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Ismah Veterano |
# out/19
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renatocaster
Pois é... Conversava com o técnico que me recebeu ontem, em termos gerais BR não é interessado na coisa. Enquanto gringos levam a profissão de técnicos e engenheiros que se envolvem em shows, espetáculos e apresentações em geral, muito a sério - ao ponto de ter faculdade pra ser roadie. Por aqui, a coisa é nas coxas, como foi desde o começo.
Então pesa uma questão muito importante: custos vs conhecimento. Trazer um time gringo, pra montar um show padrão gringo, não cabe no orçamento. O orçamento disponível, paga o melhor melhor time de técnicos BR, mas que não consegue montar um show gringo.
E isso é bem nítido. Não gosto de falar nisso, mas quando na estrada aparece alguém que é tão apegado quanto eu, o show é de outro nível. O que acontece a cada solistício de verão, pós eclipse solar, seguido do vento soprar do noroeste... Traduzindo: praticamente nunca... E esse técnico já me recebeu umas 4 vezes, e foram os shows mais tranquilos - ainda bem, estava me cagando ontem o dia inteiro...
Del-Rei
Tá tiozão senta lá, lembra que a expressão rock'n'roll vem da boca da Trixie Smith, e com uma conotação equivalente ao que significa sarrar...
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entamoeba Membro Novato |
# out/19
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Ismah Tá tiozão senta lá, lembra que a expressão rock'n'roll vem da boca da Trixie Smith, e com uma conotação equivalente ao que significa sarrar...
Falar de sexo em 1930 ≠ falar de sexo em 1960 ≠ falar de sexo em 2019.
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Ismah Veterano |
# out/19
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Verdade, na época era bem mais ofensivo que hoje. Beber álcool era crime em 1930.
Enfiar drogas pelo rabo, até sair pelas orelhas, era lícito em 1960. Tanto quanto transar e correr por aí nu.
Escrever isso em 2019, é um atentado aos bons costumes, seguido de marginalização social, sendo quase que passível de prisão.
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Julia Hardy Veterano |
# out/19
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Parem de relativizar as coisas. Havia excessos na música no passado. Mas, isso não é justificativa pra ficar passar pano para o que acontece hoje. Da pra entender ou tá difícil?
Não vejo nada de ofensivo na música da Anitta em si. Ela segue a cartilha de sucesso pop atual: erotismo+romance+lacração.
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Del-Rei Veterano |
# out/19
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Meu problema com a música da Anita não é sobre sexo em si, mas sim sobre como ela coloca a figura da mulher meramente como um objeto. Ainda mais considerando que boa parte do público dela é infantil. Nunca fui moralista, mas ver criancinhas cantando “vou rebolar bem na sua cara” nunca vai ser algo aceitável pra mim.
A ladeira da degradação só desce. Décadas atrás eram as menininhas descendo na boquinha da garrafa. E eu achava que não podia piorar.
Um aceno de longe!!!
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Luiz_RibeiroSP Veterano |
# out/19
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Essas musicas nacionais parecem que foram gravadas em uma feira livre. O negocio parece hipnótico, sei la. Das internacionais me pareceu todas versões de Britney Spears, Christina Aguilera e outras que ninguém mais lembra o nome. Parei nos anos 90 mesmo.
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Ismah Veterano |
# out/19
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A minha única questão é que não dá para mirar no funk como um vilão, quando temos toda uma culpa no cartório, e outros gêneros vão fazer igual ou pior. Quem faz música é adulto, e geralmente faz com pensamento de adulto, para adulto consumir. Nisso a Julinha tem razão, a fórmula atual é essa... Quem vê maldade e sexualidade somos nós, criança não. Expor ela a isso, é outra novela, mas podes apostar que por si só ela não encara isso com os fins devidos.
Li no face uma argumentação do tipo " Pablo Vittar é um traveco buá buá buá..." Sexta foi casório de um parente d'um dos meus chefes, com outro cara. E ele mesmo se surpreendeu com a reação do filho quando alguém perguntou pra onde ele ia. "Tô indo com a mãe pra São Paulo, no casamento do tio fulano com tio ciclano"...
Criança não deveria estar consumindo nem Stones e nem Anitta, deveria estar consumindo Patati e Patatá, Galinha Pintadinha, mas apresenta isso pra uma criança de 6 anos e ela te ri sonoramente na tua cara. Passei numa creche que faz contra-turno pra crianças de até 5 anos. BICHO, praticamente todas as pintas de uns 4~5 anos, todo mundo com a cara no celular...
Muito se fala do público da Anitta, ser de criança, mas essa info sai de onde? Realmente ela tem um BOM trabalho voltado para crianças, e isso é positivo... Provavelmente ela se apresenta bem diferente lá, do que faria no Madame Satã ou equivalente...
E a questão não é relativizar Julia Hardy, é analisar que o critério do que é apropriado ou não, é algo muito amarrado a cultura de cada local... Temos pontos em comum, mas cada cabeça uma sentença... Eu encaro de uma forma, tu de outra, fulano de outra... E aí? Qual o critério? Quem diz o que pode ou não? Como fiscalizar?
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Ismah Veterano |
# out/19
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Não tinha um exemplo prático, sobre como o funk é só a versão conhecida dos problemas que seria afetado pelo tal projeto de lei... Eis que me aparece notificação sobre o lançamento deste vídeo...
https://www.youtube.com/watch?v=siA-mlTj3sE
Só que... Rolou uma reflexão legal depois do anúncio da parada da Marília Mendonça... Comemorar essa parada porque a música dela não agrada, é de fato direito de cada um. No entanto, como qualquer artista com certo renome (leia-se grana), existe um monte de gente por trás, trabalhando diretamente e indiretamente na produção. E, em tempos bastante difíceis como temos passado, desemprego é uma palavra assustadora...
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TendTudo Membro Novato |
# out/19
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Até na cintura de mola o racismo democrático brasileiro é escancarado pela mídia. Vergonha pra raça uma mulher mostrar o bumbum e descer na garrafa Desculpem os modos e as palavras...sou brasileiro e sou hipócrita...tudo bem...estou passando dos limites da ignorância.
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entamoeba Membro Novato |
# out/19
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Vocês conhecem Now United?
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Julia Hardy Veterano |
# out/19
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Certa vez, estava conversando com uma colega da faculdade sobre música. Ela é toda indie rock, mas, confessou que adora funk. Eu perguntei se ela não achava as letras apelativas. A resposta dela foi: "é legal por isso mesmo, por ser baixo nível."
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acabaramosnicks Membro Novato |
# out/19
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Julia Hardy Brasileiro acha bonito ser feio. Ter um carro bom é daora, mas quando veio de fonte ilícita, aí sim que o cara faz questão de mostrar pra todo mundo. É engraçado, coisas que seriam motivo de se envergonhar, por aqui o povo ostenta. Sinceramente, não consigo entender...
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Del-Rei Veterano |
# out/19
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Julia Hardy A resposta dela foi: "é legal por isso mesmo, por ser baixo nível."
Eu não sei se essas pessoas fazem isso porque são imaturas e acham legal chamar atenção ou se são imbecis mesmo.
acabaramosnicks É engraçado, coisas que seriam motivo de se envergonhar, por aqui o povo ostenta.
Eu acho que deve na psicologia algo que explique a necessidade do ser humano usar algum tipo de transgressão como fator de orgulho. A atração pelo proibido/errado...
Um aceno de longe!!!
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Ismah Veterano |
# out/19
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Viaje para Sampa, converse 3 min com um motoboy, e tente não sair ofendido.
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Kenai Membro Novato |
# out/19
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Só eu que sou moleque e escuto Jazz e Bossa nova? :v . Eu nunca fui muito fã das músicas pops atuais, não sei dizer exatamente o porque, estou longe de ser um fodão conhecedor musical mas como ouvinte e músico não profissional devo dizer que esse estilo de música atual não me agrada, com excessão de algumas poucas bandas de rock alternativo kkk. Minha intenção não é de ofender ninguem, é so a minha opnião gente :)
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Ismah Veterano |
# out/19
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Não, não é... Por isso que tem artistas em evidência, ao ponto de participar na cultura pop... Seja na forma da letra, na articulação das palavras, na concepção do arranjo, na harmonia... Muita coisa tem rolado, vejo como o som urbano e alternativo, junto com rap e reggae...
Se te agradam "as baianage" mais clássica... Laura Wrona, Roberta Sá, Isabella Taviani, Barbara Eugênia, Karina Buhr, Tiê, Tulipa Ruiz... No lado mais pop aparecem respingos da MPB em vários artistas Anavitória, Tiago Iorc, Melim, Criolo...
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