Camarada Slow-hand foi chamado para fazer som de guitas Speed-Hand - O que fazer?

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ALF is back
Veterano
# fev/15 · Editado por: ALF is back
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cafe_com_leite
krixzy
slow hand é o apelido atribuido ao Clapton, mas que acabou ficando meio generalizado para guitarristas no mesmo estilo. Não é uma segregação, mas um estereótipo apenas. Tem aquela coisa de que o blues não precisa de tanta velocidade (comparado a estilos mais extremos), mas não quer dizer que é mais facil de tocar. Então aqui eu pontuo o que ja falei em varios outros tópicos: ter velocidade nao significa ter tecnica, são coisas completamente diferentes. No caso, creio que o cara em questão tem tecnica, mas não tem velocidade...isso é bem comum

edit:
Fernando de almeida
já coloquei lá o exercício, editei o post!

krixzy
Veterano
# fev/15
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ALF is back
ter velocidade nao significa ter tecnica

Acho que não é por ai não cara, pra se tocar rápido precisa ter muita destreza, precisão, habilidade, exige treino, ou seja, faz parte da técnica sim, tocar rápido de fato não é tudo, mas é parte da técnica sim.


Tem aquela coisa de que o blues não precisa de tanta velocidade (comparado a estilos mais extremos), mas não quer dizer que é mais fácil de tocar.

Nunca acreditei nisso, talvez a dificuldade que falam seja em ter o "gingado", o estilo "blues de tocar" que normalmente quem não tem o costume de tocar não tenha essas coisas, mas isso acontece em qualquer gênero, eu por exemplo se for tocar um forro desses paia ai, como nunca toquei, se for tocar vou me perder totalmente, mas não é difícil de tocar.

Lelo Mig
Membro
# fev/15 · Editado por: Lelo Mig
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krixzy

Acho que existe uma generalização meio perigosa em guitarristas que não existe em outros instrumentistas, e isso surgiu com os guitarristas de rock, que na grande maioria são meio pretensiosos... explico:

Cansei de presenciar.........O cara toca rock super bem, é rapidíssimo, um "shreder", mas é incapaz de tocar uma MPB, um Jazz, uma Salsa e etc. Isso quer dizer que ele é ruim?

Não! Ele não sabe acordes o suficiente para estes gêneros, não possui um leque rico de ritmos em mão direita, toca duro, reto, sem swingue e etc.

Ou seja, não é a praia dele.

Só que a grande maioria dos guitarristas de rock acham que "guitarrista de rock" é melhor que os demais. Então, ele não faz uma leitura reversa. "O cara não toca Rock, mas toca outras coisas que eu não toco".

O ALF is back esta certo! "é um estereótipo, ter velocidade nao significa ter tecnica, são coisas completamente diferentes."

Se o cara for tocar metal e adjacências, flamenco ou chorinho, ele precisa ser rápido porque estes estilos pedem.

Se ele toca Bossa Nova, vai enfiar tanta nota por segundo onde? Mas, vai ter que saber fazer acordes, contrapontos, quebras ritmicas, que provavelmente o exemplo acima não sabe.

Um pianista de Jazz é um pianista, mas não é um pianista erudito ou de mambo. Assim como um guitarrista de rock, não é um guitarrista de samba.

Por isso, repito. Ninguém precisa ser rápido. Mas é um puta contrasenso um cara querer tocar Speedy e não dominar a técnica que o estilo exige.

Por isso, acho que sua colocação "guitarrista ruim/preguiçoso", bastante generalizada. Não me senti ofendido não...kkkkk, apenas quero elucidar que o mundo da guitarra não se resume ao rock, e que pelo menos metade dos "guitarristas rápidos" que conheço, sabem meia dúzia de acordes além dos power, não possuem suingue algum, e o ritmo de mão esquerda é lamentável.......mas NÃO precisam disso, porque tocam rock.

krixzy
Veterano
# fev/15
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Lelo Mig
Sim concordo com tudo que vc falou, só discordo em dizer que velocidade não é técnica, e você mesmo disse ser técnica aqui rs...:

Ninguém precisa ser rápido. Mas é um puta contrasenso um cara querer tocar Speedy e não dominar a técnica que o estilo exige.

Pra mim é técnica sim, não é tudo, mas deve ser trabalhada.

Já a questão: vai ter que saber fazer acordes, contrapontos, quebras ritmicas

E de fato, quem só toca rock/metal fica pobre nisso ai, e na situação contrária, fica pobre na técnica, ai cabe ao músico escolher ficar na rítmica, swing, contraponto ou desenvolver sua habilidade com o instrumento, o correto seria estudar as duas coisas

Lelo Mig
Membro
# fev/15
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krixzy

Velocidade é uma "técnica" sim, você esta certo neste ponto. Contudo, entendi o que o Alf quis dizer, como "não sendo" e tentei explicar.

E entendo que o tópico em questão é sobre um guitarrista de rock que pretende tocar speedy e não toca.........então esta deficiente, sem dúvida.

Só "levantei a bola" fora da área rock, para abrir nova questão na galera.... porque, a grande maioria, a não ser que seja um gênio, domina, um ou poucos estilos, e enrola ou dá pro gasto em outros.

E isso, é em qualquer instrumento/instrumentista...

ALF is back
Veterano
# fev/15
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krixzy
bom, eu definitivamente, nao vejo velocidade como uma tecnica. Se eu fizer um sweep devagar eu fiz uma tecnica, se eu fiz um sweep rapido eu fiz 2 tecnicas? (sweep e velocidade)
auhuha
nao entendo dessa forma...pra mim velocidade é apenas fruto do domínio sobre uma tecnica
o dito "slow hand" é aquele que não toca nada que peça suas tecnicas em alta velocidade...ele executa as tecnicas que precisa na velocidade que precisa, o que não é nada diferente do fritador, que usa as tecnicas que precisa na velocidade necessária...mas isso não muda nada, são apenas nomes diferentes dados a mandioca =p
E de fato, quem só toca rock/metal fica pobre nisso ai, e na situação contrária, fica pobre na técnica
aí que ta...vc acha que essa negada da bossa nova que faz 10 acordes malucos por segundo não tem tecnica? hehehehe
me atrevo a dizer inclusive que dependendo do "rock/ metal", é pobre principalmente na tecnica...tem cara q sweepa e frita shape maravilhosamente, mas na hora de colorir a melodia do solo com um maldito bend, desafina, vem sem pegada, nao sai hammer/ pull direito...ou seja, ele toca bem enquanto não repousar...ahuhauha

Headstock invertido
Veterano
# fev/15
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O que eu ia dizer o Die Kunst der Fuge já explicou com maestria.

O segredo é: ligado.

Mesmo guitarristas extremamente técnicos tem um limite de velocidade em relação á palhetada. Quando esse limite é ultrapassado pela mão esquerda, a direita não tem o que fazer a não ser palhetar apenas algumas notas para dar sustentação enquanto a esquerda segue rumo à velocidade da luz.

Mas os ligados podem ser utilizados em situação bem menos extremas, quando o guitarrista não tem uma boa palhetada e esse limite de velocidade é baixo. Ou até mesmo por preferência. Alguns grandes guitarristas simplesmente preferem notas ligadas a notas palhetadas, mesmo em solos lentos o suficiente pra conseguir palhetar todas as notas.

Sugiro que tente isso.

Por experiência própria, digo que funciona.
Também tenho muita dificuldade com solos extremamente rápidos por culpa da palhetada. Mesmo que, com muito esforço, eu consiga executá-lo na mão esquerda, a direita não acompanha, não adianta. Então apelo para ligados e o solo sai.

Pegue uns padrões de licks ligados, aprenda todos e deixe-os em seu banco de dados. Quando for solar, abuse de notas de repouso com muito bend e vibrato e como "cola" entre uma passagem e outra, encaixe um desses padrões de ligados. Não é difícil e impressiona. Fica aquela imagem do "cara que toca bem".

makumbator
Moderador
# fev/15 · Editado por: makumbator
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Lelo Mig
krixzy

Pra mim o domínio do instrumento passa também por conseguir tocar coisas rápidas (apesar do que é ser rápido ser bem subjetivo). Dentro disso, tocar rápido (e limpo, com controle) está dentro da técnica de tudo o que é instrumento. Óbvio que todo mundo faz certas coisas melhores que outras, então é comum um instrumentista bom ter alguma dificuldade em certos aspectos, e ser melhor em outros. E como foi comentado, certos estilos exigem mais velocidade que outros.

No mundo erudito por exemplo não existe essa dicotomia. Busca-se tocar bem de tudo dentro desse universo. O estudante de piano (por exemplo) estuda tanto a parte de desenvolvimento de velocidade (com controle) quanto o cantabile.

No contrabaixo acústico a gente estuda tanto as escalas em velocidades ultra lentas (tipo mínima em 30 bpm) para desenvolver o vibrato, arco homogênio, estudar os ataques, etc... e as coisas rápidas (golpes velozes de arco, estudo de limpeza, que se relaciona muito com o controle do ângulo do arco, digitação veloz, etc...).

A importância que se dá a ambos é a mesma. Não tem melhor nem pior. Preciso dos dois para tocar, pois mesmo em uma parte de acompanhamento de orquestra vou encontrar coisas lentas e outras velocíssimas (tem coisas próximas do impossível mesmo para um virtuose).

Se estudar só um jeito tô ferrado. Não toco boa parte do repertório pós romântico (e até do clássico).

Headstock invertido
Veterano
# fev/15
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Muito se fala em "guitarrista/músico bom", como se fosse correto categorizar artistas como se fossem cartas de RPG.

Também temos que considerar o propósito do músico em questão, como qualquer artista.

David Gilmour é considerado hoje por muitos como o maior guitarrista de todos os tempos, por quase todos como um dos maiores e por todos como um grande guitarrista. Mas eu duvido muito que ele consiga executar um sweep na velocidade que o Batio executa ou que o Jason Becker executava. Nem perto disso.

A carreira e toda a trajetória dele foi construída em cima de uma proposta musical muito bem definida e esta proposta não requer altas velocidades, então seria, pra ele, de certa forma, desperdício se aperfeiçoar neste quesito (velocidade). Por que ele faria isso? Só pra poder abrir a boca e dizer "sou um ótimo guitarrista, olhe como eu consigo tocar rápido"?

krixzy
Veterano
# fev/15 · Editado por: krixzy
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ALF is back
Se eu fizer um sweep devagar eu fiz uma tecnica, se eu fiz um sweep rapido eu fiz 2 tecnicas?

Pense assim, se vc faz um sweep, vc fez uma técnica, mas vc tem técnica boa o suficiente pra fazer mais rápido? Não, então você não tem o devido domínio da técnica, logo possui uma técnica fraca e limitada, qualquer iniciante executa um sweep lento, mas obviamente ele não tem o domínio da técnica, por isso não consegue fazer mais rápido.

Isso se aplica a qualquer técnica, quando se tem domínio da técnica, a velocidade não deve ser um problema.

Um outro exemplo, qualquer motorista consegue percorrer uma pista de corrida, mas obviamente não tem técnica suficiente pra percorrer na mesma velocidade de um profissional, é preciso ter domínio da técnica pra isso.

Por isso sempre que estamos aprendendo uma nova técnica na guitarra começamos lentamente, e quando vai ganhando domínio, naturalmente se consegue fazer com mais velocidade. A velocidade não é uma técnica em si, mas pra executar velocidade precisa ter domínio sobre a técnica, logo se vc não consegue executar com velocidade, significa que não tem uma técnica boa suficiente pra isso, e precisa aprimorar.

Negar que, ter velocidade na execução de técnicas significa que o cara tem uma boa técnica, é como afirmar que um músico que acabou de aprender a fazer um sweep tem técnica.

Talvez tudo que eu disse se resuma com esta frase: Tocar rápido não é uma técnica em si, mas tocar rápido significa que você tem uma boa técnica.


vc acha que essa negada da bossa nova que faz 10 acordes malucos por segundo não tem tecnica?

Claro que sim, é bem complicado, já toquei bossa quando estava aprendendo violão em uma escolinha, o professor passava essas músicas pra gente treinar, lembro da galera penando pra montar os acordes, bons tempos kkkk....

krixzy
Veterano
# fev/15
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makumbator
pois mesmo em uma parte de acompanhamento de orquestra vou encontrar coisas lentas e outras velocíssimas (tem coisas próximas do impossível mesmo para um virtuose).

É isso que gosto na música erudita, eu acho essas variações muito expressivas, pra muitos velocidade é apenas exibicionismo, e tudo bem que em alguns casos seja, mas eu vejo a velocidade como uma forma muito boa de expressão.

renatocaster
Moderador
# fev/15 · Editado por: renatocaster
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krixzy

Tocar rápido não é uma técnica em si, mas tocar rápido significa que você tem uma boa técnica.

Mas e o cara que toca rápido e embolado? Por aí tem aos montes. Nesse caso, o cara pode ter velocidade, mas não domina a técnica. Então, ter velocidade nem sempre significa ter boa técnica.

Eu vejo a velocidade como um complemento de uma determinada técnica. Não adianta dominar apenas a velocidade ou apenas a técnica.

krixzy
Veterano
# fev/15
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renatocaster
Mas e o cara que toca rápido e embolado?

Ai ele não toca rápido, só embolou tudo e saiu atropelando as notas, e obviamente não tem uma boa técnica.

Headstock invertido
Veterano
# fev/15
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Mas e o cara que toca rápido e embolado?

Mas aí acho que tocar rápido embolado não seria "tocar rápido". Tocar rápido seria fazer com velocidade o mesmo que se faz lentamente. Lentamente sai limpo, então é assim que tem que soar no "tocar rápido".

renatocaster
Moderador
# fev/15
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krixzy

Ai ele não toca rápido, só embolou tudo e saiu atropelando as notas, e obviamente não tem uma boa técnica.

Ué, mas para todos os efeitos ele tá tocando rápido. Se eu pegar a guitarra e ficar tocando um grupo de notas a 300 bpm, vou estar tocando rápido. Se isto soar embolado, é pq eu não consigo sincronizar os movimentos de uma determinada técnica com a minha velocidade.

Eu acho que tocar rápido (no sentido literal da palavra), é fácil. Difícil é vc controlar velocidade + técnica. Por isso que quando vc estuda, pratica, uma determinada técnica, vc começa com movimentos lentos, justamente para vc dominar primeiro a parte motora, dos movimentos, e não a velocidade em si.

krixzy
Veterano
# fev/15
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renatocaster
Nem cara, definitivamente isso não é tocar rápido, isso é fazer barulho, é o mesmo que pegar um violão de dar pra uma criança, ela vai sair batendo nas cordas, apertas as notas de qualquer jeito, e só vai sair barulho, tocar é uma coisa, enrolar é outra.

Calime
Veterano
# fev/15
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Minha opinião: Tocar rápido não significa tocar bem, independente de ser claro ou embolado. Encaro a velocidade como um item presente dentro da técnica sim, algo como uma nova paleta de cor que pode ser acrescentada a um quadro(uma música, por ex). Mas é óbvio, dentro de alguns gêneros, ela não é importante.

renatocaster
Moderador
# fev/15
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krixzy

é o mesmo que pegar um violão de dar pra uma criança, ela vai sair batendo nas cordas, apertas as notas de qualquer jeito, e só vai sair barulho

Não falo exatamente desses casos extremos, rsrsrsrs. Mas olhando por este lado, até que vc tem razão.

ALF is back
Veterano
# fev/15
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krixzy
Teve um concurso da santo angelo uns tempos atras e vi alguns participantes..teve um q era impressionante...o cara entrou num tapping q tomou a escala toda da guitarra e de la ja emendou umas fritadas insanas, tudo bem limpo e bem executado...la pro meio da bt q ele repousou num bend grotesco, desafinado, sem vibrato, completamente morto...me subiu um frio na espinha de tao ruim...dali em diante toda a velocidade q ele impunha parecia replay do começo e transparecia sua falta de tecnica...ele nao tinha repertorio nenhum, era tudo shape pronto. Nao posto o video aqui pra nao ficar expondo as pessoas, mas seria um belo exemplo de velocidade vazia, sem tecnica. É disso q me refiro! Os shapes enganam bastante. Uma discreta mudanca nos padroes melodicos do solo e toda a velocidade se esvanece. Isso é natural. E ai o q sobra quando isso acontece? A tecnica! Agora imagina um cara como eu citei, do concurso, tocando um solo simples, mas que exige bastante pegada e tecnica (nao velocidade) e compara como seria esse solo tocado por um tipico slow hand, daqueles cuja mao pode ate ser lenta, mas é pesada e impecavelmemte tecnica. Qual soara mais musical? Neste exemplo, o velocista tem mto menos tecnica q o slow hand...hehe
Q papo confuso!

Soultunes
Membro
# fev/15 · Editado por: Soultunes
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Como podemos fazer para ajudá-lo???

Sugira a ele buscar um bom professor.

Não há como treinar anos, usando metrônomo e não evoluir na técnica.

Se a pessoa estuda direito, é causa e consequência, não tem segredo.

Ou seu amigo estuda técnica de forma errada durante anos ou tem alguma deficiência motora que o impede.

Um bom professor identificará o que ocorre e vai instrui-lo corretamente.


ALF is back

slow hand é o apelido atribuido ao Clapton

ALF, o apelido é dele mas nada tem haver com a forma dele tocar, por sinal, ele tem uma técnica bastante apurada dentro do estilo que se propôs tocar (com perfeição na minha opinião rs..). Não sei se você gosta do Clapton, mas um bom solo dele para tirar é o da musica crossroads.


Ele foi chamado de slowhand por conta de um show, a corda da guitarra estourou e eles não tinham roadie. O show foi parado e o Clapton demorou para trocar as cordas e afinar o instrumento, o pessoal da plateia começou bater palmas devagar enquanto ele não voltava.

ALF is back
Veterano
# fev/15
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Soultunes
eu sabia que o apelido não era por conta da forma de tocar, mas não sabia qual era a verdadeira historia! gosto de algumas cosias dele sim! sobretudo crossroads! hahausah

Soultunes
Membro
# fev/15
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ALF is back

adoro a fase dele com o Albert Lee na banda (acho q entre 78 e 81), dois monstros na guita, mandando solos inspiradíssimos (e técnicos hahah), mas ai já estou fugindo do assunto deste tópico.

Lelo Mig
Membro
# fev/15
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Headstock invertido
renatocaster
krixzy
ALF is back

Há sempre um certo "frisson" quando se fala em velocidade e é meio complicado falar sobre. Não sei se vocês irão concordar comigo (não precisa..hehehe), mas sou mais velho, venho de outra geração e vejo de uma forma um pouco diferente da maioria dos mais jovens.

Independente de chamarmos de técnica ou não, velocidade impressiona. Sempre impressionou. Experimentem tocar uma peça de harmonia complexa, com arpejos difíceis e etc. em frente a um leigo. Depois uma peça rapidíssima, porém mais simples que a anterior.

Quando o "rápido" descer o cacete o leigo vai falar: Putz esse cara toca prá k...

E esse tipo de mentalidade "poser" se difundiu demais no mundo da guitarra rock. A velocidade, não é um problema. É necessária à música. Como provocar a sensação de "Presto" tocando uma semibreve em 30 BPM?

Não só na música erudita, mas também na popular, basicamente o ritmo, a linha melódica, a dinâmica e a velocidade são os componentes para se passar essa sensação de rápido. O Flamenco, o chorinho, folk alemão, folk bugaro, tarântela, e centenas de estilos usam este expediente há séculos.

O problema é a danada da fritação (velocidade sem direção ou intenção), que sacrifica a dinâmica em prol do "sou fodão"!

Caras, nos anos 80, era comum ouvir coisas do tipo: David Gilmour não toca nada... ele é muito lento!

Os 80/90 foram cruéis...hoje, acho até que tá melhorando...

Rednef2
Veterano
# fev/15
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Fernando de almeida
Mas sai tudo 100% perfeitro??? Mesmo com saltos???

No meu caso nunca tentei.

Mas, acho que treinando é possivel sim.
Allan Holdsworth toca quase tudo em legatos: https://www.youtube.com/watch?v=R2tPugTWvVg

Soultunes
Membro
# fev/15
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Caras, nos anos 80, era comum ouvir coisas do tipo: Acordes bolachões, muitas pestanas, chorus e delay em tudo, inclusive no bumbo, na voz, no baixo e na campainha do vizinho.

Sei lá, minha adolescência se deu nos anos 90, comecei tocar guitarra em 94.

O que lembro dos anos 80s no geral é isto, nunca gostei da estética, do som, da falta de requinte nos arranjos, etc... Brasil veio de uma geração tão genial nas décadas anteriores que acho que os 80s foram a primeira década de musica feita nas coxas, em relação ao que tínhamos antes.

Obvio que há inúmeras exceções, não me levem ao pé da letra.

Ok, nada se compara aos dias atuais, sinais do tempo, apocalipse final, sabem como é.

Técnica é técnica, é o mesmo suor e esforço - hoje, dos 80´s ou o de Paganini, Vivaldi e todos eles. Se sentar a bunda horas a fio e estudar a coisa acontece, ao menos para alguns.

krixzy
Veterano
# fev/15
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ALF is back

Ai nesse caso faz sentido, enquanto o velocista ta fritando mal faz um bend, ou frases lentas, se ele acostuma tocar sempre desse jeito, o resultado acaba sendo o que você descreveu mesmo, o velocista numa frase lenta passa vergonha perto do carinha slow hand, assim como o slow hand que não pratica sua técnica de palhetada e digitação passa vergonha num solo rápido.

Essa situação eu vejo: O velocista tem uma técnica apurada na palhetada alternada/sweep, ligados, tapping e digitação na mão esquerda, enquanto o slow hand tem uma técnica mais apurada nos bends e na dinâmica do solo.

Por isso eu acho ideal praticar tanto velocidade quanto os solos mais lentos, os dois são importantes, imagina um slow hand com a velocidade do velocista do concurso? As possibilidades de um solo mais expressivo são bem maiores.

Rednef2
Veterano
# fev/15 · Editado por: Rednef2
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Acho que o pessoal esqueceu que o rock é um estilo pobre musicalmente e tecnicamente também. E apesar disso, tem gente que de todo jeito tenta encaixar o rock num estilo quase que erudito.
Mas o rock nunca exigiu muito do músico.

Se pra crescer na música pesada fosse necessário ser um cara extremamente técnico e rápido, então Eric Clapton, Page, David Gilmour, Steve Jones, Izzy Stradlin, Kurt Cobain, Max Cavalera, Jerry Cantrell, Greg Ginn - só para citar alguns - estariam tocando até hoje só em churrasco de fim de ano.

Lelo Mig
Membro
# fev/15 · Editado por: Lelo Mig
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Chupa "shrederzada" !!!

Polidactilia

krixzy
Veterano
# fev/15
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Lelo Mig
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

cafe_com_leite
Veterano
# fev/15
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krixzy
Pra ser sincero acho esse termo a pura desculpa de guitarrista ruim/preguiçoso, nunca vi essa papo em outros instrumentos, e todos exigem velocidade, ou você tem técnica ou não tem, se não tem boa técnica, então é um músico ruim, técnica é o mínimo que um bom músico deve ter.




Segura essa emoção porque isso é relativo. Tem muito Zé guitarra ai que tem técnica apuradíssima na digitação e não dá um vibrato decente, manda clichê atrás de clichê, não cria uma frase propria. Dai tu pega um Johnny greenwood da vida que não seria capaz de tocar à 100 BPMS em tercina, no entanto cria frases e climas incríveis que acrescenta de verdade à musica.

Eu odeio usar bluseiro como exemplo, mas que velocidade o BB king tem? Ele é ruim?

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