Não Consigo Gostar de Música Eletrônica

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Insufferable Bear
Membro
# fev/17
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Lelo Mig
Tenho medo de botar um exemplo porque todo mundo acaba conseguindo dar desculpas, ninguém nunca foi provado errado nesse fórum...
Mas vai, vou arriscar, isso aqui só pode existir porque temos computadores modernos:


entamoeba
Você disse que as regras do jazz eram rígidas, aquilo foi um contra-exemplo.
Agora, se isso soa como isso pra você, eu não sei mais o que dizer.

Teclista
Ninguém tá apologizando esse tipo de música, para de envergonhar sua família, tem música acústica ruim também.

JJJ
Quer dizer que os Pierres Schaeffer e Henry não são músicos porque tudo o que fizeram é apenas colagem? Tá que é só sua opinião, mas vocês que dão valor à erudição não preferem estudar o que os eruditos tem pra dizer antes?

Pra vocês terem uma ideia, à questão (feita no mais puro MSNês) "Por que será q eu naum consigo gostar de rock paulera?", seguiu a primeira resposta:

"Foda-se."

Sei lá, ele não tava errado...

Lelo Mig
Membro
# fev/17 · Editado por: Lelo Mig
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JJJ

Concordo contigo... o nível esta bem melhor. Podemos concordar, discordar e até mesmo brincar com nossos colegas virtuais sem que alguém ofenda nossa mãe ou ache que o odiamos.

Existe uma "caretice" que é ótima e muito bem vinda chamada civilidade.

"Civilidade é o respeito pelas normas de convívio entre os membros de uma sociedade organizada."

07 páginas e nenhuma mãe foi difamada........Um brinde!!

Insufferable Bear
Membro
# fev/17
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Eu fui criado nesse fórum não-civilizado (desde 2004) e olhem pra mim.

Lelo Mig
Membro
# fev/17
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Insufferable Bear

"vou arriscar, isso aqui só pode existir porque temos computadores modernos:"

Vamos lá...

1- Concordo!
2- Gostei! Esteticamente, Plasticamente, como expressão artística.
3- A música até que me agrada.
4- Só (esse é o problema né?)...que musicalmente e sonoramente não têm nada de novo ou revolucionário. Tem tecnologicamente. Na forma de executar. Mas a música é simples e comum. Musicalmente não difere de um Tangerine Dream ou Popol Vuh.

Este é o ponto que me aborrece..... (mas, como eu disse no outro post, reconheço que talvez seja coisa de velho)

Teclista
Membro Novato
# fev/17
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Insufferable Bear

As regras foram destroçadas

agora sim estamos pronto pra uma revolução

Eu te mostrei o que isso produz como por exemplo o MC Beijinho. Se o que você defende produz esse tipo de coisa você esta sim, mesmo sem saber, incentivando que mas porcarias como essa apareçam. Por mais que você tenha uma visão romântica da coisa ou não queira admitir esse é o resultado da destruição das regras e da "revolução".

tem música acústica ruim também

Concordo, mas é um pensamento como o seu que considera Mc Beijinho música erudita, uma revolução porque destroça as regras.

locostras
Membro Novato
# fev/17
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Quando disse etnia me referi a certos nichos culturais que por uma razão ou outra preferem x ou y.

JJJ
Veterano
# fev/17
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Insufferable Bear
Quer dizer que os Pierres Schaeffer e Henry não são músicos porque tudo o que fizeram é apenas colagem?

Infelizmente, não posso emitir opinião sobre os mesmos, por total desconhecimento... O que eles fazem?

De qualquer forma, mantenho o exemplo que dei antes: se o cara fotografar quatro ou cinco quadros famosos e fizer uma "colagem", por mais bela que seja, ele pode ser um excelente artista, mas não um pintor. Então, um DJ que não sabe picas de música é um DJ... Pode criar uma arte fantástica para alguns, até pra mim, talvez, mas não consigo ver aí um músico. Se agregar ao seu conhecimento algo de música, OK, será um DJ e músico...

Entendo que você pense diferente, cada um pensa como quer, mas não creio que a minha opinião seja tão absurda a ponto de causar polêmica...

MMI
Veterano
# fev/17 · Editado por: MMI
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JJJ

Está difícil te convencer, hein? kkkkk (ainda estou esperando sua aprovação para ver se me convenço também)

Enquanto se debate o assunto, te mostro o mais próximo de um ritmo dançante com sons processados que eu consigo gostar. E olha que é um trabalho bem recente, mas acho que vale uma ouvida... Nem cabe aqui talvez, mas vá lá, é um começo... ;)

Edit.: não se assusta com o funk do título. A que ponto chegamos... kkkkkk

Insufferable Bear
Membro
# fev/17
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Lelo Mig
O problema é que você tá olhando pro bagulho de forma superficial. Eu poderia dizer a mesma coisa de Mozart e Brahms, que é tudo a mesma coisa, só que no lugar de "sons eletrônicos concatenados" eu teria "acordes/notas concatenadas". As revoluções de Mozart também são imperceptíveis pra quem não analisa a música mais a fundo.

Concordo, mas é um pensamento como o seu que considera Mc Beijinho música erudita, uma revolução porque destroça as regras.
Ah velho, você nem sabe ler direito, não vou perder mais tempo contigo.

JJJ
Pierre Schaeffer e Pierre Henry foram franceses pioneiros da música eletrônica na década de 40, eles construiam músicas fazendo colagens, literalmente, com fitas magnéticas, inventores da tal da música concreta: https://www.youtube.com/watch?v=N9pOq8u6-bA
Qualquer compositor sério na faculdade vai gastar um tempo estudando o que esses caras fizeram, além de Stockhausen, John Cage, Alvin Lucier, Xenakis, etc... Tanto quanto gastariam com contraponto e Bach... ou pelo menos deveriam.

Casper
Veterano
# fev/17
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Ricardo Villalobos nessa entrevista abaixo coloca
seu ponto de vista muito lúcido sobre música eletrônica
(está em alemão mas tem legendas):



PS: Ricardo Villalobos faz um tipo de música que
não é universalmente apreciada, mas dentro do que
ele se propõe a fazer, ele é um dos expoentes.
Recomendo uma audição.

JJJ
Veterano
# fev/17 · Editado por: JJJ
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MMI

Isso aí é meio distante do conceito, tá cheio de instrumento real... É bom, claro, mas não me atrai muito. É o tipo de som que eu acho muito mais gostoso de tocar que de ouvir.

Insufferable Bear

Porra, cortar fita nos anos 40 devia ser complicado... hehehe
E eles não sabiam nada de teoria musical?
Ok, vou dar uma pesquisada. Mas essa coisa de pioneirismo é um lance à parte. Deixa de ser algo sujeito a crítica, justamente pelo fator de inovação e busca científica.
Eu citei Baba O' Rilley, do Who. É o caso. O mesmo vale para Kraftwerk, por exemplo. O fim de uma das músicas do ELP, chamada Karn Evil 9, trazia uma sequência computadorizada. Qualquer Zé Ruela um pouco mais treinado, conseguiria fazer aquilo hoje, facinho, numa DAW; mas em 1972 (acho que foi esse ano ou por aí) era algo inovador e chocante, ainda mais que a música falava sobre robôs sendo seres perfeitos e toda a paranoia relativa ao tema. Tudo a ver.

Então é muito difícil analisar pioneirismos. A referência do tópico é o mainstream...

Insufferable Bear
Membro
# fev/17
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JJJ
"Pierre Henry studied with Nadia Boulanger, Olivier Messiaen, and Félix Passerone at the Paris Conservatoire from 1938 to 1948."
O Schaeffer já era engenheiro, e até onde sei, ele não teve nenhum treinamento formal.

waltercruz
Veterano
# fev/17
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Passando aqui no tópico rapidinho pra dizer que hj fazem 25 anos do lançamento do álbum clássico do Aphex Twin, Selected Ambient Works 85–92

https://en.wikipedia.org/wiki/Selected_Ambient_Works_85%E2%80%9392

Vlw, flw.

Ismah
Veterano
# fev/17 · Editado por: Ismah
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JJJ

Gente que acha errado - por exemplo - que uma música seja gravada em partes

Isso se chama overdub. Eu não acho certo/errado, mas acho que fica melhor a banda gravar tudo se olhando, fica mais natural.

Agora, um cara que não sabe cantar, que não sabe tocar nenhum instrumento, que não compõe picas, só "cola" pedaços prontos?

E o que impede d'eu usar trechos que outros compuseram? Isso me torna menos músico? Preciso ser 100% autoral? Isso rebaixaria uma grande parcela dos músicos de toda a história da música, a artistas!

Uma nova polêmica paradoxal pra ti: é preciso ser músico para fazer música? rsrs

cortar fita nos anos 40 devia ser complicado...

Ou seja, tu crê que desde os primórdios, edição era indispensável e a quantização é algo normal...?

Lelo Mig
musicalmente e sonoramente não têm nada de novo ou revolucionário

Essa tua crítica tá surrada ein! E não importa se for orgânico ou sintético, tenho te ouvido reclamar que é apenas mais do mesmo. rsrs

Acho que já te disse isso, mas as pessoas preferem o mais do mesmo ao invés do novo. Boa parte das inovações tem e tiveram grandes resistências. Vide o boom de "metais alguma coisa" que se teve nos últimos 20 e poucos anos...

Lelo Mig
Membro
# fev/17 · Editado por: Lelo Mig
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Ismah

"Essa tua crítica tá surrada ein!... E não importa se for orgânico ou sintético, tenho te ouvido reclamar que é apenas mais do mesmo."

Sim! Com certeza!

Esse é meu maior problema com a música. É o que justifica (pessoalmente) a minha teoria "De que a música é uma arte morta".

Não tem nada a ver com o fato de ser "orgânico" ou "sintético", acústico ou elétrico, analógico ou digital... até porque isso não me importa, o que me importa é o som, e neste quesito, acho tudo requentado.

"as pessoas preferem o mais do mesmo ao invés do novo."

Não concordo... durante muito tempo o novo veio e foi feito. Agora não mais. Geralmente o "novo" soa como algo já feito... só que pior.

Insufferable Bear

"O problema é que você tá olhando pro bagulho de forma superficial. Eu poderia dizer a mesma coisa de Mozart e Brahms, que é tudo a mesma coisa..."

Não estou olhando, estou ouvindo. E aos meus ouvidos soa muito parecido. E, aos meus ouvidos, Mozart e Brahms não soam iguais.

Analisar música "mais a fundo", em termos estruturais, matematicamente, composição e etc. é coisa de estudioso do assunto... e essa pretensão, em música, eu nunca tive. Mesmo tendo sido músico, minha audição é sempre que possível, apenas como um ouvinte. E me esforço para ouvir de forma mais leiga possível.

Mas, isso não muda nada, é posição pessoal e é irrelevante...

JJJ
Veterano
# fev/17 · Editado por: JJJ
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Ismah
E o que impede d'eu usar trechos que outros compuseram? Isso me torna menos músico? Preciso ser 100% autoral?

Não, rapá... É óbvio que me refiro a quem não cria nada, onde é 100% "colagem". Agora, quanto a usar trechos de outros músicos, tem que ver se o trecho é "livre", né? Me lembro de uma celeuma danada quando um cara (conhecido até) usou a famosa linha de baixo de Underpressure, do Queen.

é preciso ser músico para fazer música? rsrs

Ihhhhhhhhhh... isso dá outro tópico! kkkkkkk
Neste, me limitei a dizer que "não consigo gostar de música eletrônica" e tentei traçar os eventuais motivos, assim como tentar "furar" esse bloqueio com algumas sugestões (isso, infelizmente, ainda não aconteceu).
Porém... quanto a "ser músico", isso já é polêmico por si só, né? Você vai ver gente dizendo que "músico" é só quem tem algum tipo formação oficial (faculdade, conservatório, etc) e, no outro extremo, gente dizendo que qualquer um, desde que consiga batucar numa caixa de fósforo ou assobiar duas notas já é músico... (eu fico em algum lugar entre esses extremos).

Ou seja, tu crê que desde os primórdios, edição era indispensável e a quantização é algo normal...?

Não entendi essa frase. Só disse que devia ser bem complicado mexer com edição em equipamento de gravação nos anos 40.

Ismah
Veterano
# fev/17
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usar trechos de outros músicos, tem que ver se o trecho é "livre", né?

Pois então, tem quem cria estes tipos loops/frases/riffs. Como já disse, aos meus olhos tu está bem por fora de produção... Não sou mais tão próximo da turma de Dj's e produtores, mas ninguém aperta um botão chamado "make music" e cai do céu algo novo... Os caras tem bem mais que o básico de harmonia, escalas etc na cabeça, não obviamente aplicado a um instrumento mas sabem de construção de acordes por sobreposição de intervalos etc etc etc...

Não entendi essa frase. Só disse que devia ser bem complicado mexer com edição em equipamento de gravação nos anos 40.

Primeiramente que só gravava quem era muito fodido, logo não fazia sentido pensar em edição, porque não era necessária. A ideia era registrar o som apenas.
Ainda que quisesse editar, se muito eram dois canais, captados com um par de microfones de fita ou condensadores geralmente, ou uma via com voz e a outra com banda. Logo mesmo querendo, não tinha muito pra se fazer, e tá mais para dar uma masterizada que fazer uma edição.
Abertamente, não sei em que ponto o Ruppert Neve introduz a console de mixagem na gravação, e cria uma cadeia de pré-processamento de sinal antes de enviar duas master tracks pra fita.

Todavia, se faria a edição da mesma maneira que até meados de 1990, quando gravado em fita (ainda se usavam outros métodos nos idos dos 40): corte com lâmina "Gilette", e colagem com "Durex"

Já se conhecia a gravação multipista desde meados da década de 30, e foi muito empregada na WW2 pelos engenheiros de áudio da Alemanha Nacional-Socialista (Nazi). Em algum ponto no meio da guerra, a espionagem americana trouxe da Alemanha, a tecnologia de multipista em fita magnética - algum tipo de filme plástico em duas camadas, provavelmente, se não me engano, com FeO - Óxido de Ferro (I) no meio.
Só que ainda era tecnologia militar experimental! Não era algo divulgado, tampouco acessível até o fim da 2ª Guerra.

Com o fim da WW2, a gravação em fita se consagra pelo John T. Mulli ao adaptar o gravador e "vender" a ideia para executivos de Hollywood (CINEMA!) que passaram a empregá-la... Era o fim da era do cinema mudo.

Em meados da década de 50, Les Paul (sim, o mesmo da guitarra) desenvolveu junto com a Ampex um gravador de 8 canais, para mixar depois de gravado o seu trabalho.
Porém ao que tudo indica, não era viável comercialmente, assim optaram por lançar um formato de 3 canais: 2 vias estéreo para a banda, e uma via mono ao centro para voz e solos.
CURIOSIDADE: esse formato " LCR - Left / Center / Right " é meio que padrão em shows internacionais desde meados de 2000, graças ao técnico de som, e do boom mundial, do Black Eye Peace.

A ideia vendeu bem, e foi o padrão por uns 10 anos ao menos, quando Beatles e Stones introduziram gravações quadrafônicas para uma experiência 360º. Sem dúvida, sem eles queimar maconha, LSD e cogumelos etc para experiências transcendentais, isso nunca teria rolado.
Mas esse não vingou pela complexidade exigida.

Até aqui a edição era entre pouca e nula. Em 63 a holandesa Phillips lança a primeira fita in box: a fita cassette! Em meados de 70 surge o sistema Dolby que eliminou MUITOS problemas, principalmente uma melhor relação s/n.

Edição de fato, só começa com a onda de hiper processamento de sinal nos fins de 70 pra começo de 80. Mas como se conhece hoje, só mesmo com o ProTools nos anos 90, onde pela primeira vez se viu o espectro da onda sobre o grid... Começou a mania de quantizar, até o nível robótico atual.

JJJ
Veterano
# fev/17 · Editado por: JJJ
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Ismah
Pois então, tem quem cria estes tipos loops/frases/riffs. Como já disse, aos meus olhos tu está bem por fora de produção...

Ô, carái... E eu não sei, meu caro Ismah?! Tem free, tem pago, tem os que vem com equipo, tem "roubado"... Eu lido com isso há séculos, só que sempre me esforcei por fazer soar "natural" e "humano", ao contrário da maioria dos puros eletrônicos, pelo simples motivo que eu não faço "música eletrônica"... Às vezes consegui, outras não. Mas se você acha que eu "estou por fora" porque não curto, paciência, nada posso fazer... rs

ninguém aperta um botão chamado "make music" e cai do céu algo novo... Os caras tem bem mais que o básico de harmonia, escalas etc na cabeça, não obviamente aplicado a um instrumento mas sabem de construção de acordes por sobreposição de intervalos etc etc etc...

Olha que existem softwares que criam o que você quiser, apertando um botão! kkkkkk

Agora, se o cara sabe isso tudo que você falou, beleza, não tem furo no meu raciocínio: o cara é músico e pronto. Ainda que faça um tipo de música que não consigo gostar...

Casper
Veterano
# fev/17
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Casperdamus agora vai fazer a previsão.
Casperdamus diz que, depois desse post,
o caro colega JJJ vai começar a gostar
de música eletrônica e comprar uma camiseta
do The Chemical Brothers.
Assim disse Casperdamus.



entamoeba
Membro Novato
# fev/17
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Insufferable Bear
Não achei um contra-exemplo - ao contrário, achei que reforçou o que eu estava falando. Mas é uma questão de percepção.

Quanto aos últimos exemplos, esse do Herbie Hancock é praticamente um funk. A meu ver, já cruzou a barreira, já violou as regras e deixou de ser jazz. Por mais que o fusion seja menos compromissado, ele perde a identidade jazzística facilmente quando flerta com mais intensidade com outros gêneros.

Ainda que aceite essa suposta diversidade, ela não é comparável à diversidade do rock. Por mais que esteja colocando obstáculos, você deve saber disso.

Ismah
Veterano
# fev/17 · Editado por: Ismah
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JJJ

Lidar é uma coisa, mas está pensando em música orgânica... Se tu sequer gosta, duvido que tenha tentado produzir/compor/sequenciar alguma coisa na vibe EDM, dance ou synth - nem que cover de Dancing Queen (ABBA). São meio que universos paralelos, e isso não é problema.

Por exemplo, o VirtualDj desde que conheço, exibe um código para o tom da track que está rodando, mas nunca fez sentido pra mim o tal código, mas quem faz overdub's com ele, sabe que tem de estar escrito a mesma coisa nas duas tracks para soar harmonioso. Não sei detalhes, mas funciona.

Minha crítica não é por tu não gostar, mas por colocar no mesmo saco:

- Deadma5, Skrillex, Daft Punk, Kraftwerk, Calvin Harris, The Prodigy, David Guetta, J M Jarre e Roxette

- O zé ruela da esquina que baixa o VirtualDJ e já se assume produtor, porque juntou um loop de pancadão, com a harmonia e voz de fulano.

- O cara que toca na churrascaria com seu PSR e213 fazendo só acorde pé de galinha, e deixando rolar os loops do acompanhamento automático

É muito amplo meu querido! Dizer que os caras não são músicos, é total desconhecimento - e não tens obrigação de conhecer.

Casper
Veterano
# fev/17 · Editado por: Casper
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Caro JJJ:

isso:




se transforma nisso:




Abaixo o processo (e não diga que não
existe processo criativo nisso):


Lelo Mig
Membro
# fev/17
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JJJ

O JJJ é um cara legal, temos mais ou menos a mesma idade, gostamos de coisas muito parecidas e pensamos parecido em muitas questões... Mas ele têm um defeito imperdoável...

O cara nunca jogou DOOM!!!



Casper
Veterano
# fev/17
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Não existe ser humano que
nunca jogou DOOM.

Adler3x3
Veterano
# fev/17
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JJJ
Nunca jogou Doom nem Wolfstein?

Ismah
Veterano
# fev/17
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Não gostar de synth music é até aceitável, mas não ter jogado Doom nem pensar kkk

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# fev/17 · Editado por: Mauricio Luiz Bertola
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Casper
Lelo Mig
Adler3x3
Ismah
Nunca joguei, não sei do que se trata, nem nunca jogarei...
Quanto à música eletrônica, tem coisas que eu gosto, outras, não. Não gasto tempo ou dinheiro com ela...
Isso aqui é legal:
https://www.youtube.com/watch?v=Nht8d9bf3oo
Curto muito o Rammstein também, que mistura Metal com eletrônico:
https://www.youtube.com/watch?v=lV6x2Ctk6CI
Abçs

JJJ
Veterano
# fev/17 · Editado por: JJJ
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Ismah
Lidar é uma coisa, mas está pensando em música orgânica...

Ah, sim!!! Agora sim! Nesse sentido, tudo bem. É verdade: sempre lidei com MIDI, sequencer, loops, samples, sound banks, bateras eletrônicas, teclados e tudo mais, mas sempre tentando fazer soar orgânico.

colocar no mesmo saco:
- Deadma5, Skrillex, Daft Punk, Kraftwerk, Calvin Harris, The Prodigy, David Guetta, J M Jarre e Roxette
O zé ruela da esquina [...] O cara que toca na churrascaria...[/i]

Só depende do nível que você posiciona o saco, meu caro! Eu posso rotular o saco genericamente de "MÚSICA", e, de repente, eu coloco Beatles, Beethoven e É o Tchan no mesmo saco...

Dizer que os caras não são músicos

De novo? kkkkkkkkkkkk

Lelo Mig
O cara nunca jogou DOOM!!!
Casper
Adler3x3
Ismah

Porra, tá de sacanagem!!! Aí eu não admito, agora me enfezei!!!
De onde caralhos vocês tiraram que eu nunca joguei DOOM???
Joguei e muito! Jogo FPS desde Wolfenstein, Corridor 7 e até antes disso!!!
Mas ao invés das musiquinhas de 8 bits, Atari style (viu, Ismah? conheço desde essa época! kkkkk), prefiro a trilha do Duke Nukem... Com vocês, Megadeth (sim, tem uns "sonzinhos" eletrônicos aqui e ali... kkkk):



Casper

Promissora a música do CB...

Não sei se você apelou um pouco, já que, talvez, a coisa esteja meio na borda do que chamei de "música eletrônica". Consigo ver ali uns traços de Duran Duran (banda que gosto muito e que tem, sim, muitos detalhes "eletrônicos", mas não acho que caberia na definição, a menos que se abra o guarda-chuva até quebrar as hastes...).

De qualquer forma, interessante. Quem sabe o MMI se anima com essa... vou passar pra ele e ver o que ele acha... kkkkkkkkkk

Casper
Veterano
# fev/17
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Caro JJJ:

The Chemical Brothers é uma dupla muito interessante.
Eles usam amostras de sons de forma bastante musical.
E tem uma coleção invejável de equipamento:

http://equipboard.com/pros/the-chemical-brothers

Casper
Veterano
# fev/17
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Dapayk 20 Years on Stage Documentary

Um cara importante no gênero.





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