Quem aqui busca ter um timbre próprio, original?

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nichendrix
Veterano
# abr/09
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wppereira
Cara, já tive a oportunidade de tocar na Gretsch Signature do Bo Dydley e posso te falar que é uma puta de uma guitarra! Não é pq ela é quadrada e feia q ela é ruim. Os caps são fantásticos e a pegada tb me agradou bastante...o foda é só o formato que não é nada ergonômico...

Cara eu não falava das Signatures do Bo Dydley (que inclusive já foram lançadas pela Gretsch, Gibson e Music Man).

Eu falo da original, a original foi feita a partir de partes de uma guitarra quebrada e que ele tirou o braço, ferragens e parte elétrica e colocou numa tábua, reza a lenda que ele não tinha grana pra comprar uma e por isso fez ela de spare parts. As signature vieram muitos anos depois.

Bombastik
Veterano
# abr/09
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o pessoal gosta de discutir mas quase ninguém detalhou sua experiência pessoal no assunto. pra "incentivar", vou contar minha história de busca pelo timbre.

obs. - percebam que no meu relato, estou suprimindo minhas referências e influências artísticas, pra evitar discussões e preconceitos.


desde que comecei a tocar, eu sempre tentei ter um timbre diferenciado da maioria mas no início, confesso que fiz por pura necessidade.

quando era mais novo, minha antiga banda tocava em qualquer buraco e em vários festivais, desses que se paga pra tocar. na maioria dos casos, eram trocentas bandas e o mesmo amp pra todos usarem. como éramos todos moleques, ninguém levava um pedalzinho sequer.

aí era aquela beleza, todo mundo tocando com o som igual, Marshall Valvestate com distorção no 11. eu, com minha Epiphone SG (que tinha captadores horríveis), me sentia meio frustrado. percebi que era o único que ligava pro fato de todos soarem iguais, como algo negativo. pensei um pouco e resolvi usar só o captador do braço, fechar o pot de tonalidade e abaixar o volume no pot da guita. ficava com um timbre mais "crunch" e abafado. ninguém percebia, ninguém ligava mas eu gostava. esse foi o início, pois comecei a gostar desse tipo de timbre meio "tosco".

algum tempo mais tarde, a banda resolveu incluir um outro guitarrista. aí, minha antiga abordagem parou de funcionar. esse guitarrista era do tipo "mala", sempre queria aparecer mais do que eu, aumentava o volume demais etc. era um terror tocar com ele. apesar dele usar um amp do mesmo tipo e marca que o meu, o som dele se diferenciava (até certo ponto) porque ele usava muito a técnica de palhetada ultra-rápida com palm muting. eu odiava esse som. mas ainda assim, ficava o timbre geral muito similar. mudar meu som pelo amp não rolava, sempre ficava bem parecido com o dele. se ele se diferenciava de mim pela técnica e pegada, eu achei que tinha que fazer algo pelo timbre.

foi então que decidi partir pros pedais. tive vários Boss que não me agradavam. não ficava legal ou então, soava muito parecido com o de outras pessoas e bandas. melhorou bastante quando passei a usar um amp de baixo no lugar do de guitarra. o amp de baixo me dava muito mais "punch" do que qualquer outro. com distorção, soava poderoso. assim, vi que estava no caminho certo.

analisei bem o set de pedal de distorção + amp de baixo, e percebi que gostava mesmo era de Fuzz. aí sim meu timbre se destacava de uma maneira positiva. eu não encobria o cara e nem ele a mim. sempre dava pra diferenciar um do outro, o som dele mais brilhante e hi-gain e o meu, mais médio-grave, quase "tosco" mesmo...

aprendi a trocar os captadores, usar semi-acústicas, usar o pot de volume, adicionei wah e hoje, posso dizer que tenho um timbre próprio que desenvolvi ao longo dos anos. semi-acústica + fuzz + wah + amp de baixo (ou de gente normal, de guitarra).

é óbvio que eu toco som pesado, pra outros tipos não fica tão bom assim. mas eu tento usar o mesmo set de qualquer maneira, "adaptando" certas coisas pra cada ocasião. sinto que consigo, pois tenho a sensação de que "domei" o som dos meus equipos.
claro, não vou tentar tocar jazz nem forró com esse set, mas enfim...

tenho guitarras Condor e Schecter, Fender e Gibson mas uso mais os meus equipos medianos, baratos. acho mais legal um cara tirar um som bom de equipo barato pois ter um timbre maravilhoso com equipos top é fácil demais. na Condor, Schecter, mexi muito nelas pra deixar o som com a "minha" cara. assim, seja usando os equipos top ou não, fico contente pois no geral acabo sempre recebendo elogios pelo timbre.

e é engraçado perceber após ler entrevistas com alguns artistas, que alguns deles usam uma abordagem parecida com a minha (claro que não me comparo a nenhum deles, não inventei nada, tudo já estava ali). assim me sinto menos louco, menos tosco por gostar de tocar com instrumentos medianos, usar fuzz demais, som limpo de menos, amp de baixo pra tocar guitarra, etc.

apesar de gostar mesmo de compor e tocar som autoral, eu também participo de bandas cover. algumas pedem coisas específicas, equipos específicos mas eu tento manter minha identidade sonora. se eu tivesse que soar igual a tal cara ou igual a todo mundo, é como se minha criatividade estivesse sendo anulada. pra mim, construir meu timbre faz parte de tocar guitarra, faz parte de querer compor, criar...

Will Bejar
Veterano
# abr/09 · Editado por: Will Bejar
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Foi o que eu disse no meu primeiro post...nunca tentei imitar ninguém, mas todo mundo sofre influência de um ou outro...mas tem coisa que não tem muito segredo...eu gosto de som limpo e com alguma distorção...efeitos??? reverb do amp, um flanger e delay...às vezes um compressor pra dar um feedback...sem muita frescura. Não sei se um dia alguém vai ouvir e dizer "ah, esse é o Will!!!"...mas eu gosto do que toco, e quando não gosto já troco logo...

ogner
Veterano
# abr/09
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Bombastik

Curiosidade gigante pra ouvir seu som!!!!!!!!!!

hehehe.

Victorblues
Veterano
# abr/09
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To sempre em busca do meu som perfeito!! mas claro que existem "n" timbres de vários artistas e vários instrumentos/equipamentos clássicos que servem como um guia na busca do som que preciso em cada momento.

O grande lance é experimentar sempre, sem preconceitos ridículos (exemplo digital x analógico/ moderno x vintage ) e buscar sempre a inovação. Nossos antepassados guitarristas buscam a inovação desde o tempo que eles furavam os altofalantes buscando uma "distorção" no som.

Na arte não cabe preconceitos e mente fechada!!

abs

ogner
Veterano
# abr/09
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Na arte não cabe preconceitos e mente fechada!!

Agora sim a musica foi colocada no seu devido e esquecido lugar.
Aqui no forum poucas pessoas sabem dessa faceta da musica, hehehehe.
Dito isso a discussão perde muito seu sentido de melhor, pior proprio ou copiado e etc. Cito apenas Tom zé, seus instrumentos e sua musica.

Bombastik
Veterano
# abr/09
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ogner

não entendo, pois pelo jeito que escreveu, aposto que você não vai gostar não é mesmo?

gosto é pessoal. me sinto satisfeito porque consegui chegar no resultado que eu imaginei desde o começo. ainda mais pra quem tiver uma referência sonora tipo Satriani, Vai, Van Halen, etc, vai achar meu timbre uma merda... não é nada limpo, é sujo pra caralho. muito sustain, pouca definição. muito punch, pouco brilho. quer uma referência? Monster Magnet, Fu Manchu, Nebula.

mas não confunda as coisas meu amigo. tenho minha humildade no lugar, não me sinto o cara e nem toco pra caralho não. se pareceu em alguma parte do meu texto que eu acho meu timbre o melhor do mundo, me desculpe porque não é isso. eu gosto, e só.

também não deixei claro, mas os "elogios" que mencionei foram mais de leigos do que de músicos... ;)

Fábio Santiago
Veterano
# abr/09
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pra ter um tibre original e preciso ter muita criatividade, por ex: Brian May, com aquela guitarra artesanal dele feita com peças de moto e madeira de lareira tem um timbre bem original na minha opinião.
Eu busco a mesma coisa tento conseguir sons legais com minha Fender Stratocaster, mas tá bem dificil tenho que começar recorrer a pedais o ampli valvulado pretendo continuar com ele.
A primeira guitarra que eu tive tinha um som bem original e nunca achei nehuma que soasse como ela ja testei varias que encontrei nas lojas ou na casa de conhecidos, ela era feia velha e de marca brasileira mas tinha um som muito estranho e legal ao mesmo tempo todo mundo que tocava notava isso hoje em dia sinto falta dessa guitarra mas fazer oque bola pra frente.

Hansen
Veterano
# abr/09
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Fábio Santiago

Vc se desfez dessa guitarra? Por influência de terceiros, do tipo que ocorre aqui (compre uma Tagima)?

É porque tenho uma Tele de uma das marcas odiadas aqui do fórum (aquelas que todo mundo tem alguém cujo sobrinho tem um amigo que testou e odiou, porisso também odeia, com base em boato), e a bichinha tem um som excelente! Tanto que depois que lixei o headstock e desenhei um relâmpago no lugar do nome, td que é estúdio q vou ensaiar os caras pagam um pau, me perguntam se minha tele é artesanal, se os caps são importados, etc...

erico.ascencao
Veterano
# abr/09
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Eu curto copiar uns timbres. Um tipo de timbre que eu ando curtindo é aqueles timbres bem anos 80, com distorção rasgada e um chorus pra dar uma "molhadinha" em acordes abertos.

erico.ascencao
Veterano
# abr/09
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Hansen
Que mau lhe pergunte, é Groovin?

ogner
Veterano
# abr/09
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Bombastik

Puts velho. Por isso nao escrevo nada nesse fórum é tanta picuinha que todo munda já pensa o pior, e olha que tenho alguma coisa à contribuir mas me tolho, pois sei que vai dar merda e desisto.

De onde vc tirou que eu nao vou gostar ou que fui irônico!?

Velho, curiosidade apenas, respeito tudo nessa vida.

O que realmente importa é que vc goste do som, claro que tenha bom senso e algum conhecimento pra ter discernimento justo.

Eu realmente gostaria de ouvir o seu som, nem pra qualifica-lo mais sim pela sua criatividade e iniciativa e ver no que deu.

Relaxa, hehehehe.

Abção.

Eu nao gosto de 80% do timbre do B. May. Disse do timbre!!! Ok.
Não misturem as coisas. Nem sempre original quer dizer bom, quer dizer depende principalmente da intenção do musico onde ele quer chegar com o timbre. Se ele contribui no fim pra obra tá valendo, mas isolado pode ser um timbre ruim.

Victorblues
Veterano
# abr/09
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ogner

grande Tom Zé!!....conheci outro "louco" genial o Ermeto Pascoal que esta morando aqui em Curitiba!!

rsf
Veterano
# abr/09 · Editado por: rsf
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ogner

Pensando bem, me "preocupo" mais em ter um fraseado e improviso pessoal e proprio que o timbre

cara, sou um admirador do teu talento, já ouvi várias gravações suas...e por vc ser um guitarrista talentoso acho que vc deveria se preocupar também com o timbre em igual medida.
Um bom escritor (contador de histórias) além de se preocupar com a história a ser contada, também se preocupa em "como" contar esse história... de nada adianta uma história interessante, se a narrativa (qualidade do texto) for entediante....tá ligado? hehehehehe
um abraço.....

MauricioBahia
Moderador
# abr/09 · Editado por: MauricioBahia
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Ninguém falou do "filin" né!?

Blue Jazz
Veterano
# abr/09 · Editado por: Blue Jazz
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Perguntaram quem está procurando seu PRÓPRIO timbre, e a maioria (não a totalidade) das respostas está baseada em procurar um BOM timbre, ou um timbre parecido com o de alguém.

Disseram aqui que tem muita gente que usa equipamentos baratos, como o Jimmy Page e o Van Halen, que adora colecionar pedaizinhos chinfrins. Porquê? Por que eles tem um outro tipo de som, o que ajuda a personalizar um timbre característico. Mas não é só isso que conta, porque cada um desses caras tem instrumentos que se ligaram a eles de forma praticamente definitiva, e que escolheram seus equipamentos até pela "resposta" dos mesmos a seus anseios. Já imaginou o Jeff Beck sem sua alavanca, ou Satriane sem o braço rápido de sua Ibanez, ou Kenny Burrell sem o timbre "gordo" de sua semi-acústica, e falando em semi-acústica, o Steve Howe sem o som áspero do captador da ponte de sua 335? Baixistas também são assim: Pastorius levava seu Acoustic 360 pra tudo que é lado, porque considerava o amp uma extensão de seu instrumento.

E é aí que quero chegar com algumas sugestões, partindo do princípio que não é o guitarrista que escolhe o instrumento, mas o contrário: ele acaba ficando com o instrumento que melhor reflete sua personalidade, e assim, juntamente com seu "toque" único (a maneira em que a mão direita ataca as cordas, o ângulo da palheta ou espessura da mesma, ou o jeito de tocar fingerstyle; e o modo como a mão direita é colocada, se faz trêmulo e como, etc) acaba produzindo seu timbre próprio e pessoal:

1. Encontre uma guitarra que converse com você. Ligada ou desplugada, aquela que te dá vontade de tocar o dia inteiro, que te inspira a criar frases, arpejos, riffs e músicas novas. Naturalmente, se gostar de sustain, não vai conseguir ficar de papo com uma strato muito tempo. Se gostar de braços largos não vai se satisfazer com uma Les Paul, e por aí vai. Quando encontrar uma que te encante fisica e sonoramente - é uma longa batalha - já terá uma bom começo, o resto é troca de captação, etc, SE precisar.

2. Encontre um amplificador que combine perfeitamente com o som
que você acredita que a guitarra possa produzir de melhor, que realce tudo de bom que ela tem e não o contrário - se você gosta de agudos brilhantes e definidos certamente um Fender pode ser uma boa opção, para aquele som de "diamantes", como diz Jeff Beck, aquele "corpo" meio Hendrix, um Marshall pode cair feito uma luva.

3. TUDO o mais será "perfume", acabamento, colorido; pedais, cabos, etc. Como diz Keith Richard, "se as pessoas estão notando demasiadamente algum efeito sobre a música, se ele se sobrepõe a mesma, algo está errado" - muitos guitarristas geralmente desaparecem sob os reverbs e delays excessivos das pedaleiras digitais.

Enfim, um timbre único começa pelas mãos, uma coisa natural que se desenvolve junto com a musicalidade da gente e que depois fica difícil mudar, aquele "jeito de palhetar" ou de tocar tudo (ou nada) com trêmulo na mão direita, a força, a velocidade do ataque. Isto somando ao fator primordial do estilo: o fraseado individual, não o dos livros de jazz ou dos discos de blues, aquele que vc consegue pesquisando as relações entre notas e acordes, as cores geradas, os descansos inusitados, os cromatismos inesperados, e a "vibe" e a intenção de cada nota, frase, solo. Daí seu som parte para aquele instrumento "confortável" que parece responder tudo o que a gente pensa, técnica ou sonoramente. Então o som sai pela caixa, que tem de responder o instrumento assim como ele responde à nossas mãos.

NESSE NÍVEL VOCÊ JÁ DEVERÁ SOAR COMO VOCÊ MESMO !!!

Tudo o que vier depois é detalhe, acabamento, moldura, ainda que detalhes possam definir terminantemente músicaos como The Edge ou Andy Summers... que com certeza já tinham percorrido toda essa "cadeia de sinal" e já sabiam o que procurar depois dela.

thmenezes_RJ
Veterano
# abr/09
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Bombastik

Timbre pessoal pra mim é o que me agrada. Se é igual ao de alguém ou não, se é original ou não, pouco me interessa.

Pra mim na verdade, eu reparo que quanto mais o tempo passa, menos ganho eu uso...

ogner
Veterano
# abr/09
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rsf

Ultimamente tenho tentado com mais afinco achar esse tal timbre, hehehe. Porem isso só esta sendo possível pq estou tendo uma certa folga financeira no momento, e nem é que eu precise de equipos caros pois na verdade não sei, o grande lance é testar alguns equipamentos alvo que possivelmente possam me satisfazer.

Mas se o gênio da lampada me perguntasse, Fraseado único ou timbre único?? Eu iria de fraseado, como não achei esse gênio ainda to correndo atras por conta própria mesmo...hehehe.

Abço.

Boa metáfora!!

rsf
Veterano
# abr/09
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ogner

eu também iria no fraseado..hehehehe..mas, eu pelo menos, estou falando em uma combinação ideal, ou seja...bom equipo e boa pegada.....mas é claro que isso nem sempre é possivel.. principalmente considerando o valor de bons equipos...mas quando falo de "bom equipamento" não estou me referindo necessariamente a equipamento top...apenas que tenha um minimo de qualidade. Por isso sempre incentivo a quem toca tentar possuir o melhor equipamento que seu dinheiro possibilitar...se vc gosta, vale a pena...a diferença é gritante..e emocionante, para ser mais poético..hehehehe....sem contar o entusiasmo maior que vc obtem tocando em bons equipamentos... ..eu não toco porra nenhuma, sou um zero a esquerda em materia de guitarra, mas tenho um equipo que, para o padrão médio do forum, é um equipo muito bom...gosto disso e tenho uma situação financeira que me possibilitou dar um up em ampli e guitarra..e, embora não toque merda nenhuma, o resultado final do timbre deu um salto de qualidade infinitamente superior ao que eu tinha antes do up...
fico imaginando o que eu não faria com esse equipamento se tocasse uma fração do que vc toca..Quem sabe um dia eu chegue lá..hehehehehe.....to me esforçando, to me esforçando...

ogner
Veterano
# abr/09
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rsf

Concordo que esse caminho do meio aí é o ideal, sempre é né. Boa pegada, equipo bom e vontade de melhorar o som com muita pesquisa e suor e um bocado de $$$ tb...

E sem duvida, velho. Equipos bons dão um up que só que pode faze-lo sabe, como vc disse, quase poético. Não ligo pra grana e coisas caras e etc, sou simples em tudo e quero me aposentar logo pra ir morar bem longe no topo de uma montanha, hehehe. Mas agora que consegui comprar uma guita melhor, sempre tive guitarras medianas e baratas, percebi o que é ter um bom instrumento e o tesão que ele proporciona, juntamente consegui um amp valvulado, que sei, não sera o definitivo ainda mas já se abriram novos horizontes pra mim.

MauricioBahia
Moderador
# abr/09
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ogner
Ultimamente tenho tentado com mais afinco achar esse tal timbre
Usa a busca.

Blue Jazz
I agree!

Abs

rsf
Veterano
# abr/09 · Editado por: rsf
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nichendrix

assisti o video.
1. o cara manda bem, apesar da guita insistir em querer fuder com a apresentação dele.....
2. quanto ao timbre, acho que ficou legal, levando-se em conta o set dele... Considerando que o vídeo é de 1997, tomara que o destino tenha ofertado ao Angelo Rafael um instrumento melhor para ele demonstrar o talento que possui, o qual, aparentemente, não é pouco..
3. Por fim, registro minha admiração ao guitarrista do vídeo...Porque tenho o hábito de admirar quem supera as adversidades da vida, e luta pelos seus sonhos, enfrentando o mundo de cara limpa, talento na alma e com o que tem nas mãos.....mesmo que o que tenha nas mãos seja uma tonante... parabéns para ele..esse sim é um guitar hero..hehehehehe

guitartube
Veterano
# abr/09
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Eu acho que existem muito mais questões de interação com o instrumento do que a qualidade do mesmo para obtenção de uma sonoridade "agradável".

Experiências com timbres é uma coisa muito legal, mas as pessoas se limitam a equipamentos e suas variantes, quase nunca se preocupam com variações que podem ser obtidas apenas no contato físico com a guitarra.

Quando eu vou gravar alguma coisa, eu sempre considero a guitarra sem efeito nenhum e fico procurando o que soaria melhor dependendo de: Posição da mão direita na região delimitada pelo braço/ponte; quando usar dedos ou paleta; tipo de paleta; paletar forte, fraco. +-; angular a mão esquerda em determinada posição ou várias (idem direita); qual o captador que soa melhor com a BT; regulagem dos knobs de volume e tone. Depois disso (sem demorar muito e sem a neura de acertar sempre), dependendo do estilo musical, eu escolho o amp ou simulação e regulo reverb e overdrive (se usar).

Não escolho um timbre fixo pq acho chato, variar é mais divertido e principalmente quando não existe compromisso ou apêgo a um único estiilo musical. A coisa mais chata que existe, é ver um cara tocando sempre a mesma coisa e com o mesmo timbre, é por isso que atualmente não consigo ouvir um CD inteiro de um mesmo artista.

flw!!!!!!

Bombastik
Veterano
# abr/09 · Editado por: Bombastik
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ogner
De onde vc tirou que eu nao vou gostar ou que fui irônico!?

opa, me desculpe meu amigo, coisas da vida...

achei que você estava apenas caçoando do meu gosto pessoal.

como vc citou, nos fóruns por aí sempre rolam as picuinhas e eu fiquei meio "defensivo" por conta disso. é muito neguinho que vem apenas tirar uma em vez de comentar, dar uma opinião válida. também não curto o "sabe-tudismo" de outros, por mais experiência (ou máscara) que possam ter, por isso quis apenas partilhar minha experiência com humildade, na esperança de que outros o fizessem.

conta a sua aí também, nada de julgamentos, é apenas curiosidade.

abraço.

ogner
Veterano
# abr/09
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Bombastik

Traquilo, velho. Como eu disse alí em cima nunca tive muito equipo não, sempre gostei do simples tive poucos pedais. Sempre guita e amp, andei por muito tempo com meu amp bandit por aí uma strato e uma tele. Já fico feliz da vida, hehehe.

Agora é que estou me aventurando a achar um timbre, mas sou bem rock-blues classico, nao tem muito pra onde fugir a receita todos já sabem ( agora tenho umna Fender e um amp valvulado. varios % já foram alcançados ahh e um TS-808 tb, hehe)

O que vou pesquisar pra encontrar é um timbre um pouco mais pessoal mesmo pra onda fusion que gosto muito, uma mistura de Scofield com Guthrie Govan e uma pitada de Pat Metheny. Pq querendo ou nao, acredito que somos produto do meio, sou oq ouço nao posso lutar contra isso ( por isso até me protejo de certos sons, hehe, porem respeito), então essas são influencias que mais me agradam timbristicamente, um mix disso seria bacana.

Sua experiencia-historia é bem mais interessante que a minha!!
hehehe...

nichendrix
Veterano
# abr/09
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Bombastik
sinto que consigo, pois tenho a sensação de que "domei" o som dos meus equipos.

Cara, você falou exatamente o que eu sinto do meu equipamento hoje, por muito tempo eu tive coisa demais, hoje estou mais básico, e muitas vezes só guitarra e amp justamente porque eu também sinto que domei eles a ponto de tirar praticamente o som que quiser. Pra mim 90% das situações em quanto toco se resolvem só com isso.

Tanto que agora estou voltando a usar meus pedais e as vezes fico sem saber o que fazer com eles, de tanto que a combinação guitarra e amp me resolve quase todas as situações. Mas também a experiência com esses pedais já me mostrou o caminho, o melhor jeito de achar meu som com eles também e tem sido bem divertido procurar o som.

Mais tarde quando voltar pra casa, eu respondo com mais calma e conto minha experiência no assunto. Que também é meio exótica.

claro, não vou tentar tocar jazz nem forró com esse set, mas enfim...

Cara com a nova onda de forró, onde os musicos praticamente todos vem do metal melódico, não duvido que daqui um dia chegue ao fuzzrró... hehehehehehehe

Até no Jazz acho que dá pra se arriscar, desde que não vá fazer o que o Pat Metheny fez com o Zero Tolerance for Silence... tem 10 anos que tento vender o meu e nada.

ogner
Curiosidade gigante pra ouvir seu som!!!!!!!!!!

Então são dois, até pq ele falou 2 palavras mágicas pra mim, fuzz e amp de baixo, que pra mim são bem mais legais que a grande maioria dos de guitarra. QUalquer guitarra ligada em amp de baixo fica com o sonzão cheio, mesmo nos amps mais baratos.

Victorblues
Nossos antepassados guitarristas buscam a inovação desde o tempo que eles furavam os altofalantes buscando uma "distorção" no som.

Link Wray era O cara, hehehehehehehe

Na arte não cabe preconceitos e mente fechada!!

Falou tudo.

conheci outro "louco" genial o Ermeto Pascoal que esta morando aqui em Curitiba

Rapaz, ele ainda não tentou tocar mozart com pires e xicara pra ti não???? Agora pense num cabra que arrebenta, ele tocando destroi tudo mesmo, e o engraçado que é em qualquer instrumento, de caixa de fosforo até piano. Outros dois monstrinhos eram os dois companheiros dele dos tempos aureos, Sivuca e Heraldo do Monte.

MauricioBahia
Ninguém falou do "filin" né!?

Esse também é o mais foda, e por isso que eu acho que a pegada é parte integrante do timbre, pq é ela quem coloca o equipamento a serviço da musica, que é ou pelo menos deve ser uma expressão de sentimentos.

thmenezes_RJ
Pra mim na verdade, eu reparo que quanto mais o tempo passa, menos ganho eu uso...

Rapaz, esse é um fato bem interessante que a maioria das pessoas termina descobrindo, o peso está na mão e não na distorção, hehehehehe

Eu tb tenho tocado quase que exclusivamente com som limpo.

rsf
2. quanto ao timbre, acho que ficou legal, levando-se em conta o set dele... Considerando que o vídeo é de 1997, tomara que o destino tenha ofertado ao Angelo Rafael um instrumento melhor para ele demonstrar o talento que possui, o qual, aparentemente, não é pouco..

O grande lance dessa sua conversa sobre equip, é que eu em geral concordaria com ela. Acho que assim como um desenhista ou um escultor sempre procura as ferramentas mais adequadas pra expressar suas idéias no meio e nos materiais que escolheu, o mesmo deve fazer o musico.

Todavia, nem sempre o mais adequado é necessáriamente o melhor. Tem gente que tira um puta timbre de equipamento péssimo, mas não consegue repetir isso com um melhor. Aqui na minha cidade tem um cara, seu Vitinho das 7 Cordas, o cara toca em um violão de 7 cordas do tempo que o diabo era menino novom, o braço é terrível, altamente desconfortável e já está meio empenado, a ação é bem alta, enfim você vê que é um instrumento pra todos os efeitos, ruim. Mas o velho tira um timbre do caralho desse violão.

Uma vez ele foi gravar no estúdio de um amigo meu, para um cd comemorativo de trocentos anos da cidade, e lá viram o violão e acharam que ia sair com o som ruim, e o dono do estúdio, que é meu amigo, deu o Suguiyama de 7 cordas dele pro velho tocar. E na hora que ele pegou, a magica do som dele foi embora, foram mais de 2h com o velho reclamando que aquele violão era "muito mole" e que o som era "muito escancarado".

A crande verdade que tirei disso é mais ou menos o que eu, o Blue Jazz e o Bombastik tentamos expressar aqui, mesmo que de maneiras diferentes. O timbre está nos dedos, porque é com eles que você doma o som, os seus equipamentos, é com eles que você conversa com o instrumento, e só a partir daí, do momento onde você estabelece uma ligação e uma relação muito forte com o equipamento, que você consegue um timbre muito bom.

EU por exemplo uso pedais e não pedaleira, não por achar o timbre dos pedais melhor, também não tenho mania de analógico nos meus pedais, pra mim o pedal foi a solução porque eu consigo interagir melhor com eles, que via de regra tem controles simples, do que com uma pedaleira com 1001 parametros. SInto o mesmo quanto aos próprios pedais, pois nunca consigo encontrar um som que me agrade 100% em pedais com excesso de opções timbristicas.

Mas eu falo da minha experiência na busca do meu timbre quando chegar em casa.

Abraços.

Jim Marshall
Veterano
# abr/09
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Quem aqui busca ter um timbre próprio, original?


Procuro mais um timbre que me agrade do que algo que revolucione o mundo.Se o timbre que me agrada o fizer...muito que bem...mas não fico buscando isso...se me soar bem...está ótimo !


Abraço,

See ya!

wppereira
Veterano
# abr/09
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nichendrix
o braço é terrível, altamente desconfortável e já está meio empenado, a ação é bem alta, enfim você vê que é um instrumento pra todos os efeitos, ruim.

Acho que existem 2 pontos aki:

1 - Não é pq o violão tem o braço ruim e a ção das cordas alta que ele vai ter uma acústica ruim tb. Pode ser um violão com uma caixa acústica magnífica, mas que sofreu com a ação do tempo ou mesmo construção ruim do braço.

2 - Adaptação! O cara tava acostumado a tocar em um violão com uma certa pegada, com o braço em formato X e com cordas altas. É claro que o cara não consegue tirar o melhor som de um instrumento configurado de maneira completamente diferente. Eu mesmo tiraria um som mil vezes melhor de uma Groovin com braço, ação e calibre das cordas que tô acostumado do que em uma Gibson Custom Shop com braço gordão e ação alta. Mas se eu regular as cordas do jeito que gosto, e tiver tempo para me acistumar com o braço, garanto que tiraria um som milhões de vezes melhor que a groovin.

Portanto, não acredito nisso de que nem sempre instrumentos bons se traduzem em bons trimbres. Nisso eu concordo 100% com o rsf. Se o cara tira um som bom de uma tonante, ou de um violão zuado, ele tiraria um som beeem melhor de um instrumento top!

nichendrix
Veterano
# abr/09
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wppereira

EU jogo minhas fichas no segundo ponto, já que conheço o instrumento e posso garantir que ele está longe de ser bom, ao menos se você comparar com um Suguiyama. Agora o ponto não é dizer que o cara tiraria sempre um timbre ruim do violão de qualidade, mas que uma vez que ele está acostumado com o violão zoado dele, a adaptação a um instrumento bom é bem penosa e demorada, mas após esse período e adaptação, ele deve e deveria tirar um som melhor.

O problema é que muitas vezes não se tem esse tempo pra adaptação, outras você simplesmente não quer ou sente que não precisa dela, como o Blue Jazz e o Bombastik expressaram melhor do que eu, as vezes vc estabelece uma relação muito intima com um instrumento, é quase um casamento, e sente que nele pode fazer o que quiser, tirar qualquer som, e realmente o faz, e quando pega outro instrumento, este, por melhor que seja não satisfaz.

E eu dou um exemplo meu, apesar de não ser uma guitarra zoada, já minha Teresa Cristina é uma Gibson, mas na época que comprei ela, ela era o instrumento mais simples da linha de semi-acústicas da Gibson, mas não sei porque ela tinha alguma coisa especial, eu poderia ter comprado as duas guitarra dos meus sonhos na época (Les Paul Standard Cherry Sunburst Flame Top e ES-335 Natural), eu tinha o dinheiro, eu tive a oportunidade de escolher uma das duas guitarras que eu mais queria, mas depois de 1 mês indo na loja todo dia e testando todas, aos poucos fui vendo que era a ES-135 e uma Epiphone Sheraton, as guitarras que me davam mais tesão. EU estabeleci uma relação tão forte com essas guitarras que terminei levando a ES-135 e a Sheraton e deixando a 335 e a Les Paul lá.

Como eu falei antes do Bo Didley, as vezes o cara faz isso de trocar o instrumento zoado por um muito melhor e passa o resto da vida correndo atrás do som do instrumento zoado e tentando tirar ele com um instrumento. Talvez por isso o Didley tenha feito as Signatures como cópias da guitarra zoada e feita de pedaço de tábua dele.

Da mesma forma as Signatures do Brian May, são cópias da guitarra dele, feita de partes de moto e de lareira. Com certeza as signatures são melhores que as guitarras em que se basearam, mas será que se essas guitarras estivessem em perfeito estado e em condições de enfrentar a estrada, será mesmo que eles usariam os modelos signature?

Acho que um outro bom exemplo disso é o SRV, a Number One depois que teve o braço inutilizado e substituido pela própria Fender antes de ele morrer, só que ele não ficou tão satisfeito quanto antes e usou cada vez mais as outras stratos dele desde então.

wppereira
Veterano
# abr/09
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nichendrix
Entendo o seu ponto! Mas como estamos discutindo timbre, a questão emocional, no meu ver, não é relevante. Eu tb tenho um puta carinho pela minhas primeiras guitarras (não troco, não vendo, nada), mas tenho consciência que ela não me produz o melhor som... Ao analisar apenas uma variável (som), acho que o melhor equipamento sempre vai ter o som melhor!

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