Review: GBS Pro Double Neck

Autor Mensagem
erico.ascencao
Veterano
# out/10 · Editado por: erico.ascencao


Como prometido, aí vai o review da minha mais recente aquisição, uma GBS Pro Double Neck. Mas antes do review propriamente dito, algumas perguntas que vocês leitores podem me fazer:

Por que comprar uma double neck?
Simples: fetiche guitarrístico. Este tipo de guitarra não é pra qualquer situação, pois não há muitas músicas conhecidas tocadas com guitarras de 12 cordas - só pra fazer um brain storm: Stairway to Heaven (Led Zeppelin, versão ao vivo), Xanadu (Rush), Hotel California (Eagles), Mama I'm Coming Home (Ozzy, versão ao vivo) e algumas poucas dos Beatles. Se você tem grana pra satisfazer o fetiche e o produto atende às suas necessidades, porque não?!

Que raio de marca é essa?
Esta "marca" faz parte de uma prática comum no mercado musical - mais comum do que se imagina. Na China há várias fábricas de instrumentos musicais que fazem produtos por encomenda para importadoras de todo o mundo, inclusive no Brasil. Marcas nacionais como Shelter, Condor, Eagle, Hofma e Tagima mandam fazer suas linhas de produtos mais populares neste esquema de encomendas, o que é chamado de OEM. Neste contexto, a Prisma Imports encomenda réplicas de guitarras famosas com fabricantes chineses e coloca a sua marca, no caso GBS Pro.

Por que eu não acho mais esta marca?
Bom, se vocês forem no ML vão achar uma outra marca chamada Art Pro, comercializada pelo Grupo Muraro. Muita coincidência? Não caros amigos. Quando eu fui comprar a minha GBS Pro, todas as 10 unidades anunciadas já tinham sido vendidas pela Prisma Imports, mas chorando um pouco eu consegui reservar uma delas para mim. Tempo depois aparece no ML uma guitarra idêntica à que eu comprei, sob a alcunha Art Pro. Consultei o pessoal da Prisma por curiosidade e eles confirmaram que fornecem tais réplicas (Mockinbird, Double Neck, EVH Frankenstein, JEM, etc) para o Grupo Muraro.

Enfim, vamos ao review.

1) Especificações
- Corpo: basswood maciço (confirmado pelo luthier)
- Braços: maple (parafusados na versão branca, colados na versão vermelha)
- Escalas: rosewood
- Marcação: duplo paralelogramo em madrepérola
- Tarraxas: douradas estilo tulipa
- Captadores: cerâmicos com cobertura dourada
- Pontes: Tune-o-matics douradas, sendo a de 12 cordas adaptada com 12 furos (um para cada corda) e com saddles com 2 sulcos cada
- Controles: um volume e um tone para cada braço (ou seja, o volume e o tone do braço de 6 cordas controlam os dois captadores ao mesmo tempo)
- Chaves: duas chaves de 3 posições para selecionar braço/braço-ponte/ponte, uma chave para cada braço

2) Acabamento
O acabamento é simples. A pintura é bem fina, o que pode ser confirmado pelos veios da madeira que são perceptíveis olhando a guitarra contra a luz e depois de alguns apertos exagerados de parafusos do luthier que ocasionaram pequenos trincamentos na pintura. O braço não é pintado na parte traseira, apenas encerado (o que eu gosto, lembra a minha Cort X6). O binding e as marcações ficaram bem legais. As ferragens são douradas mas nem tanto - o dourado true fica mais visível quando se está num ambiente iluminado. Alguns trastes vieram com rebarbas, o que é normal em guitarras de entrada.

A parte ruim do acabamento foi a fixação da tampa do circuito, feita parafusando-o em bloquinhos de madeira gambiarrentos.

3) Conforto
Este é um dos grandes poréns de se tocar com uma guitarra destas. O grande porém está no neck dive: se você colocar a guitarra nos ombros e soltá-la, ela se inclina com o braço apontando pro chão, fazendo um ângulo de uns 30º com a horizontal e colocando boa parte do peso da guitarra no ombro esquerdo. Segundo o luthier isto é normal, acontece tanto com as SGs da Gibson quanto com as próprias EDS-1275 (a double neck da Gibson), porque o corpo é muito fino e os dois braços acabam deslocando o centro de gravidade para fora do corpo do guitarrista.

Como resolver o problema do neck dive? Eu pedi para o luthier mudar a posição do pino da correia: tirei ele do chifre superior da guitarra e coloquei entre as junções dos dois braços (não exatamente no meio deles, mas sim um pouco mais próximo do braço de 12 cordas). Senti que isso tirou um pouco do peso do ombro esquerdo.

Fiz também um experimento pra estimar o desequilíbrio de peso da guitarra. Coloquei uma sacola no pino da correia que fica oposto aos braços e nela fui adicionando pacotes de 200 gramas de amendoim. Resultado: com 1,2 kg a guitarra fica equilibrada, ou seja, teria que adicionar este peso no lado direito da correia para eliminar o neck dive.... naaaaaaaaaaaa!!!

Bom, toquei com ela de pé por uns bons 30 minutos ontem e cansou pacas - acredite, isso é muito mais pesado que uma LP. Minha estratégia foi apoiar o braço direito no corpo, praticamente "segurando" a guitarra. Se eu não faço isso, o peso recai na mão esquerda, o que atrapalha demais na hora de tocar.

Quanto aos braços, gostei muito deles. Eles são tão largos quanto o da minha SX GG1 STD (LP), mas são mais magros. E uma nota interessante: os dois braços têm a mesma largura, ou seja, o braço de 12 cordas é estreito para as 12 cordas. Isso vai me exigir um pouco de treino e costume, pois meu violão de 12 cordas tem o braço consideravelmente mais largo que o violão de 6 cordas. Uma passagem no luthier é fundamental para ajustar a ação das 12 cordas. O acesso às últimas casas é ruim, no máximo você chega na 17 ou 18.

4) Construção
Notei alguns problemas na construção logo que peguei a guitarra. O primeiro foi o lance da tampa do circuito. O segundo foi o circuito em si: o braço de 12 cordas não funcionava. O terceiro era a angulação do braço, que não permitia a regulagem de altura das cordas pela regulagem da altura das pontes.

Tive que mandar a guitarra para o luthier para fazer os seguintes reparos: reconstruir a tampa do circuito, refazer a parte elétrica, reposicionar o braço (por isso eu não recomendo comprar a versão vermelha, que tem braço colado), retificar os trastes e trocar as pestanas por peças de osso. Vale lembrar que o Pessoal da Prisma Imports foi muito solícito em resolver estes problemas de fábrica e bancou estes consertos. Além destes reparos, pedi para o luthier adicionar uma chave seletora de braço, que na minha opinião é fundamental para uma guitarra deste tipo

5) Som
Eu gostei bastante, realmente me supreendeu. O timbre da guitarra é bastante equilibrado, não tão médio-agudo nem tão fechado, devido ao basswood. O sustain é bom, provavelmente pelo fato de o corpo da guitarra ser grande, o que compensa a espessura menor e a fixação aparafusada dos braços.

Os captadores têm uma boa saída, facilitando os hamrônicos artificiais. O som das 12 cordas merece destaque: com o captador da ponte é bastante médio-agudo (pela natureza das 12 cordas, 8 delas afinadas em intervalos de oitavas), com braço/ponte fica na medida e com o do braço fica mais gordinho. O volume gerado pelos captadores do braço de 12 é obviamente mais alto pois são mais cordas ressoando - vale pensar num upgrade com captadores de ganho mais baixo para o braço de 12.

Regra de ouro das 12 cordas nº 1: nunca use chorus, ele embolará pra caralho o seu timbre.

Regra de ouro das 12 cordas nº 2: não tenha medo de usar distorção, a massa sonora gerada pela distorção supera a embolação natural das doze cordas.

6) Considerações Finais
Repetindo a pergunta clássica: Vale a pena comprar uma double neck? Se você tem a grana para tal e tem o fetiche, vai fundo.

O que temos no mercado em termos de double neck?
- Gibson EDS-1275: ~ R$15000, não precisa falar mais nada né?
- Epiphone G-1275: ~ R$4000, com corpo em laminado.
- Strinberg CLG-[algum numero]: double neck semi-acústica, dificilmente se acha por aí.
- OLP MM612: inachável no Brasil, e se achar só usada.

Eu paguei R$1200. Mais R$300 do case e R$500 de upgrades futuros e eu ainda acho que vale a pena, tanto comparando com as outras opções do mercado quanto pelos meus requisitos. Trocando em miúdos: ela é bonitinha, funciona e tem um som legal. Agora é só alegria e daqui a alguns meses eu viro o corcunda de Notre-Dame!!

leticia123
Veterano
# out/10
· votar


legal cara,
sempre tive vontade de tocar em uma dessa mais comprar ...
ótimo review

ABS

papillon
Veterano
# out/10
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daqui a alguns meses eu viro o corcunda de Notre-Dame!!

é nos q voa bruxão!!
ehiuehuiehiueh
porra doble neck eh fetish total hein!!
sou louco pra ter uma so por causa de Page!!
ehiuehuieh
abraçoo

Btardelli
Veterano
# out/10
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erico.ascencao
double neck e meu sonho de consumo...to pensando em trazer uma jibson chinesa por 400 dolares com case e tudo para dar uns upgrades...

ogaitnas
Veterano
# out/10
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erico.ascencao

po.. review sem fotos ....

Kieling
Veterano
# out/10
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http://4.bp.blogspot.com/_4-2cgwZ0wfM/TECQYMrtoBI/AAAAAAAAAJ4/BP3GUJxS oLA/s400/IBAGENS.PNG
ibagens já!

edalko
Veterano
# out/10
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erico.ascencao

Nao querendo ser um desmancha-prazer, mas pelo seu relato nao vejo muito benefício nessa guita, ainda mais que o $$$ dela seja bem menor que as top.
Acho que com os 2k que vc pagará nela vc compraria um guita melhor (sei que uma double neck era seu sonho de consumo)

Aliás, acho que a propria ergonomia da guita desabona o seu uso.
Guitarra para mim que pende pro lado do braço é inutilizável, porque vc tem que fazer uma força desnecessária para mantê-la na posição correta...

Silas Hammett
Veterano
# out/10
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Guitarra para mim que pende pro lado do braço é inutilizável
Ainda bem que poucos pensam como vc, pq si nao as Gibson SG nem existiriam mais.
Quanto ao topico,parabens pela guitarra e pelo sonho realizado,eu tambem tenho esse fetiche de ter uma double neck,mas como sou canhoto e ja é dificil achar as de 1 braço so,imagina de 2...

edalko
Veterano
# out/10
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Silas Hammett
Guitarra para mim que pende pro lado do braço é inutilizável

Nao gosto de ficar brigando com a guitarra para ela ficar na posição. Questão de gosto pessoal...
E sim, já toquei com Gibson SG e outras que não tinham esse problema não...

erico.ascencao
Veterano
# out/10
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Vou ver se tiro umas fotos aqui.

Btardelli: to pensando em trazer uma jibson chinesa por 400 dolares com case e tudo para dar uns upgrades...

Elas são a mesma coisa que esta que eu comprei. Se você for ver naqueles sites tipo tradetang vai achar umas double necks iguais a esta.

Na minha opinião, esta branca que eu comprei é a mais semelhante à Gibson original. A versão vermelha da GBS Pro (ou Art Pro, tanto faz) tem o headstock diferente e o corpo parece ser mais diferente.

edalko: Acho que com os 2k que vc pagará nela vc compraria um guita melhor (sei que uma double neck era seu sonho de consumo)

Mas lembre-se do seguinte: quem procura uma guitarra de dois braços quer... uma guitarra de dois braços! Esta é a premissa básica desta compra, daí em diante é a análise de quais modelos de dois braços existem no mercado para enfim chegarmos à conclusão de qual é o custo benefício da compra.

É óbvio que com R$2000 eu compraria uma guitarra bem melhor, mas aí era uma questão de mudar totalmente o objetivo da compra.

erico.ascencao
Veterano
# out/10
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Fotos:
- no case
- detalhe do corpo
- detalhe dos braços
- traseira

rafael_777
Veterano
# nov/10
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erico.ascencao
cara parabéns, muito linda sua guitarra.
mas o luthier falou o q pra vc? foi uma boa aquisição?

erico.ascencao
Veterano
# nov/10 · Editado por: erico.ascencao
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rafael_777: mas o luthier falou o q pra vc? foi uma boa aquisição?

O luthier relutou bastante pra não me falar que a guitarra era vagaba. Mas meu luthier é um cara que lida com guitarras mais fodas, a realidade dele é outra. Na época que a minha guitarra estava com ele um aluno dele estava construindo uma double neck réplica da Gibson, logo as comparações eram inevitáveis. Mesmo assim ele fez alguns elogios: ficou surpreso com o bom ganho dos captadores (que não embolam), com as tarraxas ("honestas", eu diria) e com o fato de o corpo ser sólido de verdade (nunca se sabe né...).

Enfim, acho que você não deve comparar o custo-benefício desta double neck com o custo-benefício de qualquer outra GBS Pro ou Art Pro. Você viu as opções de double neck que eu citei né? Dali deu pra perceber que esta compra valeu a pena, considerando a minha aplicação.

O que você pode extrair de informação útil deste review é o tipo de defeito que você pode encontrar (ou não). Exija do vendedor garantias de que a guitarra que você vá comprar não venha com trastes desnivelados, madeira laminada (nunca se sabe né), problemas no circuito, etc. Os itens que eu tive que consertar e que a Prisma Imports me ressarciu são defeitos de fabricação, ou seja, não adianta reclamar com os caras "ah, o captador tem um timbre ruim" ou "o captador embola muito" ou até "o braço é desconfortável". Suas exigências devem se basear em aspectos objetivos.

carnisa1
Veterano
# dez/10
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erico.ascencao

upando o tópico para uma curiosidade...

Que braço vc pegou para tocar pela 1ª vez? E qual musica foi?

erico.ascencao
Veterano
# dez/10
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carnisa1: Que braço vc pegou para tocar pela 1ª vez? E qual musica foi?

Ah, o de 12 é que dá a graça na guitarra. Mais não fui direto tocando Stairway to Heaven não, fui tocando umas partes de Xanadu do Rush.

Levei a guitarra num ensaio pra tocar Mama I'm Coming Home e Iris e me dei conta que ela não é uma guitarra pra se tocar duas músicas em seguida num ensaio/apresentação.

Forneria
Veterano
# dez/10
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Erico, parabéns pela compra, ainda mais pela coragem de ir em frente nesse "fetiche".

Só penso em "And You and I" do YES.

A OLP MM me deixou vidrado!!!!

erico.ascencao
Veterano
# dez/10
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Forneria: A OLP MM me deixou vidrado

Boa sorte, elas não são mais fabricadas... :S

erico.ascencao
Veterano
# jan/11
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Upando...

Semanas atrás o circuito voltou a dar pau. Um dos captadores (acho que era o do braço das 6 cordas) não funfava. Tomado pela ira, fui no GFS e comprei chavinhas douradas novas e um kit de upgrade para a parte eletrônica com pots Alpha e capacitores.

Aí fui eu, todo pimpão, reformar a parte elétrica da guitarra. Pra começar, os pots Alpha não cabiam na cavidade da guitarra porque eles eram muito gordos, então acabei usando os originais mesmo. Solda porca vai, solda porca vem (nem tava tão pior em relação às já existentes) e eu estava quase acabando, só faltava passar os dois fios que iam para o jack... é, não conseguir passar estes dois fios pela cavidade. O que fiz eu então? Tirei todos os fios, só deixei os controles, e vou mandar meu luthier refazer. Vou aproveitar os ensejos e comprar uns captadores GFS para ela e aí ela deve finalmente ficar pronta.

Quando tiver mais notícias eu vou postando.

erico.ascencao
Veterano
# jan/11
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Upando de novo...

Upgrades a caminho: dois pares do GFS Classic II e tarraxas tulipa. Vamos ver no que dá.

BrandieLLi
Veterano
# jan/11
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erico.ascencao

No caso seria 3 jogos de tarraxas 3x3 né?

erico.ascencao
Veterano
# jan/11
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BrandieLLi: No caso seria 3 jogos de tarraxas 3x3 né?

É. Isso fode a vida, um upgrade "simples" acaba saindo meio caro por causa do número de peças, hehehehhe.

BrandieLLi
Veterano
# jan/11
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Faze o que né, já que voce investiu uma certa quantia nela não vai fazer muita diferença essas tarraxas. Agora vai até o fim ;]

Voce é engenheiro né?

erico.ascencao
Veterano
# jan/11
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BrandieLLi: Voce é engenheiro né?

Desde 3 de janeiro posso afirmar: sim, estou tentando ser. Heheheheheh.

BrandieLLi
Veterano
# jan/11
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Um dia eu chego lá também =]

erico.ascencao
Veterano
# mar/11
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A minha double neck chegou do luthier. Como havia falado, mandei trocar os captadores por dois pares GFS Classic II (imã de alnico II).

Eu diria que o timbre da guitarra ficou diferente, analisando objetivamente. Os captadores (provavelmente cerâmicos) que vieram de fábrica tinham um timbre legal, com bom ganho e bastante brilho. Estes captadores GFS têm um timbre diferente, mais clássico: som mais "redondo" (deve ser devido ao imã em alnico), com menos ganho e mais harmônicos. Não confunda harmônicos com agudos: ter harmônicos significa, de maneira grosseira, que os harmônicos artificiais saem com mais facilidade; enquanto agudo é uma faixa de frequências sonoras captada pelo captador.

Partindo para a análise mais subjetiva, estes GFS levam a melhor em relação aos originais por darem um timbre mais clássico para a guitarra. Procurei estes captadores pois eles utilizam o mesmo tipo de imã dos captadores usados na Gibson EDS-1275, e me parece que eu acertei na escolha. Como eu disse, o timbre ficou mais redondo, mais encorpado. O captador do braço merece destaque: tem um timbre bastante definido, não tem aquele excesso de graves que costuma embolar o som, tem um certo brilho (aí pode-se levar em conta a interação com o corpo em basswood e o braço em maple) e tem harmônicos muito presentes. Sabe aquele solo de Always, do Bon Jovi, que é tocado usando um captador de braço de LP? Com este captador deve rolar fácil fácil aqueles harmônicos artificiais.

É isso povo. A troca de captadores valeu a pena, apesar de eu ter perdido aquele ganho "de macho" dos captadores originais (eles davam alguns probleminhas de microfonia, é verdade, mas dava pra controlar bem). Ainda não coloquei as tarraxas novas porque estou sem encordamento novo pra colocar no lugar do velho, mas assim que eu fizer a troca eu posto as novidades. Dando um palpite, acho que a troca vai ser mais fundamentada na estética do que na funcionalidade, pois as tarraxas atuais até que funcionam bem e as novas são "GFS" (made in Korea) douradas pra combinar com o visual da guitarra.

Relembrando quanto ficou a guitarra "upada":
- GBS Pro Double Neck: R$1200
- Captadores GFS Classic II + tarraxas Keystone douradas: R$800
TOTAL: R$2000

erico.ascencao
Veterano
# abr/11
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Upando o tópico pra fazer uma observação interessante. Apesar de todos os probleminhas que eu tive com esta guitarra, uma coisa me supreendeu: os trastes dela estão resistindo bem mais à oxidação do que os trastes das minhas outras guitarras. Vai entender estes chineses...

has4
Veterano
# mai/11
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erico.ascencao e aí, irmão, blz?

Linda... curti pacas a bichinha aí! Ótimo review. E há algumas gravações dela por aí? Posta algo pra gente sacar!
Sempre quis uma também! Tenho uma 12, mas queria uma dobleneck também. Essa sua é invejável rsrsrs

Abrax, man!

erico.ascencao
Veterano
# mai/11
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has4
Eu tenho um sério problema para gravar coisas. Teve uma época que eu sofri pra conseguir gravar coisas em linha com a POD X3 Live, peguei certo "trauma" por não conseguir resultados que me atendessem e desisti desta vida de gravações.

Will Bejar
Veterano
# mai/11
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erico.ascencao
Mas antes do review propriamente dito, algumas perguntas que vocês leitores podem me fazer:
Palaia??? XD


erico.ascencao
Veterano
# mai/11
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Aproveitando a passagem no tópico pra falar sobre as tarraxas novas.

Tive alguns probleminhas pra trocar as tarraxas. Quando tirei a primeira, descobri que o padrão de furação é o menor - existem dois padrões de furação, um maior e um menor, e a GFS inclusive vende uma bucha de adaptação pra quando a tarraxa é do padrão menor e a sua guitarra tem os furos maiores - então eu tive que usar as buchas originais. Outro problema que eu tive foi a falta de parafusos para fixar as tarraxas novas: deveriam vir dois parafusos para cada tarraxa, porém nos três kits que eu comprei vieram apenas 6 parafusos (ou seja, um para cada tarraxa). Como os parafusos que vieram com as tarraxas eram mais compridos e um pouco mais difíceis de encaixar nos furos já existentes na guitarra, acabei usando os parafusos velhos. O problema mais "grave" foi a quebra de um dos parafusos originais, de maneira que o "corpo" dele ficou preso no headstock e a cabeça saiu. Acabei deixando esta tarraxa presa por um único parafuso e seja o que Deus quiser.

No geral, durante o processo de afinação, senti que estas tarraxas não são tão de brinquedo quanto as originais. Elas não têm aquele jogo que acontece em tarraxas vagabas (quando você solta um pouquinho a afinação, a tarraxa gira fácil como se não tivesse atrito nenhum). Elas são razoavelmente precisas. Vamos ver como elas se comportam com o passar dos meses.

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