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# jul/15
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Resumindo meu pensamento em relação isso, penso que o problema não está nos artistas e nem nas artes, mas sim no que a mídia escolheu propagar. Quero dizer, não são as artes os problemas e sim a mídia.
Os senhores muito bem sabem que o ser humano gosta de coisas fáceis e confortaveis, a não ser que por propria escolha ele descida por outra coisa. Então, quem vende TV e rádio, tá preocupado com retorno. Então a música do nat king cole era mais pedida que a de qualquer outro jazzista menos comercial, escolham qualquer um ai. Pronto, então nós donos de radio sabemos que nat king cole atrai maior audiência, bingo! Soca nat king cole e similares! E assim vai, até a música que se vende na tv e radio se tornar algo totalmente enlatado, pronto só pra engolir.
Mas pera ai! Tem um mundo fora da TV e do rádio? Existe internet? Existem seres humanos que tão cagando pra TV e rádio? Eita, não é que existe! Mas, perai, então quer dizer que milhares de artistas divulgam suas artes gratuitamente em site chamado YouTube? Eita! Então tem vida inteligente fora da TV e do radio! Que coisa, não?
Tempos mudaram, radio e TV não é lugar pra procurar música que não sejam pré concebidas com o intuito de vender. Existe um segundo mundo chamado internet que se incubiu disso de forma muito superior, tanto em qualidade quanto em velocidade de propagação.
Outro ponto a se considerar é que: Se conforme, se você nasceu em 1945, ninguém em 2015 que não seja velho pra caralho vai entender a música da tua época como você. Você, que é velho pra caralho, não vai entender a música do mancebo que ouve nos fones uns barulhos estranhos de robôs brigando. (Não to me referindo a ninguém, apenas figuras de linguagem, que fique bem claro).
E paro por aqui que preciso dormir.
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