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alfacorrea Veterano |
# jul/14
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Continuo firme no meu pensamento:
1) O headstock das guitarras do tipo Les Paul, notadamente pela inclinação do headstock e pela abertura da chave do tensor (que escava muita medeira na região), torna a junção braço/head razoavelmente frágil, cabendo ao proprietário ter bastante cuidado para não deixar sua guitarra cair de forma a bater com o headstock no chão.
2) A guitarra tipo Strato, notadamente por ter braço e headstock de maple em peça única (pelo menos as minhas guitarras são assim), apresenta-se mais resistente à quedas deste tipo.
Para comprovações técnicas, só mandando 2 exemplares para o INMETRO e solicitando a eles um teste de esforço para ver qual heastock quebra primeiro.
Eu poderia fazer um video e ficar deixando minhas 2 guitarras caírem no chão, repetidas vezes até ver qual vai quebrar primeiro, mas a perda de tempo e de dinheiro seria muito grande para valer a pena ratificar minha tese.
Não analisei quesitos como: pintura, acabamento, tipo de encordoamento, etc.
Da mesma forma, procurando na net, não vi nenhum video de guitarristas famosos usando Les Pauls "véias de guerra", "surradas" e visivelmente "cansadas". Pode ser que o acabamento das Les Paul seja tão bom que mesmo com 50 anos a guitarra continue como nova, mas eu não acredito.
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alfacorrea Veterano |
# jul/14
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Ed Roman Guitar Shop
http://www.edroman.com/rants/les_paul_necks.htm
81% de problemas nas Gibson na loja do Ed Roman...
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Spect Veterano |
# jul/14
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alfacorrea Da mesma forma, procurando na net, não vi nenhum video de guitarristas famosos usando Les Pauls "véias de guerra", "surradas" e visivelmente "cansadas". Pode ser que o acabamento das Les Paul seja tão bom que mesmo com 50 anos a guitarra continue como nova, mas eu não acredito.
5min de pesquisa no Youtube:
No. 1 do Page (1959):
Burst do Peter Green que foi comprada pelo Gary Moore (outra 1959):
1960 adquirida em 2010 pelo Frampton:
E essas são só as mais raras, caras, desejadas, etc que existem. E são/foram usadas em shows, turnês e gravações.
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carloneslive Veterano |
# jul/14
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Eu também já me desfiz de uma Gibson SG pelo fato do braço ficar caindo pra baixo toda hora e isso me incomodava muito, troquei ela por uma Les paul e tive muita dor nas costas pelo fato de ser pesada, depois troquei por uma Flying V, a guita é super leve e estilosa mas péssima pra tocar sentado, acabei vendendo é comprando uma Fender, hoje estou feliz e satisfeito com a Telecaster.
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Alex guitar man Veterano |
# jul/14
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alfacorrea
Concordo totalmente com você, na verdade o que torna o headstock da STRATO mais resistente é a curva que temos antes de chegar ao braço em si, ao contrario da LP.
Podem reparar que as bielas de carro também tem essa curva, ao contrario de lugares com "Quina viva" ela apresentam uma resistência a quebra incomparavel
Olhem o desenho que eu fiz:
https://imagizer.imageshack.us/v2/821x280q90/842/bxlp.png
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Filippo14 Veterano |
# jul/14
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alfacorrea 1) O headstock das guitarras do tipo Les Paul, notadamente pela inclinação do headstock e pela abertura da chave do tensor (que escava muita medeira na região), torna a junção braço/head razoavelmente frágil, cabendo ao proprietário ter bastante cuidado para não deixar sua guitarra cair de forma a bater com o headstock no chão.
Ele é mais frágil, sem dúvida, ninguém negou esse fato, contudo, se uma strato cair de ponta também vai quebrar, a lp quebra mais fácil, mas não precisa de muito mais para uma strato quebrar também.
2) A guitarra tipo Strato, notadamente por ter braço e headstock de maple em peça única (pelo menos as minhas guitarras são assim), apresenta-se mais resistente à quedas deste tipo.
Mesma coisa, é mais resistente mesmo, mas isso não torna o headstock dela indestrutivel.
Da mesma forma, procurando na net, não vi nenhum video de guitarristas famosos usando Les Pauls "véias de guerra", "surradas" e visivelmente "cansadas". Pode ser que o acabamento das Les Paul seja tão bom que mesmo com 50 anos a guitarra continue como nova, mas eu não acredito.
o próprio Spect acabou de mostrar 3 les pauls que são bem mais antigas que muitas stratos famosas, tão sendo usadas até hoje ou já foram usadas por décadas e funcionam perfeitamente, mesmo depois de anos e anos de estrada.
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alfacorrea Veterano |
# jul/14
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Spect
Com todo respeito...
Perdeu 5 minutos de seu precioso tempo...
Nenhuma destas guitarras está com aparência de comprovadamente "surrada" e "véia de guerra". São apenas guitarras antigas, mas não se apresentam como guitarras "surradas". Podem ser velhas, mas isso não é a discussão que eu estou propondo.
Acho que é isso que meus caros "opositores" (no bom sentido, é claro) não estão entendendo. Eu não estou falando de guitarras antigas e bem cuidadas. Para se enquadrar na minha "tese" a guitarra tem que ser antiga e visivelmente mal cuidada, surrada.
O Seymour Duncan tem uma Gibson Les Paul de 1959 que talvez seja uma das guitarras mais antigas, mas ela não é surrada e não é mal tratada. Ela é carinhosamente guardada e está em muito bom estado. Esse tipo de guitarra (em bom estado) não se enquadra na minha teoria.
Sacou?!
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Spect Veterano |
# jul/14 · Editado por: Spect
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alfacorrea Perdeu 5 minutos de seu precioso tempo...
Nenhuma destas guitarras está com aparência de comprovadamente "surrada" e "véia de guerra". São apenas guitarras antigas, mas não se apresentam como guitarras "surradas". Podem ser velhas, mas isso não é a discussão que eu estou propondo.
Cara, a do Page e a do Moore são guitarras que foram usadas por várias décadas em turnês, sendo transportadas pra todo canto do mundo, sofrendo variações de temperatura constantes; enfim: expostas à todos os riscos e desgastes que um instrumento sofre. Mais "véia de guerra", mais "surrada" que isso, só se tivessem sofrido danos propositais. Não foram guitarras cuidadosamente guardadas num case que o dono toda semana ia, tocava por 5min sentado no sofá e passava uma flanelinha. São e foram workhorses, ferramentas, acompanharam seus donos durante suas carreiras inteiras.
Procure fotos em boa resolução delas, e você verá que possuem, sim, muitas marcas de desgastes. Presta atenção nos descascados, amassadinhos, no verniz todo craquelado, ferragens oxidadas, trastes que foram trocados, nos plásticos amarelados e rachados, no pigmento vermelho da pintura quase sumindo, etc.
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Luisfelp FR1 Membro |
# jul/14 · Editado por: Luisfelp FR1
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alfacorrea
"Pode ser que o acabamento das Les Paul seja tão bom que mesmo com 50 anos a guitarra continue como nova, mas eu não acredito."
Acho que ele postou o vídeo por causa dessa frase. Lendo ela eu entendi, que você não acredita que les pauls antigas tenham acabamento que lembram o de uma nova. Se for isso os vídeos foram pra mostrar o contrário.
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T. Forge Membro Novato |
# jul/14 · Editado por: T. Forge
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alfacorrea "Pode ser que o acabamento das Les Paul seja tão bom que mesmo com 50 anos a guitarra continue como nova, mas eu não acredito."
Eu acredito. E tem o fato também de que, de forma geral, acredito que existe uma "tendência" a reformarem Les Pauls fodidas incluindo o acabamento, ao passo que, com as Stratos, se reforma toda a parte funcional, mas em relação ao acabamento, é deixado de lado, para que fique evidente o quanto ela foi surrada.
Em outras palavras, é mais comum relicarem Stratos que Les Pauls.
Da mesma forma, procurando na net, não vi nenhum video de guitarristas famosos usando Les Pauls "véias de guerra", "surradas" e visivelmente "cansadas".
Tu conhece a Rebel do Wylde e sua história? Ela já foi até incendiada.
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Luis A. Membro Novato |
# jul/14
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T. Forge
Em outras palavras, é mais comum relicarem Stratos que Les Pauls.
É mais comum strato q les paul no geral... lembre q uma les paul vale 2 strato e isso influencia muito...
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Alex guitar man Veterano |
# jul/14 · Editado por: Alex guitar man
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Falei merda! Admiti, mas editei por vergonha, mas o usuario de baixo citou pra caba comigo hehe
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FBlues_rock Veterano |
# jul/14 · Editado por: FBlues_rock
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Alex guitar man A maioria que tem Lespaul são mais "rockeiros" enquanto os strateiros são Bluseiros, e rock classico
Ai.
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FBlues_rock Veterano |
# jul/14 · Editado por: FBlues_rock
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Spect Acho Les Paul terríveis, não aguentam nada, deterioram com o tempo, não seguram a pintura, vem com o headstock torto... Eu fico com essa porcaria na mão do Gary Moore que postou, farei esse favor à classe guitarristíca preocupada em não palhetar com força as cordas de sua guitarra.
PS: timbre horrível também, dá até raiva.
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Luis A. Membro Novato |
# jul/14
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Alex guitar man
Mike Bloomfield, Gary More , eric clapton (beano), etc etc etc estão mandando abraço.....
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FBlues_rock Veterano |
# jul/14
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Luis A. Rapaz, se for listar, vai esgotar o nº de caracteres aqui...
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Alex guitar man Veterano |
# jul/14
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Luis A.
A Maioria, Maioria.. Maioriiaaaaa...
Ta admito, falei merda
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Alex guitar man Veterano |
# jul/14
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Respost meu:
na verdade o que torna o headstock da STRATO mais resistente é a curva que temos antes de chegar ao braço em si, ao contrario da LP.
Podem reparar que as bielas de carro também tem essa curva, ao contrario de lugares com "Quina viva" ela apresentam uma resistência a quebra incomparavel
Olhem o desenho que eu fiz:
https://imagizer.imageshack.us/v2/821x280q90/842/bxlp.png
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T. Forge Membro Novato |
# jul/14
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Luis A.
Sim sim. Falei sobre isso em um post anterior aí.
2 - Sobre a relação quantitativa entre o número de Strato velhas e Les Pauls velhas, devemos considerar que o próprio número de LPs em circulação por aí em relação ao de Stratos deve ser absurdamente menor por si só. Então, estatisticamente, é completamente justificável essa diferença.
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ledzpl Veterano |
# jul/14
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Eu tenho 3 LP, uma Gibson e duas Epis e apesar de terem especificações semelhantes, passam sensações bem distintas em se tratando de ergonomia. Acho que o importante é encontrar uma guita que lha caia bem, seja confortável de tocar e isso varia muito dentro de um mesmo modelo. Não dá pra cravar qual o melhor entre uma LP, Strato, SG, etc.
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juanlm Membro Novato |
# jul/14
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Alex guitar man Um dos outros motivo das LP serem fraca e a pouca quantidade de madeira numa area do headstock, esta foto mostra isso http://2.bp.blogspot.com/--5hzG1LMjZM/U3UsB-xtm-I/AAAAAAAACqw/N1Hk2yRr 8zE/s1600/Castelli+headstock+cut+view.jpg
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T. Forge Membro Novato |
# jul/14 · Editado por: T. Forge
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ledzpl Fato.
Por exemplo, em se tratando de conforto, pegada e sensação em geral, prefiro um milhão de vezes ter no meu colo ou pendurada no ombro minha Dolphin velha de guerra a uma Gibson. Todas Gibs que testei até hoje não chegaram nem perto do conforto e do nível em que a minha modestinha se encaixa em mim. Principalmente o braço. Odeio aquele tronco da Gibson. A Dolphin tem um braço que é tão ou mais fino que o de uma Superstrato. E eu adoro isso.
Em questões sonoras e de acabamento não tem nem comparação, óbvio. Mas em conforto, não tem pra nenhuma. Amo ela. De paixão.
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ALF is back Veterano
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# jul/14 · Editado por: ALF is back
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Acho injusto comparar les pauls e stratos nesse quesito de fragilidade...as stratos que quebram o braço, troca-se o braço como troca-se o pneu do carro...strato é uma guitarra que aguenta, e se não aguenta, da-se um jeito...les Paul, se cuidar mal, ela vai pro saco mesmo...mas isso não a coloca em desvantagem em nada, tecnicamente. São guitarras tão diferentes que seus adeptos jamais levariam este quesito em conta na hora de comprar/ tocar. Um lespeiro jamais conviveria com uma strato só pq ela é mais resistente, por exemplo. Creio que essa coisa de fragilidade do headstock acaba ficando mais como uma "curiosidade" do que um fato a se apontar... E aqui falou um strateiro!
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FBlues_rock Veterano |
# jul/14
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São guitarras tão diferentes que seus adeptos jamais levariam este quesito em conta na hora de comprar/ tocar. Perfeita colocação.
Mas se alguém considera a durabilidade mais relevante que outros quesitos, eis sua guitarra perfeita: http://www.stainlessguitars.com/
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ALF is back Veterano
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# jul/14
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FBlues_rock nossa, a do meio parece a minha panela aqui que acabei de lavar! Eu teria um body solid stainless em casa e não tô sabendo? Kkkkkkkkk
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FBlues_rock Veterano |
# jul/14
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ALF is back kkkkkkkkkkkkkk
Na verdade, o Seasick Steve devia cobrar direitos autorais desses caras! Foto (link)
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nichendrix Veterano
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# jul/14 · Editado por: nichendrix
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alfacorrea O headstock das guitarras do tipo Les Paul, notadamente pela inclinação do headstock e pela abertura da chave do tensor (que escava muita medeira na região), torna a junção braço/head razoavelmente frágil, cabendo ao proprietário ter bastante cuidado para não deixar sua guitarra cair de forma a bater com o headstock no chão.
Cara, acho que você está com algumas idéias estranhas.
Headstock é a parte mais fácil de quebrar de qualquer braço, inclusive os Fender ou de Superstratos. Essa coisa de guitarra cair feio e não quebrar é conversa pra boi dormir, se ela cair com força suficiente e bater o braço primeiro no chão, qualquer braço irá quebrar no headstock e Fender não tem nenhum privilégio nisso, como falei já tive uma strato que o headstock quebrou enquanto eu regulava ela pra cordas 0.16.
Dito isso, é natural que headstocks angulados quebrem mais fácilmente do que headstocks reto. Esse problema é comum a Gibson, Kramer, Gretsch, parte das Jackson e Ibanes, virtualmente toda semi-acustica e toda semi-sólida, todas as archtops e 100% dos violões, banjos, cavaquinhos e bandolins do mundo, só pra citar alguns instrumentos.
Isso, como até você já notou é característica do design do headstock e não de um fabricante específico.
Só que essa "fragilidade" também tem seus benefícios, headstocks angulados em geral melhoram a tocabilidade e o timbre, tanto que mesmo Stratos e Teles tem abaixadores de coda para, entre ouras coisas, simular esses benefícios.
A guitarra tipo Strato, notadamente por ter braço e headstock de maple em peça única (pelo menos as minhas guitarras são assim), apresenta-se mais resistente à quedas deste tipo.
Conversa pra boi dormir, braço de Strato e Tele One Piece são os mais fáceis de quebrar, isso vale pra qualquer instrumento, por isso hoje em dia boa parte dos instrumentos (inclusive stratos e teles da Fender) tem braços em 2 ou 3 peças. Um braço one piece se pegar uma queda boa, literalmente parte no meio, já que a parte mais frágil do braço é a cavidade do tensor.
Já em braços com escala em rosewood a principal quebra do braço de Fenders a quebra mais comum é é pouco antes do fim da escala.
Em braços de 3 peças (escala, braço e headstock), que são mais comuns em Fenders mais modernas e em guitarras de qualquer marca com Floyd Rose, o lugar mais comum da quebra é na linha de colagem da peça do headstock com o braço.
Guitarras com braço no esquema neck through body, como as Jackson Soloist, e a maioria dos baixos modelos, tem geral tem o bloco central feito de lamidado de 3 a 7 camadas isso fortalece muito os braços, o mesmo esquema é usado por luthiers de archtops tops de linha que em geral usam laminados de 3 ou 5 peças para fazer os braços.
Para comprovações técnicas, só mandando 2 exemplares para o INMETRO e solicitando a eles um teste de esforço para ver qual heastock quebra primeiro.
Não precisa de nada disso, só um conhecimento de física básica de segundo grau.
Guitarras como Les Paul e SG são mais pesadas do que a maioria das Stratos, logo ao cair a força de impacto delas será maior. Também com uma física um pouquinho mais avançada, você consegue chegar à conclusão que um headstock angulado tem menos massa na junção com o braço do que um headstock reto e daí não precisa ser nenhum gênio pra deduzir que qualquer instrumento com headstock angulado quebrará com um impacto menor do que o headstock reto.
Mas na boa, eu já devo estar na minha 10ª guitarra Gibson-Like (contando Gibson, Epiphone, e outras marcas que tenho ou já tive e ainda mantenho 3 delas) e também já passaram por minhas mãos 6 Fenders ou Fender-like (ainda tenho 3 delas), na boa, até hoje de todas essas guitarras estilo GIbson, só a 335 nunca caiu de alguma forma, nenhuma quebrou nada, muito menos headstock. As Stratos e Teles também posso dizer que nunca tive nada a reclamar do desempenho de quaisquer dessas guitarras nas poucas quedas que levaram.
Porém a única guitarra minha que já teve o headstock quebrado foi a Strato que falei que a peça que compõe o headstock descolou completamente enquanto eu botava cordas novas. O luthier acredita que numa queda anterior deve ter criado alguma fissura interna nessa região que veio a tona quando coloquei as cordas 016.
Da mesma forma, procurando na net, não vi nenhum video de guitarristas famosos usando Les Pauls "véias de guerra", "surradas" e visivelmente "cansadas". Pode ser que o acabamento das Les Paul seja tão bom que mesmo com 50 anos a guitarra continue como nova, mas eu não acredito.
Acho que é isso que meus caros "opositores" (no bom sentido, é claro) não estão entendendo. Eu não estou falando de guitarras antigas e bem cuidadas. Para se enquadrar na minha "tese" a guitarra tem que ser antiga e visivelmente mal cuidada, surrada.
Aqui também é muito fácil explicar porque você não ver por aí uma Les Paul toda descascada como vê as Fenders, isso não se deve a elas não serem surradas ou não terem sofrido maus tratos. Isso se deve ao tipo de verniz/pintura utilizado.
As Fender a partir de 1958 passaram a usar verniz poliestileno e a partir de 1966 a usar verniz poliuretano, uma característica desses vernizes é que eles precisam de uma camada relativamente grossa de selador, de primer, de tinta e de verniz para funcionar, a composição desses vernizes também faz com que eles formem um bloco semelhante em comportamento a uma fórmica ou cerâmica.
Se você tentar arrancar um pedaço e fórmica depois de colado, ele vai se quebrar em vários pedaços e deixar apenas uma camada de adesivo e selador no lugar onde quebrou. É assim que o verniz das Fender se desgasta, você dá uma pequena batida, cria uma trinca e se você puxar a trinca ela vai descascar como uma formica sendo arrancada de um pedaço de madeira a qual foi colada ou como casca de um ovo cozido.
O verniz poliestileno é um pouco diferente, porque a camada de selador e primer dele é de um material muito mais elástico, então em geral quando a pintura descasca, a camada de selante/primer fica intacta, por isso que guitarras como a do Rory Gallagher não ficaram na cor esbranquiçada/levemente amarelada do Alder quando descascaram, ficaram numa cor bem escura, porque ali na verdade ainda tem uma camada de selante protegendo a guitarra.
Já o verniz Nitrocelulose usado nas Stratos e Teles de 52 a 57 e em todos os instrumentos da Gibson desde 1901, tem características totalmente opostas a isso, eles na verdade se fundem com a madeira, já que são feitos de resina de celulose, eles até ficam com aquele visual meio craquelado, mas quase não se soltam, em geral eles vão se desgastando e ficando com uma camada cada vez mais fina até que ela seja inexistente. Tanto que por ser a base de celulose, o verniz nitrocelulose permite a madeira respirar e envelhecer e secar quase que naturalmente (a taxa de secagem é menor que a madeira ao natural), algo que nem vernizes a base Poliestileno e nem Poliuretano permitem fazer.
Isso se dá porque o verniz se funde com a madeira de tal forma que ele praticamente passa a fazer parte da madeira e essa ligação além de muito forte é muito duradoura. Por exemplo para você desgastar o verniz nitro de uma guitarra a ponto de chegar na madeira, você vai ter que usá-la muito intensamente (entenda judiar da guitarra) por pelo menos uns 40 anos ou mais, para desgastá-lo a ponto de chegar na madeira.
A única forma de uma guitarra com verniz Nitro ficar tão surrada como por exemplo uma Rory Gallagher ou SRV Number One é se você arrastar ela no cimento, no asfato, lixá-la, etc. Ou seja a menos que você use uma superfície muito abrasiva ela vai demorar fácil 40 anos pra apresentar pontos em que o verniz saiu e ficou só na madeira e isso apenas em pedaços com muito, mas muito contato com o corpo.
Pode procurar fotos de Stratos de 54 a 57 e você verá que o tipo de relic delas é muito semelhante ao da maioria das Les pauls antigas postadas aqui, e pode notar que os maiores desgastes são no apoio do braço e na região do cinto e costelas, mas nada que se compare ao que se vê nas Stratos de 58 ou em diante, quando começaram a usar verniz PI ou das 65-66 em diante quando pasaram a usar PU.
Logo essa coisa de não ver Gibson tão surrada não é porque elas sofreram menos abusos do que as stratos, tanto que muitos dos donos dessas Gibsons que foram postadas aqui, tem Stratos da mesma época e bem surradas e que sempre foram usadas ao mesmo tempo e da mesma forma.
Dando um exemplo meu, das Gibsons que tive, pelo menos 3 tiveram batidas que machucaram a pintura, uma coisa que notei de cara é que ao contrário da Fender, não trincou a pintura ali, ficou só um amassado e mesmo passando a unha não saia o pedaço amassado (até acho que se eu botasse batante fossa era capaz de sair algo, mas pelo que vi, não seria muita coisa.).
Ed Roman Guitar Shop
Cara, como disse, eu e todo mundo concordamos que o ponto fraco das Les Pauls é transição do braço pro headstock, isso é um problema da forma de construção usadas e surge como um trade-off, você tem um headstock mais frágil em troca obtém mais timbre dele.
Porém usar o Ed Roman como referência é piada, porque ele tem virtualmente nenhuma credibilidade para falar da Gibson e especialmente tem muito motivo pra falar mal. Ele foi um grande revendedor da Gibson de Las Vegas, que inclusive chegou a trabalhar diretamente para a Gibson, o problema que em um momento difícil do negócio dele, ele começou a falsificar instrumentos vintage e a revendê-los, em especial falsificar GIbsons vintage, e em maior escala Les Pauls Bursts. Isso gerou um processo que faliu o negócio dele e que quase o levou à cadeia, ele só não foi relamente preso por conta de um acordo que fez com a Gibson (que por sinal levou o resto de grana que ele ainda tinha). Alguns anos atrás por causa dessa coisa de ficar falando mal da Gibson em todos os principais fóruns de guitarra americanos (inclusive o da própria Gibson), ele voltou a ser processado, dessa vez por difamação e não creio que ele escape desse processo sem pelo menos um tempo no xilindró não.
Logo embora a informação de as Gibsons (e todas as guitarras de headstock angulado, de qualquer marca) tenham a junção braço-headstock mais frágil que as guitarras de junção reta, ele é a ultima pessoa da qual uma informação poderia ser relevante.
Alex guitar man Concordo totalmente com você, na verdade o que torna o headstock da STRATO mais resistente é a curva que temos antes de chegar ao braço em si, ao contrario da LP.
Podem reparar que as bielas de carro também tem essa curva, ao contrario de lugares com "Quina viva" ela apresentam uma resistência a quebra incomparavel
Cara, essa curva lateral da voluta que o headstock faz, não deixa o headstock mais resistente não, pelo contrário, é um dos pontos mais comuns de quebra em braço de Strato, é relativamente comum ver ela sem esse "chifrinho" aí por alguma batida.
Elas são bem mais resistentes porque existe mais massa embaixo do tensor, se eu fosse comparar com uma biela, eu compararia com as aterais dela, que são retas e bem grossas, no caso da biela isso ocorre porque é onde fica o parafuso de fixação da parte superior com a inferior e também porque é o ponto de maior tensão dela, por isso além do parafuso precisam de uma maior massa. Como as Fender tem mais massa entre o tensor e a parte externa do braço, isso torna os braços mais resistentes a quebra e isso se dá porque o headstock é praticamente reto.
Luis A. É mais comum strato q les paul no geral... lembre q uma les paul vale 2 strato e isso influencia muito...
Nem tanto pelo preço, mas as Gibsons, mesmo as de série, que tem uma produção mais massificada, ainda usa um processo de produção semi-artesanal, já que não existe robô pra colar tampo, pra colar braço, pra fazer bookmatch de tampo, e no caso das Les Pauls o fato de elas em geral terem a tampo, laterais e fundos de cores diferentes, fazem com que elas sejam produzidas em escala muito reduzidas se comparadas a instrumentos feitos em fábricas mais robotizadas como as Fender. Pra você ter noção só da fábrica de Corona, na Califórnia, tem capacidade máxima de produção de 14mil guitarras por dia (mesmo que ainda não esteja sendo usada 100%), a fábrica do Mexico tem a mesma capacidade de produção, e ela ainda são fabricadas no Japão, China, Coreia do Sul, Malasia e Indonésia. A fábrica Coreana que faz as Squier e Epiphones tem capacidade máxima de produção de mais de 100mil instrumentos por dia, ela produz instrumentos para mais de 50 marcas diferentes.
Na boa eu duvido muito que a produção total de Gibsons passe muito dos 50-100mil exemplares por ano. Então é uma diferença de escala absurdamente grande.
Se contar as vintage, é só pensar, só em 1954 estame-se que foram produzidas 1300 Stratos, já a Les Paul entre 1958 e 1960, só produziu aproximadamente 1200 instrumentos. Ou seja, existem mais Estratos 54 do que Les Pauls dos 3 anos em que a Gibson produziu (com alguma margem para discussão) a série mais perfeita das Les Paul.
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Ismah Veterano |
# jul/14
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E deu pano pra manga...
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nichendrix Veterano
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# jul/14 · Editado por: nichendrix
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juanlm
Cara, esse corte em sessão é uma boa forma de mostrar como uma imagem pode ser tanto elucidativa quanto deceptiva.
Dá pra ver sim que existe uma fragilidade logo abaixo da cavidade do tensor, mas se você Pegar uma Guitarra e olhar essa cavidade no instrumento inteiro, ou fazer várias fatias dele como em uma ressonância magnética você vai se tocar que esse buraco é cilindrico, o Nut de uma Les Paul ou SG tem aproximadamente 5cm e o buraco do tensor aproximadamente 1cm, sendo que essa "finurinha" mosrtada na imagem só ocorre exatamente no centro do cilindro, qualquer outra parte da região em que é escavado o buraco para a saída do tensor, é mais grossa que isso e quanto mais perto do diâmetro lateral se chega, mais grosso fica. De qualquer forma nos 4cm restantes da largura do nut a "grussura" da madeira vai da peça da parte inferior da escala até a parte externa do braço.
Não dá pra negar que nesse 1cm realmente se tem um ponto muito mais fraco que o resto, entao se por algum motivo esse ponto fraturar, ou o impacto ou a tensão das cordas irá provocar que a fratura se extenda por toda a largur do nut, arrancando o headstock do braço.
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ogner Veterano
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# jul/14
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nichendrix como falei já tive uma strato que o headstock quebrou enquanto eu regulava ela pra cordas 0.16. Caraia, pode falar, abre seu coração!! Deve ter sido um dos dias mais tristes da sua vida, não!?!! Provavelmente bemm mais triste doq o dia da morte daquela tia-prima que vc só viu 2 vezes na vida quando era bemmm pqninho... hehehehehe!!!
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