Alfândega como evitar problemas com guitarras?

Autor Mensagem
MMI
Veterano
# out/13
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Phyro

Eu venho no mínimo 2 vezes ao ano para os EUA, me falaram que vir para cá (estou em Los Angeles) e não trazer nada dá azar. A verdade que hoje em dia acho que entrar nas Guitar Center da vida ficou um tanto sem graça, não costuma ter muita coisas que aticem minha GAS, se bem que a loja de Hollywood é a melhor de todas, põe a de NY no chinelo. Se você procura guitarras mais antigas, a melhor loja para isso é a Norman`s Rare Guitars, gostei muito da Apple Music Row de Portland. O Jesse Gago de Las Vegas é bacana também, mas ele trabalha na loja virtual e eventualmente com hora marcada mostra as guitarras pessoalmente. Recomendo comprar deles e mandar entregar no seu hotel.

Não recomendo muito as Gibson depois de 71-72, as de antes são mais legais, diria para evitar essas Norlin para comprar no escuro, melhor comprar uma mais atual se for numa dessas (uma reissue da vida, pode ser uma nova até). Mas isso é com você.

Sobre a alfândega, se for comprar 2 vintage, vá direto nos bens a declarar, declare sem pensar em outra alternativa. As leis não preveem compras de usados, vai ter de passar com 2 guitarras caras (eles sabem do que se trata), esfregando na cara dos fiscais, que na verdade não tem previsão de aplicar tributos + multa se for pego. Se pegarem tem que contar com a sorte e bom humor para deixarem passar, se pegar no mau humor é apreensão e leilão da receita. O fato é que a fila do "nada a declarar" não tem o respeito dos fiscais quando pegam coisas, é da malandragem. A fila dos "bens a declarar" é vista com bons olhos pelos fiscais, ali é a "fila dos amigos".

renatocaster

E nesse caso, se for pego, além de pagar o imposto devido, rola uma multa também, confere? E a multa é de 100%, ou estou errado?

multa + tributação = 100%

Obs.: os fiscais não estão lá só para pegar produtos a ser comercializados. Estão ali para aplicar a lei, que é de US$ 500,00. Claro que entra um bom senso deles, mas eles sabem muito bem que não dá para ir e voltar dos EUA com 500 dólares no bolso.

MMJr
Veterano
# out/13
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Natanael_DM

Existem duas situacoes:

_O Brasileiro ou qualqueroutra pessoa que e residente no exterior a muito tempo e vai para o Brasil a negocio ou ferias...

_O Brasileiro que esta retornando para o Brasil definitivamente depois de um periodo supeiror a 1 ano morando fora...

No primeiro caso, a regra do teto de 500 dolares sem imposto e aplicada normalmente...

No segundo caso, o brasileiro residente no exterior, por mais de um ano, tem o direito de requerer um documento na Embaixada Brasileira do pais em que ele morou, que permite que ele traga todos os bens pessoais adquiridos sem pagar imposto..Excluido automoveis, avioes, barcos a motor e afins..
Mas veja bem, nesse caso a pessoa pode trazer a sua mudanca normal, como voce citou, sofa, mesa cadeira, televisao computador armarios....
A pessoa nao pode encher um container de guitarras e amps e falar que esta voltando para o Brasil e nao pagar imposto...A repeticao do mesmo intem pode ser considerado importacao para revenda e o imposto vai ser aplicado...

Valeu...

Natanael_DM
Veterano
# out/13
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MMJr
Sim, certamente. Foi exatamente isso que eu disse.

Mas, por outro lado, aí é que entra a subjetividade da situação.
Se eu morei la fora por um grande tempo, posso muito bem ter comprado algumas guitarras no período, entende?

OBS: Não quero incitar a prática da sonegação fiscal, de modo algum.
E nem pensei em sugerir isso pra ninguém! Hehehehehe!
Até porque, é necessária a comprovação de residência no exterior por, pelo menos um ano...

renatocaster
Moderador
# out/13
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MMI

mas eles sabem muito bem que não dá para ir e voltar dos EUA com 500 dólares no bolso.

Pois é. Acho que o pessoal confunde sorte com o fato de pensar que o fiscal da receita é bobo. Esse papo de falar que é músico sem ser, de que a guitarra é usada, e outras "artimanhas', os caras já sabem. Inclusive, de ler isso que todo mundo escreve aqui nesse fórum e em outros.

Enfim, contar com a sorte é válido. Porém, se for pego, já era. Aí vai chorar na cama que é lugar quente. O mal do malandro é achar que todo mundo em sua volta é otário.

Natanael_DM
Veterano
# out/13
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Pois é. Acho que o pessoal confunde sorte com o fato de pensar que o fiscal da receita é bobo. Esse papo de falar que é músico sem ser, de que a guitarra é usada, e outras "artimanhas', os caras já sabem. Inclusive, de ler isso que todo mundo escreve aqui nesse fórum e em outros.Enfim, contar com a sorte é válido. Porém, se for pego, já era. Aí vai chorar na cama que é lugar quente. O mal do malandro é achar que todo mundo em sua volta é otário.
Essa é uma grande verdade, renatocaster.

elchapa
Veterano
# out/13
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renatocaster
Falou tudo.

Sei lá, opinião pessoal. Eu não arrisco. Eu declarei minhas paradas. Foram 350 reais a mais e ainda assim economizei 2 mil reais.

Mesmo se for uma taxa considerável ainda assim o valor é muito mais barato que aqui.

Eu sou da linha de pensamento de declarar sim.

JJJ
Veterano
# out/13
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A LEI (pra quem tiver saco de ler).

MMJr
Veterano
# out/13 · Editado por: MMJr
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Mas, por outro lado, aí é que entra a subjetividade da situação.
Se eu morei la fora por um grande tempo, posso muito bem ter comprado algumas guitarras no período, entende?


Natanael_DM

E entendo...Ja fiquei imaginando um cara com uma colecao de 10 guitarras retornando para o Brasil em definitivo...Talvez ele vai ter que prestar esclarecimentos o porque de tanta guitarra, alem de ter a documentacao comprovando que morou fora do Br. por periodo superior a 1 ano....

E a velha historia:
Cada caso e um caso....

Valeu...

renatocaster

Ja citei isso varias vezes no FCC:
O fiscal da alfandega e um Policial Federal e para ser policial federal a pessoa tem que ter estudo acima da media. Nao tem nenhum Bobo ali...


A alfandega usa o bom senso de acordo com o numero de pessoal e a logistica disponivel. Nao tem como eles cobrarem impostos ou prender tudo que passar de 500 dolares...As filas se tornariam muito grande, e ele nao teriam lugar para guardar toda as mercadorias apreendidas...

Me lembro que uns 3 anos atras eu cheguei em Sao Paulo vindo dos Estados Unidos e as duas filas da alfandega estavam kilometricas. A galera comecou a reclamar da demora e que ia perder as conexoes de outros voos..Eu ja estava na fila por quase 1 hora, quando derrepente, eles abriram todas as portas e deixaram todo mundo sair. Inclusive quem estava na fila de itens a declar...Em 3 minutos o salao da alfandega ficou vazio...

Valeu...

MMI
Veterano
# out/13
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renatocaster

O mal do malandro é achar que todo mundo em sua volta é otário.

Como dizia Bezerra da Silva, "Malandro é malandro, mané é mané".

Eu já declarei, já passei na maciota, já fui para revista de malas, fiz de tudo. Para levar guitarra, ainda mais 2, nem pensar em passar na malandragem. O lance é pegar a nota e declarar (o que na verdade nem devia estar passando).

Iversonfr
Veterano
# out/13
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MMI
multa + tributação = 100%

Lembrando que a multa e tributação é sobre o que passar de U$500.

Se voce trouxer U$700 pagará sobre os U$200 excedentes e não sobre os U$700, mas é bom lembrar que se chegar nessa situação vão somar o valor até das suas cuecas.

Uma dica é não trazer muita coisa repetida como 3 playstations, etc. Eles dão um desconto quando vêem que voce está trazendo coisas realmente pra consumo. Como é muita gente entrando, eles querem ir atrás de quem está trazendo 4 malas de creme da Victoria's Secret, e não de quem está trazendo 1 pedaleira fora da caixa. O que dá pau de verdade é roupa com etiqueta, tênis na caixa, laptop na caixa, etc. Lógico que tudo isso depende do bom/mal humor e julgamento do fiscal na hora, mas fazendo essas coisas básicas já é meio caminho andado, e lógico, nunca abusar. Num vai me trazer U$4k de compras que aí forçou a amizade...

v1marqu3s
Veterano
# out/13
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Phyro
O line 6 você jogou na mala dentro da caixa? Tirou? Ele não foi danificado?
Joguei a caixa fora e escondi o manual. Na mala tinha muita roupa, o que amorteceu bastante e ele chegou intacto. Trouxe um Monster Cable também!

Thejapamuri
Veterano
# out/13
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MMJr
Natanael_DM

Bem, minha tia mora faz mais de anos lá no exterior, e talvez ela venha ano que vem para cá. Por isso eu estou perguntando, se ela poderia fazer o processo cujo qual o MMJr falou e mandar (até mesmo trazer) UMA guitarra. E minha tia está mandando a mudança via mar, então, vou pedir uma pedaleira para ela.

Sobre a pedaleira, eu vou pedir até porque o preço que fazem aqui no Brasil é bem o DOBRO do que é cobrado no Japão (eu comparei ML e Rakuten) e então, iria pedir para ela retirar da caixa e enrolar em plástico bolha e então enviar, até mesmo para economizar espaço, pois não é só a pedaleira.

O que poderiam me dizer sobre o caso da guitarra e da pedaleira? Tendo em vista que não quero enganar os fiscais, mas, comprar no Brasil fica muito caro, praticamente o DOBRO.

MMJr
Veterano
# out/13
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Thejapamuri

Nesse caso e tranquilo.
A sua tia deve saber o procedimento de como retirar a declaracao de residente fora do Brasil, junto a embaixada Brasileira no pais que ela estiver...
Ela pode despachar a mudanca por navio e pode trazer outros bens com ela no aviao, e quando chegar no Brasil, basta apresentar a declaracao qe a alfandega faz o desembaraco sem problemas...Uma guitarra, um amp e uma pedaleira nao tem problema algum. Esta tudo dentro da lei desde que ela tenha a declarcao de residencia no exterior...

Basta ele se informar na Embaixada Br. que eles explicam como funciona tudo direitinho...

Valeu e boa sorte...

Schenker
Veterano
# out/13
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de bobo o cara não tem nada . . . nível de concurso altíssimo, várias matérias relacionadas a direito, muito bem preparado e ganha 20 mil por mês. se acha que um cara destes não sabe quanto custa as coisas?? nem fodendo.

mesmo porque eles tem uma capacidade acima da média que 90% dos integrantes deste fórum . . .

MMI
Veterano
# out/13
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Iversonfr

Num vai me trazer U$4k de compras que aí forçou a amizade...

Acho que nunca trouxe menos que isso. kkkkkkk


Thejapamuri

O que poderiam me dizer sobre o caso da guitarra e da pedaleira? Tendo em vista que não quero enganar os fiscais, mas, comprar no Brasil fica muito caro, praticamente o DOBRO.

Não quer enganar, mas vai enganar porque o crime compensa, né? kkkkkk

Peça para sua tia ver todos os trâmites, não é tão simples assim (nem tão complicado). Como disseram, os fiscais são bem formados, bem informados, todos sem exceção que voltam de mudança ao Brasil, assim como os turistas, querem trazer mais que o devido. O golpe é velho, tome cuidado.

SkyHawk
Membro
# out/13
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Schenker
Kkkkkkkkkkkkkkk !!!!! Mandou muito bem no comentário !!!! Isso sem falar no Froogle que é um Google de referência de preços que eles usam online para comparar valores de produtos e, se for o caso, arbitrar o valor tributado.

Digão00
Veterano
# out/13
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Agora, estou encucado com uma coisa. Basta somente apresentar a carteira de músico para provar que a possível guitarra que estou trazendo é pra uso pessoal? Li em alguns sites que as vezes a carteira nao presta pra nada, sendo que é melhor se provar o uso profissional da guitarra com algum panfleto de show que tenha tocado, ou o contrato com alguma gravadora. Mas tudo isso eu li em posts há um bom tempo atrás, antes das regras da alfândega mudar.
O que eu entendi, então, que os colegas falaram aí em cima que se eu conseguir provar que é de uso pessoal eu sou liberado. Além da carteira de músico, o que mais recomendam? Dar uma "palhinha" pro fiscal da alfândega?
O que eu entendo dessas regras de uso pessoal é que só serve para objetos que vc já tinha antes da viajem, e quando leva-los para fora, nao precisa declará-los. Ou seja, um notebook ou uma guitarra por exemplo compradas lá, por mais que eu não seja pra revender aqui, não seriam consideradas de uso pessoal.

MMI
Veterano
# out/13 · Editado por: MMI
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Digão00

O que eu entendi, então, que os colegas falaram aí em cima que se eu conseguir provar que é de uso pessoal eu sou liberado. Além da carteira de músico, o que mais recomendam?

Não tem nada que fale que "uso pessoal" está liberado. Esse papo de objeto de uso pessoal se refere a um desodorante, escova de dentes, shampoo, pente.

O lance do músico profissional, há pouco tempo falei com um conhecido que é fiscal da receita e ele disse que isso apareceu na lei, mas não estava regulamentado. O assunto é complexo porque a carteira da OMB não é mais obrigatória para músicos, então não diz muita coisa (qualquer mané pode ir lá tirar), vale a interpretação do fiscal na hora. O que é certo é a lei diz que se for um músico profissional viajando a trabalho, tem direito a trazer equipamento em quantidade limitada que está descrito. Portanto, se viajar com contrato de trabalho de uma gravadora/produtora, visto de trabalho, datas de turnê, é certo que pode alegar este fato e ganhar isenção. Se viajou com visto de turista ou de negócios apenas, mostrar uma notinha de um estúdio de 50 dólares, com 1 semana de intervalo de ida e volta, com 2 guitarras... Você vai ser taxado!

alfacorrea
Veterano
# out/13
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MMJr

Eu mesmo já passei no Raio-X da alfândega do RJ. Uma coisa é saber se estará funcionando ou não no dia que vc chegar, mas que tem, isso eu garanto que tem. Minhas malas já passaram nele. Tem até um empregado terceirizado da Receita Federal que pega a mala e coloca no Raio-X para vc não ter que levantar sua mala.

Thejapamuri

Não sei como funciona, nos dias de hoje, a situação de repatriamento de quem morou no exterior. Posso citar 2 casos que eu conheço.

1º caso) Meu avô, quando era jovem e militar, fez um curso de pouso e decolagem em porta-aviões pela aeronáutica e morou por mais de 2 anos em Corpus Christy, no Texas. Quando ele voltou, ele teve direito a 1 container inteiro com tudo o que coubesse dentro. Isso eu tenho até foto em casa, mas digo que meu avô trouxe um carro dentro do container, um Buick Roadmaster, que era um carrão na época. Mas isso é coisa antiga.

2º caso) Um grande amigo meu tem um pai que fez Pós-Doutorado na Universidade de Gainsville, Flórida e na volta, ele também teve o direito de trazer todos os bens que serviram de uso para a casa, desde geladeira até a cama, televisão, aparelho de som, etc, etc, etc.

Assim, não tenho como afirmar com certeza, mas acho que se vc morar por mais de 2 anos nos USA e estiver de alguma forma morando lá com finalidade não turística (curso, trabalho, especialização, etc) vc ganha o direito de trazer todos os bens que guarneceram a casa durante sua morada lá. Assim, não haveria nenhum problema em trazer uma guitarrinha para cá, de presente para você.

Eu mesmo tenho um amigo de infância que mora do Texas e já tem o Greencard e vem ao Brasil de vez em quando (ou ele vem ou eu visito ele). Ele mesmo, quando vem, sempre traz um notebookzinho, uma máquina fotográfica, um pedalzinho de guitarra...

Mas vejam... Pelo que eu estou entendendo da Receita Federal, tudo está passando por um critério de "razoabilidade" e "normalidade".

Nenhum ser humano "normal" precisa viajar para a Disney e precisa trazer 4 guitarras, dizendo aqui na alfândega que foi fazer uma jam session com o Mickey. Peloamordedeus!!!

É razoabilidade. Se vc trouxer uma Stratocaster desmontada (corpo separado do braço) dentro da mala e trouxer mais uns 2 ou 3 pedais, eu acho que a chance de te pegarem é muito pequena.

Agora, se vc trouxer, 2 guitarras, um cabeçote Mesa/Boogie Rectifier, 10 pedais e mais o case, aí eu tenho quase certeza que vai dar meleca...

Experiência minha de uma das viagens:

Estava na fila e estava tenso, pois eu estava passando da quota e não tinha dinheiro para pagar o imposto. Ou seja, se tivessem me pegado, ia dar bode. Atrás de mim, não sei porque, vinham o piloto e o co-piloto da aeronave. O co-piloto vira para o piloto e pergunta: "E aí comandante, será que vai ter revista hoje?" Surpreendentemente o piloto responde: "Fica tranquilo, hoje quem está na seleção é o Mario!"

Fiquei com essa parada na cabeça até chegar na cabeça da fila. Quem era "seu Mario"? Um fiscal da Receita velha-guarda, com uma barriga gigante e cabeça branca, muito mais perto da aposentadoria do que do trabalho. Esse tal de "seu Mario" simplesmente não barrou ninguém do meu vôo. Todo mundo passou direto e foi liberado. Um viva ao "seu Mario" !!!

É pura sorte...

v1marqu3s
Veterano
# out/13
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Quem era "seu Mario"?
Aquele que te... ahauahauahu desculpe, não resisti!

Mas acho que tem algum sentido isso aí, no dia que eu desembarquei tinha um cara com um segway que passou de boa... daí eu fui reparar e realmente só tinha fiscal na fila do "nada a declarar" (aliás só tinha essa fila), não barrou ninguém e foi todo mundo pra saída.

=====

Agora, o que penso mesmo é o seguinte: em qualquer situação, você tem duas opções - seguir a lei à risca ou burlá-la. Se burlou, que pelo menos tenha a hombridade de arcar com as consequencias (taxação, multa etc), sem reclamar. No meu caso, eu sabia o que estava fazendo, e se fosse barrado ia pagar tudo caladinho, pois eu estava errado e tinha consciência disso.

alfacorrea
Veterano
# out/13
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v1marqu3s

Boa... Essa é clichê... Valeu... Podia ter mudado o nome, mas o nome do cara era Mario mesmo...

___________________

Também concordo. Acho que a pessoa tem livre arbítrio para decidir se quer passar da quota, se quer ficar dentro da quota, se quer declarar, se não quer declarar. A pessoa toma suas decisões e deve estar preparada para responder às consequencias de seus atos.

Mudando um pouco o rumo da prosa, mas essa é uma grande diferença do Brasil para os USA. Lá também tem bandido, tem malandro, tem corrupto, tem de tudo, mas lá o cara aprende a saber o verdadeiro significado da expressão "face de consequences". Lá o cara faz as malandragens que quer fazer, mas quando a "casa cai" ele recebe a pena (e recebe mesmo) como homem.

Aqui no Brasil, o malandro, quando é pego, quer ficar argumentando e fica tentando conseguir resolver tudo no jeitinho brasileiro. É esse "jogo de cintura", essa "capacidade adaptativa", esse famoso "jeitinho".

O que eu digo: faça suas escolhas, traga os produtos que quer trazer. Se ficar taxado, pague o imposto ou perca a mercadoria e aguente as consequencias de suas escolhas. Sem choramingo!!!

v1marqu3s
Veterano
# out/13
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alfacorrea
Lá o cara faz as malandragens que quer fazer, mas quando a "casa cai" ele recebe a pena (e recebe mesmo) como homem.
EXATO. E o que fode o Brasil é mesmo o "jeitinho".

Digão00
Veterano
# out/13
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MMI

Ok, carteira de músico talvez não sirva pra muita coisa. Agora, o que eu li um pouco acima deste tópico é que hoje, a alfândega está preocupada com quem quer trazer produtos para revenda. Eu não sou músico profissional, não tenho banda, nunca gravei nada em estudio, mas sou apaixonado por música, e aprecio ela como forma de entretenimento e como uma forma de relaxar. No meu caso, sou, digamos, um "músico": toco, amo o que faço, mas não faço isso profissionalmente. Como provar que não é pra revenda mas sim para meu uso?

Led Zé
Veterano
# out/13
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Digão00
Velho, não existe isso. O cara tem o direito (dever, na verdade) de tributar. Está na lei. O que acontece é que os caras , às vezes , aliviam quando percebe que o cara não é muambeiro. Só isso. Vai depender do humor do fiscal e de quem ele escolher como "alvo". Tem fiscal gente boa e tem fiscal caxião que tributa tudo. Você pode explicar que é para uso próprio e não para revenda e ele escolhe se acredita ou não.

Digão00
Veterano
# out/13
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Led Zé

Hmm ok cara. Por mais que nunca tenha sido parado, fico com receio de, somente pelo motivo de estar carregando coisas caras, ser parado (Murphy wins!).

MMJr
Veterano
# out/13
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MMJr:
Eu mesmo já passei no Raio-X da alfândega do RJ. Uma coisa é saber se estará funcionando ou não no dia que vc chegar, mas que tem, isso eu garanto que tem. Minhas malas já passaram nele. Tem até um empregado terceirizado da Receita Federal que pega a mala e coloca no Raio-X para vc não ter que levantar sua mala.


Ola alfacorrea,
Obrigado pela informacao...Mas nao tenho nenhuma viagem marcada, nao...Foi apenas curiosidade mesmo. Nunca tinha ouvido falar que o aeroporto do Rio tinha RaioX na Chegada. Sempre que vou para o Brasil o meu destino e Curitiba-Pr. e sempre entrei no Brasil por Sao Paulo e apenas uma vez por BH...E nenhum dos dois tem raioX , e nunca parei para pensar se no Brasil tinha algum aeroporto com RaioX na chegada...

Valeu...

MMI
Veterano
# out/13
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Digão00

a alfândega está preocupada com quem quer trazer produtos para revenda

Não é verdade. Claro, isso piora a situação, mas eles estão lá para aplicar a lei, por isso se chamam "fiscais da receita federal" e não algo como "agentes anti-revenda". Eles estão lá para aplicar a regra dos 500 dólares antes de tudo. Se valesse a regra que tudo que é para "uso pessoal" pode passar, significaria que alguém pode trazer navio, avião, carro, geladeira, televisão e o que for que quisesse usar. Esquece esse papo de "uso pessoal", não existe, isso se refere a escova de dente, pente, sabonete, desodorante, em número suficiente que não caracterize revenda, não é para guitarra, carro, avião.

Como provar que não é pra revenda mas sim para meu uso?

Não precisa provar. Precisa estar tudo dentro dos 500 dolares ou se passar, estar declarado. Fora isso, é por sua conta e risco e sujeito a multa e tributação. Mais ainda, existe um "jeitinho", tem conversa, mas produtos usados (guitarra vintage) não tem argumento legal, teoricamente é apreensão, sem direito a retirada após multa e tributação. A regra do jogo é essa.


MMJr

O aeroporto de São Paulo (Guarulhos) tem sim várias máquinas de raio X na chegada sim. Eu já passei por eles. Tem tanto na fila do "nada a declarar" como no "algo a declarar", passei por ambos. E nos últimos anos receberam verba extra para aumento de aparelhos e pessoal, a orientação é apertar o cerco.

Quando pedem para fiscalizar alguém no "nada a declarar", mandam direto para a máquina de rx, lá muitas vezes o fiscal nem abre a mala, diz que a mala vale um valor, como 2 mil dólares entre roupas e eletrônicos, por exemplo. Daí manda pagar...

Jochims
Membro
# out/13
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Trazer coisas de tamanho menor, por exemplo, captadores, tarraxas, pedais pequenos, vocês acham que eles pegam?

Thejapamuri
Veterano
# out/13
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Bem, como eu sou um tipo de cara que não gosta de burlar as regras (sério mesmo, eu não gosto, fico com um sentimento de culpa) eu tento fazer tudo na legalidade, porém, como minha tia estaria vindo ao Brasil para ficar e a passagem é muito caro, eu estou tentando pedir a guitarra e a pedaleira. Claro, se taxarem, o unico jeito é pagar. Então por isso eu estava querendo saber se não há como trazer como se fosse um "presente".
Agora, não sei se vai dar para comprar e mandar a guitarra (já que é um pouco caro), porém, talvez dê para mandar a pedaleira.
Mas valeu ae pela ajuda (apesar de que esta ajuda irá fazer com que a lei seja infringida).

Ah, se for burlando a regra, vai ser só desta vez, pois como eu já disse, odeio burlar leis e regras. Ah, a pedaleira seria uma Zoom G3 e a guitarra seria uma Fender Stratocaster ST62-TX (provavelmente não vai dar para trazer a guitarra, mas, quem sabe né?)

MMJr
Veterano
# out/13
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MMJr
O aeroporto de São Paulo (Guarulhos) tem sim várias máquinas de raio X na chegada sim. Eu já passei por eles. Tem tanto na fila do "nada a declarar" como no "algo a declarar", passei por ambos. E nos últimos anos receberam verba extra para aumento de aparelhos e pessoal, a orientação é apertar o cerco.
Quando pedem para fiscalizar alguém no "nada a declarar", mandam direto para a máquina de rx, lá muitas vezes o fiscal nem abre a mala, diz que a mala vale um valor, como 2 mil dólares entre roupas e eletrônicos, por exemplo. Daí manda pagar...


MMI
Obrigado pela informacao.. Nunca observei nenhum RaioX em Sao Paulo...Estava achando estranho o Rio ter e Sao Paulo nao ter.
Nunca fui parado pela alfandega..Mas tambem nunca entrei com compras supeiores a 500 dolres...Sempre quando vou, levo apenas umas lembrancinhas para os meus familiares...Ja levei Violao e computadores em viagens distintas , mas tudo abaixo dos 500..Talvez seja por isso que eu nunca fui parado ou encaminha para o RaioX...

Valeu....

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