Fender stratocaster 1962 . ainda exite para vender ?

Autor Mensagem
Filippo14
Veterano
# set/15
· votar


gabriel zyzz

Não dá para tirar o timbre de alguém perfeitamente, é uma caminhada sem fim e angustiante.

A forma como o cara pressiona com a mão esquerda as cordas, a tecnica dele de slide, bend, vibrato, assim como a forma como ele palheta, faz ligado, segura a palheta, etc acabam influenciando no som final, no que você ouve. Lembre-se que o seu gosto pela música do cara é por ele e não pelo equipamento.

O que eu quero te dizer é que ter o Frusciante como inspiração é legal, vale a pena ver o equipo que ele usa, as ligações dos pedais, porque aquele e por que aquela ordem, regulagens, mas no fim não será igual, tenha em mente isso, procure fazer o seu som, mude o que tem de "ruim" no som do cara para o que você acha que fica mais bonito ou sirva melhor para você e seja feliz.


Quando você pergunta de uma Strato 1962, para mim é obvio que você não sabe que tipo de instrumento seria esse, pois se soubesse não estaria perguntando em um local no qual quase ninguém já tocou em algo d tipo. Uma strato 62 da para imaginar pelos preços que você viu nos sites acima, algo raríssimo e quem tem sabe o que tem e não precisa perguntar.

Quanto a qualidade, dificil dizer se as reedições são melhores ou não, a questão é que cada ano dessas reedições possuem variações para os outros anos de reedições, então vale a pena pesquisar qual dessas serve melhor para você, sem pensar no Frusciante. Não é o ano da strato ou a reedição que irá alterar o timbre de forma significativa, não fique preso a isso, encontre a que serve para o seu jeito de tocar e para as suas necessidades.


Abração

Hitman
Veterano
# set/15
· votar


Ismah
Esqueceu de mencionar o fator cultural... Nos EUA usado não tem tanto valor, estragou, joga fora e compra outro.

Sobre a guitarra ser cara ou não para um americano, não quero entrar nos méritos. Mas basicamente, quis dizer que não é um valor impagável para um americano comum.

Isso nao se aplica aqui.
Existe uma grande diferenca entre coisa velha e coisa antiga. Guitarras vintages nao sao descartaveis assim nem mesmo no pais do consumismo extremo.

E nao... Grandissima maioria dos norte americanos ve um valor como esse impagavel ou talvez beirando o impagavel.
A america do norte nao eh essa utopia visto nas redes socias dentro da roda que imigrou pra la ou que alguem disse.. Custo de vida eh alto e apesar de se ter uma parte da renda mais livre que a media brasileira, isso nao quer dizer que sai todo mundo comprando Corvettes, guitarras vintage e vinho pre-era do gelo. Nefelibata acertou na mosca com o que disse.

Ismah
Veterano
# set/15
· votar


Nefelibata
Hitman

Amigos, contextualizem a situação...!

Jamais teremos um americano médio, comprando uma guitarra de tão alto valor. Quem quiser uma guitarra dessas é algum músico, ou estúdio, que vá precisar dela como ferramenta de trabalho.

Como diz meu vocalista, "tem gente que não entende porque eu comprei um violão de 4mil, se tem pra 200pila na loja de departamentos..."

Também não quis dizer (talvez soou assim), que eles simplesmente descartam um produto usado. Não, não, estou dizendo que a cultura consumista deles é bem eficaz, e o mercado de usados consolidado.

MMI
Veterano
# set/15
· votar


gabriel zyzz

Me digam ae essas ''Reediçoes'' sao boas que nen as da epoca ?

Beeeem longe de serem iguais.

Hitman

E nao... Grandissima maioria dos norte americanos ve um valor como esse impagavel ou talvez beirando o impagavel.
A america do norte nao eh essa utopia visto nas redes socias dentro da roda que imigrou pra la ou que alguem disse.. Custo de vida eh alto e apesar de se ter uma parte da renda mais livre que a media brasileira, isso nao quer dizer que sai todo mundo comprando Corvettes, guitarras vintage e vinho pre-era do gelo. Nefelibata acertou na mosca com o que disse.

O sonho americano por aqui é uma utopia só. E vai ficar cada vez maior com o dólar querendo chegar a 5 reais. :)

erico.ascencao
Veterano
# set/15
· votar


gabriel zyzz

Posso estar enganado, mas acho que você não tem conhecimento suficiente sobre guitarras vintage ou mesmo as reedições. Pra você ter uma noção, dê uma olhada neste tópico do Hitman sobre a compra de uma Gibson Les Paul R9 - se você não sabe o que é R9, tá aí um bom reforço pro meu argumento. Perceba a quantidade de informação que ele já tinha sobre a guitarra e o quanto ele ainda precisava saber para poder decidir sobre a compra.

Não me interprete mal, não estou pretendendo ser o dono da verdade. Eu conheço um pouquinho de guitarra por ser um cara fuçador: comecei com guitarras baratinhas, depois parti para os famosos "upgrades" e hoje consegui as guitarras que eu gostaria de ter e das quais eu consigo perceber o valor. Eu mesmo não tenho conhecimento o suficiente pra poder perceber o valor de uma reissue ou mesmo de uma vintage - talvez encare as vintage mais com a perspectiva de item de colecionador do que efetivamente como guitarra para ser tocada.

Enfim, eu recomendo que você estude sobre o assunto. O local mais apropriado para conseguir informações sobre reissues e vintages são os fóruns gringos específicos - o Strat Talk, por exemplo. Assista vídeos (os da Fretted Americana com o Phil X são bem legais), busque especificações... é esse o caminho. E talvez neste caminho você se dê conta que uma Squier Classic Vibe já te atenda maravilhosamente bem.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# set/15
· votar


MMI
O sonho americano por aqui é uma utopia só. E vai ficar cada vez maior com o dólar querendo chegar a 5 reais. :)
Acho que tá na hora da gente parar de querer o "sonho americano" e passar a buscar o "sonho brasileiro"...
Abç

Drinho
Veterano
# set/15
· votar


Eu mesmo não tenho conhecimento o suficiente pra poder perceber o valor de uma reissue ou mesmo de uma vintage - talvez encare as vintage mais com a perspectiva de item de colecionador do que efetivamente como guitarra para ser tocada.

eu tambem nunca toquei em guitarra de época, reissue sim e normalmente são legais, nao creio que sejam ruins....

o ponto é que a partir de certo nível o negócio vira mais hype do que efetivamente a ferramenta pra usar e etc....
tanto é que hoje tenho extrema certeza de que quem compra uma grande reissue da gibson ou da fender ou mesmo uma guitarra de época independente da percepção de valor da pessoa no mínimo tem que saber o que está fazendo, aí eu admiro, acho legal também, até porque isso deixou apenas de ser um bom pincel para pintar, tem muita gente que faz boa musica com bons timbres com instrumentos consideravelmente inferiores ou menos valorizados do que isso.....

isso me lembra aquele pedal lá .. klon centauro... alguma coisa assim, ja testei uma copia dele e achei bem legal.... mas do jeito que a turma fala parece que o pedal é tipo a ellen roche.....

eu concordo que é legal... mas a galera viaja nas coisas também....

agora quem nao sabe o que esta fazendo nao sabe nem o que tem na mao.... ai nao vejo sentido, o sujeito atribuiu valor ao negóio porque o vizinho falou que vale...

erico.ascencao
Veterano
# set/15
· votar


Drinho

E pensar que a Gibson está fazendo uma tiragem de 35 exemplares da Gibson Les Paul "The Phoenix" do Peter Frampton, réplicas da guitarra que ele reencontrou mais de 30 anos após ela sofrer o acidente de avião. Essas são obras de arte, que dirá então a original.

MMI
Veterano
# set/15
· votar


Drinho
erico.ascencao

São duas coisas diferentes. Uma coisa é guitarra cara, outra coisa é guitarra boa.

Essa Gibson Peter Frampton de edição limitada a 35 guitarras não necessariamente é algo excepcional. Mas é lançada com uma hype, uma aura de guitarra única, preço lá em cima, coisa para fã. Mas apostaria que é uma boa Custom Shop apenas, nada a mais que isso, se fosse comprar no escuro. Outra coisa é pegar essas 35 e ficar uma semana com elas e escolher uma, a que lhe parecer a melhor de todas. Aí tem a chance de pegar uma realmente fodástica.

Com as vintage acontece algo semelhante. As guitarras mais velhas tendem a ter melhor rendimento sonoro, mas poucas velhas são rotuladas de vintage. Mais ainda, algumas das vintage por questão de mercado de colecionadores sofrem uma supervalorização. Algumas, como as stratos 62 citadas, deixaram de ser meras guitarras, viraram produto de investimento, especulativo e até um modo de transferência internacional de dinheiro. E isso complica para um músico disputar o produto com um banqueiro ou investidor internacional. Mesmo assim não são todas que são musicalmente excepcionais, se bem que é mais fácil achar uma que soe fantástica que procurando entre as Custom Shop, por exemplo. Mas se manteve a originalidade, independente de soar bem, vai valer muita grana. Mais ainda se a guitarra em sua história tenha pertencido a algum famoso. Neste caso além dos investidores entram alguns museus que compram para colocar no acervo e o público comprar ingressos para ver. Como disse, deixa de ser instrumento, é um produto para exposição ou investimento, como uma barra de ouro ou diamante, fazer música é o de menos.

Por outro lado, o Drinho passou uns dias com uma super guitarra que poucas Gibson conseguem chegar perto. Arrisco dizer que se uma ou 2 dessa edição limitada do Frampton chegar nela é muito. Pela experiência acumulada, pode tranquilamente opinar sobre uma reissue ou vintage, que são coisas bem diferentes.

ogner
Veterano
# set/15
· votar


So tenho uma coisa a falar:
São muito, muito fod@s as vintages de verdade!! So a historia, por onde passaram, ja tem um mojo abusrdo!! hehehe!!

:))

Drinho
Veterano
# set/15 · Editado por: Drinho
· votar


Uma coisa é guitarra cara, outra coisa é guitarra boa.

é verdade.... não necessariamente esses fatos batem....

Por outro lado, o Drinho passou uns dias com uma super guitarra que poucas Gibson conseguem chegar perto.

Sim, devolvi ela hoje cedo pro João Cassias dar início a montagem da minha strato sea foam green shred bluesin' \m/....
A sensação é parecida com tipo....
Você é casado com uma mulher há um tempo e a relação já não é lá aquelas coisas, a mulher não tem mais o fogo que tinha no inicio, começa a haver brigas e etc, aí você contrata uma funcionaria novinha, linda, simpatica e cheia de "vitalidade"
Mas você não pode tê-la naquele momento....

É bem ruim amigos

ah e falando da guitarra, acho que o melhor adjetivo é: "malvada"

De John Mayer e Santana até exodus em alto nível

Sim, o humbucker splitado soa john mayer, que minha mae caia da janela se for mentira....

Mas tem uma coisa meio que unanime pra mim... e nao é sempre que eu escuto e nao sei quem é responsavel por isso... se o amplificador, se a guitarra ou se ambos, eu só percebo isso quando estou com amplificador, o que faz um grande som de guitarra pra mim de single ou humbucker é a limpeza com o som limpo ou não e um fator metálico na ponta do som (nao confundir com estalado de single).

Não sei explicar isso, mas é isso.

ogner
Veterano
# set/15
· votar


Drinho
Sim, o humbucker splitado soa john mayer, que minha mae caia da janela se for mentira....
Ahhhhh, vá!!! Coitada da sua mãe!! :))

Drinho
Veterano
# set/15 · Editado por: Drinho
· votar


ogner

cara... eu sei que é dificil de acreditar... é uma pena que eu jamais saberia gravar para ficar legal....

mas o dia que voce quiser aparece ai em casa que eu te mostro....

a guitarra do cara com um pouco de malandragem na sua mao faz coisas que cristo duvida....

gabriel zyzz
Membro Novato
# set/15
· votar


Não dá para tirar o timbre de alguém perfeitamente, é uma caminhada sem fim e angustiante.

A forma como o cara pressiona com a mão esquerda as cordas, a tecnica dele de slide, bend, vibrato, assim como a forma como ele palheta, faz ligado, segura a palheta, etc acabam influenciando no som final, no que você ouve. Lembre-se que o seu gosto pela música do cara é por ele e não pelo equipamento.

O que eu quero te dizer é que ter o Frusciante como inspiração é legal, vale a pena ver o equipo que ele usa, as ligações dos pedais, porque aquele e por que aquela ordem, regulagens, mas no fim não será igual, tenha em mente isso, procure fazer o seu som, mude o que tem de "ruim" no som do cara para o que você acha que fica mais bonito ou sirva melhor para você e seja feliz.


Quando você pergunta de uma Strato 1962, para mim é obvio que você não sabe que tipo de instrumento seria esse, pois se soubesse não estaria perguntando em um local no qual quase ninguém já tocou em algo d tipo. Uma strato 62 da para imaginar pelos preços que você viu nos sites acima, algo raríssimo e quem tem sabe o que tem e não precisa perguntar.

Quanto a qualidade, dificil dizer se as reedições são melhores ou não, a questão é que cada ano dessas reedições possuem variações para os outros anos de reedições, então vale a pena pesquisar qual dessas serve melhor para você, sem pensar no Frusciante. Não é o ano da strato ou a reedição que irá alterar o timbre de forma significativa, não fique preso a isso, encontre a que serve para o seu jeito de tocar e para as suas necessidades.


Abração

vlw cara ajudou
vlw ae pessoal pela força

MMI
Veterano
# set/15
· votar


Drinho

sso me lembra aquele pedal lá .. klon centauro... alguma coisa assim, ja testei uma copia dele e achei bem legal.... mas do jeito que a turma fala parece que o pedal é tipo a ellen roche.....
eu concordo que é legal... mas a galera viaja nas coisas também....

Esqueci de falar sobre isso...

O Klon Centaur, tão venerado...

Um pedal que já vi a venda aqui no Brasil a 6-7 mil (na época do dólar a 2 no máximo - só um adendo, acabei de ver que hoje tem um silver, mais barato que o gold, à venda no ML por 8.800)... Eu mesmo já passei perto de trazer um para casa, mas percebi a tempo que era besteira. Conversando, todos meus amigos que tiveram se desfizeram, venderam e não tem o menor remorso, nenhum vendeu porque precisou da grana. Um deles jura por tudo que o Archer é mais legal e custa 179 dólares.

Eu nunca tive um Klon para falar com propriedade, mas conheço o pedal. Para mim é legal, funciona, mas não é o Santo Graal. A hype é enorme e eu não acho que vale essa grana. Quer um pedal fodão? Pega um Pete Cornish, que também é caro e tem uma hype grande, mas ainda pela metade de um Klon. De repente vão me jogar pedras, mas para mim que tenho um SS3, é mais legal que o Klon Gold que quase trouxe para cá.

Maycão
Veterano
# set/15
· votar


Meu inglês não é muito fluente, mas acho que os caras do seguinte vídeo testaram uma 62, não sei se é reissued ou original. No mais, acho que vale a pena só pra ouvir os timbres das guitas. :)

https://www.youtube.com/watch?v=um0VAo_FfH0



Hammer
Veterano
# set/15
· votar


Ando cada dia mais cético.. acho que gosto é algo muito pessoal..e o que é bom para uns pode ser ruim para outros... tem pessoas que gosta de strato com som grave... outros com som mais agudo...e depende muito da aplicação tb...

Drinho
MMI
Pô que gibson fantastica é essa ai que ocs tão falando??

Drinho
Veterano
# set/15 · Editado por: Drinho
· votar


Hammer

gibson nada....

gibson fantástica custa o sistema reprodutor do individuo..... pela menos a gibson que me apaixonei era uma lespaul collectors choice e estava 50 mil na teodoro... nao é pra minha realidade e provavelmente não será tão cedo....

eu fiz a encomenda de uma guitarra com um luthier aqui de sao paulo chamado joão cassias por indicação do amigo MMI, esse luthier é meio maluco o cara se formou em luthieria no exterior é especialista em guitarras acusticas e etc e faz um trabalho diferenciado do que oferece o mercado brasileiro de maneira geral, você de fato compara com grandes instrumentos importados de custom shops e muitas vezes por extremo primor de seu trabalho o instrumento dele acaba até se saindo melhor em termos de som, pegada, acabamento, afinação, confiabilidade e por aí vai... é um ótimo trabalho.

Para a minha guitarra pedi que ele desenvolvesse um par de humbuckers com referências de sons que eu gosto em serie e paralelo, diferente de muitos amigos aqui eu não me considero especialista em uma coisa, me aventuro em varios tipos de sons o que torna uma lespaul ou strato original insuficientes para minha necessidade e eu não possuo capital para investir em muitos instrumentos, então objetivo foi buscar a versatilidade, um instrumento que fosse bem em blues nas ondas de jimi hendrix, srv, santana, bb king, até fusion e indo para rock extremo malmsteen, mr big e por ai vai....

Ele terminou os prototipos do captadores, instalou numa guitarra dele e me enviou pra testar (não é a minha, a minha esta em processo de finalização), a guitarra dele eu acho que está até mais para uma prs single cutway do que para uma gibson les paul e de fato a diversão correu solta por aqui porque a questão de versatilidade ocorreu de uma maneira surpreendente que diga-se de passagem eu nem acreditava que era possível..... o instrumento é realmente interessante e comparável á qualquer coisa extremamente cara e valorizada no mercado externo em termos de qualidade.

depois de uma conferida... é bem legal, além dele ser extremamente sério e técnico no assunto....
a capacidade dele de tornar concreto as frescuras que estão na sua cabeça é de se admirar

MMI
Veterano
# set/15
· votar


Hammer

Ando cada dia mais cético.. acho que gosto é algo muito pessoal..e o que é bom para uns pode ser ruim para outros... tem pessoas que gosta de strato com som grave... outros com som mais agudo...e depende muito da aplicação tb...

Tem um lado pessoal, mas tem argumentos mais palpáveis. Depende de gosto, de aplicação, mas uma grande guitarra é uma grande guitarra e não tem como dar margem a discussão.

Hammer
Veterano
# set/15
· votar


Drinho
vc lembra qual modelo de colector choice era?
Vontade não me falta de conhecer esses luthiers o problema é SP, to em Minas.

Drinho
Veterano
# set/15 · Editado por: Drinho
· votar


Hammer

não.... faz tempo e eu me ligo mais em strato também, muito raro eu tocar em lespaul, embora eu ame o som da lespaul acho elas muito ruins de tocar....

mas tambem tinha um two rock 22w com 70% do volume aberto ajudando, claro que ia ficar foda....

no visual era bem isso aqui.... agora não sei se era essa exatamente....

http://www.wildwoodguitars.com/products/cc18a052.php?CategoryID=398&n= 9

MMI
Veterano
# set/15
· votar


Só para voltar ao tema, sobre guitarras vintage. Um luthier disse, com toda propriedade, sobre o assunto:

Friendly reminder: shitty instruments were made back in the day too. Old vintage instruments are not equal to great built sounding instruments. If you buy an old guitar or bass, it's almost for sure that you are going to need to spend more money in fixing it to play ok. I broke at least 5 customers hearts in the past two months. Ask first if you don't know!

They don`t know there wasn`t any high end guitar back then.


Na verdade, comparando com as guitarras high end de hoje, as antigas eram uma tosqueira... Mas sabiam bem o que estavam fazendo, disso não tenha dúvidas. Guitarras vintage dão muito trabalho e gastos. Guitarra velha é outro papo...

Delson
Veterano
# set/15
· votar


renato feels

Hammer
Veterano
# set/15
· votar


MMI
Se eu entendi o que o texto quis dizer... acho que há muita confusão no termo vintage. Acho que o termo esta muito mais ligado ao valor historico artistico do instrumento do que a qualidade sonora por si só. Tipo acho que todo mundo tem uma gibson les paul 59 como certeza de guita vintage, mas tenho minhas duvidas da qualidade sonora de certa parte das guitas desse periodo. Mais até do que as de hoje em dia devido a falta de padrão. Acho que neste aspecto doram muito a pilula...

MMI
Veterano
# set/15
· votar


Hammer

Você botou uma LP 59 no meio e aí confunde tudo... rs

Uma coisa são as LP 58, 59, 60, também as 57, 57 custom, 56 (P-90), todas as stratos e teles pré-CBS. São vintages, colecionáveis, modelos, se tornaram padrão e exemplo, por isso todo mundo quer fazer réplicas, ou "reissues", de suas construções, captadores, pontes, detalhes.

Outra coisa é uma guitarra velha, antiga, esquecida. Algumas muita gente nem queria lembrar mais... Pega por exemplo as nacionais da Phelpa e diz se isso é modelo para alguma coisa. Quanto você pagaria numa Phelpa Reissue 65 copiada dessa?

Antes que falem que eu chutei o pau dando um exemplo nacional... Existem outros exemplos de guitarras que não deram certo. A Gibson ES-120 é um exemplo. Dá para achar pelo preço de uma LP Studio mais ou menos. Eu já vi umas 4 ou 5 e gostei de todas, achei bacana, mas não comprei. Não passa de uma guitarra velha, som bacana (na minha opinião), mas não dá para chamar de vintage.

Quanto a falta de padrão... Era tudo feito a mão, muitas vezes apareciam uns desvios de padronização realmente. Mas em relação à Gibson e Fender principalmente, os caras sabiam o que estavam fazendo, mesmo com uns deslizes aqui e ali. Te dou o exemplo de Abigail Ybarra, por exemplo, que enrolava captadores desde as pré-CBS e há pouco tempo se aposentou tendo seus captadores extremamente desejados, e quem desejava queria mais é que fossem feitos exatamente como ela fazia na década de 60. E essa falta de precisão é exatamente o que faz a diferença, como por exemplo nos próprios captadores enrolados artesanalmente ou numa máquina CNC. Eu não tenho dúvidas que prefiro um captador enrolado num toca-discos antigo por quem sabe exatamente o que está fazendo que numa máquina CNC.

Então esse mundo das guitarras é meio estranho, se busca qualidade onde aparentemente não tem qualidade. rs

ogner
Veterano
# set/15
· votar


MMI
So um adendo, Abigail morreu!

Vou ficar com os meus 69 assinados por ela ate valeram "1 bilhao de dolares" Mr. evil fiiilliinngs!!

Hehehe

Hammer
Veterano
# set/15 · Editado por: Hammer
· votar


MMI
acho que não to confundindo não, toda lp59 vale pelo valor historico, estetico, de epoca e pela influencia de toda futura geração isso é fato, agora dizer que toda lp59 tem um som excelente, eu ja acho isso contraditorio, td bem que eles sabiam oq estavam fazendo, mas mesmo assim como todo instrumento há discrepâncias, nenhuma guitarra soa igual a outra (isso é fato), algumas vao soar melhor outras piores. Eu continuo achando nem tudo que reluz é ouro... Assim como tem essa gibson es-120 onde algumas deve soar excelente e outra +- ainda que o preço de mercado vai ser baixo (salvo a de algum artista famoso)

concluindo...acho que existem std, r9. muito superiores a certas 59, ainda que nunca irão valer igual a uma 59

MMI
Veterano
# set/15 · Editado por: MMI
· votar


Hammer

Não, quis dizer que misturar LP 59 com guitarras que soam ruins ou dizer que não são vintage é uma confusão danada. Por pior que seja, uma LP 59 vai ser sempre vintage.

Mesmo com tantas variações, a Gibson mantinha mais a qualidade. Claro que tem as melhores e piores... A Fender variava (e varia) mais. Por pior que seja a LP vintage, estou para ver uma Std atual "muito superior" a uma 59. Mesmo entre as R9... Um pouco melhor até pode ser, comparando exceções de R9 excelentes e as piores 59, mas não é por aí não. Pelo que já vi é até covardia comparar uma atual com uma de 50 anos em igualdade de condições, a vintage vai ridicularizar a nova por melhor que seja, via de regra. Digo por experiência própria, já fiz muito esse tipo de comparação (com strato principalmente).

Hammer
Veterano
# set/15
· votar


criei este topico aqui se puderem comentar agradeço...
http://forum.cifraclub.com.br/forum/3/324283/

erico.ascencao
Veterano
# set/15
· votar


MMI

Pô, fiquei confuso nesta discussão sobre qualidade de vintages e modernas, ou velhas e novas. Na minha cabeça - ou seja, em âmbito teórico - as vintages/velhas soam melhor devido ao envelhecimento da madeira, enquanto as modernas teriam melhor qualidade de construção devido à simples evolução tecnológica da manufatura.

Enfim, o Marty McFly está chegando aí dia 21 de outubro. Ouvi dizer que ele trouxe uma LP '55 pra comparar com uma RI... huahuauauaua.

Enviar sua resposta para este assunto
        Tablatura   
Responder tópico na versão original
 

Tópicos relacionados a Fender stratocaster 1962 . ainda exite para vender ?