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dibass Veterano |
# mai/14
Salve galera, eis a questão:
Como levar o a sonoridade/qualidade do baixo a um nível de excelência nos shows, tanto no palco/monitor/side/spot quanto no P.A.
Cito sonoridades "timbrísticas" como o que o JQuest (PJ) e o Marcus Miller tem em suas produções. Em geral, usando JazzBass. Obviamente que instrumento conta, e muito. Mas posso considerar que tenho um baixo razoavelmente bom.
A questão é, quais tipos de periféricos e/ou equipamentos eu precisaria ter no palco para levar os meus timbres a um nível de excelência, um som de estúdio? Que tipo de pedal, pré-amp, caixa acústica, captação, microfonação, periféricos, etc eu deveria usar?
Desde quais equipamentos e quais marcas sugeridas.. Já pensei até em usar um Avalon no palco pra mandar o Bass pro mundo hehe Ou um amp num lugar isolado em que fosse revestido de uns 3 microfones para captar um som com altíssima qualidade.
De todo modo, tenho por projeto fazer investimentos a curto, médio e longo prazo a fim de melhorar tudo quanto for possível o meu set. E ter minha sonoridade em nível profissional mesmo. Nisto, gostaria de saber não só os equipamentos mas também marcas similares e com custo menor.
Mas e aí, existe alguma fórmula mágica ou terei de me contentar com os GK+ caixa Hartke das locadoras pelo mundo a fora?? hehe
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dibass Veterano |
# mai/14
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Espero que tenha conseguido ser claro nas minhas dúvidas. Agradeço a quem ajudar e participar do tópico. Abraço, gente fina!
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# mai/14
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dibass Pra mim, basta um bom baixo e um amp "referência", seu. Um bom DI para mandar parte do sinal pra mesa (profissional) e um bom equalizador paramétrico, que na passagem de som conta muito. Gosto muito dos amps Hartke System HA3500 http://www.samsontech.com/hartke/products/amplifiers/ha-series-amplifi ers/ha3500c/ E as caixas Bergantino são as atuais "sensação" http://www.bergantino.com/images/nv412_web.jpg Abç
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El_Cabong Veterano |
# mai/14
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Na minha opinião também. Nada melhor que o som PURO de um bom contrabaixo. Não curto nenhum tipo de efeito.
Eu não curto também microfonação de cubo. Prefiro usar o meu cubo no palco, e mandar o sinal para o P.A. utilizando o line-out. Eu acho que o timbre fica mais intacto do que passar por todo este processo: (amplificação do sinal elétrico / sinal elétrico passando pela bobina do alto falante / transformação de sinal elétrico em fluxo magnético / vibração mecânica do cone do alto falante perdendo harmônicas / vibração do ar / vibração mecânica do diafragma do microfone / transformação novamente em sinal elétrico). _____________________
Com guitarra é diferente !! Muitas vezes esta perda do som original com microfonações, efeitos, ... cria timbres interessantes.
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rodsom Veterano |
# mai/14 · Editado por: rodsom
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dibass Mas e aí, existe alguma fórmula mágica ou terei de me contentar com os GK+ caixa Hartke das locadoras pelo mundo a fora??
serio que vc acha isso ruim? quanto a sua duvida, eu penso igual o bertola. um bom baixo e um bom amp. e no caso de shows maiores, a pecinha que fica atras da mesa de som conta muito.
edit: se eu nao me engano, o avalon é pre de voz, nao sei se serve pra baixo nao.
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dibass Veterano |
# mai/14
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Mauricio Luiz Bertola Pra mim, basta um bom baixo e um amp "referência", seu.
El_Cabong Nada melhor que o som PURO de um bom contrabaixo.
rodsom serio que vc acha isso ruim?
O problema é que não me sinto satisfeito com o som que tenho. Considero, em geral, os equipamentos que tenho usado de boa qualidade. Que em geral são equiparados aos GK e Hartke mais populares, hora ou outra ampeg (meu favorito), além de DI comumente Behringer e console na maioria das vezes 01V, às vezes LS9. Nisto, plugo meu Fender Mexican Deluxe (ativo JB).
Não sinto falta de volume, mas sim de definição. De o que eu toco "sair". Desde harmônicos a "grooves em geral". E isso tanto no PA quanto no monitor (embora raramente tenha uma noção real de como está o som no PA).
O lance é que na zoeira do palco o "som puro do baixo" se perde. Talvez seja até pelo estilo que tocamos (gauchesco/sertanejo, cheio de percussão, sanfonas, etc).
Uma vez, muito tempo atrás, usei um amp (handmade) valvulado ligado num Hartke, achei a sonoridade fantástica. Mas como faz muito tempo, não sei se de fato a minha avaliação é verdadeira, considerando a minha pouca experiência na época.
Quanto ao Avalon, já vi várias pessoas usando para gravar não só voz, quanto baixos também..
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rodsom Veterano |
# mai/14
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dibass Que em geral são equiparados aos GK e Hartke mais populares, hora ou outra ampeg (meu favorito), além de DI comumente Behringer e console na maioria das vezes 01V, às vezes LS9. Nisto, plugo meu Fender Mexican Deluxe (ativo JB). isso ce chama de baixo razoavelmente bom??? isso é coisa linda de deus, ômi. as mesas tambem sao otimas, apesar da 01v nao ter eq grafico.
Não sinto falta de volume, mas sim de definição. gauchesco/sertanejo, cheio de percussão, sanfonas, etc tinha que ser a mardita da percussao, ne. som muito alto costuma atrapalhar na definição do baixo, e a percussao costuma ser a bandida na maioria dos casos. confere se o tecnico nao ta pondo volume demais, principalmente no timbal, repinique, caixa e chimbal da bateria. grave demais no baixo tambem atrapalha, principalmente em lugar fechado.
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Ismah Veterano |
# mai/14
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dibass
Salve Diego!
Sua colocação é bem interessante. Sinto falta de perguntas inteligentes aqui.
Olha, é bem questão de gosto o timbre. Mas umas coisas ando observando:
Instrumento
Melhor que seu dinheiro puder pagar, e passivo. Os ativos são bons por N motivos, mas no seu caso (estrada/bailão), com a bateria fraca o timbre escoa pelo ralo, e isso só se percebe na segunda metade do show.
O modelo também é influente, tanto quanto as cordas... No teu caso não vejo utilidade pra uma 5ª corda (salvo apoiar o dedo), pois o rebolo/repique/marcação acaba afundando ele... E o operador de som geralmente prioriza os médios (sem falar que o jeito de tocar rende um item extra)
DI
Compre um DI top... Nada de beringelas e tal... O melhor que conheço são os Whirlwind. Recomendaria um ativo, que dá os benefícios de um circuito ativo, ligado numa fonte estabilizada (suponho que o main power seja algo estilo Pentacustica).
Amp
Vias de fato, ele não é importante, já que não é microfonado (como eu prefiro). Sendo o teu retorno isso basta. O melhor que escutei é o Ampeg SVT-4 PRO ligado numa Ampeg 6x10".
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Ismah Veterano |
# mai/14
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rodsom
Não sinto falta disso. Mas claro que ele é bem vindo. Se a 01V for VCM dá pra fazer o diabo...
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dibass Veterano |
# mai/14
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Ismah Salve Diego! diOgo huahua Ainda nao consegui assistir seu vídeo, mas vou assistir!
..só pra não deixar o tópico morrer..
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entamoeba Membro Novato |
# mai/14
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Também não adianta nada você caprichar no timbre do baixo e o cara lá da mesa pensar que deve atochar no grave, limando suas harmônicas, porque "baixo é assim".
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dibass Veterano |
# mai/14
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entamoeba Também não adianta nada você caprichar no timbre do baixo e o cara lá da mesa pensar que deve atochar no grave, limando suas harmônicas, porque "baixo é assim". olha... quanto ao técnico de som eu não tenho o que reclamar.. Ele já fez técnica pra grandes nomes da música sertaneja/pop aí do Brasil. Tinha uma locadora de som que era uma das maiores aqui da região (talvez do paraná ou além). Cansou dessa vida, vendeu tudo e comprou umas Vans. Que por sinal são as que costumamos viajar hehe
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dibass Veterano |
# mai/14
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Achei bem interessante isso que li em outro fórum falando dos timbres do Marcus Miller:
Qualquer JB com espaçamento anos 70, captação de qualidade, corda de aço e um amp decente vai chegar muito próximo se o quesito "mão" estiver resolvido.
E vi sobre este equipamento: (Alguém conhece? Sabe o que faz e para o que exatamente serve?)
DISTRESSOR
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rodsom Veterano |
# mai/14
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dibass DISTRESSOR imagino que seja distorção+compressor.
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dibass Veterano |
# mai/14
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entamoeba Opa, tu é gaucho de guarapuava?? hehe já fui pra esses lados algumas vezes!
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Ismah Veterano |
# mai/14
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dibass
Na real é um compressor, que atua aparentemente de forma variável nas frequências.
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El_Cabong Veterano |
# mai/14
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Eu nunca usei, e nunca vou usar compressor no baixo. Vou explicar porque.
As músicas sempre tem partes pianíssimos e partes fortes, e dosando a força de tocar o baixo, ele sempre vai se sobressair bem na mix Nas partes pianíssimo é só tocar suavemente as cordas, e quando a música crescer é só aumentar a força de toque nas cordas que o baixo vai crescer também, não sumindo no meio dos outros instrumentos.
Usando compressor o baixista não terá este recurso, já que o compressor emparelha tudo no mesmo volume. Dinâmica chapada.
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NINO_D.BOB Membro Novato |
# mai/14
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Usando compressor o baixista não terá este recurso, já que o compressor emparelha tudo no mesmo volume. Dinâmica chapada.
Depende da compressão e intensidade que vc aplicou no baixo. Acho que compressor é sim muito importante, principalmente no Baixo.
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El_Cabong Veterano |
# mai/14
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NINO_D.BOB Acho que compressor é sim muito importante, principalmente no Baixo. Porque ??
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NINO_D.BOB Membro Novato |
# mai/14
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Porque ?? kkkkkk.... Vamos la. Não sou baixista, mas vamos ao que meus ouvidos, um pouco de estudo e minha experiência com áudio dizem. Uma leve compressão ajuda a proteger seu sistema (amplificadores por exemplo, controlando volumes exagerados no caso de baixistas com mão pesada), aumentar o sustain das notas, no caso de baixos com braço parafusado então nem se fala, pois não tem tanto sustain. Mas cara, se passar do ponto na regulagem, com certeza vc vai perder a dinâmica, por isso digo que uma leve compressão no baixo é sim, muito útil. Mas, gosto é gosto meu bom, e a aplicação fica a cargo do estilo a ser executado, ou de quem executa. E outra amigo, no palco é uma coisa, no PA é outra, e vai vc pensando que o técnico que ta fazendo seu som, não ta aplicando nada de compressão no seu baixo.
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rodsom Veterano |
# mai/14
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NINO_D.BOB compressor é questao de gosto. eu por exemplo, nao gosto.
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NINO_D.BOB Membro Novato |
# mai/14
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compressor é questao de gosto. eu por exemplo, nao gosto. rodsom
Se leu o que comentei acima, viu que também disse isso.
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El_Cabong Veterano |
# mai/14 · Editado por: El_Cabong
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NINO_D.BOB e a aplicação fica a cargo do estilo a ser executado
É verdade!! Tem gente que toca música no talo (do início ao fim) o que eu acho muito massante e chato. Aí o compressor ajuda no sentido de que, se uma nota for tocada leve demais por engano, o compressor "trás ela pra cima" junto das outras notas.
Mas eu realmente gosto de ouvir e de tocar músicas com muitos nuances (com trechos suaves e trechos porrada) aí qualquer compressor atrapalharia totalmente a execução do baixo. Tendo a força da mão bem calibrada se consegue qualquer sonoridade, desde um toque suave até um toque forte (tudo sob controle) _____________________________________
Colocar um compressor em um baixo ou em qualquer outro instrumento, eu vejo isso como se um tecladista pegasse um teclado para tocar um piano acústico, e desligasse a sensibilidade das teclas. O piano fica todo chapado (sem feeling).
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entamoeba Membro Novato |
# mai/14
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El_Cabong Concordo que a música não pode ser um bloco sonoro, sem dinâmica. Por outro lado, o compressor pode te ajudar quando você ataca as cordas com força por causa do timbre que isso produz e não pelo volume. Ademais, como todo efeito, ele pode ser ligado e desligado!
dibass, Guarapuavano residente, mas não nativo. Costuma passar a trabalho? Imagino que aqui tenha muito público para o som que vocês fazem. Já pro meu rock...
O lance é que na zoeira do palco o "som puro do baixo" se perde.
Isso só acontece quando está a zoeira do palco ou quando o baixo está soando sozinho, na passagem de som? Lembro que nas minhas gravações o baixo soava muito bem sozinho, mas quando misturava as pistas, as harmônicas se perdiam emboladas com os demais instrumentos. Tentava compensar isso tirando o grave do baixo para poder subir o volume, mas o melhor era jogar um reverb nas guitarras e fazer uns ajustes no pan para "tirar elas do caminho". Não sei o quanto isso é possível tratando-se de PA.
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Ismah Veterano |
# mai/14
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entamoeba
Não sei o quanto isso é possível tratando-se de PA.
Depende do PA. Teoricamente é tudo possível.
Mas de qualquer forma PAN extremo não é recomendado (se bem que era o mais comum em 1970), pois nem todos os sistemas mono trabalham R+L, tanto que a maioria das música sertanejas atuais são 90% mono.
El_Cabong
Isso vai do gênero também. No caso dele um compressor é bem vindo, e de qualquer forma o operador vai comprimir o bass (e sem dó). Mas acho que sob forma de pedal para poder tirar umas nuances em trechos mais calmos.
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Ismah Veterano |
# mai/14
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dibass
Sorry. Péssimo com nomes.
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Lelo Mig Membro
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# mai/14
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dibass
Como já deve saber, trabalho com sonorização de palcos...
A acrescentar, somente:
Infelizmente, de nada adianta ter o melhor baixo e melhor ampli, se a mesa, P.A.s e etc, forem uma merda.
E tudo piora, se o técnico de som for ruim também.
Então, siga o que o Mauricio Luiz Bertola disse. Se investir em algum efeito, faça isso com equipos que você domine, goste e esteja a seu alcance nas regulagens. Não coloque nenhum efeito a disposição de técnico de som, a menos que seja um brother seu.
E, ser simpático, educado, paciencioso e pagar uma cerva ao técnico de som, quando for um desconhecido ajuda bastante no resultado final.
E, se for um cara de fé.........reze!
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dibass Veterano |
# mai/14
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Olha que legal galere
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dibass Veterano |
# mai/14
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Lelo Mig Fala Lelo, digo de antemão que tu é um cara que respeito muito..
Alguns pontos:
- Quanto a efeitos, não tenho interesse (em geral). Quero periféricos que elevem o "nível" do meu som, no palco e PA à uma excelente qualidade. Talvez um único efeito que usaria seria um reverb (de mola) de forma bastante sutil.
- Quanto ao PA, normalmente exigimos um nível mínimo em nosso Rider Téc.
- Quanto ao técnico de som, como já disse antes, o técnico que nos acompanha é excelente, além de um ótimo amigo. Que me conhece desde quando eu não sabia nenhuma nota musical, me ensina muito (e é baterista).
obrigado por postar!
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Lelo Mig Membro
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# mai/14 · Editado por: Lelo Mig
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dibass
Cara, estes compressores que a galera postou, são muito bons, muito eficientes em studio.
Ao vivo, você poderá pagar uma fortuna em um e se decepcionar. (este Distressor da Empirical Labs, custa 1.700 doletas...lá fora!)
Studio é um ambiente controlado, todos os dias e todas as horas o local soa igual, então dominar equipos dentro deles, sempre com a mesma referência do ambiente, é uma coisa.
Ao vivo, cada lugar soa, reverbera, come agudos, come graves, e etc. de um jeito. Não dá prá ficar 3 horas regulando um compressor, como se faz num studio.
Domine o som/timbre de seu baixo e ampli no seu quarto, saiba o que cada regulagem faz de cor. Tenha este som "ideal" na cabeça e como referência. Conseguir o mesmo ao vivo é a meta.
Aí vai depender da mesa, das caixas, do seu brother mesário e MUITO do ambiente.
Não só porque irá soar diferente como você irá ouvir diferente.
Ao vivo é ao vivo amigo........regulou, passou o som, com a casa vazia, ficou perfeito?
A casa lotou.........o som mudou!!
Este é o preço do sucesso...hehehe.
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