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nichendrix Veterano
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# abr/09
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wppereira
Nese ponto eu faço apenas uma ressalva. Pois eu não acho que o equipamento melhor vai ter o som melhor, agora eu acho sim que o equipamento melhor oferece mais e melhores opções, que podem vir a se traduzir em um som melhor.
Eu mesmo, já tive uma Gibson SG da Custom Shop da Gibson, uma reedição da 1961, e no entanto eu não tirava com ela o som que eu tiro com minha ES-135, com a Tele que o Seiji Tagima fez pra mim, e até mesmo com minha Epiphone SG. Tanto que em dado momento eu passei por uma crise e vendi minhas outras guitarras e não consegui vender essas 3. Obviamente não tem como eu dizer objetivamente que o som duma Epiphone é melhor que o de uma Gibson Custom Shop, mas eu tenho uma ligação emocional tão grande com essa guitarra, que isso se traduz na forma que eu toco, conseguentemente tem uma grande influência no meu timbre.
Eu achava que isso era viagem da minha cabeça, mas o pessoal com quem toco sempre diz que quando eu toco com essas 3 guitarras é como se eu fosse uma pessoa totalmente diferente de quando eu toco com as outras 3 guitarras que ainda tenho ou com a guitarra de outra pessoa. Tanto que quando eu estou "nervoso" com um show ou com uma apresentação, seja porque é algo novo ou porque estou tocando com alguém melhor que eu ou qualquer motivo que seja, eu sempre levo é a Teresa Cristina, quando eu "visto" essa ES-135, eu me sinto como um Superman em cima do palco e que nada pode me parar, que mesmo que algo dê errado, eu sei que eu vou conseguir fazer dar certo, porque ela sabe pra onde eu quero ir e luta junto comigo para a gente chegar lá juntos.
Parece algo meio viajante, mas uma vez que a execução faz parte do timbre, isso conta muito.
Isso lembra uma vez que eu vi uma entrevista do George Harrison com o Jeff Lyne. Eles disseram que uam vez foram tocar com o Carl Perkins, não tem como imaginar esses dois caras tocando com um timbre ruim, mas eles disseram que ficaram nervosos já que o cara era o idolo deles, quando começou o show, eles disseram que o som deles era tão inferior ao do cara, que do meio da primeira musica pra frente fecharam o pot de volume da guitarra e ficaram metade do show sem tocar, até que o cara veio e deu um incentivo pra eles e quando voltaram pra surpresa deles, eles estavam com um timbre matador.
Então querendo ou não, o emocional influência muito a pegada e o timbre, já que quanto mais seguro, melhor o cara toca e melhor é o timbre.
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wppereira Veterano |
# abr/09
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nichendrix o equipamento melhor oferece mais e melhores opções, que podem vir a se traduzir em um som melhor.
Chegamos a um consenso!
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rsf Veterano |
# abr/09
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wppereira nichendrix
Chegamos a um consenso! 2 heheheheheh
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Bombastik Veterano |
# abr/09
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Blue Jazz não é o guitarrista que escolhe o instrumento, mas o contrário: ele acaba ficando com o instrumento que melhor reflete sua personalidade Daí seu som parte para aquele instrumento "confortável" que parece responder tudo o que a gente pensa, técnica ou sonoramente. Então o som sai pela caixa, que tem de responder o instrumento assim como ele responde à nossas mãos.
é isso mesmo amigo, o equipo deve ser uma extensão do músico, uma ferramenta, não o astro principal como muitos acreditam.
é triste ver os novatos na guitarra já comprando guitas top, pedais caros e ampli valvulado sem nem saber o motivo desses equipos serem tão bons. é como se pulasse uma parte essencial do aprendizado. eles querem ter aquilo porque sabem da qualidade mas não entendem o porquê disso...
thmenezes_RJ Pra mim na verdade, eu reparo que quanto mais o tempo passa, menos ganho eu uso...
hoje eu também uso uma abordagem parecida. "limpando" a distorção no pot de volume da guita, eu consigo várias texturas diferentes. percebi que prefiro esse timbre ao super distorcido, é mais dinâmico e mesmo assim, mantém certo peso. nada de Metalzone pra mim hehehe...
guitartube Não escolho um timbre fixo pq acho chato, variar é mais divertido A coisa mais chata que existe, é ver um cara tocando sempre a mesma coisa e com o mesmo timbre
concordo com o que vc disse sobre ter sempre o mesmo timbre. apesar de parecer que eu também faço isso, na verdade eu gosto muito de variar de acordo com o momento. adicionar um wah em posição fixa, captador do braço, timbre quase limpo com apenas uma pitadinha de distorção, etc. tudo fica bacana, é como se fosse uma temperada de leve, pra variar de vez em quando. isso também nos obriga a inovar constantemente, sair da tal "zona de conforto" de timbres...
ogner Sua experiencia-historia é bem mais interessante que a minha!!
hahaha, que é isso cara, queria soar engraçado mas não consegui.
sou bem rock-blues classico, nao tem muito pra onde fugir
aí já não concordo tanto. sei que pra um estilo como blues, o timbre básico é parte do próprio gênero mas eu acredito que seria bom aparecer um "transgressor" que mude as regras, que inove com muita coragem. porquê não tenta?
vou pesquisar pra encontrar é um timbre um pouco mais pessoal mesmo pra onda fusion que gosto muito, uma mistura de Scofield com Guthrie Govan e uma pitada de Pat Metheny.
conheço apenas o Scofield, o cara é bem inovador e corajoso. jazzista usando Whammy, drive... ele tem a manha. dou todo apoio pra você fazer isso, um timbre só seu te leva a outros lugares. apesar de não ter mencionado, claro que eu também me baseei em algum cara pra começar. foi Jimi Hendrix, o mestre do fuzz e wah... vá misturando, uma hora surge a sua própria receita.
nichendrix hoje estou mais básico, e muitas vezes só guitarra e amp justamente porque eu também sinto que domei eles a ponto de tirar praticamente o som que quiser.
é isso que falta nos iniciantes. eles acham que o timbre maravilhoso simplesmente "surge" quando você liga uma Gibson Les Paul num JCM800. mas eles deveriam pensar um pouco, fazer um esforço pra tirar o melhor daquilo que possuem, barato, ruim, o que seja. domar os equipos faz parte de ser um bom músico a meu ver...
Cara com a nova onda de forró, onde os musicos praticamente todos vem do metal melódico, não duvido que daqui um dia chegue ao fuzzrró...
mal posso esperar!! já comprei minhas pílulas de cianureto. hahaha...
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AugustoDamned Veterano |
# abr/09
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Bom, eu não procuro. Já tenho meu timbre! Cort X6 com Dimebucker e 59, ampzinho Peavey, palheta 2mm e eu no comando! Se eu toco bem ou não.... ahuahuaha
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nichendrix Veterano
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# abr/09 · Editado por: nichendrix
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Bombastik é triste ver os novatos na guitarra já comprando guitas top, pedais caros e ampli valvulado sem nem saber o motivo desses equipos serem tão bons. é como se pulasse uma parte essencial do aprendizado. eles querem ter aquilo porque sabem da qualidade mas não entendem o porquê disso...
Cara eu nem falo tanto de os novatos terem equipamentos tops, se tu pensar que até a decada de 70, Strato, Les Paul e Valvulado eram a regra e não a excessão e que esses equips eram baratos, então não vejo como sendo ruim o cara começar com tudo bom. Eu mesmo comecei com uma Squier Strato, daquelas que vem em kit de guitarra, amp e cabo, mas meses depois vendi o amp, juntei mais uma grana e comprei um Gianinni Tremendão e um 4x12 que estavam pra vender numa loja de eletronicos usados que havia falido e estava queimando estoque, pra tu ter uma idéia, só com a venda do meu amp SS de 15W, eu consegui mais da metade dos "absurdos" 350 reais que cobravam pelo conjunto, só pq era um Fender e o outro um Gianinni (que em 1994 não tinha moral pra porra nenhuma). Na época eu não sabia que um tremendão era bom, axo que hoje não teria vendido, mas depois de explorar muito o amp e de ouvir cagaço dos meus pais todo dia por causa do volume, eu terminei vendendo ele por pouca coisa a mais do que comprei.
Vejo como ruim é algo muito comum aqui no fórum, que é a receita de bolo do timbre maravilhoso:
1 Guitarra Top Qualquer 1 CLone de Tube Screamer 2 Overdrive Handmades 1 Fulltone OCD ou Barber Direct Drive 1 EQ de 20 bandas da Boss 1 Line 6 MM4 para modulações 1 Multi-efeitos Boss, Zoom ou Line 6 para Delays e Reverbs 1 Hand Made com clean de Fender e Canal Drive de JCM-800
Misture tudo isso e terá um timbre maravilhoso... isso que eu acho ridiculo. O cara nem sabe quais as propriedades dos dois amps, mas quer porque todo mundo diz que clean de Fender é foda e Distorção de JCM-800 é fuderosa. Sò que isso não é matemática, os Marshalls tem um clean como muitas propriedades muito interessantes se o cara souber aproveitar.
Eu mesmo, tenho Fender e Marshall como amps, via de regra prefiro o canal clean do Marshall, é bem mais equilibrado, e eu tenho muito mais controle tanto do volume quanto de quando ele vai começar a crunchar.
Claro que amo o Clean dos meus 3 amps da Fender, até pq se não gostasse não teria comprado 1 pra cada faixa de potência, mas acho o som deles muito peculiar, é um com uma personalidade demais pra se usar em todas as ocasiões, tem muito brilho, tem muita definição, e muitas vezes não é isso que procuro.
Acho os Marshalls mais versáteis, são ótimos com drive, com crunch e muito bons no clean pra quem sabe como usar bem um pot de volume de guitarra, mas enfim, os Fender na hora que dá um boostzinho de médios e volume o GE-7, os Fender me levam o cara pro paraíso.
Agora eu só posso dizer isso porque depois de anos com esses amps, eu já conheço cada característica, sei como os pots do EQ interagem entre sí, como eles interagem com o Reverb, como interagem com o voluma, quando vai crunchar e quando não vai, até que nível dá pra subir o drive e ainda limpar com pot de volume da guitarra.
Até o processo de compra deles reflete essa busca pelo timbre, meu Marshall foi do meu professor de guitarra e ele tinha um modelo do Fender que escolhi comprar primeiro, ele nunca ficou 100% satisfeito como ele, quando foi pros USA fazer o mestrado dele em musica, me deixou cuidando de todo o equipamento que ele tinha no home estúdio dele, pude testar os amps por 2 anos, ir conhecendo, e ver quais me agradavam, ele tinha um Mesa/Boogie Tremoverb, um Matchless Chieftain, um Vox AC-15TBX, esse Marshall JTM-60 e outros 2 Fenders Blues Deluxe e Bassman, todos eram maravilhosos, mas foi com um Blues Deluxe e um JTM-60 que eu me encontrei. Anos mais tarde comprei um Blues DeVille, porque nessas experimentalçoes eu descobri que gostava de um som grave como o do Bassman, e que nem o Blues Deluxe e nem JTM me davam.
O Marshall me deu o que eu queria mais rápido então passei os 2 anos trabalhando na loja dos meus pais e juntando a grana e quando ele voltou joguei a proposta e ele aceitou, mas enfim eu sabia o que queria, eu tinha 17 anos mas era uma escolha consciente (obvio que tinha a vantagem que 12 anos atrás valvulado era infinitamente mais barato e menos valorizado que hoje e meus velhos me ajudaram muito).
mas não queria um Bassman, por melhor que seja o som dele, ele é muito direto, é aquele som e acabou, então fui testando o Hot Rod Deville de um amigo, e fui vendo que era algo no rumo que eu queria mas ainda não era exatamente aquilo que eu esperava, um dia fui a SP e tinha um Blues Deville na Gang, testei, como conhecia bem o Blues Deluxe e Bassman, pude testar ele com muita objetividade e constatar que ele poderia me dar o som que eu queria, então juntei grana e como tinha um negócio com meu pai que trabalhava com importação, numa das viagens para os USA peguei uma grana a mais e comprei ele, nisso eu já tinha 22 pra 23 anos.
No fim, o Blues Junior foi consequência, já que não existia Marshall de baixa potência, pra estudo, para tocar no meu quarto e que fosse como o JTM, mas existia esse Blues Junior, um dos meus melhores amigos tinha um dele, mas não usava muito porque tinha acabado de se formar em medicina e vivia dando plantão no interior pra juntar grana, então as vezes ele deixava comigo só pra o bixinho ter algum uso, eu fui conhecendo ele e me apaixonando, e depois de muita insistência, mas muita mesmo, ele cedeu e vendeu o bixinho.
Enfim, acho que todo esse papo de timbre tem muito a ver com a tragetória da pessoa, com a experimentação, com a tentativa e erro, não tem como ir na loja e escolher marca X, Y e Z e ter o timbrão, acho que o equipamento, sob muitos aspectos reflete e deve refletir a trajetória do musico.
aí já não concordo tanto. sei que pra um estilo como blues, o timbre básico é parte do próprio gênero mas eu acredito que seria bom aparecer um "transgressor" que mude as regras, que inove com muita coragem. porquê não tenta?
Isso é muito legal, caras que sempre deram experimentadas com efeitos, mas de forma bem sutil, foram o Buddy Guy, o Otis Rush e o Albert King, é comum ver eles usando efeitos de uma forma bem sutil, um vibrato daqui, um tremolo dacolá, um uni-vibe dacolá, no caso do Buddy Guy um fuzz com wah de vez em quando.
Eu mesmo, do começo do ano pra cá tenho usado bastante efeitos, fuzz, wah, eq, auto wah, distorção (que não do amp), tremolo, uni-vibe, eventualmente outros como phaser, compressor e delay, e tenho gostado do resultado, é certo que não dá pra exagerar muito, mas como apesar de serem duas guitarras na banda, as vezes o Mahatma fica com nos vocais e eu tenho que preencher mais espaço no som, então isso ajuda pra burro.
mal posso esperar!! já comprei minhas pílulas de cianureto. hahaha...
Imagine eu que vivo numa terra que Aviões do Forró faz show pelo menos 1 vez por mês... heheheheheheheheh
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MauricioBahia Moderador |
# abr/09 · Editado por: MauricioBahia
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nichendrix Cara, preciso te parabenizar pelos belos posts. Não estou sendo irônico. Muito bons mesmo! Alguns deles são quase aulas de história do Rock e seu tópico do Clapton é impressionante. Não me lembro de ter visto, aqui no FCC, posts tão completos. Vc tem um Wikipedia na cabeça é? heeh Abs
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Jim Marshall Veterano |
# abr/09
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nichendrix
Comentários muito inteligentes de quem sabe o que fala, pelo menos foi a minha impressão.
Concordei em muitas coisas que postou.
Abraço e bom feriado !
See ya!
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Bombastik Veterano |
# abr/09
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nichendrix não vejo como sendo ruim o cara começar com tudo bom.
eu entendo seu ponto de vista e respeito. mas discordo pelo fato de que vejo muito músico que acha que seu som e timbre estão bons simplesmente porque usam coisas de marcas consagradas. isso não significa nada. o cara deve saber usar também, deixar as coisas com uma cara mais legal. digo isso pelo fato de ter visto muita molecada tocando com Gibson Les Paul, amp Marshall valvulado e tirando um timbre de abelha. sei que bastava dar uma boa regulada nos equipos que tudo soaria melhor. mas esses músicos são os tais de "poser", visual é tudo...
acho que todo esse papo de timbre tem muito a ver com a tragetória da pessoa com certeza. percebo que você se liga bastante nos amps. eu nunca curti muito esse lance de ter e usar vários amps e tal, especialmente pelo preço e tamanho deles (moro em apê). mas também porque gosto de um som apenas "básico" do amp, coisa que um Bassman pode facilmente me dar.
todas as vezes que usei amps famosos como Marshall JCM-900, Laney VH-100, GH-100, Fender Hot Rod Deluxe, não consegui extrair "meu" som deles. nesas experiências, gostei mais dos Marshall e Laney. eles tinham aquela saturação clássica, estilo AC/DC, Led Zeppelin que adoro. no entanto, quando adicionava meus fuzzes, não soavam mais tão maravilhosos, faltava punch. eu mexia na equalização, ganho e nada. trocava meus pedais e nada. ou seja, só consegui tirar mesmo os sons dos clássicos, o meu não.
prefiro amps com bom som limpo, um timbre de blues mesmo. meu Bassman (único valvulado que tenho) me satisfaz plenamente. mesmo assim, gosto de usar amps "baratos", soild-state, híbridos. claro, eles também devem ter um bom som básico, senão não tem milagre. com Meteoro por exemplo, nunca consegui timbre satisfatório.
meu amp favorito dos últimos tempos era um Giannini Bag-01, daqueles antigos. os caras torciam o nariz quando me viam carregando aquela velharia mas depois que eu tocava, alguns vinham conversar comigo apenas pra dizer "tu faz milagre tirando esse som dum amp desses."
infelizmente ele foi roubado da minha casa mas é a vida. um dia encontro outro desses.
mas também pretendo quando puder, testar os amps consagrados, JTM-45, Twin, Dual Showman, Mesa MarkII, etc...
bom, minha pegada é extrair meu timbre da guitarra + fuzz mesmo. o amp eu deixo por último nessa equação, coisa de gosto né?
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Bombastik Veterano |
# abr/09
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Isso é muito legal, caras que sempre deram experimentadas com efeitos, mas de forma bem sutil, foram o Buddy Guy, o Otis Rush e o Albert King, é comum ver eles usando efeitos de uma forma bem sutil, um vibrato daqui, um tremolo dacolá, um uni-vibe dacolá, no caso do Buddy Guy um fuzz com wah de vez em quando.
não posso dizer que conheço a fundo esses caras, de blues gosto mais de SRV, B.B.King... mas acho bacana experimentar, soar diferente. afinal de contas, é uma maneira de se destacar, inventar e renovar as coisas né?
gosto de inovar de vez em quando, usar um efeito diferente numa música apenas pra dar aquela cara de "novidade", nem que seja por 3 minutos.
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nichendrix Veterano
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# abr/09
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MauricioBahia
Não cara, eu sou a versão maculina da Hermione Granger hehehehhehehe
Eu sou só um cara curioso que por ser hiperativo tem dificuldade de manter a atenção muito tempo em uma só coisa e pra contornar termino fazendo várias ao mesmo tempo, assim posso me concentrar o máximo que posso em uma de cada vez. Gosto de ler e de pesquisar coisas em geral, mas tb não tenho a memória de elefante, então, quando começo a ler uma discursão e me dá vontade de contribuir eu procuro achar algo na memória, em geral vem só uma impressão, tipo, eu acho que li isso em algum lugar, então eu ao invés de postar dizendo que acho que vi isso em algum lugar, vou atrás do lugar onde vi e relembro, depois posto, tanto que em geral tenho posts maiores e em menor quantidade, até porque o tempo é curto já tem trabalho, faculdade, banda, namorada, familia cachorros etc.
Outra constante é que eu posto mais a noite e pela manhã, justamente porque ou passo o dia todo acumulando o que vou postar e organizando tudo na cabeça ou então porque estou no trabalho e preciso desligar dele por 10min para poder não perder a concentração, já que eu trabalho analisando um monte de tabelas e orçamentos.
No fim, não seria possível organizar os posts sem o Google, já que também é impossível ter tudo isso de cor, decorado, então a memória me dá o rumo de onde eu vi a informação, o Google me dá o texto preciso, depois que se tem a informação certa, organizar e postar é mamão com açucar.
Agora no caso de musica, tem muito da experiência e de ouvir, hoje entre MP3, vinil e cd, eu tenho usn 18 mil albums, já ouvi 90% disso, pelo menos metáde várias vezes, e alguns, como o Clapton eu terminou ouvindo quase que diáriamente. Também já pude ou ter ou conviver muito frequêntemente com quem tem muito equipamento de primeira, seja por ser amigo, seja por ser aluno, seja por ser curioso e enxerido, seja porque até uns anos atrás aqui tinha apenas 1 Luthier que não sacava muito de guitarra elétrica, só de violões, violinos, violoncelos e por isso quem sabia regular oiatava de guitarra era rei... hehehehehehe
Então se eu paro pra dizer o Albert King taca um Uni-Vide, eu sei porque tenho um dessas cópias da Dunlop, e já testei a da Voodoo Labs, da Fulltone, da Carl Martin e da Roger Mayer, se soa parecido com todos, logo não é muito mistério sacar que pela época o unico pedal que dava o mesmo efeito era o Uni-Vibe, pode não ser um, pode, mas provavelmente vai ser algo que dê o mesmo efeito, como ligar a guitarra numa Leslie, como o George Harrison fazia.
Isso que eu não vejo aqui no fórum, muita gente tem equip de primeira, mas não conhece nem o equip que tem, e muitos mais nem conhecem esses equips e falam que é isso e aquilo, porque fulano e beltrano que tem disse que é, porque guitarrista X usa, quando na verdade o buraco é bem mais embaixo na busca do timbre, da pegada, da técnica, do equipamento ideal e tudo mais no mundo das 6 cordas. Ao contrário do sax, que tem um mundo mais constante em termos de equipamento e possibilidades para uso dos mesmos, no mundo da guitarra as opções são quase que infinitas.
Agora como tu também gosta dessas informações sobre história do Rock, eu recomendo procurar o livro Rock and Roll: Uma História Social, do Paul Friedlander. É uma verdadeira viagem na história da musica que revolucionou o seculo XX, o livro começa nas raizes no século XIX e vai até a decada de 90, fala das principais banda e movimentos socio-culturais que influenciaram o rock e a sociedade do seculo XX e de uma maneira bem leve, sem academicismos, é uma liguagem que todo mundo entende.
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MauricioBahia Moderador |
# abr/09 · Editado por: MauricioBahia
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"nicpedia" Bacana! Legal a dica, vou vasculhar na Saraiva etc. sobre o livro. Abs
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nichendrix Veterano
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# abr/09
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Bombastik percebo que você se liga bastante nos amps. eu nunca curti muito esse lance de ter e usar vários amps e tal, especialmente pelo preço e tamanho deles (moro em apê). mas também porque gosto de um som apenas "básico" do amp, coisa que um Bassman pode facilmente me dar.
Cara, eu concordo e discordo de você, eu não dou tanta importância a ter um amp de marca famosa, ou algo do tipo, a escolha dos meus amps veio ou da experimentação ou da necessidade.
Pra mim o Bassman é perfeito, mas eu não toco sempre a mesma coisa, vario muito o tipo de som que toco quando fiz a transição do sax pra guitarra, procurei tocar jazz e blues, depois toquei hard rock, punk, indie rock e hoje estou de volta ao blues e ao jazz. Então ter um amp que não acompanhace esse meu pseudo-ecletismo não ia me ajudar em nada, por mais que eu goste dele. Mas como disse pude testar muitos amps que a mairia fala e deseja sem nunca nem ter visto, não eram meus, mas em geral passei tempo o suficiente com eles pra me sentir a vontade de falar dos timbres deles.
No fim eu fui escolhendo o que eu ahei que me permitia mais opções, o som do Blues Deluxe e do JTM-60 pra mim são tudo que quero de amp, o Deville veio porque um 1x12 não dá aquele som cheio de um 4x10, eu nunca achei um gabinete 4x10 pra vender, e até entrar aqui no fórum, nem sabia que no Brasil já existiam Handmades profissionais que não cobravam os olhos da cara pelo serviço. Então comprar o Blues Deville foi a solução que eu achei em 2002 pra isso. O Blues Junior eu comprei justamente porque na época estava morando só e em apartamento pequeno, então não tinha nem onde botar 3 amps com mais de 40W lá dentro, quem dirá tocar com eles, tive que correr atrás de um menor e isso me levou a procurar conhecer vários amps menores.
Por isso eu disse que o equipamento tem que refletir a tragetória do cara, e não comprar porque é famoso, porque é vavulado, porque A ou B. Como falei em outro tópico, o vocalista e tb guitarrista da minha banda tem dois valvulados tops de linha, Vox e Mesa Boogie, mas quase sempre toca de Solid State, e eu comecei a usar os SS dele e acho que tem um som bem legal se o cara souber usar, mas tb não é meu som, meu som de amp eu encontrei com 15 anos de idade, quando conheci o Blues Deluxe e o JTM-60, assim como meu som de guitarra mesmo encontrei aos 17 quando minha mãe topou pagar as prestações da minha ES-135, já que eu só tinha o dinheiro da entrada. Mas enfim até isso tem uma história por trás já que eu só convenci ela porque tive um problema de saúde bem grave e ela me deu esse presente como um premio por ter conseguido superar isso.
, bom, minha pegada é extrair meu timbre da guitarra + fuzz mesmo. o amp eu deixo por último nessa equação, coisa de gosto né?
Cara o meu timbre mesmo é guitarra+fuzz+amp, eu sou louco por fuzz também, mas as vezes é difícil encaixar isso dentro de uma banda, mas eu sempre procuro onde meter meu Muff, nem que seja pra sujar um pouco, de forma bem discreta, uma introdução ou uma base.
Jim Marshall Abraço e bom feriado !
See ya!
Pena que aqui não é feriado, heheheheheehhehehe
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# abr/09
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nichendrix Rock and Roll: Uma História Social, do Paul Friedlander. Eu tenho esse texto. Muito legal. Abç
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MMI Veterano
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# abr/09
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A vivência de cada é realmente um fator determinante no timbre final, como foi bem discutido aqui. Mas essa discussão rende muito, mesmo porque definir um timbre bom é um pouco complicado, já que geralmente um bom timbre de jazz não é um bom timbre para blues, que não é um bom timbre para rock, que não é um bom timbre para metal. Mas claro que existem fatores objetivos para isso. Da mesma forma que um Fender Bassman não é melhor nem pior que um Marshall JCM-800, que também não é nem melhor nem pior que um Mesa Boogie Rectifier e por aí vai. Simplesmente são coisas diferentes e excelentes para suas aplicações. Tem uma questão de amadurecimento também. Para quem já leu, na biografia do Slash ele aborda o assunto quando diz que a guitarra é um instrumento tão fantástico que quando se toca uma música de alguém, sempre aparece um toque pessoal. Mas existe um crescimento nessa arte. No início, é normal que se queira imitar alguém, aí a "referência" é o objetivo final, o maior desejo é tocar tal música como o cara de tal banda, que tem tais guitarras, tais pedais e tais amplificadores. Só que uma hora se descobre que a tal referência não é tudo, tem outras coisas legais, o leque vai abrindo e a tal referência vai virando só mais uma das muitas influências. Nisso, muitas vezes a distorção diminuiu para ganhar mais definição, a equalização mudou e por aí vai. Também vem as oportunidades e a história da vida pessoal, como contaram aqui, sobre a aquisição de tal guitarra e tal amplificador. E como é legal acontecer conosco ou mesmo ler dos outros, quando se encontra uma guitarra e equipamento em que se desenvolve um apego especial, um conhecimento especial, e a segurança e satisfação que isso dá. Tudo isso somado leva ao título do tópico, que é a busca do timbre próprio, original, que para mim acaba por ser uma evolução natural da vivência com esse maravilhoso instrumento que é a guitarra.
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nichendrix Veterano
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# abr/09
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MMI
Cara, tu resumiu tudo, porque eu não consigo falar assim, com poucas palavras?? ehehehehhehehe
Mas eu acho que é isso, o timbre pessoal é uma coisa muito relativa e muito doida e invariávelmente uma busca platônica por algo que nunca vai existir, que é o timbre perfeito. Você chega perto, mas nunca está satisfeito com o que tem e vai ser assim a vida inteira. E mesmo que ache, é provavel que termine concluindo que a jornada, a busca foi melhor que o resultado, que a vitória.
Eu mesmo busco muito meu som, em parte já consegui uma identidade, o pessoal sempre diz que pro bem ou pro mal sempre soa como eu, que dá pra ver um pouco do que me influênciou, mas é uma mistura muito minha.
Acho que é porque gosto de sons estranhos. Por exemplo eu prefiro tocar jazz com meu Marshall, ele não dá um som 100% limpo como dá os Fender, mas quando fiz a transição do Sax pra Guitarra, eu estava ouvindo muito Charlie Parker, e os guitarristas daquela época nunca tocavam com o som limpinho, era limpo se tocavam em trio ou quarteto, mas com amps de 20-30W na hora que chegava a um quinteto, sexteto ou numero maior de componentes na banda, eles tinham que subir o volume e surgia uma leve distorção na hora de tocar as cordas agudas ou nos double stops. Pode ver as gravações do Charlie Christian, as primeiras do Herb Ellis e do Barney Kessel, todos tem essa característica.
E pra mim esse é o som limpo ideal. Um que dê pra tocar limpo mas distorcer levemente dependendo da força da palhetada. Por mais que admire o som de um Fender limpinho, pra tocar uma base mais suingada ou uma coisa mais sofisticada, eu ainda acho que esse som cru do amp quase distorcendo é o som ideal pra tocar limpo, não sei porque, por isso termino gostando do canal drive dos Fender, pq vc consegue isso se deixar o drive no 2. Hoje em dia só o B.B. King ainda faz esse tipo de som, e aquele disco novo dele o One Kind Favor é uma aula nesse tipo de timbre, que oscila entre o limpo e o distorcido com a palhetada e um peteleco nos pots de volume.
Da mesma forma, meu som distorcido é um fuzz, por mais que o Clapton tenha definido o que é tocar guitarra pra mim, Manic Depression e Voodo Child (Slight Return) foram as musicas que me levaram pela primeira vez a por as mãos na cabeça e dizer puta que parielson eu tenho que descobrir como esse cara faz isso.
Anos mais tarde eu tirei tudo do meu set, ficou só guitarra e amp por uns belos 5 anos, mas essa é outra história... hehehehehhehe
Com isso quero dizer, que essa busca pelo timbre dos outros, assim como o Slash através de você enfatizou, é uma busca que começa na tentativa de imitar alguém, mas no meio do caminho aparecem tantas pessoas que você quer imitar, que elas vão se misturando e formando uma idéia própria, que termina em uma busca por uma som próprio, um timbre próprio, uma pegada própria. Enfim uma identidade que se torna tão sua, que ninguém te tira, até chegar no ponto que nem importa em que equip vc toca, porque você vai tirar o seu som em qualquer um.
Isso que me leva a crer que como muitos falaram não existe um timbre bom ou ruim, mas existem timbres únicos, pessoais, que tem vida e personalidade própria e por isso não podem ser perfeitamente imitados. É uma jornada que cada um faz só, sem ajudas e sem atalhos, e não adianta ter todos os Dumble, Matchless, Soldanos, Fulltones, Barbers, PRSs ou Suhr do mundo que não vai adiantar a sua jronada, no máximo vai dar mais ferramentas de onde tirar opções para achar aquilo que todos procuram. Como o Willie Walter diria, o timbre de 1 milhão de doláres... hehehehehehehehehehehehhe
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Floydniaco Veterano
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# abr/09
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Oo '
o papo ta bom heim
vou ler AEuaEh
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AugustoDamned Veterano |
# abr/09
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Floydniaco Imagina esses caras numa aula de filosofia. q porre num deve ser ahauhaha
brincadeira ae galera. nao xinguem minha mae..rs
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Floydniaco Veterano
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# abr/09
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AugustoDamned
po cara , eu to pensando em fazer Filosofia
mas talvez faça historia ,
e todos pensam que nem vc , mó CHATO
mas eu nao acho , isso eh cultura , informação!
só que mts nao tem capacidade pra apreciar isso =//
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AugustoDamned Veterano |
# abr/09
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Floydniaco Equivoco seu, caro floyd.
Aprecio filosofia, sim.. Nao tenho "capacidade" para aguentar textos longos e desnecessários (NAO estou falando dos posts aqui). Admiro o filosofo que explica muito e fala pouco. Um cara sucinto
Pq nao pensa em fazer historia? Tem mais vagas na rede publica. :)
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nichendrix Veterano
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# abr/09
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AugustoDamned Admiro o filosofo que explica muito e fala pouco. Um cara sucinto
Então você não gosta de quase nenhum, porque salvo o Kafka, Kierkegaard, Descartes e uma meia duzia mais, o resto é bem verborágico.... ghehehehehehehehehhehehehehehehe
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rsf Veterano |
# abr/09 · Editado por: rsf
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nichendrix
vc está se referindo a franz kafka? esse não era filosofo, era escritor.... mais precisamente, contista... vc dizer que equipamento ruim dá timbre bom, até aceito.. mas dizer que kafka era filósofo...aí já é demais...aí já é cagar na história....hehehehe
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nichendrix Veterano
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# abr/09 · Editado por: nichendrix
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rsf Quando você estuda filosofia existêncialista, ele é constantemente citado como um dos pioneiros desta corrente filosófica, snedo portanto um pré-existencialista. Mesmo que não tenha escrito uma filosofia pura, ele usou suas obras para chegar a reflexões filosóficas.
E boa parte dos ditos filosofos não eram acadêmicos de fisosofia, na verdade o até mais ou menos a época de Kant e Hegel, os filosofosusualmente não estudavam filosofia de forma acadêmica, a maioria era escritor que estudava filosofia por conta propria.
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rsf Veterano |
# abr/09 · Editado por: rsf
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nichendrix
cara, por favor, kafka não é e nunca foi filosofo...ele sempre foi estudado por pensadores, tendo em vista que a sua obra é cheia de questões existencias e retalhos psicológicos de profundezas abissais...agora ele nunca conceitou ou tentou conceituar o que quer que seja...ele apenas escrevia contos..ele nunca estudou filosofia...estudou direito..... o cara era escritor...pow..não inventa..
a maioria era escritor que escrevia sobre questoes filosoficas...como ciencia da conceituação...e esse nunca foi o proposito do kafka... o kafka escreveu contos sobre questões existenciais...muitas das quais foram analisadas sob a perspectiva da filosfia e da psiquê..mas ele, propriamente, nunca escreveu textos voltados à conceituação de suas criações ou que tratassem de questões filosóficas...se escreveu, não foram publicados...
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nichendrix Veterano
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# abr/09 · Editado por: nichendrix
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rsf Rapaz, a filosofia não existe somente de conceitos, e se for pensar de que porque o cara foi advogado ele não exerceu influência no pensamento filosófico, nós teriamos que deixar de lado Descartes e Thomas Hobbes que eram Matemáticos, Berkeley que era Bispo Católico, Freud era Psicanalista, Robespierre era advogado, e todos tiveram suas contribuições filosíficas.
Sem contar que se nos atermos nesta sua idéia de que só é filosofo quem conceitua algo, teriamo que deixar de lado todo o pensamento de Goethe, já que ele não criou conceitos também, mas a obra dele não só fundou um estilo literário, como influênciou uma geração inteira de filósofos.
O mesmo acontece com Kafka, apesar de ele não ter criado nenhum conceito, a obra dele é muito influente na filosofia, tanto que ao pagar a matéria filosofia, você termina estudando as características gerais da obra dele, para poder entender do que se trata o pensamento existencialista, já que ele influênciou praticamente todos os existencialistas.
Embora não sejam filósofos no sentido puro da palavra, é praticamente impossível estudar filosofia sem falar de Goethe e Kafka. Tanto é que qualquer livrinho de introdução a filosofia menciona o trabalho dos dois quando falam dos filosofos conteporâneos a eles, muitas vezes até esses filósofos mencionam os caras de tão grande que é a influência dos dois.
EDIT:
Pensando bem, nessa concepção de filosofo que você prega, nem SOcrates seria filosofo, já que ele nunca escreveu nada, tudo que se sabe são os discipulos dele dizendo que ele disse algo em uma situação ou outra, o que acadêmicamente não conta como sendo a criação de um conceito, já que este tem que ser uma manifestação escrita de uma idéia de um determinado autor.
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nichendrix Veterano
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# abr/09
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rsf
No fim você está se estressando a toa, aliás vc já se estressou bastante comigo aqui, discordamos em muita coisa, e as vezes é bem interessante concordar em discordar. Já ue de outra forma nem eu e nem você vamos largar o osso nessa discussão e isso vai desvirtuar o tópico, mas se quiser criar um só pra isso na área de Off Topic, pode mandar bala que a gente discute até enjoar.
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rsf Veterano |
# abr/09 · Editado por: rsf
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nichendrix
cara com todo o respeito, mas vc não sabe nada sobre o que vc está falando...vc está prestando um deserviço ao conhecimento. a obra do kafka, em razão da profundidade, complexidade e questões existenciais abordadas foram analisadas, estudadas e decompostas e seja mais o que vc quiser, por várias áreas do pensamento..da filosofia à psicologia... Resumindo, as obras do kafka se prestavam e se prestam para análises filosóficas, mas o texto, em si, não é filosófico, embora aborde uma temática existencialista...E o fato de sua obra ser estudada e citada por filosofos não o transforma em filosofo...
vc é a única pessoa no mundo a dizer que Kafka é filosofo...para e pensa, cacete...
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AugustoDamned Veterano |
# abr/09
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Então você não gosta de quase nenhum Comprou bola de cristal? rs
Realmente, filosofia é um saco. Consegue desvirtuar um topico sobre timbre. =/ no offenses
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rsf Veterano |
# abr/09 · Editado por: rsf
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nichendrix
constantemente citado como um dos pioneiros desta corrente filosófica hahahahahaha.... pionieiro de corrente filosófica? cite quem disse isso? Em que parte do mundo consta isso? aguardo tua informação...
Pensando bem, nessa concepção de filosofo que você prega, nem SOcrates seria filosofo, já que ele nunca escreveu nada,
cara, mais uma bobagem... vc inverte o que é dito, para justificar o que vc diz... não disse que é necessario escrever para ser considerado filósofo, disse que kafka nunca escreveu um único texto que abordasse qualquer tema sob a perspectiva da filosofia. E, ao contrário de socrates, não há nenhum registro histórico de que Kafka tenha se manifestado filosoficamente por qualquer outro meio, como ocorreu com sócrates.... vc já leu Platão? leu Menon , o banquete? São diálogos escritos por platão, por onde socrátes se manifesta, ele e sua filosofia...ele não escreveu, mas o pensamento de socrates é conhecido universalmente por intermédio de platão...já quanto ao kafka.... mas deixa pra lá, isso aqui, como o colega ali em cima disse, é um forum de guitarra....e não obstante, vc, pelo que vi, é do tipo que prefere insistir em preservar uma inverdade, a admitir que está errado por conta da vaidade..
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MMI Veterano
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# abr/09
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Já que o papo aqui descambou para filosofia e levaram a crer que filosofia é criação de conceitos, que tal se voltássemos a filosofar sobre o tópico? Qual é o conceito de um timbre excelente? Até agora só se falou de timbre que se tira ao vivo, direto do amplificador. Mas o timbre que se grava desse amplificador não tem nada a ver, é outra história. Vide o Metallica que fez álbuns com timbres ótimos e no último perdeu a mão completamente, como discutido no que se chamou de "loudness war". Para não ficar uma crítica ao Metallica jogada aqui, considero essa captação do timbre e gravação uma dificuldade grande. Eu também dificilmente gosto dos meus timbres gravados...
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