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SkyHawk Membro |
# out/15 · Editado por: SkyHawk
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erico.ascencao Na SG, quando peguei a guitarra achei quase tudo nela de primeiríssima..... ferragens, tarraxas Groover, construção, acabamento perfeito (a danada é lindíssima com o venner flamed maple em book match e a cor translucent amber), só não gostei do nut e dos captadores. Apesar de serem razoáveis estavam abaixo do nível da guitarra. Assim, troquei os caps por malagoli, HH777 na ponte e custom 59 no braço, e um nut de TUSQ, ficou excepcional, um casamento perfeito. O timbre incrível com muita definição e muita pegada, puro hard rock na veia. Tenho Gibson, já tive outras Gibsons e já toquei em várias Gibsons de alguns amigos..... É pau a pau, igual, a mesma coisa. Não tem nem esse negócio de construção, solidez, acabamento, etc, etc, etc. Uma Epiphone de série top, tipo as Limited Editions com captadores de primeira linha são tão competentes quanto qualquer Gibson.
A ES-335 é toda original não mudei nada e é perfeita do jeito que veio de fábrica. Testei no mesmo amp, lado a lado com uma Gibson ES-335 do meu amigo, o timbre da Epiphone é uma coisinha de nada mais aberto, mas é tão bom quanto. Essa guitarra é um dos grandes negócios da Epiphone, totalmente profissional.
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Iversonfr Veterano |
# out/15
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SkyHawk Sem enrolação:
Perfeito, tenho a mesma opinião.
As exepriências do JJJ com telecasters mostram isso e as minhas próprias tunagens idem.
As minhas também. Nunca é bom dizer nunca, mas creio que será bem difícil eu pagar novamente pelo logo no headstock, pelas experiências que tive. Em compensação captador, pago sem peso na consciência.
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erico.ascencao Veterano |
# out/15
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SkyHawk
Legal perceber que dá pra levar uma Epiphone original para o patamar sonoro das Gibson. Já pensei em trocar os captadores da minha Epiphone G-1275 por GFSs ou Malagolis, porém desisti tanto pelo baixo custo-benefício (estamos falando de 4 captadores para uma double neck, que tem uso específico) quanto pela experiência que comentei anteriormente na qual eu percebi que ela tem um som legal pra algumas aplicações. Entretanto, sou adepto daquela filosofia: não existe almoço grátis. Tem que haver uma diferença entre uma guitarra de R$3k e uma de R$8k e eu aposto que seja na construção: madeiras utilizadas, processo de montagem, qualidade do hardware (ponte, tarraxas, trastes, parte elétrica...), processo de pintura, etc. E pra perceber este valor, acredito que só com o passar do tempo, vendo quais guitarras sobreviveram com mais saúde.
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SkyHawk Membro |
# out/15 · Editado por: SkyHawk
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erico.ascencao Penso como vc, não existe almoço grátis. Mas também não consigo explicar essa diferença de preço só pela qualidade do produto final.
Acredito em Branding (segmentação de mercado pela pura e simples estratégia de marketing associada ao preço), escala de produção, custo de mão de obra (EUA vs. Asia), diferenças de custos industriais principalmente fretes, estoques e imposto, eventualmente níveis diferentes de controle de qualidade, planejamento de linha (inclusive automação de algumas etapas), possiveis diferenças em pintura (como número de camadas de verniz por exemplo ou uso de tintas e cores mais baratas).
O custo está diretamente associado ao número de horas de produção, uma camada a menos de verniz ou um processo de secagem mais rápido já impacta diretamente no custo.
Quanto a escala de produção isso é absurdamente impactante, não só na própria linha de produção mas principalmente na cadeia de fornecedores. Fazer 1.000 de algo é muito mais caro (custo unitário) que fazer 10.000.
Em termos de produto final as minhas duas Epiphones Limited Edition são instrumentos impecáveis para qualquer aplicação profissional.
Entre Fenders e Squiers baratas ou mesmo Gibson e Epiphones baratas é fácil perceber diferenças de qualidade em componentes e construção. Mas quando chegamos nas Epiphones Limited Edition e Gibson a coisa já não fica tão óbvia não.
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Iversonfr Veterano |
# out/15
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Tem muito misticismo na construção de uma guitarra, não é nada de outro mundo, mas é isso que os fabricantes querem que todos pensem. É um instrumento super simples, sem NADA de tecnologia e não usa nada caro. É complicado acreditar que um pedaço de madeira melhor ou meia dúzia de componentes de metais, ou uma latinha de tinta melhor faz uma guita feita em linha de produção pular de R$3 pra 8k. Acredito em lucros exorbitantes, da mesma maneira que vendem calça jeans a R$1800 e tem quem pague, pois criaram a demanda. Tem guitarra que custa mais que carro, é surreal por um pouco de madeira e algumas peças de metal. Que a guitarra venha bem montada e checada é o mínimo que se espera de uma guita de R$3k pra cima, do mesmo jeito que ao comprar um carro não esperamos que o ar condicionado não funcione só porque é um carro popular. Já vi Fender MIA com bend morrendo nas últimas casas por mal nivelamento de trastes, acho inaceitável.
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Filippo14 Veterano |
# out/15
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Concordo até com a opinião de vocês. Realmente, pegar uma epiphone das melhores e fazer uns upgrades da para chegar no nível de uma Gibson Standard.
A questão é que pegando guitarras puramente de linha, os preços aumentam exponencialmente em relação a variação de qualidade. Ou seja, a cada aumento de "uma unidade de melhora de som" você paga mais caro. Portanto, para muitos, uma Gibson de linha soa pouco melhor que uma Epiphone de linha e não compensa o investimento.
Com os upgrades na Epiphone, a melhora se torna grande o suficiente para não se justificar a compra de uma Gibson padrão, concordo.
A questão é que o mundo das CS dessas marcas ainda varia bastante e tendem a ter determinadas características que ficam inviáveis de serem alcançadas com guitarras mais de linha.
Uma R9 tem características, como corpo em 1 peça que poucas Gibsons e quase nenhuma Epiphone padrão possui, fora outras características, então essa melhora sai extremamente cara pensando na questão do aumento exponencial acima.
Outra coisa é que uma Gibson normal não tem um som espetacular na maioria dos casos, sendo necessário um upgrade para ficar melhor. Com esse upgrade, ela acaba ficando melhor que aquela Epiphone tunada que se equiparava à uma Gibson de linha. Da mesma forma que uma Reissue com alguns upgrades pode ficar melhor ainda. Portanto é meio covardia comparar uma guitarra modificada com uma de linha, sendo que a de linha pode ser modificada também, para mim não deixa de ser uma comparação sem sentido se ambas podem ser alteradas.
Abração
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MMI Veterano
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# out/15
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Filippo14
Concordo até com a opinião de vocês. Realmente, pegar uma epiphone das melhores e fazer uns upgrades da para chegar no nível de uma Gibson Standard.
É bem isso. Como disse o erico.ascencao, não existe almoço grátis. Mais ainda, a Epiphone pertence à Gibson.
Guitarras apresentam uma variabilidade dentro de uma mesma linha. Ainda assim, não há interesse de um fabricante concorrer dentro de suas próprias marcas, fazendo um produto mais barato que seja tão bom quanto ou melhor que o mais caro. É um tiro no pé, desacredita o próprio produto, não existe razão para isto. Então dentro de uma variabilidade, na média é preciso que exista um escala de preço e qualidade.
A Epi por aqui virou sinônimo de segunda linha da Gibson, algo que devia ser pior e mais barato que a matriz. Tem sua razão, por aqui quase não existe um mercado de guitarras mais antigas e vintage, as guitarras mais caras são muito restritas, uma Gibson Standard é uma guitarra top e ais ainda, já tem muita guitarra da década de 80 sendo chamada de "vintage". Mas a Epi foi uma ferrenha concorrente da Gibson, algumas guitarras eram nitidamente melhores. Mesmo depois que a Gibson comprou a Epi, lançou muitas guitarras do mais alto nível.
Por exemplo, a Gibson cometeu o erro de lançar a Epiphone Casino um pouco antes da ES-330, para sentir o mercado frente a uma "novidade". Quando lançou a ES-330, os Beatles tinham comprado suas Casino e nunca mais conseguiram emplacar a ES-330 - tem gente que diz que prefere uma Casino até, o que eu me recuso a aceitar. Ainda assim, até há pouco tempo, algumas Epi chegaram a ser produzidas na fábrica de Memphis da Gibson, Custom Shop. Por aqui mesmo uma guitarra dessa é desvalorizada pelo logotipo, se bem que é bem raro aparecer por estas bandas.
Concordo que em se tratando de Les Paul, uma boa Epi tunada chega fácil numa Studio, pode chegar numa Traditional, até numa Std pode chegar. Mas para aí, não vejo passar disso porque não dá. Mas isto é uma discussão difícil! Definir uma guitarra "boa" ou "melhor" depende muito do que se conhece, do gosto, da experiência, do que se pretende. Por melhor que seja, por exemplo, a melhor das Gibson vintage de 1959, ela pode ser considerada pior por um carinha que vai preferir tocar seu blublublu from hell em sua Epi Zakk Wylde tunada com EMG. Para mim por mais que se toque jazz, rock clássico ou metal from hell, o discernimento de uma guitarra boa ou não é um exercício difícil e interessante (mais ainda para sair falando de comparações), para se conhecer o que se esperar das melhores, medianas e piores - e em especial, o que fazer com elas para se virar quando tiver uma dessas nas mãos. Não é simples...
Abs
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Ismah Veterano |
# out/15
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MMI
Às vezes nem o que no senso comum é o "bom", pois não encaixa em determinado contexto. O som dos Stones está em captação de baixo ganho, que gera alto sustain, e vc pode colocar o que quiser pra concorrer, aquilo é a característica da banda, vai soar só parecido.
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Hammer Veterano |
# out/15
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Há pouco tempo eu tive a oportunidade de testar duas r9 (uma ace frehley r9) e uma traditional, e a impressão que ficou para mim é que soaram muito parecidas, as diferenças foram minimas, diria q a r9 do ace tinha um pouco mais de sustain mas, tb possuia a açao um pouco mais alta. Tem que levar em conta que em loja de guitarra o ambiente não favorece muito (ainda que a loja tava vazia)... o amp de teste (um marshall valvestate) tb não ajuda muito. A impressão que fiquei foi que guitarra é igual vinho (principalmente as r9), tem diferença até tem... agora tem ter um amp muito bom e um ouvido bem diferenciado para notar com clareza as diferenças. Pra mim não rolou (que fique claro... nada contra quem tem), acho que tenho que melhorar minha percepção. As diferenças que para mim ficaram nítidas foi de peso (r9s mais leve), seleção de madeira (r9 1 peça back, e o top mais flamed mais bonito diferenciado) alem de um acabamento um pouco mais primoroso.
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Filippo14 Veterano |
# out/15
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Hammer Então, mas ai eu acho que as pessoas, e eu me incluia nisso, olham as coisas erradas em alguns casos.
A partir de um ponto, todas as Gibsons possuem uma sonoridade de "timbre" parecida ou desejada por todos, a questão é que outras coisas alteram. Definição, harmonicos, e dinamica, deixando o som mais ou menos complexo, mas a essencia é a mesma. Se voce tentar testar algumas lespas de nivel alto e parar para ouvir o timbre e nao essas caracteristicas, elas soaram muito parecidas mesmo.
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Lelo Mig Membro
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# out/15
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MMI
Muito boa sua colocação. Mas, como você entende bastante bem de guitarras, fiquei esperando em seu texto alguma consideração sobre as Tokai.
Sem comparações com outras marcas/modelos, grandes grifes ou luthiers, as Tokai, que já pude ver de perto, sempre me pareceram uma opção (desprezada pela grande maioria) para quem procura um instrumento bem construído dentro de uma faixa de preço acessível.
Gostaria de saber sua opinião sobre elas...
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MMI Veterano
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# out/15
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Lelo Mig
Foram feitas boas guitarras pela Tokai, tanto é que algumas ficaram conhecidas como "Lawsuit Guitars". Tá certo, houve abusos como usar o nome Les Paul indevidamente e cópias muito parecidas. Incomodou a Gibson, assim como a PRS.
Sabiam fazer guitarras, tanto que a Martin produziu com eles (Martin e Sigma) e até Stevie Ray Vaughan teve uma e fez a foto da capa de um disco com ela. Eu acho que tinha umas melhores e outras piores, mas sabiam como fazer.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# out/15
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Lelo Mig MMI Dependendo da época em que foram fabricadas, as Tokais podem ser tão boas quanto as Gibsons e Fenders. O guitarrista da minha banda possui uma Orville "law suit era" que é uma Gibson sem tirar nem por. Alguns mais velhos lembram da famosa Condor "Lemon Drop" do Xará Bahia, com quem tive a honra de tocar, e que fiz "up-grade" de captadores ((SD Seth Lovers), que também é uma tão boa quanto uma Gibson Standard (para horror de alguns puristas apegados à marcas e "fan-boys" da Epiphone...). Marca não importa, mas quem e como faz... Abç
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vitormk Membro Novato |
# out/15
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Mauricio Luiz Bertola
Marca não importa, mas quem e como faz...
concordo, mas isso é valido pra quem tem mais experiência e passou por varias guitarras... eu mesmo acabei comprando as Epiphones por serem da Gibson, na epoca que comprei tinha visto marcas como Tokai e Burny, ambas feitas no japao, mas como nao sabia de muita coisa acabei indo de Epi...
soh depois de muito tempo comprei minha Gibson, esse foi um sonho de consumo, msm se eu testasse uma Tokai que pra mim soasse melhor ainda iria de Gibson pela vontade de ter mesmo...
mas agora que tenho minha Gibson, e se eu fosse comprar outra les paul aih sim eu olharia marcas como Tokai, Edwards, e outras... pq como disse antes quase nao tem diferença de uma pra outra, ou preciso treinar melhor meus ouvidos...
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# out/15
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vitormk Veja bem. Não é que "não tem diferença"... Isso depende da série, do ano de fabricação, etc... Tem uma coisa importante: A peça que está entre a correia e o instrumento... É ela que, no final vai fazer a diferença... Abç
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vitormk Membro Novato |
# out/15
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Mauricio Luiz Bertola eu nao disse que "nao tem diferença"... vc esqueceu o "quase"... sem levar em consideração o hardware, construção, acabamento, mas apenas o timbre, como disse anteriormente, eu testei no apartamento as guitarras, como nao senti muita diferença no timbre, pedi opniões sobre como fazer esse teste, se era gravando ou testando em studio...
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# out/15
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vitormk Vc tem que testar em estúdio, com um amp de referência (exemplo: Um Fender Twin Reverb) em volume adequado (alto). Abç
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vitormk Membro Novato |
# out/15
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Mauricio Luiz Bertola muito obrigado pela resposta, assim que puder irei no estúdio testar...
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PguitarMaxx Veterano |
# out/15
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Toquei em umas guitarras e violões Tokai na expo, realmente são fantásticos e pelo menos a Les Paul que eles tinham la não perdia para Gibson não. Mas o preço é bem salgado, segundo o expositor, a mais em conta ali (uma strato) ia sair por 4k aqui.
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