O mercado brasileiro está falido, acabado sem a menor prospecção de evolução.

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BrunoRodrigues
Veterano
# jul/15
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nichendrix

Com essa base de comparação até que a Gibson não subiu tanto.

Se a Tagima está em torno de 1 K a Gibson deveria estar em torno de 15 K. Mas custa apenas 9.

Pior é saber que quando dólar voltar a um patamar razoável, em nada veremos uma redução de preço. No máximo vai ficar como está.

Abç ! ! !

BrunoRodrigues
Veterano
# jul/15
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Filippo14

Compreendo seu raciocínio. Mas temos que lembrar que nosso aumento salarial não seja nem perto da correção necessária para termos o mesmo poder aquisitivo.

Sendo assim, os produtos sobem bem mais do que nosso salário.

Abç ! ! !

Nanten
Veterano
# jul/15
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ela existir auxilia muito na economia

Dilma curtiu esse post; Hayek revirou-se no túmulo.

Filippo14
Veterano
# jul/15
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BrunoRodrigues
Sem dúvida, o que é um problema bem complicado de resolver e que atrapalha muito a situação da população

nichendrix
Veterano
# jul/15 · Editado por: nichendrix
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Filippo14
Muitos fatores influem nesse aumento, impostos e tal, um roubo absurdo, mas vamos lembrar da inflação, ela é natural e ela existir auxilia muito na economia, os aumentos são naturais. Pegando a inflação somada dos últimos 15 anos gera um aumento bem grande nos produtos.

Ela influência sim, mas não explica não, tipo a variação do IGP-M de 1996 pra cá por exemplo foi de 258,49%, o dólar teve uma variação perto de 200% e os preços subiram mais de 1000%. Então só a inflação não explica, existem alguns fatores como custos dos lojistas e importadores, etc. Mas não creio que a variação disso tenha subido nem perto de 1000%.

BrunoRodrigues
Com essa base de comparação até que a Gibson não subiu tanto.

Se a Tagima está em torno de 1 K a Gibson deveria estar em torno de 15 K. Mas custa apenas 9.


Na verdade eu não falava das Gibsons mais baratinhas, em 1996 eu comprava com algo entre 1500-2000 essas duas guitarras aqui, nessas mesmas lojas:

Gibson ES-335

Gibson B.B. King Lucille

As Studio por exemplo, eram na faixa de 800 reais.

Então elas subiram muito também e muito acima da inflação e variação cambial do período.

Nanten
Dilma curtiu esse post; Hayek revirou-se no túmulo.

Mas o Keynes (e quase todo mundo depois dele) acredita que dependendo da situação, uma inflação um pouco mais alta pode ser benéfica, o que já foi comprovado diversas vezes empiricamente. Não existe nenhuma defesa da Dilma nessa afirmação, só uma constatação do estado atual do pensamento econômico, mas eu acho que vai ter alguém me acusando de ser comunista antes de eu terminar de editar esse post pra adicionar isso.

BrunoRodrigues
Veterano
# jul/15
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nichendrix

Assim sim ! ! !

Abç ! ! !

P.S.: Então vou te falar a verdade: As guitarras continuam baratas (pra não dizer uma "PEChincha"), o que encareceu foi o case :)

nichendrix
Veterano
# jul/15
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BrunoRodrigues

É o que aconteceu foi que o case da Gibsons ficou mais caro muito mais cedo, tipo, por muito tempo depois que os preços das linhas mais acima dispararam, as de linha abaixo ficaram num patamar parecido, mas nos últimos anos companharam legal.

MMI
Veterano
# jul/15
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nichendrix

OK, mas nessas contas é necessário se considerar que em 1996 o salário mínimo era 100 reais e se colocar 1.000 reais na calculadora do cidadão do Banco Central em 07/96 ele vai corrigir o valor para 4.430,08 em 06/15. Então não está tão fora assim.

nichendrix
Veterano
# jul/15
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MMI
Como não está fora?
Se corrigir os 2000 reais que era aproximadamente o preço duma 335 em 1996 (com alguma variação pra mais ou menos dependendo da loja) para valores atuais o valor corrigido seria: R$ 8.860,16, se for comprar numa loja normal, pelo preço que eles alegam ser de tabela, você tem que desembolsar só 10mil reais a mais que o valor corrigido, ou seja, elas custam hoje o equivalente a mais que o dobro do que custavam em 1996 (trabalhando com valores atuais).

A pergunta é o custo, em valores corrigidos, dobrou? Duvido muito.

MMI
Veterano
# jul/15
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nichendrix

Sim, mas a correção monetária oficial sempre é subestimada. Se você corrigir pelo salário mínimo, 20 salários mínimos da época dariam 15.760. Não está um absurdo.

BrunoRodrigues
Veterano
# jul/15
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nichendrix

Do Case eu tinha citado em tom de brincadeira, mas tem um fundo de verdade.


MMI

Imagina só o salário mínimo com "apenas" a metade desse valor corrigido...

Respeito sua opinião - como a de todos colegas do fórum - mas Eu Acho um Absurdo 15 K em um guitarra.


Abç ! ! !

nichendrix
Veterano
# jul/15
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MMI
Sim, mas a correção monetária oficial sempre é subestimada. Se você corrigir pelo salário mínimo, 20 salários mínimos da época dariam 15.760. Não está um absurdo.

Aqui existe um problema, subestimada por quem?

Na prática é complicado chegar num indice de inflação porque ela varia dependendo da realidade de cada pessoa ou negócio. Por exemplo, as guitarras, são em geral importadas, no cálculo da inflação delas tem-se que se adicionar o efeito da variação cambial, da disponibilidade de moeda estrangeira, etc.

Só que, apesar disso, não vejo na prática nenhum motivo para se inflacionar tanto o preço de guitarra. Pra mim é uma inflação irreal como está sendo a farra dos valores dos imóveis em São Paulo, no Rio e em outras capitais. Quando você vê barraco em favela valendo 750mil, você sabe que ele não vale aquilo, que aquele aumento é irreal.

É meio o que eu vejo com guitarra e já faz algum tempo. Pelo preço de muita guitarra nova, você vai pra fora, compra uma vintage muito mais foda ou uma custom ainda mais foda, traz, paga todos os impostos (que são muito mais altos que os cobrados para PJ) e ainda sai fácil 25% ou mais mais barato que comprar numa loja aqui.

Aí fica a pergunta, o cara compra mais barato que eu, paga menos imposto que eu, como que ele consegue justificar o preço maior que o que eu pagaria nisso? Enfim, essa é uma conta que eu já fiz dezenas de vezes, eu mesmo já importei isso, e não fecha, na boa realmente não fecha nos preços que estão cobrando hoje.

A verdade é que na boa acho que quem calcula o preço de tabela pra venda aqui pensa, quanto sai o MRP das guitarras lá fora, multiplica por 3 ou mais (porque o dolar desses caras nunca baixou de 3 reais) e depois bota 60% em cima. S

Pagando tudo legalmente ainda daria caro, muito caro pro nosso padrão de vida, mas dá pra conseguir vender por bem menos e ainda ter um lucro bom.

Só que o importador compra por preço de custo, se traz em quantidade compra por um preço de custo com desconto, o dólar hoje pode estar a 3+ reais, mas entre 2003 e 2014 não estava e na boa eles não pagam 60% de impostos. Enfim, a conta não bate de jeito nenhum, existe algo aí que eles estão botando que não é só o custo real de adquirir, importar e distribuir no país. Eu nem vejo o lojista como o "vilão" quem cabeceia isso são as importadoras, até porque elas literalmente te obrigam a vender por aquele preço.

BrunoRodrigues
Do Case eu tinha citado em tom de brincadeira, mas tem um fundo de verdade.

Eu sei, estava só continuando a brincadeira com um pedaço de realidade... kkkkk

Respeito sua opinião - como a de todos colegas do fórum - mas Eu Acho um Absurdo 15 K em um guitarra.

Eu não acho absurdo esse valor por conta apenas do valor, tem instrumento que vale isso, tem instrumento que vale muito mais que isso, mas existem instrumentos nessa faixa hoje que não deveriam estar, eles estão por conta de alguma manobra financeira.

Por exemplo, se você me perguntar se uma 335 normalzinha vale 10mil, eu digo que vale e é uma puta guitarra por esse preço, Mas vale os quase 20mil que cobram, aí são outros 500, existem outras variantes do modelo 335 (como as Collings I-35LC) que eu acho que valem sim 20mil, mas não a padrãozona da Gibson.

BrunoRodrigues
Veterano
# jul/15
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nichendrix

"multiplica por 3 ou mais (porque o dolar desses caras nunca baixou de 3 reais) e depois bota 60% em cima"

Quem dera fosse assim...


"Eu não acho absurdo esse valor por conta apenas do valor, tem instrumento que vale isso"

Pode até valer, mas pra nós - meros mortais brasileiros - é fora dos padrões aceitáveis. Menos para alguns colegas do fórum (nichendrix) que tem dinheiro caindo dos bolsos - kkkkkk...


Abç ! ! !

rcorts
Veterano
# jul/15
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ogner
Money talks

Bela citação! he he!

Thiago Prado

Acho que essa guitarra até uns 2200 ainda está num preço razoável. Absurdo mesmo foi lojas que já vi oferecendo esse modelo por quase 4k! pasme!

No final das contas isso é culpa de nós brasileiros. Tá certo que tem alta do dólar aí e tal. Apesar disso, e apesar de a guitarra ser boa, quando as pessoas continuam pagando a tendência é dos preços continuarem a subir mesmo.

A lei de oferta e procura é bem básica em suma. Mas na prática é preciso força para resistir a tentações e saber comprar no momento certo e dentro de uma precificação razoável.

Não sei como é a postura de consumidores em outros países, mas aqui no Brasil, como já disseram acima a tendência é as pessoas consumirem mesmo sabendo que o preço não está honesto e mesmo que tenham que se enrolar com dívidas depois.

E, por mais leigo que eu seja sobre forças de mercado, acredito que o mercado "sente" se o mar está ou não bom pra peixe.

nichendrix
Veterano
# jul/15 · Editado por: nichendrix
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BrunoRodrigues
Quem dera fosse assim...

Assim realmente não é, mas o resultado é basicamente o mesmo.

Os caras são aversos a risco, então criaram uma estratégia que literalmente impede que aconteça competição entre os produtos deles, isso começa com acordos de exclusividade de distribuição e vai até o tabelamento de preços dos produtos, no fim adotam uma estratégia que a meu ver é meio furada.

A lógica é mais ou menos essa tu traz 1000 guitarras, mas cobra tão caro que 300 delas pagam teu custo, como tu sabe que a demanda é muito maior que a oferta e não tem como atender porque ele é o único distribuidor, ele sabe que as 300 que ele precisa pra cobrir os custos ele consegue vender facilmente mesmo em crise, A política de tabelamento de preços impede que por exemplo, uma empresa maior como uma Playtech ou Reference da vida, possa tirar as vendas que eles teriam na Musical Açaí em alguma quebrada do interior do Amazonas. Ao mesmo tempo garante que o cara da Musical Açaí compre dele porque no preço tabelado ele sabe que vai ter X de lucro em cima do instrumento e que esse lucro também vai cobrir qualquer eventual risco de comprar e não vender rapidamente.

Em nenhum momento o foco é o consumidor, em nenhum momento os caras vão aceitam os riscos inerentes ao negócio e os benefícios que eles teriam com concorrência. É a mesma lógica que muitas montadoras de carros usaram por muitos anos aqui no Brasil (e se vacilar ainda usam), porque até 91 mais ou menos o cara no Brasil comprava carro que no resto do mundo estava fora de linha há 20 anos ou mais? Porque não existia como entrar concorrentes, nem haviam alternativas para quem quisesse comprar, os caras tinham risco baixo porque sabiam que o que produzissem ia ser vendido nem que fosse pela falta de alternativas ou produtos substitutos.

Enfim, eu sempre pensei o contrário, é melhor vender por um preço mais realista para o poder aquisitivo da nossa população e reduzir o risco por ter um volume de vendas alto, mas sustentável. Essa é a lógica de existir grandes varejiistas como Sam Ash, Guitar Center, Thomann, etc. Os caras compram muito, por isso podem reduzir o preço de aquisição e vendem mais barato que a concorrência, Mas é o oposto do que se vê por aqui.

rcorts
No final das contas isso é culpa de nós brasileiros. Tá certo que tem alta do dólar aí e tal. Apesar disso, e apesar de a guitarra ser boa, quando as pessoas continuam pagando a tendência é dos preços continuarem a subir mesmo.

A lei de oferta e procura é bem básica em suma. Mas na prática é preciso força para resistir a tentações e saber comprar no momento certo e dentro de uma precificação razoável.

Não sei como é a postura de consumidores em outros países, mas aqui no Brasil, como já disseram acima a tendência é as pessoas consumirem mesmo sabendo que o preço não está honesto e mesmo que tenham que se enrolar com dívidas depois.


Cara você tocou num ponto que vem sido muito discutido nos últimos anos, que o mercado Brasileiro (e alguns outros como o Indiano e o Chinês) tem algumas distorções que existem em função da grande diferença social entre os membros da população e também por uma aversão ao risco por parte dos competidores.

Uns anos atrás vi uma matéria numa revista especializada em que um diretor da Mercedes-Benz no Brasil, sob a condição de anonimato, dizia que um classe C poderia ser vendido por metade do preço no Brasil (que é mais ou menos o que cobram por eles no Uruguai ou na Argentina), mas que o mercado Brasileiro não aceita isso, pra o mercado deles aqui a marca é um simbolo de status e maior exclusividade, então todas as tentativas deles de baratear o preço do carro resultaram em queda de vendas, então pra eles a mensagem é clara e que como o lucro que eles tem aqui compensa e muito atender essa característica.

A mesma coisa comum aqui é os competidores adotando estratégias onde o cara prefere um preço alto sob um volume de vendas pequeno de venda garantida, do que aceitar os riscos do negócio e tentar maximizar o lucro por aumento na eficiência operacional e redução de custos. Por tudo que vi e vivi no mercado de guitarra eu tenho quase certeza que é isso que rola no mercado de guitarras.

rcorts
Veterano
# jul/15
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nichendrix

Interessante essa questão do status que você tocou. Isso não é de todo uma exclusividade brasileira, em outros países também há produtos cujo preço é 50% devido a status. A diferença é que aqui no Brasil produtos que agregam um certo valor de status, ou luxo, em outros países são vistos como "standard". E aí meu comentário também se refere a guitarras, mas serve para explicar os absurdos de precificação que vemos por aqui em smartphones, videogames (vide PS4), carros (mesmo os nacionais pelados, isso que é ridículo), roupas de grife, óculos, entre outros produtos.

Na verdade brasileiro é em geral muito mal informado e inculto, e isso ajuda nestas distorções também. Brasileiro em geral antes de gastar seu suado dinheiro não para para considerar a relação entre o salário mínimo (que considero um bom indicador para analisar preços "à primeira vista") e as características de um produto, sua função, se é bem de consumo durável ou não durável, seu custo de manutenção etc...

Alguns não pensam porque simplesmente não conseguem fazer este tipo de análise, outros porque simplesmente tem um poder aquisitivo melhor e não se preocupam tanto.

A mesma coisa comum aqui é os competidores adotando estratégias onde o cara prefere um preço alto sob um volume de vendas pequeno de venda garantida, do que aceitar os riscos do negócio e tentar maximizar o lucro por aumento na eficiência operacional e redução de custos. Por tudo que vi e vivi no mercado de guitarra eu tenho quase certeza que é isso que rola no mercado de guitarras.

Também acho que sim. Ultimamente sinto que o e-commerce meio que forçou a redução dos preços e aos poucos este ponto de vista tem se consolidado (pelo menos online). Nos últimos 5 anos quase não me lembro de ter comprado algo diretamente na loja. A maioria dos produtos foram comprados em lojas virtuais e com preço extremamente vantajoso em comparação com o mercado local.

Uma curiosidade é que no início da minha experiência como comprador online a maioria das minhas compras foram feitas através do Mercado Livre. Mas como o Mercado Livre tem políticas muito gananciosas de tarifação sobre anúncios e sobre vendas (na minha opinião), hoje em dia os preços de muitos produtos lá (especialmente de eletrônicos) passaram a ser menos competitivos do que diretamente em grandes lojas online como extra.com, magazine luiza e americanas.

E muita gente que conheço até meses atrás ainda tinha grande receio em comprar pela internet, mas cada vez conheço mais gente adepta a este tipo de consumo.

rcorts
Veterano
# jul/15
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Curiosidade, as montadoras de carros estão amargando perdas desde o começo do ano e os pátios estão lotados. Demissões em massa e férias coletivas, como no passado recente, já foram medidas tomadas emergencialmente. Até promoções oferecendo facilidades de parcelamento como juro zero já foram anunciadas. Mas não se fala em baixa de preço. Por quê? simples, porque se abaixarem o preço a um patamar justo corre-se o risco de as pessoas enxergarem o quanto a margem de lucro brasileira é alta. E a partir daí poderia ficar difícil retornar às mesmas margens astronômicas.

Enquanto as montadoras conseguirem irão segurar os preços, pois sabem que as quedas drásticas nas vendas não devem-se à uma tomada de consciência, mas sim à crise e ao cenário de insegurança vivido na atual conjuntura.

Já que tocamos no assunto carros em algum momento por aqui, deixo esse video que mostra um pouco sobre a nossa pouca consciência sobre consumo:



Drinho
Veterano
# jul/15 · Editado por: Drinho
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Paul Jackson Neto

Cara me add no facebook....

o cassias é satânico eo felipe também não sei dizer quem é melhor

acho que a guitarra do cassias é melhor que a dunamiz porque é muito engenheirada e eu pessoalmente prefiro isso, curto muito o som de guitarras antigas ou estilo antigo mas acho que elas são muito ruins de tocar você tem que se adaptar a guitarra, e eu exijo que a guitarra faça o que eu quero e nao o contrario, se nao fosse por isso eu teria comprado uma guitarra de milao, gosto muito de som foda, mas nao me desagrado com coisas inferiores (desde que simpatico a mim), claro que tem guitarra com mais som do que outra e etc, mas muito do bom som vem do quao bem voce consegue tocar então priorizo que guitarras sejam simpáticas a minha forma de tocar e pra ser honesto só existiram 3 guitarras em toda a minha vida que consegui com elas ser e dar o meu melhor, uma delas foi a do cassias, a outra foi uma fender custom shop 60 mas com o braço pequeno e traste de inox (ou seja nao é nada vintage só a propaganda) e a outra foi uma strato escalopada da tagima que tive por muito tempo e creio que ela era boa pra mim porque tive tempo para me adaptar a ela, mas de maneira geral sei que ela não era pois nenhum amigo meu conseguia tirar o som que eu tirava dela...as cassias são pensadas para serem ergonomicas, funcionais e bla bla bla, só que o foco da dunamiz e é explícito isso, é fazer exatamente o que os cabras faziam nos anos 50, 60 (70 já é moderno demais kkkk), é infernal o som das guitarras desses caras....

e em som quem é melhor o dunamiz ou o cassias?

analisando os sons em separado eu talvez fico com a dunamiz pensando num som de strato numa strato, les paul numa lespaul e etc....
mas a guitarra do cassias também tem um som da peste, então sei lá
não me pergunte quem voce deve escolher....

é que nem sei lá você comparar fender com music man ....

só que fique tranquilo, que o cassias esmaga a music man assim como a dunamiz esmaga a fender....

tem que ver seu perfil de musico

eu fui no cassias porque senti que ele tem mais a ver com minhas ideias....

pensa em guitarras boas da praça ai....

ibanez prestige, fender nao sei das quantas, zaganin, music maker....

não perca seu tempo olhando pra essas coisas

MMI seja louvado

megadeth2612
Veterano
# jul/15 · Editado por: megadeth2612
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Vocês estão esquecendo que além da inflação dos preços no BR, ainda temos a inflação dos preços nos EUA. Sim, neste último é bem menor, mas existe. Não tem como comparar um valor de guitarra de 1996 com o de hoje, pois mesmo lá fora, em dólares, a guitarra era mais barata em 1996 do que hoje.

rcorts
Veterano
# jul/15
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megadeth2612

O que continua não explicando certos produtos custarem de 1x e meia até 4x (em alguns casos muito específicos) o que deveria custar considerando conversão cambial, frete, impostos e margem de lucro honesta, considerando o valor real atualizado das guitarras importadas em seu país de origem de fabricação/distribuição.

Mais uma vez, brasileiro aceita pagar, e enquanto isso durar estas distorções vão continuar. Quem não quer lucrar 100%? até eu.

BrunoRodrigues
Veterano
# jul/15
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rcorts

Só é uma pena esse lucro de 100% não ser para todos os elos da corrente.

Abç ! ! !

#BrunoRodrigues

rcorts
Veterano
# jul/15
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BrunoRodrigues

He he, isso eu sei que não (apesar de que em alguns casos é bem possível). Pra falar a verdade, não que eu aprove a atitude de quem faz isso, mas se fazem é porque cola. Se não colasse não faziam. Então a culpa maior no final das contas é de quem consome e ponto final.

BrunoRodrigues
Veterano
# jul/15
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rcorts

"isso eu sei que não (apesar de que em alguns casos é bem possível)"

Quanto as importadoras não tenho dúvida. Me refiro aos pequenos e médios lojistas que tem que pagar o preço, afinal não se tem alternativas de fornecedor e depois "se matam" para vende por 5 pratas a menos que o concorrente "da esquina".

Abç ! ! !

Drinho
Veterano
# jul/15 · Editado por: Drinho
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BrunoRodrigues

é quando você tem exclusividade você controla o esquema na ponta.....
até então funcionava, principalmente com esse negocio de crediario, foi um prato cheio pra enfiar a faca, tá infiltrado na cabeça do brasileiro que é melhor ou pelo menos mais facil pagar 10x10,00 em vez de 1x50,00

mas a exclusividade tende a morrer e se marca famosa nao tomar cuidado se lasca também... foi-se tempo que só meio duzia de gato pingado dominava o mundo.....

mas é aquela coisa, as coisas só acontecem porque as pessoas aceitam....

BrunoRodrigues
Veterano
# jul/15
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Drinho

"tá infiltrado na cabeça do brasileiro que é melhor ou pelo menos mais facil pagar 10x10,00 em vez de 1x50,00"

Por isso que o Rico cada vez fica mais Rico...


"foi-se tempo que só meio duzia de gato pingado dominava o mundo....."

Ainda bem ! ! !


Abç ! ! !

Ismah
Veterano
# jul/15
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Drinho
é quando você tem exclusividade você controla o esquema na ponta.....
BrunoRodrigues
não se tem alternativas de fornecedor

Isso é um sistema legalizado de cartel :)

rcorts
Veterano
# jul/15
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BrunoRodrigues
Quanto as importadoras não tenho dúvida. Me refiro aos pequenos e médios lojistas que tem que pagar o preço, afinal não se tem alternativas de fornecedor e depois "se matam" para vende por 5 pratas a menos que o concorrente "da esquina".

Abç ! ! !


Sim, concordo, um dos casos que falei que é bem possível cada elo levar margem de lucro altíssima por exemplo: setor automotivo. Se for fuçar tem mais.

nichendrix
Veterano
# jul/15 · Editado por: nichendrix
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rcorts
Eu tento nem ficar pensando na facada que é carro no Brasil, eu lembro de uma vez ter visto o preço de um Palio desses que vão pra fora. Tipo aqui no Brasil custava uns 36mil, mas ia pra fora com preço de 8900 e alguma coisa, pode-se falar de impostos, inflação, o caramba a quatro, mas na boa, eu sei fazer essas contas e nunca encontrei uma que realmente batesse com o praticado.

Guitarra também é sacanagem, como eu disse, parece que a conta dos caras é, quanto americano paga por isso? vamos botar 60% e multiplicar por 3 que vamos nos dar bem. Os meninos aqui sempre falam do imposto de importação que é 60% pra pessoa física, mas pra empresa, no caso de instrumento, para pessoa jurídica recaem 3 impostos na importação (fora os impostos normais que incidem em qualquer PJ).

Guitarra elétrica está enquadrada no código NCM 9207.90.10 (NCM significa Nomenclatura Comum do Mercosul, já que a classificação tributária dos países membros é a mesma), que é o código que diz o enquadramento tributário dela. Nesse enquadramento, ela teria que pagar 18% de Imposto de Importação, 2,1% de PIS e 9,65% de Cofins. Isso é tudo que incide sobre a importação do produto (existem outros impostos que vão incidir em outros momentos como ICMS no momento da venda, etc.).

Vamos pra um exercício mental, assumindo que por algum motivo absurdo, o importador da Fender (acho que é a Pride Music), consiga trazer Strato American Standard pra cá já com frete pelo preço de varejo nos EUA, na faixa de 1000 dólares (o que não é verdade, eles compram a preço de atacado, muito inferior, logo preço+taxas+transporte é muito menor).

Então o preço dela já com impostos ao chegar no Brazil, com a cotação do dólar de quinta-feira (R$ 3,1532), ela chegaria por R$ 3.153,20, então a importadora pagaria R$ 567,58 de Imposto de Importação, R$ 66,22 de PIS e R$ 304,28 de COFINS, o que daria um total de R$ 938,08 em tributos, para um custo inicial de aquisição de R$ 4091,28.

Quem quiser conferir a conta pode procurar no simulador da RF, que serve existe justamente para ajudar os importadores menores a calcular rapidamente os valores de impostos que incidem sobre importação em uma negociação: http://www4.receita.fazenda.gov.br/simulador/BuscaNCM.jsp

Então me diga porque ela é vendida por R$ 10.599,00 em qualquer site de loja de instrumentos no Brasil? Eu duvido muito que ICMS, frete e os demais custos de venda, mais um lucro honesto, cheguem a mais de 259% numa cadeia de valor que só tem o importador e o varejista.

Teria que ser uma cadeia de produção muito, mas muito ineficiente pra se chegar a ter lucro só cobrando mais de 250% em cima do preço de custo do primeiro elo em uma cadeia que só tem 2 elos.

Ismah

Mas guitarra no Brasil só é distribuída em regime de cartel, só tem um importador pra cada marca, ele determina o preço de distribuição e o de revenda e todos invariavelmente tem margens muito parecidas, provavelmente combinadas entre si ou estabelecidas por imitação.

Pior que isso também acontece com Telescópios, uma vez conversando com um pessoal que tem loja fora, cada fabricante, tem 2-3 importadores por país, mas o Brasil só tem um e em contrato de exclusividade, que cobra as calças e a bunda juntos pelo produto. Não faz sentido eu comprar o negócio por preço de varejo, pagar todas as taxas incidentes, pagar uma fortuna pra enviar pra cá via FEDEX e receber em pouco mais de 5 dias, pagar 60% de imposto, 17% de ICMS e ainda sair 30% mais barato que comprar aqui do tal distribuidor oficial.

vintagentleman
Veterano
# jul/15
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Olhem essa agora:

BRASIL FORA DE ACORDO INTERNACIONAL PARA REDUZIR TAXAS DE ELETRÔNICOS

Ou seja, em vez de incentivar a produção, reduzir tributos, melhorar infraestrutura, vamos de protecionismo. Cada vez mais isolados...

Depois reclamam das compras dos turistas no exterior.

nichendrix
Veterano
# jul/15
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vintagentleman
Cara, pior que nessa daí o buraco é bem mais embaixo, o Brasil não tem uma classificação boa para eletrônicos, então a tributação já é problemática por aí. Por exemplo, um video-game, é tributado como eletrônico, eletrodoméstico, computador (hardware) ou software? Ainda não existe uma resposta para isso, então coloca-se na categoria com maior tributação, se for discriminar por tipo de eletrônico, você vai encontrar dezenas de casos similares.

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