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Lelo Mig Membro
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# set/15
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Teorias... Teorias... Utopias... Utopias...
Não existe porque, nem prá que nesse assunto... Existem pessoas, músicos no caso! E pessoas são diferentes... sem certo ou errado, apenas diferentes.
O mercado é esse, o que vende hoje é isso, e músico nenhum irá mudar o mercado. O astro pop mais famoso e rico do mundo é um bosta diante do "mercado" e não apita nada em seus rumos.
O cara quer viver de música, ganhar algum ou muito dinheiro tocando e viver só de tocar. Toca e ganha, mesmo que toque o que não gosta para investir no que gosta.
O outro não toca o que não gosta. Esta disposto a passar fome e aguentar vida dura em nome de sua arte e sua ideologia. Toca na rua, toca de graça, toca a troco de pão.
Faz quem quer, não faz quem não quer, alguns buscam um meio termo.... simples, sem certo ou errado.
E além do que, existem fases, mudamos com o tempo e necessidades... já toquei de tudo, depois toquei só o que achava bom, depois toquei só minhas músicas, hoje em dia quase não toco mais.... só quero compor.
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pianoid Veterano |
# set/15
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Buja Tem que tocar o que o ouvinte quer.
a arte forma seu próprio público, mesmo que pequeno e pouco lucrativo
até Beethoven nascer, ninguém sabia que queria ouvir Beethoven
é assim que surgem talentos e novos públicos: dando algo que nunca (ou)viram
a questão é que não há apenas um público ouvinte hoje: tem ouvintes de música antiga a funk. E mesmo esses não sabem o que vai surgir amanhã...
vai tocando suas levadas, seu próprio som e o que mais for pedido, mais ao gosto popular. Todos se sujeitam a isso, até Mozart e cia...
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erico.ascencao Veterano |
# set/15
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Buja
O que faz parte da discussão aqui é a dicotomia entre hobby e profissão. Como eu citei, pra mim engenharia é profissão e música é hobby; portanto no primeiro caso eu não posso me dar ao luxo de escolher o que fazer, mas no segundo eu posso.
Aproveitando o seu exemplo do Hudson, talvez ele tenha cometido o erro grave de tentar transformar um hobby numa profissão. No caso dele, sertanejo era (e voltou a ser) a profissão e o rock era o hobby. Transportando para o meu caso pessoal, se eu fosse querer viver de música eu estaria fodido, pois pra ganhar dinheiro só tocando o que eu gosto eu demoraria muitos anos (isso se tivesse sucesso nesta empreitada).
Portanto, a escolha de tocar "modinha" ou não tem muito a ver com oportunidades profissionais. Se você quer fazer arte, nada te impede, mas não necessariamente você terá retorno financeiro por isso.
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Gui Tsuu Veterano |
# set/15
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erico.ascencao
Discordo (não totalmente mas em partes hehe).
Acho que não tem a ver com Hobby, e sim com objetivo (se pa disse isso antes). Eu posso ter foco profissional investindo em algo que eu gosto, sem considerar um hobby.
Eu acho que essa visão de hobby (embora sua linha de raciocínio não esteja errada) acaba sendo um fator desmotivador para o músico.
Mas como você disse o caso do Hudson foi aceitar a oportunidade, onde o foco principal era ganhar dinheiro.
Mas isso não o impediu de fazer um trabalho no gênero do rock, tanto que ele até lançou um álbum solo de rock, porém o foco dele com certeza era mais artístico do que financeiro.
Abraço
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Buja Veterano |
# set/15
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Gui Tsuu Mas como você disse o caso do Hudson foi aceitar a oportunidade, onde o foco principal era ganhar dinheiro.
O detalhe está ai. Creio piamente que o Hudson so pode ter o apoio pra produzir o album solo de rock depois de ganhar reconhecimento tocando sertanejo, e claro, ganhou dinheiro.
Tem muita gente por ai, inclusive aqui no forum mesmo, voce conhece, que toca horrores, (mas muito, muito melhor que o hudson) e que nao tem a chance de lancar um album, ou se lança, falta dar de graça pra conseguir pelo menos 1% da grana que ele conseguiu.
Ele usou a oportunidade de tocar pra ganhar dinheiro, pra poder tocar alguma coisa por que gostava. E pior que, mesmo assim, tem muita gente que continua o conhecendo por violinista do Edson&Hudson, do que por compositor guitarrista do album dele.
(É voce que postou agora me informando, mas eu mesmo nao sabia que ele tinha lancado album solo rsrs)
Entao, na maioria das vezes, acredito que os artistas acabam tendo que fazer a dificil escolha de abdicar do seu gosto pessoal, pelo, poder tocar pra ganhar alguma mumufa. Isso talvez de a chance do cara tocar o que gosta la pra frente.
erico.ascencao Portanto, a escolha de tocar "modinha" ou não tem muito a ver com oportunidades profissionais. Se você quer fazer arte, nada te impede, mas não necessariamente você terá retorno financeiro por isso.
E isso que voce falou é a mais pura verdade. Acontece nao so na musica nao, infelizmente.
Conheco gente aí, até mesmo da minha familia já teve um, que joga em time de futebol ai, que tinha o sonho de ser atacante, mais é goleiro. Cumpre bem o papel. Mas o cara pode escolher em ser goleiro e jogar no time e ganhar um salarinho, ou ter ser atacante e jogar no campinho do bairro.
Nao é so no nosso pais nao, no mundo todo, a gente so pode fazer o que quer mesmo, sinceramente, se a gente tem o minimo de grana no bolso.
Aproveitando o seu exemplo do Hudson, talvez ele tenha cometido o erro grave de tentar transformar um hobby numa profissão.
Velho, tu pensa igual eu. Sempre digo isso pra quem eu conheco. Eu trabalho com sistemas, por que é um trabalho que eu sei que gosto o suficiente pra me aposentar com isso. Consigo estudar, me renovar, achar interessante. Mas nunca que desenvolvimento é meu hobby principal. O dia que for, eu vou virar metalurgico, ou fazer direito, e vou virar madrugadas fazendo codigo.
Meu hobby é tocar. Se um dia o bicho pegar e eu depender de tocar ou dar aulas, ou qualquer outra coisa musical pra botar arroz e feijão la em casa, ai a musica deixou de ser meu hobby. E vai perder a graça rapidinho. Vai virar uma obrigação e um fardo.
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Tenho uma experiencia interessante que rolou comigo uns 3-4 anos atras. Abriu uma loja de instrumentos pequena, coisa de uma porta so, na avenida da casa da minha namorada (hoje minha esposa). E claro, naquela epoca, eu ainda me interessava por lojas de musica. (Hoje nao, so passo na porta mesmo, e nao fico mais que 5 minutos.) Adentrei a loja, vi um punhado de violao pendurado, um bateria de iniciante, um tecladinho, essas coisas. E vi uma les paul michael, que na epoca, era meio que novidade.
Veio o vendedor e me disse: "E ai amigo. Gostou da guitarra? Vamos levar?" (normal ne)
E eu, como sempre, me fiz de bobo, e perguntei coisas basiconas: "Eh, legal. Mas que guitarra é essa? O que que ela tem?"
O vendedor: "Ahh é uma guitarra que tem...hmmmm...1..2..3..4..5..6 cordas, ehhhh" "Tem seis afinadores (me mostrando as tarrachas), tem 4 botoes (eram os knobs) e a cor é muito bonita, voce pode ver, parece o fogo do sol (sunburst comum e normal)"
Eu, meio que com dó do vendedor, que usava abadá de axé, piercing rosa na orelha, jeito de bombadinho de academia, falei baixo com ele: "Amigo, isso daqui são knobs, 2 de volume e 2 de tonalidade, um par pra cada captador. Estas são as tarrachas. Isso daqui é a ponte tune o-matic. Veja, ela é fixa, diferente daquela guitarra ali, que é ponte tremolo. Aqui é um modelo stratocaster. blah, blah blah."
O vendedor, muito atento e humilde, agradeceu bastante, disse que tava aprendendo mesmo, foi contratado naquela semana, que nao conhecia muito de instrumento nao.
Beleza, ajudei um samaritano, e neste momento, o dono da loja estava atras do balcao arrumando algumas coisas, ouviu a conversa toda e me disse: "Ola, eu vi que voce conhece bastante, e tal, desculpe o rapaz, eu estou passando ainda o oficio pra ele." "Mas aqui, como voce conhece bem de equipos voce podia ser muito util aqui. Nao quer trabalhar com a gente?"
Na epoca, eu estava desempregado, era uma epoca de crise tambem, fiquei 6 meses parado. Mas eu disse pra ele exatamente isso, amigo erico.ascencao:
"Eu fico muito agradecido mesmo, o que voce precisar voce pode contar comigo, mas musica pra mim é hobby, é meu lazer. Nao me vejo trabalhando com isso. Meu emprego é na area da informatica. Mas valeu mesmo".
Respondi isso, porque eu sabia, que eu mesmo, perderia toda a graça, todo aquele magica dos equpos e da musica, a partir do momento que isso virasse ganha-pao e eu comecasse a ver equipo todo dia. Iria enjoar daquilo. Guitarra pra mim nao iria passar de um item de venda. Igual tenis, jeans, laranja, ... guitarras;
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Resumindo a encheção de linguça toda, o erro do Hudson foi ter feito o hobby dele, uma profissão. Mas ainda bem que ele nao tocou rock. Tenho uma sensação que ele teria lancado um album solo de country depois kkkkkk.
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entamoeba Membro Novato |
# set/15
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Não tocar "modinha", para mim, equivale a não jogar lixo no chão. Não interessa se todo mundo tá fazendo, eu não faço!
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Ismah Veterano |
# set/15
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Buja
Interessante seu ponto de vista... Talvez eu seja vítima desse erro. Sempre gostei de TODOS os instrumentos, tanto que tenho uma bela coleção deles. Mas acabei como roadie/técnico. Na semana talvez uma ou duas vezes eu pegue no MEU instrumento para realmente tocar.
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Gui Tsuu Veterano |
# set/15 · Editado por: Gui Tsuu
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Edit: Desculpem a quantidade de texto, me empolguei XDDD
Buja
Bacana sua história cara, eu mesmo não conseguiria ser um vendedor de instrumentos musicais, primeiro por que eu iria gastar todo meu salario em equipo hahaha XD
Mas eu tenho um ideal um pouco diferente, assim como vocês eu tive meus hobbies durante a vida: skate, danças de rua e antigamente a música era um hobby também, quando eu estava aprendendo os primeiros acordes de violão não passava de um hobby.
Trampo com computação também, me formei esses dias :p. Mas o que me motivou a escolher o curso, foi porque a computação era um hobby, eu sempre fui louco por criação de programas, robótica e essas coisas de nerds XD, e então durante o curso, fui me aprimorando, e desenvolvendo um perfil profissional.
Hoje eu trabalho em um projeto super bacana envolvendo smartphones, programação de baixo nível e web. Esse projeto envolve muitos setores da computação como você sabe, logicamente eu fui designado a função a qual eu me adéquo e me preparei mais, mas mesmo se eu fosse colocado em outra função que eu não gostasse ou dominasse tanto, por um determinado tempo eu iria gostar, enquanto a linha de aprendizagem não estancasse talvez.
Agora sem a capacitação profissional, eu nunca teria o conhecimento de todas as áreas da computação, eu poderia ser feliz levando como hobby, mas eu nunca teria essa realização que estou tendo como profissional, meu conhecimento seria muito limitado.
Com a musica, eu penso da mesma forma, se eu levar como hobby, eu nunca vou ter a realização e nem chegar no patamar que eu desejo, o meu ideal de hobby acabaria limitando até na minha dedicação.
Acho que na busca dessa realização temos sim que suportar algumas coisas no caminho, no caso no Hudson eu não conheço a pessoa Hudson e sim só o artista Hudson e conheço bem mal :p, não sei dizer ao certo o que motivou ele a seguir a carreira como músico sertanejo.
Mas no meu caso com a minha banda semi-autoral (semi porque misturamos covers com autoral :p) tenho que aturar alguns sapos para conviver em grupo, por exemplo tocar covers hahah, ou aceitar quando você escreve uma letra que por uma critica superficial, um dos integrantes diz que não tocaria a letra por que é contra isso.
Acho que se eu levasse como hobby, eu não suportaria essas pequenas frustrações, nem a dedicação de ensaiar todo fim de semana, ter a responsabilidade de tirar as músicas chatas que a banda concordou em tirar e etc.
Mas ao mesmo tempo que ocorre essas frustrações, eu percebo que eu me desenvolvo (e evoluo com meus filho kkk) como músico, e a banda está crescendo, já gravamos um EP, e mesmo que seja um material bem amador, foi uma puta experiência gravar em estúdio, acho que se eu tivesse levado como hobby eu não teria coragem nem de investir dinheiro na gravação e nunca teria tido essa experiência.
Tanto a sua visão, quanto a do erico.ascencao são muito legais, mas ao mesmo tempo vejo muita conexão entre Hobby e Profissão, talvez tornar do hobby uma profissão é apenas um passo quando você tem paixão e sonhos por algo.
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Ismah Veterano |
# set/15
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não sei dizer ao certo o que motivou ele a seguir a carreira como músico sertanejo
Mesmo que levou Chrystian e Ralf pro "sertanejo" da época... GRANA.
por exemplo tocar covers hahah
Cara eu encaro assim, quando você não é ninguém, isso é viável... Mas num bar não dá pra fazer show... Lá a galera quer ouvir o que conhece, e isso inclui as batidas do Nirvana, Raul e tudo mais...
O autoral não é ruim, a música precisa se renovar, mas ainda assim, você precisa chamar a atenção, e se fazer conhecido... QUEM NÃO É VISTO NÃO É LEMBRADO!
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Shredder_De_Cavaquinho Veterano |
# set/15
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A questão é que tem gente achando que viver de música é ser famoso.... existem inumeros caminhos e circuitos, dá pra viver de música tocando jazz, blues, choro, tocando o que der na telha. Dá pra viver de música BEM só tocando no metrô. conheço amigos que tiram em torno de tres mil por mês só tocando na rua/metro. Aí tem gente q deve passar e dizer, olha aí, tá pedindo dinheiro, tá fudido, não tem onde tocar.... não, nada disso, ARTISTA de rua é PROFISSÃO. Esse papo de tem que tocar o que o ouvinte quer é a maior furada. é esse pensamento que legitima aquele situação escrotissima de quando vc pega a viola num lugar e nego começa a cobrar de você que vc toque um monte de porcaria que toca na radio. comigo isso aí não cola não. Gostaria de salientar que música se ESTUDA, e o músico não é um radinho de pilha! O músico tem, além de todas as ilusões de gloria, fortuna e fama, o papel PEDAGÓGICO de transmitir cultura! Grande parte da nossa mentalidade circula nas coisas que cantamos!!! Vamos nos ocupar de crescer culturalmente, estudar sempre.
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Gui Tsuu Veterano |
# set/15
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Ismah Mesmo que levou Chrystian e Ralf pro "sertanejo" da época... GRANA.
Sim, eu também acho isso, o que quis dizer, é que eu também acho que ele não fez só por dinheiro, talvez mesmo ele fazendo algo tão negativo aos nossos olhos, possibilitou ele ganhar experiência que se ele não abrisse mão do rock para fazer sucesso no "sertanejo", ele não teria nem a capacidade de pensar que aquilo existia.
Como você, eu penso que a grana foi o maior motivo, mas não o único.
O autoral não é ruim, a música precisa se renovar, mas ainda assim, você precisa chamar a atenção, e se fazer conhecido... QUEM NÃO É VISTO NÃO É LEMBRADO
Concordo, é importante a interação do artista com o público, e os covers são uma ótima ferramenta para isso. Meu problema com os covers começou recentemente, porque estamos fazendo muito shows, onde mostramos as mesmas músicas autorais, e só substituímos os covers.
Na minha cabeça ta na hora de voltar pro estúdio e começar a criar coisa nova, mas na opinião dos demais não, e é ai a parte onde eu tenho que aturar sapo. Se eu levasse o que eu faço como um hobby eu mandava todo mundo da banda pra aquele lugar e iria fazer meu som em casa, sem compromisso nenhum.
Shredder_De_Cavaquinho existem inumeros caminhos e circuitos, dá pra viver de música tocando jazz, blues, choro, tocando o que der na telha.
Ai que ta o problema, como em qualquer emprego, o músico que necessita de dinheiro, não quer só "viver".
O que você chamou de "viver BEM" pra mim não é uma realidade, tenho mulher e filho pequeno, com três conto (será?) não da nem pra pagar contas, alimentação, saúde, educação e conforto (sem contar o lazer ein?!). E o tempo que eu teria que abdicar da minha família para ganhar uma quantia incerta?
Acho que vale comparar o músico (no sentido profissional e não artístico) com um jogador de futebol, onde o jogador pode ficar com a fama de mercenário quando aceita uma proposta milionária, e troca seu time do coração por um time estrangeiro que ninguém ouviu falar. Com certeza pesa muitas coisas na cabeça dele durante tal decisão, mas a qualidade de vida que a grana vai proporcionar à ele e a família dele acaba falando mais alto.
Esse papo de tem que tocar o que o ouvinte quer é a maior furada...
O que estou dizendo aqui, não é que o músico tem que abrir mão dos seus sonhos e objetivos por dinheiro, mas dependendo da escolha dele, o "ganhar dinheiro" nem exista, se dinheiro é uma necessidade, ele vai acabar acetando oportunidades de fazer o que não gosta por dinheiro.
Desculpa minha opinião, mas essa sua história de que da pra viver bem financeiramente fazendo o que quer é balela, se não iriamos ter muito mais artistas de rua em nosso país do que garçons, empregadas, atendentes de telemarketing e etc.
O caminho que o artista tem que percorrer para conseguir chegar numa boa situação financeira não é tão fácil como seu texto sugeriu. Conheço muita gente que toca de forma excepcional, mas que deixa a música como um plano B, porque não consegue um retorno financeiro de acordo com as necessidades que ela tem.
Abraço
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Shredder_De_Cavaquinho Veterano |
# set/15
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Gui Tsuu Desculpa minha opinião, mas essa sua história de que da pra viver bem financeiramente fazendo o que quer é balela, se não iriamos ter muito mais artistas de rua em nosso país do que garçons, empregadas, atendentes de telemarketing e etc.
Claro que não, né, meu amigo. Não to dizendo que ser artista de rua é a saída pra todo mundo, estou apenas exemplificando uma das inúmeras vias para se viver de música. E esse seu pensamento, por favor, cara, porque teriamos mais artistas de ruas do que garçons? você acha que qualquer um é um instrumentista? Música é só um trabalho como qualquer outro? eu não to nessa linha de pensamento aí não, viu. Outra coisa, minha história que dá pra viver fazendo o que quer? peraí, né, rapaz, vamos ler com atenção. Balela é uma virgula, reafirmo, dá pra se viver bem tocando jazz, blues choro, o que der na telha, e lembrando que música SE ESTUDA, eu toco o que eu quero, mas eu garanto pra você qualidade, estudei muito pra isso. Com estudo, entendimento, fluência no instrumento, pode ter certeza que não tem essa de quantia incerta, seja na rua ou em um palco, tem que saber vender o produto. Quando você diz fazendo o que quer parece que é esbórnia e o sujeito vai lá tocar qualquer porcaria. você pode ter certeza que tem músicos de altíssimo nível tocando na rua. muitas vezes são os mesmos que tocam nas casas de show e cobram ingresso ou que tocam em casamentos por aí cobrando 500 reais por músico. Uma boa produção também faz milagres, já recebi propostas de fazer 55 shows em 70 dias, que no total daria uma boa grana.. circuitos de SESC, festivais de música, projetos como da prefeitura ARTE NA RUA e outros que oferecem estrutura de palco pra apresentações independentes...
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Shredder_De_Cavaquinho Veterano |
# set/15
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Gui Tsuu Desculpa minha opinião, mas essa sua história de que da pra viver bem financeiramente fazendo o que quer é balela, se não iriamos ter muito mais artistas de rua em nosso país do que garçons, empregadas, atendentes de telemarketing e etc.
Claro que não, né, meu amigo. Não to dizendo que ser artista de rua é a saída pra todo mundo, estou apenas exemplificando uma das inúmeras vias para se viver de música. E esse seu pensamento, por favor, cara, porque teriamos mais artistas de ruas do que garçons? você acha que qualquer um é um instrumentista? Música é só um trabalho como qualquer outro? eu não to nessa linha de pensamento aí não, viu. Outra coisa, minha história que dá pra viver fazendo o que quer? peraí, né, rapaz, vamos ler com atenção. Balela é uma virgula, reafirmo, dá pra se viver bem tocando jazz, blues choro, o que der na telha, e lembrando que música SE ESTUDA, eu toco o que eu quero, mas eu garanto pra você qualidade, estudei muito pra isso. Com estudo, entendimento, fluência no instrumento, pode ter certeza que não tem essa de quantia incerta, seja na rua ou em um palco, tem que saber vender o produto. Quando você diz fazendo o que quer parece que é esbórnia e o sujeito vai lá tocar qualquer porcaria. você pode ter certeza que tem músicos de altíssimo nível tocando na rua. muitas vezes são os mesmos que tocam nas casas de show e cobram ingresso ou que tocam em casamentos por aí cobrando 500 reais por músico. Uma boa produção também faz milagres, já recebi propostas de fazer 55 shows em 70 dias, que no total daria uma boa grana.. circuitos de SESC, festivais de música, projetos como da prefeitura ARTE NA RUA e outros que oferecem estrutura de palco pra apresentações independentes...
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Ismah Veterano |
# set/15
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Gui Tsuu Meu problema com os covers começou recentemente, porque estamos fazendo muito shows, onde mostramos as mesmas músicas autorais, e só substituímos os covers.
Mas é isso... Fico pensando como fica a cabeça do Slash, onde a maioria que vê ele deve falar de Sweet child o'mine...
Na minha cabeça ta na hora de voltar pro estúdio e começar a criar coisa nova, mas na opinião dos demais não, e é ai a parte onde eu tenho que aturar sapo.
Isso é importante. Mas não precisa de estúdio, lá se vai com as ideias já maduras.
Desculpa minha opinião, mas essa sua história de que da pra viver bem financeiramente fazendo o que quer é balela, se não iriamos ter muito mais artistas de rua em nosso país do que garçons, empregadas, atendentes de telemarketing e etc.
Dá para viver sendo solito... Eu que moro no interior com 1 barão vivo bem.
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Chapinha Membro Novato |
# set/15
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Olha brother toco em barzinhos, aniversários, festas em geral... (violão e voz) e recebo por isso, vou ser bem sincero para você, hoje em dia é quase impossível você sobreviver na noite sem tocar as "modinhas" , a primeira coisa que os bares, os organizadores de evento que me procuram pergunta é o que eu toco, e vou ser bem sincero, se eu falar que não toco "modinhas" 99% das vezes não vou ter espaço naquele evento. Agora em casa toco somente o que eu gosto.
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pianoid Veterano |
# set/15
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Chapinha em casa toca somente o que gosta... depois de treinar por horas a fio o repertório que vai trazer dinheiro kkkkk
não tem jeito, ajoelhou, tem que rezar. Não dá pra querer lucrar como um funkeiro sem usar um boné pra trás, correntes de ouro, jogar dinheiro no ar e latir feito cachorro...
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