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clguitar Membro |
# jun/13
http://www.youtube.com/watch?v=o2oEwPufOq4
Gosto muito dos vídeos da Anderton's, com Chappers e Lee.
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Lu_Soares Veterano |
# jun/13 · Editado por: Lu_Soares
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Eu tenho uma Custom 24, nem preciso comentar muito em questão de timbre e qualidade, mas essa SE deve ser bem bacana, nunca toquei em uma, mas baseado na qualidade da minha essa deve ser muito boa também.
PS: a minha é idêntica a essa que aparece primeiramente!
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JJJ Veterano
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# jun/13
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Sou doido pra visitar essa loja... rs
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-Dan Veterano
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# jun/13
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Eu tenho uma. Guitarra super gostosa de tocar.
Mas me rendi aos EMGs. To pensando em vende-la.
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astrataranis Veterano |
# jun/13
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eh como eu venho dizendo ha muito tempo e muitos nao querem confirmar pq ai seria rebaixar as epiphones e algumas gibson:
as prs SE estao no mesmo nivel das gibson de entradas ! Muito acima das epiphones. Soh nao aceita quem nao quer.
PS: odeio review de bla bla bla bla e sem musica conhecida pra comparar originalx review vs comparacoes...
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JJJ Veterano
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# jun/13
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astrataranis Muito acima das epiphones
Suponho que você se refira às Epi Les Paul Standard pra cima e não às "specials" da vida, porque seria comparar jujuba com salgadinho...
Mas, mesmo em relação às Epi Std, as PRS SE (exceto a one, claro) custam, em média, o dobro! Na boa, não dá pra comparar...
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edalko Veterano |
# jun/13
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Eu não sei, mas esse papo de que Epiphone é o mesmo nível de Gibson e que PRS SE é praticamente a mesma coisa que as PRS Americanas é papo de vendedor do ML...
Daqui a pouco vai ter gente achando que strato Punk'd, Memphis e as demais lixaradas da China são iguais às Fenders...
Vídeo é vídeo. Quero ver testar ao vivo, com a guita na mão, ligada no mesmo amp e tal. Sons vindos do youtube nunca foram referência para nada. Nunca ouvi ao vivo nenhum equipo soar igual ao som que postam no Youtube... nunca!
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clguitar Membro |
# jun/13
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as prs SE estao no mesmo nivel das gibson de entradas ! Muito acima das epiphones. Soh nao aceita quem nao quer.
Eu concordo, com a exceção da parte elétrica, principalmente os captadores. Já tive várias PRS SEs (EG, Santana e Singlecut) e todas sempre foram instrumentos excelentes em construção e acabamento. Não acho que dê para comparar os captadores delas com os americanos bons, sejam Gibson, SD, Dimarzio etc. Mas, ainda assim, são muito bons.
Gosto muito das Epiphones e defendo muito essa marca, principalmente as semiacústicas feitas atualmente (sim, na China!). Mas acho que, em termos de materiais, conforto e acabamento, as PRS SE estão bem à frente. Até gosto dos captadores das Epiphones, são bem honestos.
Nos sites americanos (que eu adoro olhar pra ficar babando, hahaha), sempre tem uma PRS SE em promoção por uns 400 dólares, mais barato que uma Epi LP.
As Gibsons de entrada (Studio Tribute, Faded etc.), que eu também gosto muito, ficam no chinelo em termos de acabamento e de conforto se comparadas com as PRS SE e com as Epiphones melhores (LP Standard para cima). É na parte do timbre que as Gibsons de entrada ainda são excelentes. Acho que, além dos captadores, tem alguma macumba que eles fazem lá em Nashville...
Preferências à parte, tanto a Gibson quanto a PRS estão de parabéns pela qualidade das guitarras que fazem (ou mandam fazer) na Ásia. Dá pra comprar uma dessas guitarras deles quase de olho fechado sem arriscar comprar porcaria.
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clguitar Membro |
# jun/13
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Vídeo é vídeo. Quero ver testar ao vivo, com a guita na mão, ligada no mesmo amp e tal. Sons vindos do youtube nunca foram referência para nada. Nunca ouvi ao vivo nenhum equipo soar igual ao som que postam no Youtube... nunca!
edalko É evidente que, ao vivo, as coisas são diferentes. Mas o vídeo de comparação está com o som em qualidade de estúdio e a metodologia de comparação (mesmos amplificadores, som saturado e som limpo, teste do trêmolo etc.) foi muito correta. Esses caras da Anderton's fazem o melhor possível para fazerem comparações de altíssimo nível (e engraçadas!), isso é inegável.
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MMI Veterano
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# jun/13
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clguitar
Mas o vídeo de comparação está com o som em qualidade de estúdio
Nem tanto, é aquele amp ali atrás com um condensador. Se eu pagar um estúdio e o cara fizer isso, é para jogar o amp na cabeça do sujeito... kkkkkk
Concordo com o edalko, Youtube não serve muito como parâmetro de timbre. E tem a questão da pegada da guitarra, essa só com ela na mão.
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astrataranis Veterano |
# jun/13
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MMI isso nao se discute.
clguitar onde assino?
JJJ a maioria das SE que eu vejo ou sao no mesmo preco ou abaixo das epiphones std e edicoes melhoradas (esquece as special que isso ai nao eh guitarra)
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clguitar Membro |
# jun/13 · Editado por: clguitar
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MMI É óbvio que, para comparar timbre e pegada de guitarra, o melhor e testar pessoalmente. Nunca disse o contrário. Mas isso não quer dizer que vídeos de Youtube bem feitos não possam ser muito úteis.
O vídeo é o que é, e acho que foi feito da forma mais honesta possível para o que se propõe. O Chappers e o Lee comentam exaustivamente sobre o "feel" das duas guitarras e tentam transmitir (na minha opinião, honestamente) o que eles perceberam do timbre de cada uma. A opinião qualificada dos dois também faz parte da comparação e também é valiosa, acredito.
Quando falo "qualidade de estúdio", me refiro ao uso de bons amplificadores (em alguns momentos do vídeo, eles falam que estão usando um amp Orange, que não está aparecendo), bem microfonados e gravados com algum equipamento de boa qualidade. Falo "qualidade de estúdio" em oposição a esses vídeos de Youtube que são gravados com o microfone do computador ou do celular.
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silviorp Veterano |
# jun/13
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Na boa, um vídeo desses não tem a intenção de mostrar se a SE é melhor ou pior que uma Epiphone ou uma Gibson e sim mostrar se a diferença entre a koreana e a USA é tão grande assim quanto seus preços (600 USD contra 2200+ USD).... e ao meu ver, não é nem questão de preços mas a USA é MUITO melhor que a SE. E não é algo encontrado apenas numa troca de captadores, ponte ou etc... uma guitarra de 2200+ USD é uma obra de arte.. todos os detalhes contam, tudo é da melhor qualidade possível e isso faz muita diferença no produto final.
Mas eu nunca disse que a SE é ruim... só disse que a USA é MUUUITO melhor.
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MMI Veterano
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# jun/13
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clguitar
O vídeo é o que é, e acho que foi feito da forma mais honesta possível para o que se propõe. O Chappers e o Lee comentam exaustivamente sobre o "feel" das duas guitarras e tentam transmitir (na minha opinião, honestamente) o que eles perceberam do timbre de cada uma.
Sim, é válido. A questão é que um vídeo assim não dá para ser tão honesto com o som. É difícil até ser isento e coerente, em última análise, um deles literalmente fala no decorrer do vídeo que está defendendo a SE. No final, o que vale de verdade é o que eles falam das guitarras, não nego que seja uma opinião qualificada, mas não passa de uma mera opinião. E se é para dar uma mera opinião, eu não quero nenhuma dessas. kkkkkk
Sei lá ainda acho que avaliar timbre e comparar pelo Y2B beira o impossível e perda de tempo. Mesmo fazendo "marromeno" como eles fazem.
Abç
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Alex Vaughan Veterano |
# jun/13
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Eu tinha uma Gibson Les Paul Tradicional e deu um defeito no headstock no verniz.. Pode!? Fiquei puto e troquei por uma guitarra que para mim até então era uma incógnita: PRS custom 24. Minha strato não tem jeito...tem uns timbres que nada substitui, mas, com a PRS a Gibson não deixa nem saudade no timbre, conforto e tudo.
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clguitar Membro |
# jun/13
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MMI Sei lá ainda acho que avaliar timbre e comparar pelo Y2B beira o impossível e perda de tempo.
No meu caso, é perda de tempo mesmo, rsrsrs! Não estou no mercado para comprar nenhuma das duas guitarras. É que esses vídeos me divertem bastante, inclusive as palhaçadas que eles fazem.
silviorp Também acho que as PRS americanas são praticamente obras de arte, inclusive pela beleza. Agora, vistas só como ferramentas de fazer música, não vejo tanta diferença assim entre as coreanas e as americanas.
Seria, para mim, como ter um bom carro que faz muito bem o que se espera (digamos, um Honda Civic) e um carro espetacular que faz a mesma coisa, mas com mais estilo, beleza, e que te deixa com mais vontade de dirigir (digamos, um Porsche ou um Mustang). Essencialmente, eles realizam as mesmas tarefas, mas quase todo mundo preferiria ter o segundo.
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renatocaster Moderador
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# jun/13 · Editado por: renatocaster
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Nunca tive uma PRS, nem SE e nem USA, então não tenho respaldo suficiente para falar dessas guitarras. Mas já tive uma Gibson. Mas uma coisa sempre me chama atenção nesses tópicos sobre PRS: A comparação com Gibsons. Porque SEMPRE comparam Gibson LP com PRS?
Perguntando para quem tem conhecimento de causa, que possa responder de maneira sóbria e sem declarações "apaixonadas": São guitarras ao menos similares, de um modo geral? Em termos de pegada, de timbre, de conforto, de construção, etc?
Entendo que (posso estar errado) para se comparar duas guitarras de marcas e modelos distintos, elas devem possuir alguma similaridade que possa determinar "qual é a melhor". Poque, por exemplo, não tem o mínimo cabimento comparar Fender Strat x Gibson Les Paul.
Ponto. (Exemplo) Sei que podemos comparar uma Fender Strat com uma Strat da Suhr, ou da G&L, ou da Tom Anderson (guardadas as suas devidas proporções). Aos meus olhos de leigo, a PRS não é uma Les Paul. A única coisa parecida é a configuração de captadores (a maioria dos modelos, assim como a maioria das LP's, possuem 2 humbuckers).
Então, porque a comparação? São duas guitarras diferentes com propostas iguais? Ou não tem nada a ver? Estou falando sério, eu tenho essa dúvida.
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clguitar Membro |
# jun/13
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renatocaster Acho que essas comparações são mais pelo fato de tanto a Gibson quanto a PRS fabricarem instrumentos supostamente de luxo, com tampos bonitos, archtop, braço colado, corpo em mogno etc. De uma forma geral, acho que as duas marcas apelam para públicos parecidos e, por isso, geram essas comparações. Além disso, as duas marcas são quase igualmente caras.
A Fender, por outro lado, tem, historicamente, uma proposta de ter guitarras mais acessíveis, com menos itens de luxo.
Quanto ao instrumento em si, a PRS, principalmente a Custom 24, que é o modelo clássico da marca, tentou ser uma espécie de síntese entre Gibson e Fender: o formato da guitarra, segundo o próprio Paul Reed Smith, é uma mistura da LP com a Strato. O tamanho da escala também está entre esses dois modelos (a PRS tem escala de 25" normalmente). A configuração dos captadores da Custom 24 é feita para dar, supostamente, timbres próximos da Les Paul, da Strato e da Tele, com o seletor de 5 posições rotativo. Além disso, a Custom 24 tem trêmolo parecido com o da Strato, mas fica bonito numa archtop (enquanto as Gibsons com trêmolo desse tipo são horríveis. Na minha opinião).
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silviorp Veterano |
# jun/13 · Editado por: silviorp
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clguitar
Dentro de uma marca como a PRS você nunca encontrará um instrumento de baixa qualidade. Com certeza uma SE possui 90% da qualidade de uma USA por uma fração do valor. Mas a própria marca sabe disso e o objetivo é exatamente esse... vender uma em massa sem prejudicar o nome da empresa e vender a outra de maneira limitada, mantendo o status de artigo de luxo.
Para fins práticos, uma SE é uma ótima guitarra a um preço justo (lá fora) mas você compraria um honda civic se pudesse ter um porsche? (Não é uma comparação para denegrir, até porque, eu tenho um honda Civic!)
Edit: Só um adendo: Quando se fala de instrumentos de qualidade como Gibsons, PRS entre outras marcas, o gosto e proposta sempre prevalece em relação à qualidade do instrumento, por esse último fator, todas possuem.
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edalko Veterano |
# jun/13
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renatocaster A comparação se faz pelo fato de a PRS e a Gibson Les Paul terem certa semelhança de captadores (humbucker), espaçamento entre eles, e tamanho do braço. Isso se reflete na tensão de cordas que é similar, e geralmente as lespas tem braço gordo o que se assemelha às PRS. Nesse conjunto, elas soam semelhantes. As McCarty da PRS são quase umas Les Paul, sendo o modelo mais próximo, adotando também ponte tune-o-matic. Talvez o MMI tenha maior respaldo para comentar, mas para mim basicamente seriam esses os motivos da comparação. Muito embora a defasagem dos caps de uma PRS lembrem o som de uma Strato, está longe disso, pois na strato pelo fato de haver cavidades e um escudo, tal fato interfere muito no som quack dela, coisa que a PRS com sua solidez não reproduz.
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edalko Veterano |
# jun/13
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Essa questão de resultado final, como sendo o objeto finalistico de uma comparação de bens de valores totalmente desparelhos, é algo que eu nao entendo, por ser totalmente absurdo.
Se eu pegar uma madeira, pregar uma lata de refrigerante, passar por ela uma corda e fixá-la na outra extremidade, terei um instrumento precário de uma corda. Mas se eu adicionar um captador, e a partir dele, passar por processadores ou VST's, posso ter um resultado muito bom, e de modo que com algumas equalizações, posso chegar num som muito próximo de uma Gibson. Agora pergunto: o pau com lata é comparavelmente igual a uma Gibson? simplesmente pelo fato de o produto final (som gravado) ser muito parecido?
Outra: tenho um FIat 147 que me leva de casa ao trabalho... Meu vizinho tem uma Mercedez SLK e me deu carona até meu trabalho... ou seja, o resultado foi o mesmo: me levaram de casa ao trabalho os dois veículos... são portanto iguais?
Essas comparações de sonoridades e vídeos do youtube pra mim sao a mesma coisa citada nos exemplos acima...
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clguitar Membro |
# jun/13
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edalko Se você fizer esse pau com lata soar como uma Gibson, você é um baita luthier e bai ganhar muita grana com a invenção, rsrsrsrs.
Assim como a comparação das guitarras no vídeo, a analogia que eu fiz com os carros supõe que ambos sejam de boa qualidade. Por isso, não dá para fazer essas reduções ao absurdo (exemplos do Fiat 147 e do pau com lata) para contrariar meu argumento. Minha comparação foi entre o muito bom e o espetacular, não entre um caco de vidro e um diamante.
Em nenhum momento falei que as duas guitarras são iguais. A comparação é justamente para ver em que elas diferem e em que se assemelham. Ainda que não seja perfeito em termos de reprodução sonora, o vídeo traz uma porção de elementos que são úteis para uma escolha informada pelo comprador. É útil para quem quer saber por que, afinal, a americana é tão mais cara que a coreana e decidir se vale a pena pagar a mais pelo que a americana oferece de diferencial. Para quem já sabe a diferença, é claro que a utilidade da comparação é menor. Não se trata de decidir qual das duas é "melhor", mas de explicar exatamente quais as diferenças. "Melhor" e "pior" será decisão do comprador, em função, inclusive, do preço.
Usando o exemplo do Fiat 147 e da Mercedes: alguém teve de observar os dois carros (desenho, performance, conforto etc.) para concluir que um é muito superior ao outro. É algo verificado empiricamente, não uma verdade autoevidente somente em função do preço.
As comparações de produtos são úteis para muita gente, inclusive entre guitarras de valores muito diferentes. Se a pessoa quer uma guitarra estilo Les Paul, a primeira pergunta que vem à mente é "preciso gastar tanto numa Gibson ou posso gastar muito menos e ter um produto bastante parecido?" Não há resposta correta a isso: a decisão varia em função da importância que o comprador atribui à marca, aos detalhes etc. Mas é fundamental que as diferenças estejam claras ( como, acredito, ficaram claras no vídeo que eu postei) para que se possa fazer a escolha mais inteligente para cada um. Abç.
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Led Zé Veterano |
# jun/13 · Editado por: Led Zé
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Eu acho essas discussões uma piada...De um lado está quem gastou uma grana no modelo mais caro , arrumando mil e uma justificativas para o preço que pagou no instrumento. De outro, está aquele que não pode ou não quer pagar pelo modelo mais caro , tentando colocar os dois instrumentos no mesmo nível. E nesse contexto, vale tudo...Neguinho compara fiat com mercedes, pau com lata com Gibson, civic com Porshe e pro aí vai...Vale tudo para fazer valer seu argumento. A verdade é que são duas ótimas guitarras e a diferença REAL é bem pequena. Tudo dependerá de quanto você valoriza essa diferença. Para uns, vale 5000 e para outros não vale nem 50. Agora, o mais triste de tudo, é uma coisa que eu tenho reparado muito nos foruns de guitarra pelo mundo. Antes, ter uma Gibson, uma PRS, significava pertencer a um grupo exclusivo, dava um certo status. Agora, com as Tribute, Studio, SE e outras versões mais acessíveis , esse grupo (alguns indivíduos, claro) se sentiu um pouco "ivadido". É como se a favela tivesse descido pro asfalto e frequentado a mesma piscina do seu querido clube exclusivo. Aí descem o malho nas versões baratas a fim de fazer valer o dinheiro extra pago nas mais caras e manter nitidamente o limite entre uma guitarra de entrada e uma "de verdade", mesmo sabendo que Gibson e PRS não estão vendendo nenhuma porcaria com logo para enganar os clientes. Os modelos de entrada de ambas as marcas são bem legais e podem ser usados de modo profissional por qualquer músico. Sad but true...
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MMI Veterano
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# jun/13 · Editado por: MMI
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renatocaster
Porque SEMPRE comparam Gibson LP com PRS?
Depende... Como já falaram, o modelo que fez famosa a PRS foi a Custom, com a proposta de ser meio Les Paul, meio strato. Veio num novo formato, algumas soluções para o acesso às casas mais altas, tremolo, tarrachas com travas, ou seja, uma guitarra moderna e repensada a partir dos modelos tradicionais. Feitas com mais esmero que Gibson e Fender normais, madeiras bem selecionadas, controle de qualidade mais apurado. Mas os críticos falam que fica num meio termo e que não tem nem som de Les Paul nem de strato, aquele seletor rotatório de 5 posições é um pouco confuso, tanto que é a principal mod que a PRS faz em todas as guitarras deles - botar um seletor ali e um push-pull. Eu mesmo não gosto do modelo, prefiro outros (tanto que não tenho nenhuma destas).
A Custom SE não tem isto. É basicamente um seletor de 3 posições ali, não tem a proposta da versatilidade da Custom americana, o tampo é meramente uma folhinha de flamed maple, ferragens inferiores. Mas é verdade, custa uma fração da Custom, dá para afinar, dá para tocar. Só isso já me faz considerar que uma é absurdamente diferente da outra e talvez valha a pena, só que outros dizem que se bater nas cordas e sair som é exatamente a mesma coisa - trouxa quem paga a mais por isso. Não vou entrar no mérito.
A questão é que a PRS desenvolve produtos e talvez uma das fábricas que mais traz inovações e modelos diferentes. Para quem gosta de strato e não se convence com a Custom, tem a 305, a DC3 ou mesmo a 513, que é uma máquina de timbres, sons e versatilidade - não é um grande sucesso porque muita gente acha "feio" o modelo de captadores - mas eu não troco a minha 513 Brazilian Rosewood por nenhuma Custom.
A PRS há anos atrás começou a fazer o modelo Singlecut, tão bem feita e desenvolveu um sucesso que incomodou a Gibson e rolou aquele processo, da mesma forma que anos antes teve com a Hoshino no Japão. Atualmente as Singlecut tem algumas diferenças ainda com as da Gibson, como um corte no cutway e na parte superior de trás do corpo, que dá um pouco mais de facilidade ao tocar e outras possibilidades como tremolo, travas nas tarrachas etc. Ou seja, é uma excelente Les Paul, talvez melhor que muitas Gibson em alguns quesitos que podem (ou não) fazer diferença para quem toca.
Tem várias outras opções interessantes na PRS, como a Starla, as de captadores narrowfield como a 408 ou a NF3 e as Hollowbody.
Só que hoje eu vi uns captadores Tom Holmes (excelentes!!!), estava lendo sobre o cara na net e achei no Ed Roman (sempre polêmico) que fala "If you want a single cutaway guitar, Go out and buy one. There are literally hundreds of builders out there building them better than Gibson. Just don't buy it from any large corporation". Não tiro a razão dele, entendo que existem caras que fazem, handmade, melhor que essas fábricas, inclusive aqui no Brasil. Só não tem a valorização, a revenda e o tal "status", para quem liga para isso, que uma de marca traz. Mas depois de ver estes raros captadores Tom Holmes, uns Lindy Fralin, Lollar etc. se percebe que os captadores Gibson são apenas captadores honestos. As guitarras em si seguem no mesmo rumo.
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edalko Veterano |
# jun/13
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De um lado está quem gastou uma grana no modelo mais caro , arrumando mil e uma justificativas para o preço que pagou no instrumento. De outro, está aquele que não pode ou não quer pagar pelo modelo mais caro , tentando colocar os dois instrumentos no mesmo nível. E nesse contexto, vale tudo...Neguinho compara fiat com mercedes, pau com lata com Gibson, civic com Porshe e pro aí vai...Vale tudo para fazer valer seu argumento.
Uma coisa que vejo descaradamente aqui no FCC é que 99% das pessoas falam sem NUNCA ter contato com os equipamentos que comentam nos tópicos. Tudo é achismo... ou aquela repetição papagaio de sempre... Não me irrita... na verdade acho engraçado isso...
A minha comparação absurda é tão absurda como alguns comentarios aqui, e foi justamente para destacar esse grau elevado de diferença. Não se pode perder de vista que guitarra é alguns pedaços de pau colados, parafusados e algumas ferragens que fazem ela afinar (as vezes) e reproduzir o sinal sonoro. Daí que muito bem observado pelo MMI, se o resultado sonoro satisfaz, a combinação madeira+ferragens não é importante, e foi aonde quis chegar falando sobre "ir da casa ao trabalho" ou ter um timbre satisfatório.
Guitarras vão além do resultado sonoro. Se é só isso que vc observa, vc está desprezando toda a tecnologia e arte que envolve o instrumento.
Imagine pegar uma Zemaitis e ignorar toda a sua arte no instrumento, avaliando simplesmente o som... daí qualquer pau com corda serve, seja Memphis, Condor, PRS SE, e afins... não que não sejam instrumentos bons.
GIbson, PRS, Suhr, Tom Anderson e outras do mesmo nível, não buscam tão somente um som melhor, mas um instrumento melhor, com madeiras melhores, ferragens melhores, aprimoramentos acústicos, câmaras sonoras, encaixes diferentes, consistindo em super tecnologia envolvida.
Vc pegar um tampo de maple cabuloso de quase 2cm de espessura que é usado nas guitas top para dar o abaulamento nao pode nem de longe ser comparado com essas lâminas que estão presentes até nas xing-lings mais baratas. O cara tem que ter discernimento suficiente para entender o porquê de instrumentos a princípio, visualmente parecidos, terem diferença tão absurda de preço. Nao é só o som. E assim fosse, era só colocar caps decentes em qualquer guitarra merda, que os guitarristas decretariam a falência dos grandes fabricantes. É muito mais que isso... talvez a maturidade como instrumentista demonstre isso, ou faça com que vc comece a dar valor a outros elementos do instrumento, além de tão somente sua sonoridade.
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silviorp Veterano |
# jun/13
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edalko
Falou tudo... é exatamente isso que eu penso!
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MMI Veterano
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# jun/13
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edalko
Desculpe o amigo ali, mas eu acho um tanto infeliz a ideia de eu, você ou qualquer outro termos que justificar de alguma forma o que pagamos num instrumento. Poxa, minha esposa até pode dar uma olhada na nota, comentar alguma coisa, mas nem ela pede para justificar, imagina eu ter que dar satisfação aqui no fórum? Eu já dei guitarra de presente, já emprestei por tempo indeterminado, sou livre para fazer o que eu quiser.
Talvez para o fulano A uma guitarra de 20 mil signifique a mesma coisa que uma guitarra de 1 mil para o fulano B no orçamento e nos ganhos. E discutir quanto cada um ganha e se vale a pena colocar uma quantia de dinheiro beira o absurdo. Então o que vale aqui é se ater às características da guitarra propriamente e no caso em questão, a Custom e a SE são bem diferentes. Mas ambas fazem barulho, então para outros podem ser a mesma coisa.
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renatocaster Moderador
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# jun/13
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clguitar edalko MMI
Valeu, pessoal. Obrigado pelos esclarecimentos :)
Agora eu vejo de maneira mais clara que tem bastante sentido nessa comparação.
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clguitar Membro |
# jun/13
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edalko O cara tem que ter discernimento suficiente para entender o porquê de instrumentos a princípio, visualmente parecidos, terem diferença tão absurda de preço É por isso mesmo que acho interessante esse tipo de comparação do vídeo. Isso ajuda a esclarecer as diferenças entre os instrumentos e a explicar o abismo entre os preços.
MMI Desculpe o amigo ali, mas eu acho um tanto infeliz a ideia de eu, você ou qualquer outro termos que justificar de alguma forma o que pagamos num instrumento Inteiramente de acordo.
De um lado está quem gastou uma grana no modelo mais caro , arrumando mil e uma justificativas para o preço que pagou no instrumento. De outro, está aquele que não pode ou não quer pagar pelo modelo mais caro , tentando colocar os dois instrumentos no mesmo nível.
Uma coisa que vejo descaradamente aqui no FCC é que 99% das pessoas falam sem NUNCA ter contato com os equipamentos que comentam nos tópicos. Tudo é achismo... ou aquela repetição papagaio de sempre... Não me irrita... na verdade acho engraçado isso... edalko Led Zé Sem querer antagonizar, mas sem concordar: acho complicado querer julgar as motivações das pessoas ou a "capacitação" delas para opinar. Esse tipo de discussão não leva a lugar nenhum e tem potencial de criar indisposição. Se têm uma opinião diferente dos outros membros, basta dizer o que acham e por que discordam, sem personalizar o debate. Eu não quero ter de dizer, toda vez que for dar uma opinião, por exemplo, que tenho duas PRS e duas PRS SE e que já tive algumas outras dessas, assim como as Gibsons e Epiphones aqui também mencionadas. Mesmo porque isso não me faz nenhum especialista nem dono da verdade.
Prefiro supor que as pessoas sabem do que estão falando e comparar as opiniões divergentes pelos seus méritos intrínsecos, sem querer saber a história pessoal do colega de fórum.
Acho que todos que aqui têm a generosidade de tentar compartilhar com os colegas as opiniões e conclusões que têm, sem a pretensão de alcançar a unanimidade. Trata-se de contribuir para o debate, não de encerrá-lo, já que muito do universo da música e das guitarras é altamente subjetivo.
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edalko Veterano |
# jun/13
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clguitar Eu entendo a sua intenção no tópico. Aliás, eu que presenciei a época em que Giannini era o suprassumo das guitas e que Gibson e Fender eram raridade em terra brasilis, e ainda, que Insbruck, Golden, etc eram instrumentos top, vejo com grande alegria hoje as pessoas terem instrumentos muito bons a um custo excelente. Não que eu ache que uma PRS SE valha 2500,00 como pedem. Já tive PRS SE, Condor e muitas outras guitarras muito boas... que logicamente servem para tocar em qualquer lugar, pois foram bem construídas. Mas é legal ver porque as guitas mais top são mais top e mais caras... e entender o processo de fabricação, escolha das peças etc. Tem gente que quer discutir, mas tem uma visão rasa das coisas, e daí não tem como argumentar e parte para o lado pessoal. Se vamos nos ater ao lado puramente tecnico, daí repito que nao tem o que comparar uma SE e numa PRS americana.
Aliás, eu com minha experiência já jogo lenha na fogueira e digo que hoje não tem como comparar qualquer produto chinês com seu respectivo americano ou inglês. Por mais que tentem me convencer, tudo o que vi da China, mesmo feito pelos grandes fabricantes, deixa a desejar... E uma das grandes frustrações são os amps Vox... não duram nada e todos que vi apresentam problemas com pouco tempo de uso...
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