Review prometido: Gibson Aged Historic Reissue 59 Tom Murphy

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MMI
Veterano
# nov/13


Começando bem do começo... A guitarra vem num case que remete aos antigos. Por fora é marrom com manchas mais escuras, por dentro rosa. O case é minha principal queixa: não é mais como era antes, o case é menor não vem com o pano de seda para cobrir a guitarra e o pior, não tem o aromatizante que dava o “cheiro de case Gibson” (os antigos vão saber exatamente a que me refiro). O case da R56 nem é marrom e rosa, é preto mesmo, mas é maior. O que me deixou “puto”: a falha grave é que o case de fato é pequeno, dentro dele a guitarra fica apoiada no corpo, no meio do braço (como é normal), mas ela toca no case na ponta do headstock, que é a fragilidade de toda Les Paul. Por conta disso colocaram uma espuminha solta lá dentro para apoiar o braço um pouco e tirar esse ponto de apoio sensível. Estão vendo como a Gibson apronta das suas mesmo no topo da linha? Mas continuando, dentro do case vem tudo que uma guitarra Custom Shop costuma vir, a exemplo da Fender: cabo (de melhor qualidade que o da Fender, que não é muito bom), instruções para a ponte Tune-O-Matic, garantia, chaves, instruções para o tensor, tags, etiqueta de “historic collection”, etiqueta de “Bumblebee equiped”, aviso para “ atenção aos profissionais” que a guitarra vem com regulagem de ação baixa, pedido aos revendedores para não deixar o instrumento em vitrine onde receba luz solar direta ou excessiva, instruções para regular altura dos humbuckers, avisos sobre a pintura... O mais irônico é que também vem uma embalagem com um pano de polir e palhetas. Diferente da R56 que o certificado vem numa carteira de couro, vem um certificado do tamanho de uma folha A4 em papel grosso e embalada num plástico inviolado, meio que um “diploma”, onde se lê “Aged Historic Reissue” atestando o serial e dizendo que é uma reissue feita e envelhecida a mão, submetida a um exclusivo processo manual de envelhecimento pelo “Historical Finish Expert, Tom Murphy”, assinado pelo general manager, historic program manager e pelo Tom Murphy. Diz ainda ser parte do “Gibson Historic Collection”, reproduzindo séries de instrumentos clássicos da Gibson, resultado de longa pesquisa de incontáveis exemplares originais e que cada guitarra reissue é desenhada e manufaturada com especificações exatas. Quanto a essa reprodução de “period correct”, explico mais tarde... Vamos para a guitarra em si.

Logo de cara se nota que a escala não é de Indian Rosewood, ela lembra muito o jacarandá da bahia, mas essa série não era desta especificação (as 2003 foram, por exemplo). De toda forma, é um rosewood diferente, com inlays mais figurados que o habitual. O tampo é com o que a Gibson especificou como “real vintage looking maple top grains/figures”, na cor Iced Tea Sunburst, sem ser bookmatched por questão de “ period correct”. O corpo é feito de uma bela peça de mogno em peça única, o braço feito aparentemente do mesmo mogno, em um perfeito quartesawn, sendo as duas peças laterais do headstock de um mogno um pouco mais claro. Mesmo sendo uma guitarra sem weight relief, ainda é uma guitarra leve para o padrão. Fica claro a seleção de madeiras diferenciadas para o modelo em questão. As ferragens são envelhecidas cuidadosamente pelo Tom Murphy, incluindo os pinos para a correia. Até a capinha do seletor de captadores recebe envelhecimento. A pintura recebe um tratamento especial do Tom Murphy, com o craquelado típico de guitarras vintage, feita uma a uma com lâminas, umas pequenas áreas com “amassadinhos” na madeiras e outras até descoloridas. O binding em celuloide precisa ser levemente borrado de tinta, reproduzindo a técnica da época.

Ao tirar a guitarra do case, logo se nota que apesar de ser uma guitarra 100% sólida, sem nenhum tipo de câmaras no corpo, ela dá a sensação de ser leve para uma Les Paul, o que nem é tanto (4,175 kg), mas o peso é bem distribuído e equilibrado. Já ao bater nas cordas desplugadas, se nota que é uma guitarra diferenciada pela ressonância e sustain (poderia explicar isso mais detalhadamente, mas não acho que é o caso), que se assemelha bastante a muitas guitarras vintage que experimentei. A guitarra ficou praticamente 6 meses desde que comprei nos EUA até chegar às minhas mãos e me surpreendi que estava com a afinação quase perfeita, manteve muito bem apesar do tempo, longa viagem etc. De toda forma, ao plugar nota-se que ela de fato ressona diferente, vibra bastante. O braço é muito próximo do que eu acho ideal, não gosto de braço fino como o 60`s neck profile, além de que os trastes são perfeitos, muito bem acertados. O binding do braço é muito bem acabado, inclusive pelo Tom Murphy, a elevação junto aos trastes, tradicional das Gibson, é mínima, bem delicada, os trastes cobrem quase todo o binding.

Os captadores são bem na linha PAF, obviamente, com a capa de metal envelhecida pelo Murphy. Todos que tocaram logo disseram que não se parecem com os Burstbuckers nem com os 57. São captadores fracos, muito detalhados e extremamente dinâmicos. Provavelmente na linha dos Burstbuckers, com as bobinas assimétricas o que favorece um timbre um pouco mais agudo e estalado, remetendo um pouco aos singles - não é absolutamente gordo com cara de humbucker. Apesar disso, especialmente o captador do braço esbanja graves e são muito equilibrados, ou melhor impressionantemente equilibrados. A combinação dos dois captadores na posição do meio soa muito bem, com um equilíbrio que raramente se vê. Os potenciômetros também são “period correct”, porque na época eram um pouco diferentes dos de hoje. Os potenciômetros são logarítmicos, mas a curva dos pote da década de 50 era menos acentuada, tornando a alteração do tone e do volume mais gradual que os atuais, que dão muita mudança no final do curso do pot. Tem sua vantagens e desvantagens, provavelmente não serviria para um Jeff Beck, mas eu gostei mesmo porque uso pouco essas técnicas que ele usa.

A guitarra foi colocada lado a lado com outras, uma excelente guitarra de luthier e outras: PRS Chris Henderson, Gibson Reissue 56 e Gibson Dark Fire. No quesito sonoro não há muita comparação com a R56, já que ela usa dois P-90, a Dark Fire só um pouco, por causa do P-90h do braço. O interessante ficou na comparação com as outras, a PRS e a de luthier que é extremamente bem construída, madeiras muito bem selecionadas (braço de excelente jacarandá da bahia) e captadores Suhr, um pouco mais fortes que da R9. A questão interessante é na comparação com a de luthier a R9 chamou atenção por ser mais articulada na palhetada, com mais brilho, o que os americanos chamam de “resposiveness”, uma boa dinâmica nos agudos principalmente. Já com a PRS, com captadores cerâmicos e bem mais fortes surpreendentemente chamou a atenção o braço ter mais graves. No final, acho que todas as guitarras tem grandes qualidades e uma supera a outra por algum detalhe. A R9 é uma guitarra de muita personalidade e extremamente equilibrada, muitos agudos, muitos médios e muitos graves. Fica fácil com ela achar timbres desde jazz, blues e até com mais ganho, onde ela solta harmônicos com muita facilidade. Aqueles timbres como Still Got The Blues do Gary Moore saem perfeitos!

Fotos (algumas fotos podem parecer estranhas, mas todas tem uma explicação e eram para uma idéia de outro tópico)

Luis A.
Membro Novato
# nov/13
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MMI

não tem o aromatizante que dava o “cheiro de case Gibson”

Isso é foda msm srsrsrsrsr !!!!

Muito bonita pelas fotos!!!

Da pra fazer um videozinho rsrsrsrsrsr?

Parabéns! Abraço!

nenemjonas
Veterano
# nov/13
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MMI

Bela Guitarra, e bom Review...Meus parabéns pela preciosidade...

Ps: O pessoal cobrava tanto esse review e o tópico ta até paradão...

vintagentleman
Veterano
# nov/13
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MMI


A guitarra é foda, o review é super técnico e detalhado. É difícil de comentar. Não tenho nem o que falar rsrsrs

Parabéns pela máquina!

ALF is back
Veterano
# nov/13
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MMI
mto linda mesmo cara! Parabéns!
Curti a foto "chupa fcc" kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Gibson R9 Tom Murphy: nunca ouvi nem conheço...só vi as fotos!

Quando teremos as gravinas, ahn????

chenriquea
Veterano
# nov/13
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MMI

Putz, essa guitarra é a cara da minha LP Ephiphone :)
Tirando "poucos" detalhes. rs

Zuação a parte, excelente review, parabéns

MMI
Veterano
# nov/13
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Valeu pessoal, obrigado à todos.

Vídeos e gravinas, por hora não estão rolando. Alguns amigos já até sabem, meu antigo computador de gravinas foi substituído e no momento estou sem DAW para gravar. Então vai demorar para eu voltar algum botão de rec aqui. Mas tem vários vídeos na net com muitas Murphy`s é só escolher, muitos tocam melhor que eu! :-P

ALF is back

Essa foto foi uma brincadeira. Eu vou tirar de lá, alguém pode não entender e levar para outro lado. kkkkkk

chenriquea

Eu achei que tinha visto uma Tonante igual aqui... Eu sabia que alguém ia achar isso! hahahahaha

MauricioBahia
Moderador
# nov/13 · Editado por: MauricioBahia
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MMI

Ótimo review e belas fotos (que zoom hein!!!) dessa maravilha. Morri de rir com o bilhete escrito à mão: "Chupa FCC®"! Não poderia faltar essa cereja do bolo. hehehe

Pra mim, essa é a cor de LP mais bonita. :)

Valeu!

EduJazz
Veterano
# nov/13
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MMI

Sem palavras. A guitarra é linda, e o review ficou na medida certa, explorou os detalhes que efetivamente geram curiosidade!!!

Parabéns amigo!

Delson
Veterano
# nov/13 · Editado por: Delson
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MMI
Belíssimo review. Muito bem detalhado e embasado.

Sou só eu que fico admirado SEMPRE que vejo uma Les Paul?


Edit: Tem muita diferença entre o braço dela e o da R6?

renatocaster
Moderador
# nov/13 · Editado por: renatocaster
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MMI

Review excelente, parabéns. Ótimas fotos, dá para ver os detalhes bem de perto. Esse "craquelado" é incrível, hehehe!

Quando teremos as gravinas, ahn???? [2]

bezerrabru
Veterano
# nov/13
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Cara que review mais completo, muiti bom.

Cara que sensacional, que guitarra linda. Imagino o timbre disto, eu sou um afixionado por Gibson e espero adquirir a minha logo logo.

A goldtop é sua também?
Sensacional.

Belo set de guitarras.

BrotherCrow
Membro Novato
# nov/13
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MMI
Cara, já vi teus comentários em vários tópicos e sempre a impressão que fica é que você manja MUITO de guitarra. É até engraçado ver tanto fundamento e perfeccionismo. A gente tá acostumado aqui a ver o pessoal comprando alguma SX e dizendo que a guitarra é "perfeita"... então essa imparcialidade mesmo na hora de falar de um instrumento absolutamente top é coisa de se louvar mesmo. Parabéns pelo instrumento e mais parabéns ainda pelo review.

Natanael_DM
Veterano
# nov/13
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MMI
Todos que tocaram logo disseram que não se parecem com os Burstbuckers nem com os 57.

Como assim, todos que tocaram?!??!
Pô, não deixa ninguém chegar perto dessa belezura!!!
Hehehehe! o/

Parabéns pela aquisição!
Esse Tom Murphy é um desgraçado. Essa guitarra é sensacional.
Comentar qualquer coisa seria chover no molhado, afinal estamos falando do Santo Gral das guitarras reissue.

Lord-g
Veterano
# nov/13
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Linda guitarra!
Peça rara, parabéns cara!

MMI
Veterano
# nov/13
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MauricioBahia

Essas fotos tirei com 2 lentes, uma normal e outra "micro", por isso que aumenta muito.

Apesar de não ter fotografado com isso desta vez, tenho me divertido muito com umas lentes que comprei para o celular. Funciona bem e dá uma diversidade de imagens que só câmeras bem sofisticadas e muitas lentes conseguem fazer.

Obs.: dei sorte que a melhor Murphy disponível e dentro das possibilidades era por coincidência a mais bonita para meu gosto!! \o/

EduJazz

Acho que faltou explicar diferenças que as 59 (e reissue) tem, uma certa explicação da evolução da LP até ali e o que evoluiu depois dela. Acho que para muita gente ficou umas informações e até fotos sem sentido. Qualquer hora faço um tópico explicando isso, acho que os potenciômetros muita gente não sabia da especificação diferente da época mas entenderam com facilidade, mas por exemplo, o que é esse top não bookmatched, porque sim e porque não... Eu mesmo demorei bastante para entender.

Led Zé
Veterano
# nov/13
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Muito linda! Parabéns! Deve ser um espetáculo!

MMI
Veterano
# nov/13
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Delson

Tem muita diferença entre o braço dela e o da R6?

Vou tirar esse "muita" porque isso é relativo e cada pode ter uma impressão. Mas tem diferença sim, o da R6 é mais grosso, dá época que ficou conhecido como "taco de beisebol". Já tive LP com braço mais gordo, este não é exagerado.

bezerrabru

A goldtop é sua também?

É minha sim. Na verdade não é só uma goltop, é uma all gold, bem mais rara.

BrotherCrow

A perfeição está nos olhos de quem vê... kkkkk

Com os anos a gente fica mais "chato". Tem alguns luthiers americanos que os preços deles começam em 25 a 30 mil dólares para modelos básicos. Aquilo é perfeição, cara!

Natanael_DM

Como assim, todos que tocaram?!??!
Pô, não deixa ninguém chegar perto dessa belezura!!!
Hehehehe! o/


Tirar de casa é um problema, mas os amigos que aqui vem não vejo problema nenhum que toquem nela. E até antes de entrar em casa ela já entrou nas casas de alguns amigos... Sem problemas! rs

Lord-g

Valeu! Mesmo nos EUA tem sido cada vez mais raro uma guitarra dessas.

Bigtransa
Veterano
# nov/13
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MMI
Muito legal a guitarra e o review... parabéns pela aquisição... abç

Lelo Mig
Membro
# nov/13
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MMI

Sem palavras!!.... uma imagem vale mais que mil.......

Baba Baby

MMI
Veterano
# nov/13
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renatocaster

valeu Renatão! As gravinas vão demorar bem...

Na verdade, acabei comprando um computador novo e o velho ficou com a mulher para ela levar para outro lugar. Acabei comprando o Pro Tools 11, instalei mas está sem os plugins e não gosto de gravar em PT. Mas ficou sobrando um iLok novo, não sei se guardo ou se vendo, rs. Para gravar queria comprar o Logic Pro X, mas no momento estou pagando as contas da última viagem e já vai emendar com outra no fim do ano... Vou ficar sem gravar por enquanto.

Led Zé

Bem legal sim! \o/

clguitar
Membro
# nov/13
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MMI
Parabéns pela belezura! Lindíssima a guitarra, dá pra ver que a atenção total aos detalhes.

JJJ
Veterano
# nov/13
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MMI

Antes de mais nada, espero que curta muito, toque muito e se divirta pra carvalho.

Duas perguntinhas, se me permite:

1) Os captadores me pareceram abaixo da moldura... Isso é intencional?

2) Esse "craquelê" (sei lá o nome desses riscos... rs) que agora sabemos que o TM faz com a lâmina e tal... Isso fica assim mesmo nas velhas? Quer dizer... eu vi o vídeo dele com a experiência que teve em reparar guitarras antigas e suponho que ele saiba exatamente como fica uma guitarra envelhecida. Mas eu fico na dúvida aqui: será que fica tão... (como posso dizer?)... "certinho" assim?

No mais, belas fotos! Cor linda! Não sou fã de relic, aging e coisas assim, mas reconheço o trabalho artístico e, principalmente, a guitarra fuderosa que deve haver aí "por baixo" do trabalho do TM. Parabéns.

bezerrabru
Veterano
# nov/13
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MMI
Caraca Caraca Caraca Caraca Caraca Caraca Caraca Caraca

Velho, mandou benzão nas duas guitarras.
Muito lindas, se um dia você cansar e quiser doar... aceito doações....

KKKKK
Brincadeiras a parte, parabéns velho.

ACho que se tivesse estes Gears em casa não deixaria de tocar um instante só... kkkkk

Ihsen
Membro
# nov/13
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Lindas fotos de uma linda guitarra, meus parabéns! Até eu que acho o modelo horrível fiquei de boca aberta com essa.

Agora uma pergunta pessoal: quando você senta pra tocar, como escolhe uma? Acho que eu ia perder mais tempo escolhendo que tocando!

Hammer
Veterano
# nov/13
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MMI
linda guitarra!

uma duvida que sempre tive, estas guitarras vintage o logo "gibson" no headstock a cor da madreperola é mais puxado para dourado ou é prateado igual nas standard ou traditional? nas fotos nao deu pra perceber bem, grato.

Led Zé
Veterano
# nov/13
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Hammer
uma duvida que sempre tive, estas guitarras vintage o logo "gibson" no headstock a cor da madreperola é mais puxado para dourado ou é prateado igual nas standard ou traditional? nas fotos nao deu pra perceber bem, grato.

Pelo que eu sei (MMI, me corrija se estiver errado), t as Gibsons usam madrepérola de verdade que não tem aquele tom claro do pearloid, que é um plastico que imita madrepérola como vemos nas outras guitarras.

bezerrabru
Veterano
# nov/13
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Agora uma pergunta pessoal: quando você senta pra tocar, como escolhe uma? Acho que eu ia perder mais tempo escolhendo que tocando! [2] .... kkkkkkkk

edalko
Veterano
# nov/13 · Editado por: edalko
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MMI
Po! Sonho de consumo!
Não tem nem o que dizer dessa guita. É ficar tentando achar um "SENÃO" que não desmerece em nada o equipo.
Coisa top!
Parabéns!

Quanto ao "cheiro" de case Gibson, a minha experiência com eles reflete um "Q" de tecido sintético misturado com mofo kkkkkkkkkkkkk

MMI
Veterano
# nov/13
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Bigtransa
Lelo Mig
clguitar

Valeu, amigos!


JJJ

Os captadores me pareceram abaixo da moldura... Isso é intencional?

Sim. Em relação às cordas estão numa altura padrão.

Esse "craquelê" (sei lá o nome desses riscos... rs) que agora sabemos que o TM faz com a lâmina e tal... Isso fica assim mesmo nas velhas? Quer dizer... eu vi o vídeo dele com a experiência que teve em reparar guitarras antigas e suponho que ele saiba exatamente como fica uma guitarra envelhecida. Mas eu fico na dúvida aqui: será que fica tão... (como posso dizer?)... "certinho" assim?

Eis uma dúvida que eu tinha. Já vi e toquei em muitos instrumentos da década de 40, 50 e 60. Esse craquelado é comum mesmo bem desse jeito. Mas geralmente eu via ou uma Murphy sem vintages do lado ou via vintages sem uma Murphy do lado, então eu tinha dúvida se eram de fato tão semelhantes. Eu pude ver guitarras vintage lado a lado com essas envelhecidas, Murphy inclusive, para tirar a dúvida na Norman`s Rare Guitars em Los Angeles, uma das lojas mais legais que tive o prazer de conhecer, com a companhia de Norman em pessoa. Te garanto que em termos de aspecto, visualmente essas guitarras são perfeitas, as vintage são exatamente assim, mesmo olhando bem de perto e passando a mão. Te garanto que sem o serial, uma guitarra dessas poderia enganar um colecionador especialista.


bezerrabru

Caraca, caraca, caraca... Tenho bem menos tempo para tocar que gostaria... kkkkkk

Valeu

Ihsen

quando você senta pra tocar, como escolhe uma? Acho que eu ia perder mais tempo escolhendo que tocando!

Escolher é fácil, rápido e indolor. kkkkk

Os instrumentos "especiais" costumam ficar guardados, no case, bem protegidos. Para mim existe um ritual para eles, pegar, curtir, tocar, limpar e voltar ao case. Não são os instrumentos do dia a dia, são para ocasiões, diria. No armário ficam os que uso mais - essa foto é antiga, tem coisa aí que já vendi. Daí é questão de inspiração, tipo de som que estou com vontade de tocar, sei bem o que cada uma pode fazer de melhor. Mas a guitarra que mais toco e que mais vezes sai de lá é a PRS Hollowbody II, essa é muito especial.

Hammer

headstock a cor da madreperola é mais puxado para dourado ou é prateado igual nas standard ou traditional?

Igual ou muito parecido. A questão é que nas vintage o nitro já é um pouco amarelado e às vezes amarela mais ao envelhecer, então o logo amarela um pouco.

Led Zé

Gibsons usam madrepérola de verdade

Usavam. Hoje em dia são poucas que usam.

edalko

hahahahahaha

Valeu!

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