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megiddo Membro |
# nov/15
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Conta-se que eles entraram numa loja de armas e munição, se armaram e mataram os dois brancos empregados do lugar.
E isso bem antes do GTA, hein.
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Lelo Mig Membro
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# nov/15 · Editado por: Lelo Mig
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Mauricio Luiz Bertola JJJ
Vocês estão certos na relação "homem branco e drum kit".
Parece que alguns não entenderam que TODOS os países, onde houve a escravidão, "batem tambores" no sentido "percussivo" e possuem ritmos muito, mas muito mais complexos que o "chá com pão" básico e pobre do blues, com exceção aos EUA.
E esta exceção se dá justamente por conta da proibição dos instrumentos percussivos e a consequente perda da "cultura rítmica".
O Drum Kit é essencialmente branco, é composto por instrumentos de banda marcial (bumbo, caixa, surdo e pratos), e os rudimentos percussivos iniciais do jazz/blues/rhythm blues e etc, toda escola ritmica americana antiga é toda branca e quadrado, oriundo de ritmos "retos" como o 3/4 da valsa e o 4/4 do fox. Não há as divisões rítmicas e subdivisões complexas, como na música caribenha, por exemplo.
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Soultunes Membro |
# nov/15
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Casper Excelente tópico.
Mauricio Luiz Bertola Aprendendo aqui com suas postagens, assunto deveras interessante.
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f14gomes Membro |
# nov/15
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Não, não é e achei isso uma besteira sem tamanho. Toda vez que se ouve um blues, um rock, um jazz, metal, country e tudo que deriva disso, ou seja música dos EUA ou derivada dela, em 99,9% das vezes se ouve uma bateria. De novo, a bateria é uma invenção americana como a guitarra elétrica, por exemplo. E vem me falar que os EUA não usam tambores em sua música???
Do link junto a essa mensagem:
"In military and orchestral music settings, drums and cymbals were traditionally played separately by one or many percussionists. "
O texto cita tambores mas fala de "batucada", e eu entendi que quer fazer mais referencia aos ritmos do que aos tipos de instrumentos em si.
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Soultunes Membro |
# nov/15
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Casper Mauricio Luiz Bertola
Aproveitando...vocês tem alguma indicação de boa literatura sobre historia da musica ?
Estou precisando sair um pouco da internet e quero pegar alguns bons livros para me ajudarem na empreitada.
Pode ser sobre musica classica, brasileira, afro, americana, etc... Qualquer indicação é muito bem vinda.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# nov/15
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Lelo Mig Exatamente... Soultunes Consulte aqui: http://www.samba-choro.com.br/debates/1015629510/ http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,laurent-denave-lanca-livr o-que-traca-a-historia-social-da-musica-americana,933940 Abçs
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Ismah Veterano |
# nov/15
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MMI a bateria é uma invenção americana como a guitarra elétrica
Rickenbacker disse oi rsrs
BrotherCrow tem os tambores de vudu
Mas até ele foi suprimido por essa lei. O Voodoo, Vodum, Vodu, etc... que hoje se conhece por Lousiana Voodoo, é equivalente ao nosso Candomblé, principalmente o Candomblé jeje, e incluía SIM percussão, todos tendo origem maior na cultura dos povos trazidos do Benin.
Como toda a parada foi proibida em terras Confederadas (entende o tema da bandeira agora?), ele sobreviveu só isolado nos fundos dos pântanos, que é como nos foi vendida a imagem. E por isso se chama Lousiana Voodoo: lá é uma região muito pantanosa.
Mauricio Luiz Bertola esse negócio de negro ou branco... é bobagem....
Eu discordo veemente! E sim, podem todos me chamar de nazi-faccio por minha ascendência.
Somos diferentes, e não tem pra onde correr. Mas isso não significa maior ou menor importância, de um sobre outro.
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Calime Veterano |
# nov/15
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Ismah
Eu discordo veemente! E sim, podem todos me chamar de nazi-faccio por minha ascendência.
Somos diferentes, e não tem pra onde correr. Mas isso não significa maior ou menor importância, de um sobre outro.
Diferentes em quê?
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# nov/15
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Ismah Diferentes em que? Explique por meios científicos, por DNA, por estrutura corporal, por tamanho do cérebro, etc. Porque "diferentes"?
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FELIZ NATAL Veterano |
# nov/15
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Ismah
esse negócio de negro ou branco... é bobagem....
Eu discordo veemente! E sim, podem todos me chamar de nazi-faccio por minha ascendência. Somos diferentes, e não tem pra onde correr.
comassim, pode explicar na boa sem desvirtuar o topico mas ja desvirtuando
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Ismah Veterano |
# nov/15 · Editado por: Ismah
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Lelo Mig Parece que alguns não entenderam que TODOS os países, onde houve a escravidão
Vamos falar em escravidão branca no norte da África (a dita "Áfrca branca"), onde mouros escravizavam europeus rs
Calime
Principalmente cultura (hoje não mais, devido a globalização);
Tipo físico mais resistente (um dos motivos de se ter tido negros nos EUA, que saíam muito caros para trazer d'África, sendo que existia uma superpopulação na Europa);
Melhores adaptações físicas ao clima quente;
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Ismah Veterano |
# nov/15
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Mauricio Luiz Bertola
Não Bertola, sou mais simples que isso. Minha questão é mais cultural que científica. Passei a manhã pensando no que significa a identidade num mundo como hoje, onde todos são iguais.
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Casper Veterano
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# nov/15
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Caro Soultunes
Sugiro José Ramos Tinhorão, mas aviso que ele não vai ser muito recomendado nesse fórum. Esses dois:
O samba agora vai... A farsa da música popular no exterior e Pequena história da música popular segundo seus gêneros
são dois livros interessantes para entender a música brasileira.
Outro porreta é o livro do Jairo Severiano:
Uma História da Música Popular Brasileira - Das Origens À Modernidade
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Adler3x3 Veterano |
# nov/15
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Aonde se toca bem um Samba fora do Brasil?
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Lelo Mig Membro
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# nov/15 · Editado por: Lelo Mig
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Adler3x3
"Aonde se toca bem um Samba fora do Brasil?"
O Adler, larga a mão de ser mala!!....kkk
Ele generalizou, o samba no caso é o "ritmo complexo e cheio de suíngue" que era inexistente na música negra americana e bastante pobre se comparada com o resto das colônias. Os EUA carecem de "batuqueiros"... isso é fato.
Obs: Se cidadão vier falar em Neil Peart e Mike Portnoy neste tópico, juro pela minha mãe que mato um!
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Ismah Veterano |
# nov/15
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Infelizmente hoje não vai ser o dia que tu enterra na moita lá atrás, Lelo... Não temos a mesma quantia de fãs de Peart e Portnoy que do Slash e do Hellowen kkkk
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Calime Veterano |
# nov/15
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Ismah
Conforme já bem observado por vc, a questão cultural é um pequeno fator, e que tem sido cada vez menos pertinente, com o mundo globalizado.
Sobre as questões de características físicas, vejo que tudo é questão de um mesmo tipo de ser que, provenientes de uma mesma matriz, se adapta nos mais diversos tipos de ambientes, ao longo de tempos. De certa forma concordo em partes com Darwin, que preconizava isso, apesar que o mesmo tempos depois ter sido duramente contestado.
Ex: pela negra, mais resistente ao sol, na Africa, não acho que seja coincidência.
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Calime Veterano |
# nov/15
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Ismah
um dos motivos de se ter tido negros nos EUA, que saíam muito caros para trazer d'África, sendo que existia uma superpopulação na Europa
Não entendi...
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# nov/15 · Editado por: Mauricio Luiz Bertola
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Ismah Vamos falar em escravidão branca no norte da África (a dita "Áfrca branca"), onde mouros escravizavam europeus É desconhecimento dos fatos e dos conceitos... Mas, vamos lá: Esse tipo de coisa citada acima é episódica (isso é utilizado como um argumento sofístico pelos neo-nazistas e não explica nada), e não é considerado um Sistema Econômico-Social (cujo sub-produto é o racismo), no qual o escravo transforma-se em "coisa" ou Mercadoria, que foi o que ocorreu nas Américas (mais particularmente no Brasil). Do ponto-de-vista econômico, na escravidão "atlântica" (iniciada à partir do século XV pelos portugueses), o escravo tornam-se os africanos especificamente, e são "rebaixados" ao nível de uma "ferramenta de trabalho"; ou seja: um ativo financeiro cujo desiderato é fornecer lucro para o Capital Mercantil (séculos XV ao XVIII). Não confundir com o tráfico "africano" interno ou para o mundo árabe, que tem outro caráter. Escravidão é uma forma de compulsão ao trabalho como outra qualquer, e sempre existiu na História, e existe até hoje. Porém, qualitativamente, a escravidão "atlântica" difere de todas as outras, pois é um Sistema Eonômico-Social de uma época histórica específica e de regiões específicas, e, foi, de longe, o Sistema Escravista mais profundo, destrutivo (e "construtivo" para quem - poucos - usufruiu dele) e numéricamente mais importante da História da Humanidade. Só para o Brasil vieram 5 milhões de escravos entre os séculos XVI e XIX. Abç
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Ismah Veterano |
# nov/15
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Calime
Se usou escravos negros porque eles eram mais resistentes a alguma doença, se não me engano a malária, não encontro mais a fonte.
Vamos a um pouco de ciência...
Racismo
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Adler3x3 Veterano |
# nov/15
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O pior de todos os flagelos ocorreu na Tasmânia uma ilha com grande extensão territorial, que fica quase colada a Austrália, onde os aborígenes foram totalmente exterminados, conhecido também como o holocausto mais completo da história. Os nativos se recusavam a serem escravizados. Os últimos remanescentes ficavam presos em locais cercados com péssimas condições sanitárias, e foram morrendo um a um, e eram obrigados a cantar hinos em louvor a "Jesus" no meio da merda. Uma espécie de holocausto religioso perpetrado por evangélicos. Fora os que estavam livres mas eram caçados com recompensa paga pelo Governo invasor. E a última sobrevivente uma mulher , depois que faleceu foi empalhada e ficou a mostra para visitação pública, e só recentemente o governo criou vergonha na cara e providenciou um enterro digno.
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Ismah Veterano |
# nov/15
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Aqui fala um pouco sobre, mas não foi ali que eu li...
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_%C3%81frica#O_Tr.C3.A1f ico_de_Escravos
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Ismah Veterano |
# nov/15
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Mauricio Luiz Bertola
Entendi Bertola, mas que quis dizer é que pensar que SÓ negros foram escravos é mito, tanto quanto que isso acabou (legalmente no Sudão ainda existe escravidão, ilegalmente pelo mundo todo). Negros foram comprados de outros povos negros, como prisioneiros de guerra escravizados, em troca de armas, por razão de maior resistência físico-vital.
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makumbator Moderador
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# nov/15
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Porque o negro americano não toca samba?
Porque bom sujeito não é. É ruim da cabeça ou doente do pé.
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Lelo Mig Membro
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# nov/15
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makumbator
Muita gente...principalmente os mais novos, não vão entender nada... e ainda irão te chamar de racista...rs.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# nov/15 · Editado por: Mauricio Luiz Bertola
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Ismah SÓ negros foram escravos é mito Sim, claro. Entendí. A escravidão existiu e existe na África desde tempos imemoriais. Mas um escravo em África (ontem e hoje) é diferente (do ponto-de-vista econômico e social) de um escravo no eito de uma fazenda ou numa mina nas Américas... Olha, essa questão de "maior resistência físico-vital" também é mito... Os negros não são mais fortes ou resistentes (exceto na pele e nos cabelos) que os brancos, ademais, o continente africano é o de maior diversidade de DNA do mundo. Podem haver mais afinidades à nível de DNA entre um nigeriano e um holandês que entre um nigeriano e um etíope (apesar de ambos serem "negros"). makumbator KKkkkkkk.... Positivado! Pódiscrê!!!! Abçs
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Calime Veterano |
# nov/15
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Ismah
Se usou escravos negros porque eles eram mais resistentes a alguma doença
Não necessariamente....talvez apenas o fato de os negros terem sido subjugados como algo e não como alguém, já bastaria para mentes maquiavélicas se valer para praticar a escravidão. Se botassem um branco pra ralar a força, esse ia penar, durar menos...mas depois de um tempo iria se acostumar. O lance que é o negro pra eles tbm não sentia tanta dor assim, não sofria, pois não era considerado humano, logo....
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# nov/15 · Editado por: Mauricio Luiz Bertola
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Calime O fato é que os africanos (e nem todos os africanos são "negros") vinham de sociedades sofisticadas, com tecnologias (a metalúrgica por exemplo) às vezes mais avançadas que as européias do séc XVI, com divisão de trabalho, diferenciação social, trabalho sistemático, e, (um certo tipo de) escravidão. Assim, os africanos eram mais "resistentes" por conseguinte ao trabalho escravo sistemático perpetrado aqui (e que era duríssimo! mortal!), que, por exemplo os indígenas (e não por que esses eram "vagabundos"). O escravo típico no Brasil era homem, entre 15 e 30 anos (no auge de sua força física) e, no mais das vezes, depois de 5 ou 6 anos estava morto... Abç
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Casper Veterano
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# nov/15
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Caro makumbator:
Só para ilustrar e evitar linchamentos:
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Lelo Mig Membro
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# nov/15 · Editado por: Lelo Mig
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Mauricio Luiz Bertola
"O escravo típico no Brasil era homem, entre 15 e 30...."
Exato!
E os povos indígenas, no Brasil, além do que você já citou, tiveram uma "certa proteção"por parte dos jesuítas por despertar o interesse da Igreja em utilizá-los como novos convertidos ao cristianismo católico. Ainda assim, as regiões mais pobres, em que a força de trabalho era mais escassa, os índios também foram utilizados como escravos.
Portugal, além do mais, já tinha várias colonias na Costa Africana, ficava fácil "caçar" negros lá, e eles ganhavam muito dinheiro porque havia um forte comércio e a venda de escravos era muito lucrativa. Lucravam na venda e, no caso do Brasil colonia, na venda e depois na mão de obra (ganhavam duas vezes).
Tinham também total aval e apoio das Religiões Cristãs que "justificavam" tais atos rotulando os negros como "portadores do pecado original" ou praticantes do Islamismo.
O assunto escravidão é complexo, e no geral, somos muito mal informados sobre o que ocorreu... você teria de dar uma aula imensa aqui.
Mal informados e formados com o preconceito embutido disfarçadamente, com doses de "que o negro têm culpa do ocorrido" e sem mencionar que a Africa é pobre e violenta, por nossa culpa, já que os escravos caçados lá, não eram os "comuns"e sim os especiais.
Inicialmente escolhidos a dedo, os mais fortes, mais inteligentes, líderes de tribos locais, homens com algum destaque.
O melhor foi tirado de lá, e a Africa paga um preço alto até hoje pela saída destes homens.
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