fabianorj Veterano |
# out/08
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Como ainda estou lendo o livro, não posso ter uma opinião formada a seu respeito. Porém, vi algumas idéias interessantes. Sobre o Hanon e outros exercícios de mecanismo ele tem vários argumentos: ele acredita que o estudo deve ser feito com música, e que exercícios que não servem para ser tocados e apreciados (como os estudos de Chopin), não são bons para o desenvolvimento. Além disso ele diz que esses exercícios não abordam todas as necessidades técnicas que uma música pede, e por isso ele parte do princípio que a técnica que falta é adquirida ao tocar música, e não exercícios. Ele diz que o processo de memorização da música deve vir junto com o primeiro contato com a partitura. O estudo de uma música deve ser feito com mãos separadas, e iniciando-se pela parte mais difícil. Ao tocar-se com mãos separadas, deve-se iniciar o estudo com uma velocidade maior que a música tem na verdade, e não mais lentamente como é feito de costume. Isso porque ele coloca que pode se formar uma "barreira de velocidade", ou seja, uma velocidade limite em que não se consegue superar sem que apareçam uma série de erros. Para isso, ele ensina algumas técnicas, como tocar notas adjacentes como um acorde, que seria a velocidade máxima que se pode alcançar, e então vai se reduzindo a velocidade gradativamente até se alcançar o andamento desejado. Outra forma que ele ensina é realizar "ciclos", ou seja, tocar de forma repetida e cíclica um trecho rapidamente, para desenvolver a técnica de se tocar mais rápido. Vc faz isso com vários segmentos da música, sempre deixando pontos de interseção entre os segmentos, que podem ser uma nota, sequência de notas ou compasso. Então vai se "colando" essas partes para formar um trecho maior. Ao se juntar as mãos, como vc deixou uma reserva de velocidade (por isso se deve tocar mais rápido que o necessário), você pode desacelerar.
Esses são apenas alguns pontos que eu li, e que realmente parecem confusos em alguns momentos. Além disso como o livro é em inglês, existe a possibilidade de eu ter entendido errado alguma coisa. Caso alguém mais tenha lido o livro, pode completar ou corrigir algo, e falar se teve experiência com o método.
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