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Fernando de almeida Veterano |
# jun/17 · Editado por: Fernando de almeida
FALA GALERAAAAA ...
Não sei se a galera aqui acompanha e como acompanha as Bandas e Músicos de suas preferências, mas eu acompanho assim: 1 - entro nos sites do músico e da banda dele; 2 - entro no facebook do músico e da banda dele; 3 - entro no youtube do músico e da banda dele; 4 - busco no google qq notícia sobre o músico e da banda dele.
Mas sabemos que os músicos NÃO TRABALHAM SÓ fazendo música - ele têm ENDORSEMENT e também dão AULAS ...
Então eu também entro regularmente no site dos fabricantes/importadores que os músicos tem endorsement e no site das escolas/institutos que eles LECIONAM ...
OU SEJA, de alguns músicos / bandas, acompanho a rotina de eventos (shows, workshops, entrevistas e até eventuais novos trabalhos), etc ...
Pois bem, entre as escolas que alguns músicos prediletos meus lecionam, tem a EM&T / IG&T que eu acompanho e acabo vendo, não só meus prediletos, mas também outros professores ....
Não sei se mais alguém faz como eu mas, NOTARAM que diversos PROFESSORES DE MAIOR EXPRESSÃO no mercado (por favor não entendam que são melhores músicos ou melhores professores - são os que têm maior expressão mercadológica) e até outros de menor expressão (mas são relativamente conhecidos) NÃO TRABALHAM MAIS NO IG&T ????????
O Edu Ardanuy, Michel Leme, Rafael Bitencourt e até o mestre Mozart Mello não estão mais na lista de professores do IG&T ... E não só eles, vejam lá ...
Site : http://emt.com.br/professores/
> Alguém sabe o que pode ter acontecido??? > Por mais que ainda tenha excelentes professores, o marketing que os de maior expressão mercadológica trazem para a escola não é interessante??? > Mais um exemplo em que a CRISE (a constantemente culpada por "tudo" dos últimos tempos) é a autora???
(desculpem o texto grande)
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renatocaster Moderador
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# jun/17
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Será que isso não tem a ver um pouco com o assunto desse tópico?
http://forum.cifraclub.com.br/forum/3/331218/
Baixa procura, talvez fique muito caro manter esses caras na escola quando se tem poucos alunos (estou apenas especulando).
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Ismah Veterano |
# jun/17
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Já havia lido sobre isso... Os caras são conhecidos, tem de-se pagar pelo nome do cara, mais que pelos conhecimentos as vezes... Assim os altos salários com a baixa procura, dá nisso... Além disso! Na prática, a maioria que quer aprender guitarra acústica e elétrica atualmente, vai querer arranhar 10 acordes (os com pestana são difíceis rsrs), e tá cagando pro resto, então não faz diferença ser um famoso ou um anônimo...
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Fernando de almeida Veterano |
# jun/17 · Editado por: Fernando de almeida
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renatocaster Baixa procura, talvez fique muito caro manter esses caras na escola quando se tem poucos alunos (estou apenas especulando). Ismah Os caras são conhecidos, tem de-se pagar pelo nome do cara, mais que pelos conhecimentos as vezes...
Sei não caras ... Acho que não é por aí pois, para professores, os salários NÃO SÃO FIXOS ... Professor ganha por hora-aula trabalhada, no caso de músicos, por aluno (e calcula-se as horas-aulas mensais do alunos para pagar o professor) .... Ou seja, pode ser o professor mais top de mercado, ele vai receber pelo tanto que trabalha ... é certo que a hora-aula dos mais "famosos" é maior (mas não muito maior, senão inviabiliza), mas ele vai receber o tanto que trabalhar ...
Pô ... até o Mozart ...
Se esses ferradões quiserem montar uma escola similar, eles podem até "quebrar" (leia: diminuir mais ainda o que deve estar baixo) o IG&T ... Ainda mais se montarem uns planos mais atraentes (aliás, é o que eu faria se eu fosse uma top de mercado).
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Ismah Veterano |
# jun/17
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Posso estar enganado, mas ao que o Silas Fernandes comentou, ele era ASSALARIADO no IGT, hoje o Kashima ta (?) no lugar dele.
As cobranças podem ser por hora/aula, mas não necessariamente isso deva se aplicar aos professores, que podem ter banco de horas...
Se esses ferradões quiserem montar uma escola similar, eles podem até "quebrar" (leia: diminuir mais ainda o que deve estar baixo) o IG&T ...
Só que raramente isso acontece! Porque se uma estrela, se associa a outra estrela, ela deixa de brilhar sozinha. Saca...? Podes ver, que raramente uma banda famosa, tem dois membros que tocam em outra banda famosa...
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Fernando de almeida Veterano |
# jun/17
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Ismah Silas Fernandes comentou, ele era ASSALARIADO no IGT Não sei ... Quando estudei com o Edu lá, ele me comentou que recebia por hora aula ...
Só que raramente isso acontece! Porque se uma estrela, se associa a outra estrela, ela deixa de brilhar sozinha. Saca...? Sim ... Mas sei de vários caras lá que se dão super bem ... Se os caras dividirem o que cada um tem que fazer, cada um fazendo sua parte sem entrar na do outro, pode até ser que role ...
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RDias Veterano |
# jun/17
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Acho que o que acontceu foi que as aulas pela internet se popularizaram muito e os custos para se criar um site e dar aula pela net (ao vivo ou gravado) diminuiram muito. Ao mesmo tempo os guitarristas tem muitas maneiras de mostrar o seu trabalho (utube, face, insta, etc). Entao os guitarristas simplesmente resolveram tirar os intermediarios do meio, pois eles nao agregam muito ao negocio. Nao estou desmerecendo esses institutos, que continuam sendo da mais alta qualidade, mas os Guitarristas simplesmente acharam outros canais que funcionam melhor para eles.
Tenho visto uma febre de cursos online (Edu Ardanuy, Kiko, Ozielzinho, De Ros e muitos outros). Eu to fazendo o curso do Ricky Furlani e ta bem legal.
abs
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Ismah Veterano |
# jun/17
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Fernando de almeida
Somos capitalistas, não comunistas. Lembra?
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rafael_cpu Veterano |
# jul/17
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Certamente as vias virtuais (EAD, YT, Skype, etc.) afetaram o mercado do ensino tradicional de música (conservatórios, escolas). Só não sei se é o caso específico do IG&T, mencionado pelo amigo Fernando de almeida.
T+
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Ismah Veterano |
# jul/17
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Estive conversando com um de meus " roadados ", e falávamos de como era a vida musical nos anos 90... Assistindo a uma entrevista do Canisso (baixista dos Raimundos) cheguei a conclusão, que vivemos tempos onde ainda que exista interesse por música orgânica, aka tocar um instrumento, o interesse por fazer música decaiu...
Na década de 90 e começo de 2000, havia ainda um certo interesse por tocar algo, produzir algo seu. Talvez a falta do que fazer sem internet, sem gadjets só restavam algumas coisas: ouvir rádio, ver TV e jogar video game, andar de bicicleta, e correr rua... A última opção era tocar algo, e fazer um som... Aliado a isso, não haviam as bolhas criadas pelas redes sociais, se acabava criando misturas forçadamente... Raimundos começou tocando cover do Ramones, aí já passou pra algo mais Dead Kenedys, rolou uma ideia mainstream de Guns e Legião, em algum momento o reggae entrou na história, e isso foi construindo identidade pra banda... O próprio Sepultura, até o Roots era trash, meio que um Slayer BR...
Entonces, as bandas que quiseram criar algo foram diminuindo. Tem talvez mais bandas dando certo que antes, mas apenas tocando o que já existe... E de certo modo é´o que a sociedade recebe: mais do mesmo. Rock principalmente, já não é todo mundo que quer, a vantagem apenas é que a maioria que hoje tem algum nome ou influência, gosta e cresceu ouvindo rock. É só preciso achar quem ama mais rock, do que dinheiro.
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Fernando de almeida Veterano |
# jul/17
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Ismah É só preciso achar quem ama mais rock, do que dinheiro. Pode crê ... Se for pensar só em grana (ou depende de fazer grana só com música) não pode partir para o rock pois só em poucos casos dá certo atualmente. Quer grana, então parta em primeiro lugar para o sertanejo ou forró. Em uma segunda opção, pode-se tentar pagode/samba ou funk ... ainda pensando em grana, mas agora em menor quantidade, aí sim vem o rock, mpb, gospel, etc ... Agora menos grana ainda vem galera do Jazz, Blues, Instrumental, etc ...
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