Um Post Racista By Danilo Gentili

Autor Mensagem
Fenrisulfr
Veterano
# jul/09 · Editado por: Fenrisulfr


Nas ultimas semanas o apresentador do CQC, Danilo Gentili se envolveu em uma polêmica por ter postado o seguinte comentário em seu Twitter:

"Agora, no Telecine, o filme 'King Kong', um macaco que, depois de ir para a cidade e ficar famoso, pega uma loira. Quem ele acha que é? Jogador de futebol?"

Devido a isso passou a ser investigado pelo MP, que adora se preocupar com o que não preocupa...

O texto abaixo é a resposta dele as criticas que recebeu:




UM POST RACISTA


As pessoas que separam cachorros por raças fazem isso porque acreditam que uma raça vale mais que a outra. Eles acreditam mesmo nisso. Ganham dinheiro com isso. Movimentam um mercado. Dividir uma espécie por raças nada mais é do que racismo.

Sinceramente acredito que todo cachorro é cachorro e que toda pessoa é pessoa. E dentro disso não entendo como alguém que morde seu sapato, encoxa sua perna e caga no seu tapete pode ser considerado o melhor amigo do homem.

Se você me disser que é da raça negra preciso dizer que você tambem é racista, pois, assim como os criadores de cachorros, acredita que somos separados por raças. E se acredita nisso vai ter que confessar que uma raça é melhor ou pior que a outra. Pois se todas raças são iguais então a divisão por raça é estúpida e desnecessária. Pra que perder tempo separando algo se no fundo dá tudo no mesmo?

Quem propagou a idéia que "negro" é uma raça foram os escravistas. Eles usaram isso como desculpa para vender os pretos como escravos: "Podemos trata-los como animais, afinal eles são de uma outra raça que não é a nossa. Eles são da raça negra". Então quando vejo um cara dizendo que tem orgulho em ser da raça negra eu juro que nem me passa pela cabeça chama-lo de macaco. E sim de burro.

Falando em burro, cresci ouvindo que eu sou uma girafa. E também cresci chamando um dos meus melhores amigos de elefante. Já ouvi muita gente chamar loira caucasiana de burra, gay de viado e ruivo de salsicha, que nada mais é do que ser chamado de restos de porco e boi misturados.

Mas se alguém chama um preto de macaco é crucificado. E isso pra mim não faz sentido. Qual o preconceito com o macaco? Imagina no zoológico como o macaco não deve se sentir triste quando ouve os outros animais comentando:
- O macaco é o pior de todos. Quando um humano se xinga de burro ou elefante dão risada. Mas quando xingam de macaco vão presos. Ser macaco é uma coisa terrível. Graças a Deus não somos macacos.

Prefiro ser chamado de macaco do que de girafa. Peça para um cientista fazer um teste de Q.I. com uma girafa e com um macaco. Veja quem tira a maior nota.

Quando queremos muito ofender e atacar alguém, por motivos desconhecidos, não xingamos diretamente a pessoa e sim a mãe dela. Posso afirmar aqui então que Darwin foi o maior racista da história por dizer que eu vim do macaco?

Se o assunto é cor eu defendo a idéia que o mundo é uma caixa de lápis coloridos. Somos os lápis dessa caixa. Um lápis é menos lápis que o outro só porque a cor é diferente? Eu desenho desde criança, então acredite em mim: Não mesmo. Todas essas cores são de igual importância. Ok. Ok. Foi uma comparação idiota. Confesso. Os lápis são todos do mesmo tamanho na caixa. E no mundo real o lápis preto é bem maior que o amarelo.

Mas o que quero dizer é que na verdade não sei qual o problema em chamar um preto de preto. Esse é o nome da cor não é? Eu sou um ser humano da cor branca. O japonês da cor amarela. O índio da cor vermelha. O africano da cor preta. Se querem igualdade deveriam assumir o termo "preto" pois esse é o nome da cor. Não fica destoante isso: "Branco, Amarelo, Vermelho, Negro"?. O Darth Vader pra mim é negro. Mas o Bill Cosby, Richard Pryor e Eddie Murphy que inspiram meu trabalho não. Mas se gostam tanto assim do termo negro, ok, eu uso, não vejo problemas. No fim das contas é só uma palavra. E embora o dicionário seja um dos livros mais vendidos do mundo, penso que palavras não definem muitas coisas e sim atitudes.

Digo isso porque a patrulha do politicamente correto é tão imbecil e superficial que tenho absoluta certeza que serei censurado se um dia escutarem eu dizer: "E aí seu PRETO, senta aqui e toma uma comigo!". Porém, se eu usar o tom correto e a postura certa ao dizer "Desculpe meu querido, mas já que é um afro-descendente é melhor evitar sentar aqui. Mas eu arrumo uma outra mesa muito mais bonita pra você!" sei que receberei elogios dessas mesmas pessoas, afinal eu usei os termos politicamentes corretos e não a palavra "preto" ou "macaco", que são palavras tão horríveis.

Os politicamentes corretos acham que são como o Superman, o cara dotado de dons superiores, que vai defender os fracos, oprimidos e impotentes. E acredite. Isso é racismo, pois transmite a idéia de superioridade que essas pessoas sentem de si em relação aos seus "defendidos".

Agora peço que não sejam racistas comigo por favor. Nao é só porque eu sou branco que eu escravizei um preto. Eu juro que nunca fiz nada parecido com isso nem mesmo em pensamento. Não tenham esse preconceito comigo. Na verdade sou ítalo-descente. Italianos não escravizaram africanos no Brasil. Vieram pra cá e assim como os pretos trabalharam na lavoura. A diferença é que Escrava Isaura fez mais sucesso que Terra Nostra.

Ok. O que acabei de dizer foi uma piada de mal gosto porque eu não disse nela como os pretos sofreram mais que os italianos. Ok. Eu sei que os negros sofreram mais que qualquer raça no Brasil. Foram chicoteados. Torturados. Foi algo tão desumano que só um ser humano seria capaz de fazer igual. Brancos caçaram negros como animais. Mas também os compraram de outros negros. Sim. Ser dono de escravo nunca foi privilégio caucasiano e sim da sociedade dominante. Na África, uma tribo vencedora escravizava a outra e as vendia para os brancos sujos.

Lembra que eu disse que era ítalo-descendente? Então. Os italianos podem nunca terem escravizados os pretos, mas os romanos escravizaram os judeus. E eles já se vingaram de mim com juros e correção monetária, pois já fui escravo durante anos de um carnê das Casas Bahia.

Se é engraçado piada de gay e gordo, porque não é a de preto? Porque foram escravos no passado hoje são café-com-leite no mundo do humor? É isso? Eu posso fazer a piada com gay só porque seus ancestrais nunca foram escravos? Pense bem, talvez o gay na infância também tenha sofrido abusos de alguém mais velho com o chicote.

Se você acha que vai impor respeito me obrigando a usar o termo "negro" ou "afro-descendente", tudo bem, eu posso fazer isso só pra agradar. Na minha cabeça você será apenas preto e eu branco, da mesma raça, a raça humana. E você nunca me verá por aí com uma camiseta escrita "100% humano", pois não tenho orgulho nenhum de ser dessa raça que discute coisas idiotas de uma forma superficial e discrimina o próprio irmão.

OBS: Antes que diga "Não devemos fazer piadas com negros, nem com gordos, nem com gays, nem com ninguém" Te digo: "Pode colocar meu nome aí nas páginas brancas da sua lista negra, mas te acho chato pra caralho"

http://danilogentili.zip.net/


Concordo com tudo o que o Gentili disse... esse fato só mostra o quanto a sociedade é cheia das hipocrisias... me lembrou até aquela 'piada':

"Não sou racista, pq racismo é crime, e crime é coisa de preto..."

Bem, crime pode não ser "coisa de preto", mas racismo com certeza é....

qew
Veterano
# jul/09 · Editado por: qew
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Pessoal se dói por tudo.

Eric Clapton
Veterano
# jul/09
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Mesmo assim CQC é foda...

JowR
Veterano
# jul/09
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Enquanto isso o Sarney...

The_Fourth_Horseman
Veterano
# jul/09
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Se é engraçado piada de gay e gordo, porque não é a de preto? Porque foram escravos no passado hoje são café-com-leite no mundo do humor? É isso? Eu posso fazer a piada com gay só porque seus ancestrais nunca foram escravos? Pense bem, talvez o gay na infância também tenha sofrido abusos de alguém mais velho com o chicote.

perfeito.

Eric Clapton
Veterano
# jul/09
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Fenrisulfr
Concordo com tudo o que o Gentili disse... esse fato só mostra o quanto a sociedade é cheia das hipocrisias...


Isso sempre acontece, sempre aconteceu e sempre irá acontecer.

O único problema é a ignorância.

Não sou advogado, mas tem gente que não sabe diferenciar injúria de racismo.

Konrad
Veterano
# jul/09 · Editado por: Konrad
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Ele tomou uma posição arriscada demais ao entrar em um um assunto desse naipe.

Acho-o um comediante fraco; porém a ideia e a postura são no mínimo ousadas. Acredito que vá ter muitos, mas muitos problemas mesmo. Quando se aborda um problema tão cheio de hematomas e feridas recém cicatrizadas como esse, não se saí ileso, nem no Brasil, terra do esquecimento.

O_raffa
Veterano
# jul/09
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nao sei o que falar... logo... ler e ter adorado o que li ja foi muito mais que o suficiente... sem mais...

Eric Clapton
Veterano
# jul/09 · Editado por: Eric Clapton
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Tem até uma matéria muito interessante neste site: http://jus2.uol.com.br/Doutrina/texto.asp?id=6604 , que enfatiza este dilema e ambiguação dos fatos:




Na noite de 13 de abril de 2005, durante espetáculo futebolístico televisionado, teve-se a impressão da ocorrência de ilícito penal testemunhado por milhares de espectadores.

Segundo foi possível notar, um dos jogadores de futebol, de nacionalidade argentina, dirigiu-se a outro, de nacionalidade brasileira; adversário no certame, chamando-o de "negro". Conforme declarações prestadas à imprensa televisiva logo após os fatos, por um dos advogados do clube de futebol a que pertence o ofendido, este teria informado à autoridade policial solicitada, em depoimento formal, que fora chamado de: "negro" e "negro de merda".

Foi o suficiente para a exploração televisiva, em parte justificável pela conduta do ofensor, de outro condenável pela forma e conteúdo das matérias veiculadas sem qualquer preocupação técnica.

2. A real tipicidade da conduta

A Lei n. 7.716, de 5 de janeiro de 1989, define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.

A Lei n. 9.459, de 13 de maio de 1997, alterou o art. 140 do Código Penal, que trata do crime de injúria.

Conforme leciona Damásio de Jesus: "O art. 2º da Lei n. 9.459, de 13 de maio de 1997, acrescentou um tipo qualificado ao delito de injúria, impondo penas de reclusão, de um a três anos, e multa, se cometida mediante 'utilização de elementos referentes a raça, cor, religião ou origem'. A alteração legislativa foi motivada pelo fato de que réus acusados da prática de crimes descritos na Lei n. 7.716, de 5 de janeiro de 1989 (preconceito de raça ou de cor), geralmente alegavam ter praticado somente injúria, de menor gravidade, sendo beneficiados pela desclassificação. Por isso o legislador resolveu criar uma forma típica qualificada envolvendo valores concernentes a raça, cor, etc., agravando a pena. Andou mal mais uma vez. De acordo com a intenção da lei nova, chamar alguém de 'negro', 'preto', 'pretão', 'negrão', 'turco', 'africano', 'judeu', 'baiano', 'japa' etc., desde que com vontade de lhe ofender a honra subjetiva relacionada com cor, religião, raça ou etnia, sujeita o autor a uma pena mínima de um ano de reclusão, além de multa" (Código Penal anotado, 8ª ed., São Paulo, Saraiva, p. 437).

Nessa mesma linha argumentativa salienta Celso Delmanto que "comete o crime do art. 140, § 3º, do CP, e não o delito do art. 20 da Lei nº 7.716/89, o agente que utiliza palavras depreciativas referentes a raça, cor, religião ou origem, com o intuito de ofender a honra subjetiva da vítima" (Celso Delmanto e outros. Código Penal comentado, 6ª ed., Renovar, p. 305).

Não se desconhece, ainda, a posição daqueles que defendem que é impossível falar em crime de preconceito de raça quando na essência todos os homens (e mulheres) são componentes de uma única raça: a raça humana. Segundo os defensores de tal doutrina, tal fato impediria a distinção que se faz na lei a respeito de raças, e não havendo raças (no plural), a unidade racial seria óbice intransponível à pretensa distinção e conseqüente discriminação ensejadora da tipificação penal.

A verdade, porém, é que para a legislação penal brasileira, conforme consagrado na jurisprudência e na doutrina a conduta de dirigir-se a outrem o chamando de "negro", ou mesmo "negro de merda" como na hipótese aventada, não restará configurado o crime de racismo.

3. Necessidade de cautela na divulgação dos fatos

A imprensa em sentido amplo, tantas vezes apontada, não sem justo motivo, como quarto Poder, tem imediata e profunda penetração em milhares de lares e ambientes os mais variados, atingindo inimaginável número de pessoas.

Suas notícias muitas vezes enfatizadas influenciam na formação da opinião popular a respeito de determinados temas, e bem por isso devem ser cuidadosas, cautelosas, pautadas pela prudência e pelo equilíbrio. É preciso ter em mente que: mais do que noticiar, é preciso noticiar com responsabilidade e consciência a respeito da importância da matéria veiculada. É preciso estar atendo à forma e ao conteúdo daquilo que se noticia.

Infelizmente nem sempre é assim, pois tantas vezes notamos a priorização do efeito impactante; não raras vezes evidencia-se que a vocação do órgão noticioso é apenas causar indignação; é chocar; despertar sentimentos os mais variados sem qualquer preocupação com os resultados que deles decorrem.

E foi assim, infelizmente, com relação ao episódio acima narrado, haja vista que, sem qualquer cautela, a grande maioria dos canais televisivos que trataram do assunto passou a propalar ter ocorrido crime de racismo, quando na verdade tal não ocorreu.

E nem se diga que os veiculadores da notícia não dispunham de conhecimentos específicos a respeito do tema, e que por isso estaria justificado o equívoco.

Com todo respeito, a tese não convence.

Se não estão preparados para a informação que tem cunho jurídico, que não se atrevam a campear o desconhecido; que respeitem os destinatários da notícia e não transmitam inverdades criando expectativa de resultado judicial-repressivo que não será alcançado.

Não se trata simplesmente de descompromisso com a verdade.

A questão é mais profunda.

Com efeito, ao noticiar o ocorrido e apresentar posição jurídica a respeito, cria-se expectativa de medidas policiais e judiciais que logo se verificarão incabíveis à espécie, e então não faltarão críticas injustificadas e maldosas à Polícia, ao Ministério Público e ao Poder Judiciário.

A população destinatária da notícia não compreenderá o descompasso entre o que foi veiculado e as conseqüências jurídicas efetivamente constatadas, e no mais das vezes a mesma imprensa não cuidará de esclarecer os incautos, deixando sempre a névoa sobre fatos que nem comportavam tanta dificuldade de compreensão.

4. Conclusão

O episódio verificado durante a partida de futebol foi lamentável; deplorável, e está por merecer justa reprovação penal.

Ao que se pode verificar ocorreu, em tese, crime de injúria racial (art. 140, § 3º, do CP) e não crime de racismo regulado na Lei 7.716/97.

Por outro vértice, não menos lamentável e deplorável foi o sensacionalismo distorcido a que se prestou parte da imprensa em relação ao episódio; e quanto a esta conduta a certeza absoluta é a de que nenhuma punição virá.


Konrad
Veterano
# jul/09 · Editado por: Konrad
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Murillo Wendel
Tem até uma matéria muito interessante neste site: http://jus2.uol.com.br/Doutrina/texto.asp?id=6604 , que enfatiza este dilema e ambiguação dos fatos:


Ambíguo mesmo. Eis o problema...

A lei fala de intencionalidade de ofensa à honra. Todos conceitos bem abstratos: Intenção, ofensa e honra.

dibass
Veterano
# jul/09
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Sarney?

O_raffa
Veterano
# jul/09
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vou ligar pra agnaldo timoteo pra da sua opniao... pq ele sim eh um cara nada racista que odeia racistas...

JowR
Veterano
# jul/09
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Devido a isso passou a ser investigado pelo MP, que adora se preocupar com o que não preocupa...

dibass
=)

maggie
Veterana
# jul/09
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A piada foi ruim, isso sim.

Fenrisulfr
Veterano
# jul/09
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O_raffa

vou ligar pra agnaldo timoteo pra da sua opniao... pq ele sim eh um cara nada racista que odeia racistas...



Timóteo ruleia

Dogs2
Veterano
# jul/09 · Editado por: Dogs2
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Eu sou um gênio ou esse cara não entende que a explicação de ninguém gostar de ser chamado de macaco é porque o macaco é (em termos chulos) como se fosse um ser humano não evoluído?
Tirando isso ele disse muita coisa que eu concordo demais

toty
Veterano
# jul/09
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Tremenda falta do que fazer...( do M.P é claro)

O_raffa
Veterano
# jul/09
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Dogs2

depende da linha critica de raciocinio de cada um absorver tal informação e decodifica-la dessa maneira...

ai sim... o cara realmente poderia se sentir humilhado por ser chamado de macaco...

Dogs2
Veterano
# jul/09 · Editado por: Dogs2
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O_raffa
depende da linha critica de raciocinio de cada um absorver tal informação e decodifica-la dessa maneira...

pelo amor de Deus
não vou discutir, ok?

GuitarUser
Veterano
# jul/09
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Eu nem li o texto, mas acho esses conceitos ridículos.
Quem falou que ele associou o king kong a um jogador NEGRO?
Quem enxergou isso como racismo é que o racista.

Eric Clapton
Veterano
# jul/09
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Enfim...

Toda vez que eu vejo o Marcelo Tas no CQC eu lembro do Professo Tibúrcio do Rá-Tim-Bum... o único personagem da minha infância que me botava pânico.

Ch4p0L1N
Veterano
# jul/09
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O_raffa
vou ligar pra agnaldo timoteo pra da sua opniao... pq ele sim eh um cara nada racista que odeia racistas...

timóteo é um principiante comparado ao Netinho de Paula

Marcosrcf
Veterano
# jul/09
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GuitarUser
Exato!

A moda é prender médicos, investigar humoristas... senado é besteira!

GuitarUser
Veterano
# jul/09
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Caras, isso me lembra de um episódio do south park.
Os negros queriam mudar a bandeira que era esta
http://www.crwflags.com/fotw/images/f/fic-spk1.gif
porque a julgavam racista. E aí começou a luta porque a bandeira tinha toda uma história e tal.
Então decidiram que as crianças deveriam julgar se a bandeira deveria ou não ser trocada.
A resposta delas foi que não, afinal, violência tem em todo lugar.
Daí todos ficaram com cara de cú, porque nenhuma criança tinha enxergado a diferença de cores. Elas só tinham visto 4 pessoas enforcando outra.
E aí alguém fez um discursso e blá blá blá.
No final a bandeira foi trocada por essa,
http://geek-woman.com/wordpress/wp-content/uploads/2008/02/southpark_f lag.gif
pros negros pararem de chorar.


Obs: Assistam south park, superficialmente parece um lixo, mas contém grande ensinamentos (em alguns raros episódios). (:

Ch4p0L1N
Veterano
# jul/09
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GuitarUser
ahuahah esse episodio eh mto foda

Obs: Assistam south park, superficialmente parece um lixo, mas contém grande ensinamentos (em alguns raros episódios). (:

na verdade eles são extremamente críticos e mexem com tudo e todos, por mais polêmico que seja, mas no final passam uma mensagem boa

Konrad
Veterano
# jul/09
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Ch4p0L1N

South Park rules.

Ch4p0L1N
Veterano
# jul/09
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GuitarUser
brunoliam

na verdade a bandeira nao era assim, na bandeira modificada nao tinha um preto vivo, era azul

brunohardrocker
Veterano
# jul/09
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Assunto extremamente complicado.

Tem sempre os dois lados.
Por exemplo, eu tenho um amigo negro que tem o apelido de "preto", ele não se ofende nem um pouco. Atende por esse apelido.

Mas dependendo o tom, a expressão, que uma pessoa se utiliza pra se dirigir a outra pode ser ou não, racismo.

Aí fica complicado, se alguém recebeu um xingamento por alguma coisa, do tipo "seu preto!", se essa pessoa se ofendeu terá que arrumar testemunhas e tudo mais. O mesmo caso de alguém que é chamado de "seu branquelo!", em tom de discriminação mesmo.

Atum Bluesman
Veterano
# jul/09
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GuitarUser
Eu nem li o texto, mas acho esses conceitos ridículos.
Quem falou que ele associou o king kong a um jogador NEGRO?
Quem enxergou isso como racismo é que o racista.

Mas foi exatamente essa a intenção com a piada, relacionar o King Kong com o negro, é só ler a explicação dele.

Christhian
Moderador
Prêmio FCC 2007
# jul/09
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Pensei em escrever um monte de coisas, mas faltou paciência.

Além da piada ter sido bem ruim, faltou bom senso. Daqui a pouco ele começa a fazer piada de judeus decepados e empilhados em valas comuns, alegando que o sofrimento deles não foi maior do que dos gays e gordos.

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