Para os Fender maníacos e fanáticos!

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rsf
Veterano
# nov/09
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nichendrix


É complicado, como disse o Les Paul na ultima entrevista dele, criou-se uma mistica em cima de instrumentos antigos ou usados por gente famosa que faz com que eles pareçam instrumentos magicos, quando na verdade são apenas instrumentos, e ele inclusive afirma que hoje em dia tem tantos instrumentos bons quanto antigamente, alguns bem melhores

sabe que isso é uma coisa que me desperta a curiosidade......será que é isso mesmo? às vezes leio aqui no FCC e outros lugares..Fender é pré-CBS, o q veio depois é merda....Gibson boa, só dos anos cinquenta.. ..como nunca tive o "prazer" de chegar perto desses instrumentos, fico pensando até que ponto isso é verdadeiro...Vc, que é um "paleontologista" das guitarras diz aí...o Les Paul tá certo ou tá errado? hehehehee

guitar.thrasher
Veterano
# nov/09
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rsf
A maioria desses caras que pagam pau pra instru,entos vintage ainda nem eram esperma quando estes instrumentos foram criados. Ou seja, são embalistas que entram na onda "sou vintage" e sou melhor que todo mundo, na verdade muitos nem sequer viram um instrumento desses pessoalmente. Além disso se criou o mito das marcas endorsadas por grandes musicos, não sabendo eles que estes musicos muitas vezes mandam modificar todo seu setup, e mesmo que voce gaste milhares de dólares para adquirir os mesmos equipamentos do dito cujo, jamais terá o mesmo timbre.
Enfim. Publicidade é tudo!

nichendrix
Veterano
# nov/09 · Editado por: nichendrix
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rsf
sabe que isso é uma coisa que me desperta a curiosidade......será que é isso mesmo? às vezes leio aqui no FCC e outros lugares..Fender é pré-CBS, o q veio depois é merda....Gibson boa, só dos anos cinquenta.. ..como nunca tive o "prazer" de chegar perto desses instrumentos, fico pensando até que ponto isso é verdadeiro...Vc, que é um "paleontologista" das guitarras diz aí...o Les Paul tá certo ou tá errado? hehehehee

Cara, eu não testei a maioria desses instrumentos vintage, mas já testei alguns, diria que numero suficiente pra ter pelo menos uma opinião formada a respeito.

Eu já testei 6 Stratos que vão de 61 até 72, sendo 3 pré-CBS e o restante pós-CBS (61, 62, 63 todas pré-CBS e os modelos pós-CBS eram 68, 71 e 72), já toque em 3 Teles que foram fabricadas entre 1962 e 1973 (Custom 61 e 64 e Deluxe 73) e uma SG (63), uma 335 (64) e uma Les Paul Custom (68), todas dos anos 60, e diversas giotarras dessas marcas de 75 pra frente.

Sobre as Fender, o que há pra dizer é que a diferença sonora entre as pré-CBS e pós-CBS até existe, mas é pouca, algumas tiveram os captadores originais trocados, seja por preferência dos donos ou porque os originais pifaram e por aí vai. Mas o que deu pra notar é que as Fender pré-CBS que testei tem um som desplugado melhor, um sustain levemente maior, e são menos pesadas também.

Eu notei mais diferenças de tocabilidade entre elas, mas até pela idade das guitarras, pelo fato de já ter sido feitas trocas de trastes, não posso afirmar com certeza se essas diferenças se devem aos anos de desgaste e à qualidade do fretwork. Não posso falar do acabamento, porque algumas eram near mint, e uma das strtos o acabamento estava uns 95% decascado.

Mas as que eu achei a tocabilidade mais excepcional foi a Strato '61 e '62 do Rafael, um colecionador daqui, pois ambas tem uma pegada bem macia e bem gostosa, não sei dizer se é pelo ano, ela tem um shape de braço bem próximo das American Standard atuais, um pouco mais grosso, mas tem uma pegada bem mais macia. Uma curiosidade é que essas guitarras foram dos tios dele que tinham uma banda nos anos 60 tipo jovem guarda e que depois pararam de tocar.

A '63 do Greg Wilson do Blues Etilicos, ela tem um puta timbre, em termos de timbre da madeira só perde pra '61, mas o braço dela é um pouco mais rombudo, mas nada demais, é só uma constatação, ela não é pior ou melhor que as outras. Não posso falar dos captadores porque quando toquei com ela, ela estava sem o captador da ponte e 1 dos demais era um Van Zandt e mesmo assim a guitarra tem um timbre absurdamente animal.

As demais tem o braço progressivamente mais grosso, e o timbre acustico delas é mais fraco que os das outras e elas são significativamente mais pesada também, o timbre delas entre sí é bem similar, só mudando bastante na '72 porque o corpo era de Ash. QUanto ao timbre, só dá pra comparar a '68 e a '72 porque a '71 só tinha o captador do braço original, tendo os demais sido substituido pelos caps de reposição da Custom Shop. Eu acho eles mais magros que os caps das outras e tem um som levemente menos definido, mas creio que seja porque tem quase 1000 enrolamentos a menos.No geral são excelentes guitarras, e não ficam atrás das outras 3 por uma margem muito grande não, mas o peso me incomodou, elas parecem ser meio desequilibradas, com os corpos bem mais pesado que os braços, e eu não gostei da combinação de braços mais rombudos com a escala muito curva, pois embora seja o mesmo raio das outras 3, a largura do braço prejudicava um pouco a tocabilidade, algo que não senti nas pré-CBS.

A Tele Custom '62 e e 64 também tem diferenças, como os donos são irmãos (o cara que tocava antes de mim na banda que eu tocava, o Ricardo e o irmão dele, o Roger), deu pra comparar melhor porque o fretwork foi feito pelo mesmo luthier (Zaganin), a 62 é mais leve e tem uma pegada melhor, pois a mão desliza com mais facilidade, e os bends saem mais fácil sendo mais macia e confortável que a 64, como o acabamento das duas eram near mint, dá pra ver que o acabamento da 62 é levemente melhor que o da 64, mas não absurdamente melhor, embora isso possa ser culpa do tempo e do uso também, mas como elas tavam em condições similares, eu só posso dizer realmente isso, que o acabamento da '62 era levemente melhor, mas sem atribuir uma causa específica. O Timbre das duas é muito foda mas não dá pra comparar os captadores originais, porque a '62 estava com um Humbucker no braço, istalado nos anos 70 e tirado de uma 335 '63, estando o captador da ponte original, já a '64 teve os 2 captadores trocados nos anos 70, o da ponte por um DiMarzio e o do Braço pelo captador da ponte da mesma 335 de onde saiu o captador da primeira. Então fica muito difícil comparar a sonoridade dos caps originais, no geral a sonoridade é bem similar, com os captadores do braço e as diferenças são tão minimas que eu poderia facilmente confundir e dizer que são a mesma guitarra (Keith Richards total), já na ponte muda bastante pq o de uma é um daqueles primeiros rails da DiMarzio então tem a saída e o timbre bem diferentes do original que está na '62. Uma diferença que me chamou atenção é que na 62 o timbre acústico tem mais presença que na 64.

As Deluxe '72 são totalmente diferentes, tanto o corpo é mais pesado como o corpo é feito duma madeira diferente (eu acho que é walnut, mas não tenho certeza), ela tem um som bem legal, o captador da ponte eu achei mais magro e com menos saída que o que está na ponte da '62 e o Humbucker Split (com bobinas dispostas em Z) tem um som bem fechado, eu diria até meio sem vida e meio velado, não é ruim, só diferente, não é aquele som classico de humbucker de Gibson, é um outro som, que não me agrada tanto. o Acabamento dela é natural e não tem muitos defeitos, apesar de eu ter achado que o verniz do braço era muito grosso, tanto que nos locais que descacava na escala, dava pra sentir a diferença.

Comprando elas com as atuais, especialmente as reedições, eu só posso dizer que a diferença é bem grande em termos de som (tanto plugado quanto desplugado), mas nada que não possa ser explicada pela ação do tempo nas madeiras e nos captadores, no geral as atuais tem uma tocabilidade bem próxima e se comparar com as séries modernas, as atuais ganham em tocabilidade, mas eu ainda prefiro os braços atuais com acabamento em verniz acetinado, uma característica que as antigas que as atuais não tem, é a maciez ao tocar, mas as atingas tem um raio muito curvo o que dificulta muita coisa, como bends mais radicais, algumas digitações etc. Nisso as atuais ganham de lavada com escalas de raio maior que dão uma tocabilidade bem melhor.

As Gibson dá pra generalizar bem mais, no geral elas são muito mais pesadas que as de hoje, a Les Paul Custom '68 do Mike se comparada com o modelo dos anos 90 também dele, é absurdamente mais pesada, tem pelo menos 1/3 a mais de peso alí, se vacilar mais. O som dos captadores é muito mais macio, calmo e melodioso, pra mim chega perto da perfeição, são captadores totalmente equilibrados entre ponte e braço, eu desconfio que os dois tem a mesma saida, ao contrário dos atuais que tem saídas diferentes. O braço dela não segue o padrão dos anos 60 e é tão rombudo quanto o das atuais, o que pra mim é uma maravilha, porque eu adoro o perfil '50s da Gibson, em tocabilidade não difere muitos das atuais, a maior diferença é que ela tava com trastes de reposição, portanto menores que os atuais, aí você vai entender porque elas eram chamadas de Fretless Wonder, mas como ele mandou botar os mesmos trastes na custom dele, realmente a diferença de pegada é minima, mas a 90's tava levemente melhor pelo acabamento mais conservado. O visual dela é matador, porque ela é uma das que vem com o rarissimo acabamento natural satin, mas no geral acho o acabamento das atuais melhor que o dela, inclusive várias vezes comparei ela com a Standard Raw Power de um outro amigo meu e o acabamento dela é levemente mais primoroso que o da Custom 68, mas isso pode ser devido aos anos que ela tem nas costas em relação a Standard. Mas a diferença maior é o sustain, nunca vi guitarra pra ter o sustain tão cavalo. No geral eu acho ela mais guitarra que as Custom atuais, mas não por achar que ela foi feita melhor ou com componentes muito melhores, mas porque ela combina mais características que eu gosto, e 90% dessa minha percepção vem dos captadores, o mais perto que cheguei do som deles foi testar uma Standard atual com captadores Seymour Duncan Antiquity, enfim tem uma magina nestes captadores que não existe nos atuais, agora o peso dessa guitarra é terrível, é muito pesada e pra quem tem as costas ruins como eu, só rola uma meia duzia de musicas no máximo antes de pedir arrego.

Quase a mesma coisa pode ser dita da SG'64 do Roger, ela é bem mais pesada que as SG atuais, os captadores tem aquele som perfeito, macio e doce que a Les Paul do Mike também tem, mas o braço dela tem perfil '60s mesmo, é levemente mais fino que o padrão Gibson, é muito confortável e a tocabilidade é maravilhosa, mas as Custom Shop atuais não ficam em nada a dever, chegam a ser um pouco mais macias. Na '64 eu achei o equilibrio de peso entre braço e corpo dela bem melhor que nas SG atuais (menos tendência a cair o braço), e comparando com a minha antiga Custom Shop '61, o que dá pra falar mesmo é que a diferença maior são os captadores, o acabamento da Custom Shop achei melhor, mas aí é covardia pq ela era nova e sem nenhuma falha, enquanto a outra já apresentava o escurecimento característico, já tinha marcas de tempo e tal. No geral acho mais guitarra que as Custom Shop atuais, não pelo acabamento, mas porque tem uma coisa realmente diferente nos captadores, o som é bem melhor do que os Classic '57.

A ES-335, bom ela é do Ricardo (o cara que tocava antes de mim na banda que eu tocava), essa eu só pude tocar uma unica vez, mas foi a tarde inteira. Como nas outras, é mais pesada que as atuais, os captadores vem com o som diferente e mais gostoso que os atuais, o acabamento é bem primoroso, bem mais que na SG e na Les Paul, e não deve em nada ao das atuais (dadas o devido desconto da ação do tempo), eu achei o braço levemente mais confortável que as atuais e o fato de ela ter cordal e não ponte fixa, faz com que ela tenha uma tocabilidade bem gostosa e macia. O sustain é muito grande, mas acho que as atuais de ponte fixa tem mais sustain, e isso deve se traduzir nas daquela época também. Eu achei a escala levemente diferente, é bem macia, mas achei as atuais melhores em pegada todavia a marcação em bloco é linda. Agora uma coisa que eu não gostei, é que elas parecem ter o braço mais fino no nut e o nut também não me passou muita confiança, pode ser ação do tempo, mas tem o acabamento pior que os atuais.

Um outro detalhe que é igual pras 3 Gibsons, cuidado com os pots, eles tem uma linguetinha de metal que é danada pra cortar o dedo, os knobs são bem vagabundos se comparados com os de hoje, e a ponte também é menos confortável porque os carrinhos das Tune-o-Matic tem os cantos mais finos, e se apoiar a mão na ponte incomoda legal depois de um tempo, bem mais que as atuais.

Uma coisa que pude notar em todos os instrumentos é que eles são piores pra afinar que os atuais, a afinação é bem menos estável, especialmente com bends mais violentos e/ou uso de alavanca. Só posso deduzir que é pelas tarrachas.

Bom basicamente é isso. Eu acho que existe diferença entre elas e as atuais, via de regra essa diferença não é tão grande quanto possa parecer, o que mais me agrada nas antigas é sempre os captadores, que depois de 30 anos perderam parte da carga magnética e dão um som bem doce e definido que os atuais, mas comparando com caps atuais que passaram por processo de envelhecimento a diferença é bem menos, mas ainda existe.

Então se você me perguntar se os atuais são piores que os antigos, eu diria que não, a tocabilidade tende a ser melhor nas atuais, o timbre das antigas tende a ser melhor, mas nada que não possa ser atribuido ao envelhecimento natural delas.

nichendrix
Veterano
# nov/09 · Editado por: nichendrix
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Philipi
Fuçando aqui uns cds de fotos antigos achei uma foto da minha American Standard com corpo em Poplar, na verdade antigamente não existia essa referência American Standard, ela é do tempo que quando só existiam Americanas e Japonesas, e recebia o nome apenas de Fender Standard, ela é um modelo 1995, veio com GK-2A que eu eu terminei não levando com ela, deixei com o antigo dono, porque não tenho sintetizador Roland. Ela vem com caps flat pole e não staggered poles como as atuais.

http://i158.photobucket.com/albums/t86/Pimn/DSC01877.jpg

Manubio
Veterano
# nov/09
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Desculpa upar um tópico tão antigo, mas é q estou querendo comprar uma Fender Mexicana SSS e achei uma no ML sendo HSS, queria saber se todas as fender standard mex são com escavação piscina, pq ai bastaria trocar o captador e o escudo, mas se as SSS de fabrica num forem assim, eu prefico comprar uma SSS.


Abraço

nichendrix
Veterano
# nov/09
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Manubio
Desculpa upar um tópico tão antigo, mas é q estou querendo comprar uma Fender Mexicana SSS e achei uma no ML sendo HSS, queria saber se todas as fender standard mex são com escavação piscina, pq ai bastaria trocar o captador e o escudo, mas se as SSS de fabrica num forem assim, eu prefico comprar uma SSS.

Fica difícil dizer porque nunca vi todas, das que vi eu sei que tem umas Deluxe MIM que vem com escavação SSS, mas boa parte vem com furação HSH.

Manubio
Veterano
# nov/09
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nichendrix
Vlw cara, o problema é ir comprar e pedir para abrir a guitarra e tudo mais, mas sei lá, acho q talvez vou ver se acho uma SSS, que ai num tem duvidas.

nichendrix
Veterano
# nov/09
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Manubio
Vlw cara, o problema é ir comprar e pedir para abrir a guitarra e tudo mais, mas sei lá, acho q talvez vou ver se acho uma SSS, que ai num tem duvidas.

Dá mais um tempo aí que alguém responde mais apropriadamente, eu não tenho muita experiência com MIMs.

rsf
Veterano
# nov/09
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nichendrix

bela aula, jovem Barsa....(lembra da enciclopédia Barsa?...acho que não é do teu tempo...A Barsa era o "Google" dos anos 70/80...heheheheheh

nichendrix
Veterano
# nov/09
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rsf
(lembra da enciclopédia Barsa?...acho que não é do teu tempo...A Barsa era o "Google" dos anos 70/80...heheheheheh

Eu eu ganhei a minha aos 5 anos, com 6 eu já tinha lido e ganhei a Mirador (a irmã maior da Barsa), terminei com 8 anos, com 9 ganheir a Britanica toda em inglês, que nunca cheguei a ler, porque quando meu inglês dava pra ler ela, já tinha a Encarta. De qualquer forma embora desse pra ler nessa idade muita coisa eu não entendia ainda, mas ainda hj tenho a Barsa e a Delta Larrousse na minha estante.

Minha mãe é daquelas doidas que os filhos mal aprenderam a falar, já começou a ensinar a ler... hehehehehehe... e passar a maior parte da infância doente, entre a cama, a escola e o hospital, me deu muito tempo pra treinar a minha leitura.

HALzheimer
Veterano
# nov/09
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nichendrix

Enciclopédias! Educação old school funciona!

Hoje, uma casa de família está apinhada de TVs... nas salas, nos quartos e até na cozinha. As estantes de livros ficam acanhadas em um cantinho e a sala de leitura/biblioteca tem um sofazão e um rometiter.

Enfim, basta olhar pro conteúdo da casa prá deduzir o conteúdo do resto...


Manubio

O piscinão tem nas MiM e nas MiA! Depende do ano e do modelo...

MMI
Veterano
# nov/09
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Voltando ao começo deste tópico que o Philipi criou, aqui tem um site bem ilustrativo que um dealer autorizado fez num tour pelas fábricas da Fender, Ensenada - México e Corona - EUA, em 2001. Essa outra página do mesmo site também vale a pena ser lida.
Esse outro fez um álbum de fotos de uma visita em 2006 em ambas as fábricas também. Para quem gosta, vale muito a pena ver as fotos e ler as legendas, muita coisa bacana. Acho que o Philipi se referiu no início do tópico sobre isso aqui.


nichendrix
Bons tempos, amigo... Enciclopédia Barsa, Britânica, revista Club...
Você desenterra cada uma! kkkkkkkk
Abç

nichendrix
Veterano
# nov/09
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MMI
Bons tempos, amigo... Enciclopédia Barsa, Britânica, revista Club...
Você desenterra cada uma! kkkkkkkk
Abç


Ah! mas eu só peguei as raspas do tacho, vcs que viveram o apogeu da coisa.

guitartube
Veterano
# nov/09
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MMI
Philipi se referiu no início do tópico sobre isso aqui.


Eu acabai de ver as fotos e não fico surpreso com o que rola.
Muitas SX, inclusive a que eu tenho (das antigas) tbm possui mais de 3 emendas e devem existir muitos outros modelos com várias emendas.

Há um tempo atrás, não me recordo o tópico, uns caras aqui do fórum rasparam umas Ibanez fodonas e descobriram que eram de MDF. Os donos de Ibanez dos modelos verificados (aqui do fórum), ficaram loucos e pediam para o moderador fechar ou até excluir o tópico, obviamente, com o intuito de preservarem o investiomento deles, até desovarem para quem não possui esta informação. Foi muito engraçado e eu rolava de rir......

A Gibson fez guitarras cheias de buracos e hj ainda produz algumas OCAS.

Na minha concepção este detalhe não faz diferença pq a participação do mesmo no timbre final, é muito pequeno ou quase nulo, e ninguém consegue distinguir o elemento do corpo e como foi produzido, apenas tocando ou ouvindo.

flw!!!!!

MMI
Veterano
# nov/09
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guitartube
Você se refere a isso aqui?. Quase todas as Les Paul saem assim.
Ele argumentam que é melhor, leia isso.

guitartube
Veterano
# nov/09
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MMI
Quase todas as Les Paul saem assim.
Ele argumentam que é melhor, leia isso.



Eu fiquei sabendo que elas estavam saindo assim, mas agora acabei de ler o seu link..

In fact, a guitarist could play one of these models for years and never realize there was air within that solid tonewood.

Enganaram muita gente que jura que o mogno é muito denso e por isso que o sustain é maior hehehehehe.

these lighter Gibsons also display further nuances of tone that aren't found in a heavier, solid-mahogany-backed guitar

Agora eles concluiram que a Tonewood é eficiente com menos madeira. Piada.

"Acoustically the guitars are louder, and we have also noticed increased sustain and resonance."

É..... O universo guitarristico é um mundo místico dirigido ao bel prazer dos fabricantes, e estórias de quem não sabe tocar

"Customers are echoing the same conclusions with their new Les Pauls on various guitar forums, too."

Acredito que eles mesmo devem gerar vários reviews em fóruns e sites especializados. Máfia do kralho, hehehehehe

Bom,,,, ainda bem que eu nunca acreditei nestas balelas.

Valeu pelo link bro.

nichendrix
Veterano
# nov/09 · Editado por: nichendrix
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guitartube

Sinceramente eu não vejo balela não, eles só usaram um conhecimento comum de engenharia pra obter o mesmo resultado de uma forma diferente, eu nunca entendi pq tanta gente fica puta com isso, pra mim beira a idiotice... um tipo de idiotice que americano adora alimentar, já que gente ignorante lá tem dando no meio da canela. Por isso se criam 1001 lendas que mais prejudicam do que ajudam. Aind bem que vivemos em terra brasilis.

HALzheimer
Veterano
# nov/09
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HUAHuahauhauahuahaua...

As com buracos e as sem buracos, as com piscina e as sem piscina... ora não faz diferença, ora faz muita diferença...

E prá engrossar o caldo das teorias, adiciona-se as explicações do George Blanda, um dos papas da American Standard, justificando o tal piscinão:
"Later on, some people said the tone suffered from the big 'hog rout' for the pickups [also known as the 'swimming pool']... Our perception was that the big rout actually enhanced that sound. We thought there was a little less midrange, and a little more highs and lows."

Sempre tem uma explicação... hehheehhehe

MMI
Veterano
# nov/09
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Também não vejo enganação, mesmo por que tanto a foto como o texto está no site da Gibson. Eu tenho Gibson chambered e já tive sólida também. Já toquei em outras sólidas, weight relief, long tenon, e outras baboseiras dessas. São diferentes uma das outras, mas sei lá o quanto era diferença na madeira em si ou captadores, por exemplo, porque sempre tem muitas variáveis ao se trocar de guitarra. Mas são tecnologias de fabricação para melhorar determinada característica. Não é bem que "Tonewood é eficiente com menos madeira", as cavidades reverberam mais e acentuam a vibração do corpo. Igual a um violão com aquela "tampa" anti-feedback ou a Lucille. Acho que deve ter realmente uma boa função porque isso só adiciona trabalho, não tem nenhuma economia em fazer esses buracos. Seria mais fácil e mais barato fazer tudo sólido.
É verdade que algumas guitarras, como a Supreme, achei bem ruinzinha, bonitinha mas ordinária. Me falaram que era por causa dessas cavidades, não sei se é verdade. Mas pelo preço, deveria ser melhor e com certeza, tem coisa melhor para comprar com o preço de uma. Acho que tem as chambered e weight relief melhores e piores, não tenho certeza, mas pelo menos é minha suposição. Isso porque outras com cavidades são excelentes.
Mas, com certeza, as sólidas são muito boas também. Mas tem que ser forte e ter boa coluna, já toquei numa que é para no máximo 1 ou 2 músicas com ela no ombro, mais que isso não dá.

nichendrix
Veterano
# nov/09
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MMI
Mas, com certeza, as sólidas são muito boas também. Mas tem que ser forte e ter boa coluna, já toquei numa que é para no máximo 1 ou 2 músicas com ela no ombro, mais que isso não dá.

A Les Paul Custom 1968 do Mike, rapaz é o mesmo que amarrar um chumbo nos ombros.

Cara a tua Dark Fire é chambered né?

MMI
Veterano
# nov/09
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nichendrix
é sim.
Em geral Les Paul sólida é para tocar sentado... hehehehehe

B.Frusciante
Veterano
# nov/09
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tive minha primeira experiência de tocar na Strato com um Fuzz Face e PQP!


Como soa bem e bonito, cara Oo


E eu testei nos 2 amplis que estão na minha casa: um Blues Junior e um Giannini transistorizado pequeno, o pedal soa bem nos dois!


Não vejo a hora de adquiri $$$ para comprar um :D

nichendrix
Veterano
# nov/09
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MMI
Em geral Les Paul sólida é para tocar sentado... hehehehehe

E sair mancando com a perna dormente.

guitartube
Veterano
# nov/09
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nichendrix
Sinceramente eu não vejo balela não,
MMI
Também não vejo enganação,

Eu não estou afirmando qual é a melhor, nem me importo com isso pq sei que é assunto secundário para a música e que não contribui com nada, o único porém, é a questão da dualidade.

As com buracos e as sem buracos, as com piscina e as sem piscina... ora não faz diferença, ora faz muita diferença...(2)

E prá engrossar o caldo das teorias, adiciona-se as explicações do George Blanda, um dos papas da American Standard, justificando o tal piscinão:
"Later on, some people said the tone suffered from the big 'hog rout' for the pickups [also known as the 'swimming pool']... Our perception was that the big rout actually enhanced that sound. We thought there was a little less midrange, and a little more highs and lows."

Sempre tem uma explicação... hehheehhehe[/i]

Eles possuem explicação até pra mancha de baton na cueca.

flw!!!!!

HALzheimer
Veterano
# nov/09
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guitartube

As com buracos e as sem buracos, as com piscina e as sem piscina... ora não faz diferença, ora faz muita diferença...(2)

...o único porém, é a questão da dualidade...

Exato!

Tem papagaio cheio de teorias se enrolando para explicar as sonoridades da madeira A ou B...

Tem a conversa fiada para justificar o piscinão e outra para exaltar o classic rout...

Com o queijo suiço das LPs é a mesma coisa... huahauahuahuah

Eles possuem explicação até pra mancha de baton na cueca.

nichendrix
Veterano
# nov/09
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HALzheimer

Tem até gente que acredita nos duedes chineses fazedores de guitarras com o timbre impecável por 100 reais.

HALzheimer
Veterano
# nov/09
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nichendrix
Tem até gente que acredita nos duedes chineses fazedores de guitarras com o timbre impecável por 100 reais.

Cara, dá pra relevar essa gurizada, pois ainda são "proto-patetas": babam em alder R$1,99 de guitarras de U$50. Mas com alguns neurônios e um pouco de vivência ele ficam curados.

O problema é quando o tempo passa, e depois de sucessivos upgrades no equipamento, alguns se tornam "patetas custom shop"....

Esses só acreditam em duende$ + caros.

Ant--
Veterano
# nov/09
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rsf
Ant--

valeu pelas dicas aí..a proposito, ao vivo o quadro é mais expressivo...mas é verdade, assim como na guitarra, para "se soltar" é preciso ter segurança e confiança nas mãos, certo de que elas farão o que a sua mente quer que elas façam..mas isso só com "quilometragem" como vc falou...
Assiti seu vídeo...pô, lay lady lay" é muito foda...tá no set list JOKERMAN?
Pelo repertório, a Hard Blues deve fazer toda a ituiutuba dançar de rostinho colado..hehehehehe
parebens pelos teus dons e talentos...sucesso para vc....


Valeu rsf :)
É, tem umas músicas melosas lá que o baixista gosta, então na democracia a gente acaba tocando. Eu prefiro Stones, Clapton, Pink Floyd...
Jokerman não está no setlist. Do Dylan, além de Lay Lady Lay estão Knocking on Heaven's Door (mais para a versão Clapton), Like a Rolling Stones e Mr. Tambourine Man.
Aqui tem um video com um trechinho de Like a Rolling... Num dia de improviso, o baterista faltou, então o baixista foi fazer bateria, o violão-base foi para o baixo e minha filha de 10 anos quebrou um galho fazendo o teclado --> http://www.youtube.com/watch?v=1OyOpNYWMDg&feature=channel

Tudo pela Diversão & Arte

Will Bejar
Veterano
# nov/09
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MMI
Muito bom o lance das fotos da Fender Tour...hehehe...eu nem esquento muito com buracos e quantidades de peças...eu gosto mesmo é de tocar!!! hehehehe

nichendrix
Veterano
# nov/09
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Ant--
rsf
Assiti seu vídeo...pô, lay lady lay" é muito foda...tá no set list JOKERMAN?
Jokerman não está no setlist.

Se Jokerman não fosse perfeita como é, o Caetano teria levado à perfeição. Vocês já ouviram a versão dele no disco Circuladô Vivo? Pra mim o instrumental da versão do Caetano é exatamente o que faltou na versão original do Dylan.

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