa, se der pra postar o vídeo seria legal ... eu mandaria o link do vídeo direto pro meu camarada.
krixzy É isso que dá estacionar na zona de conforto..... Creio que é um pouco isso mesmo (mas não 100%) ... Ele sempre tocou e foi se desenvolvendo (cerca de 12 ou 13 anos) em bandas que tocam em lugares pequenos e que devido o cache pago, tb não exigiam muito ... Com isso, realmente pode ter existido uma zona de conforto que com o tempo se tornou um vício - um vício motor intrínseco creio eu.
ALF is back Tem um que eu bolei pra mim mesmo que era infalivel, matava varios coelhos com uma só cachadada...ja postei em algum lugar aqui do forum...xo da uma busca Pô, se puder achar e postar eu agradeceria.
Ismah Em outras palavras, falta de esforço e vontade. Me perdoeFernando de almeida, mas é a verdade, ninguém vai seguir no tempo e ficar parado. Toco guitarra a 4 anos, e violão à 6, mesmo não querendo, meu ouvido, afinidade com instrumento, velocidade e memória muscular aumentaram. Claro, que há um limite, não creio que se um guitarra que toca 46873672638528375 notas por minuto, vá em X anos, tocar o dobro. Fera, como eu comentei acima, não creio que seja falta de esforço e sim um vício motor intrínseco devido o tempo que tocou sem precisar sair da zona de conforto.
Lelo Mig Se o cara toca bem, como você falou, ou ele nunca se esforçou para ser mais rápido (já que velocidade é resultado de exercícios "puxados"), ou ele não gosta, ou têm alguma deficiência motora que impede isso, que nós não podemos julgar e/ou condenar à distância. Como eu comentei com os colegas acima, creio (não tenho certeza) que seja um problema motor mesmo ...
renatocaster Que seu amigo usasse uns tappings nas frases desses solos rápidos que ele vai ter que tocar. Algumas frases com tapping + legatos podem soar incrivelmente rápidas com movimentos mínimos e "locais", ou seja, com pouco esforço mesmo. A palhetada já é algo que exige um pouco mais, pois exige muito sincronismo e precisão, pois o deslocamento dos movimentos é mais complexo.
Opa, valew pela dica ... vou passar pra ele.
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Fernando de almeida Veterano |
# fev/15 · Editado por: Fernando de almeida
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Lelo Mig - Ou ele têm alguma limitação psico/motora que não podemos avaliar à distância. - Ou não se esforça o suficiente.
Muito bem avaliado fera ...
Eu creio que seja uns 80% o primeiro item e uns 20% o segundo item.
Conversei com ele e ele estuda todos os dias, porém, como não tem resultados (ou resultados pouco expressivos) ele acaba meio que ficando de saco cheio e tem dia que não estuda direito (isso pelo fato do estudo não rolar) ...
Troquei idéia com o cara ... Falei pra ele que ele tocou "de boas" por cerca de 12 anos (embora esse "de boas" dele é muito bem tocado) ... não é de uma hora para outra que ele vai conseguir tocar em "alto desempenho" ... Mas o que mais desespera ele, é que bons trampos estão aparecendo nesse momento.
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renatocaster Moderador
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# fev/15
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Lelo Mig
Só não é a praia do cara tocar rápido. Logicamente ele tem alguma limitação, que vai ter que ser trabalhada conforme a necessidade.
Tem alguma coisa que ele consiga trabalhar em média velocidade que dê para "enganar" os solos rápidos???
Esta foi a solicitação do autor do tópico, então entendo que o teor central da questão é ajudar nesse sentido. Por isso que citei os exemplos do ALF e do Root. Discutir se o cara é genial ou não, se ele não é tão bom quanto o Fernando de almeida disse que ele é, eu não acho que seja o caso para ocasião. Enfim...
A questão é "emergencial": Ou seja, ele não está acostumado a tocar solos rápidos, mas mediante uma necessidade, ele vai ter que tocar. Então, o que pode ser feito de imediato? Algumas dicas apresentadas aqui vão ajudar nesse sentido. Depois que o cara viver a situação "na prática", ele vai saber se auto avaliar para que ele mesmo identifique onde tem que melhorar e se aperfeiçoar.
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jprpfera Veterano |
# fev/15
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O problema são esses métodos que se vê na internet para adquirir velocidade.O famoso 1234 que para mim é a maior besteira...para adquirir velocidade é só pegar uma escala e treinar ela ali 1 horas direto no minimo. Começa com a penta e depois vai pros Modos Gregos e já era....a questão é treino, mas saber o que fazer, apesar de ser simples as pessoas acabam desfocando desse ponto.
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renatocaster Moderador
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# fev/15
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Fernando de almeida
Troquei idéia com o cara ... Falei pra ele que ele tocou "de boas" por cerca de 12 anos (embora esse "de boas" dele é muito bem tocado) ... não é de uma hora para outra que ele vai conseguir tocar em "alto desempenho"
Então, cara. É o que eu falei ali no outro post, eu acho seria bom (e necessário) ele vivenciar esse momento na prática, ter essa primeira (?) experiência. Dali ele vai tirar as lições necessárias para o seu aperfeiçoamento em solos rápidos.
Claro que não é para o cara entrar de gaiato e sair queimado da situação, mas para essa primeira oportunidade algumas soluções paliativas (como apresentadas aqui) ajudarão.
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De Ros Veterano
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# fev/15
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Sei lá, vai que isso ajuda...
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cafe_com_leite Veterano |
# fev/15
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Eu tenho a impressão que só guitarrista faz essa segregação de slow hand e speed hand.
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rafael_cpu Veterano |
# fev/15
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Fernando de almeida renatocaster Tem alguma coisa que ele consiga trabalhar em média velocidade que dê para "enganar" os solos rápidos???
Esta foi a solicitação do autor do tópico, então entendo que o teor central da questão é ajudar nesse sentido. Por isso que citei os exemplos do ALF e do Root. Discutir se o cara é genial ou não, se ele não é tão bom quanto o Fernando de almeida disse que ele é, eu não acho que seja o caso para ocasião. Enfim...
Além dos ligados e tapping já mencionados pelos amigos acima...
Nos solos ele pode aplicar improvisos dentro da melodia básica do solo, com frases e licks que ele domine e que se encaixem na melodia, para substituir aquele trecho que ele não consegue executar. O arsenal de recursos estilísticos e a pegada do músico podem fazer bonito em um solo e substituir um trecho que originalmente era mais veloz e difícil. Não é incomum vermos os grandes ao vivo alterando os solos e empregando esse recurso. E às vezes ficam até mais legais...
A médio e longo prazo é treinar, treinar, treinar, treinar... Enfim, todos nós sabemos a receita. Procurar um bom professor também é fundamental.
T+
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krixzy Veterano |
# fev/15 · Editado por: krixzy
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cafe_com_leite
Pra ser sincero acho esse termo a pura desculpa de guitarrista ruim/preguiçoso, nunca vi essa papo em outros instrumentos, e todos exigem velocidade, ou você tem técnica ou não tem, se não tem boa técnica, então é um músico ruim, técnica é o mínimo que um bom músico deve ter.
Edit: Talvez tenha ofendido alguém, mas não tive a intensão, apenas citei a verdade.
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