| Autor |
Mensagem |
Osvaldojr
Veterano |
# out/12
· votar
Galera do cifraclub.
É com enorme tristeza que venho anunciar que desistimos de fabricar os baixos.Analizamos os impostos que o governo cobra para importação das peças essenciais e chegamos a conclusão que fica inviavel. Ou seja, o governo não incentiva a produção nacional, pelo contrário...
Devido ao alto custo da fabricação e levando em conta a concorrência chinesa , desistimos.Mais um sonho que se foi, mas tentamos, e obrigado a todos que colaboraram com o nosso sonho...
Forte abraço e sorte com seus projetos.
|
JL_Marcondes
Veterano |
# out/12
· votar
Analizamos os impostos que o governo cobra para importação das peças essenciais e chegamos a conclusão que fica inviavel. Ou seja, o governo não incentiva a produção nacional, pelo contrário...
Mas se é produção nacional, pra q importar?! Incentivo?! Ueh... pq não fabricar oq "seria importado"?
Desculpe, eu acompanhei pouco o projeto mas.. minha opinião é de q.. se é pra ser mais uma aí a "brincar de luthieria", fazendo instrumentos com madeiras "exóticas", design rebuscado, mas com cap's e ferragens importadas (pq algumas, pelo menos o préAmp é de própria autoria) e componentes xingling's... é melhor nem tentar mesmo pois.. pra q ser mais um? Cadê o diferencial?
Eu vi que aqui só se falava de "nome".. mas não pediram nenhuma dica (posso estar enganado).. mas enfim.. eu to é pra ver uma fábrica de instrumentos fazer aí instrumentos com TD nacional.. claro, dando opção para a pessoa colocar oq qzer de outra marca, nacional ou internacional.. mas parece que a arte da luthieria ficou só no esculpir a madeira aqui no brasil (e regular tensor e cordas!).. poucos são os q se metem a estudar eletrônica e desenvolver préAmp's, captadores, ferragens diferenciadas etc e tal...
Na internet eu já ouvi falar aí de varias pessoas que tem todas essas especialidades.. um luthier que brinca com eletrônica e desenvolve coisas feras, e dismistifica os produtos importados... tenho um brother que é baixista e começou a brincar com aluminio etc e tals, e acabou hj se especializando em fazer ferragens mais leves e com maior durabilidade... enfim.. existem varios exemplos que eu posso citar... se alguém for atraz acha cada um desses, faz uma proposta e tá lá.. um baixo todo nacional.. daí, pega um musico meio socialista doidão, bota o instrumento na mão do cara e se lança no mercado... claro, é mais fácil falar dq fazer.. mas mesmo assim... taí, é uma idéia.. é uma alternativa para vencer os obstáculos existentes..
Enfim.. eu já desisti de projetos por falta de tempo, de $$, de vontade etc e tals.. mas pq EU desisti, dizendo q EU não qria contornar a situação.. enfim.. escolha minha, culpa minha! Não do governo (até pq o BNDES ta ai neh), do saldo da minha conta, da morte da dia cotinha etc e tals...
[]'s e espero q mais um brasileiro não desista...
|
Buja
Veterano |
# out/12 · Editado por: Buja
· votar
Sinceramente,
Nao gosto de falar quando não ha necessidade e talvez este seria um destes casos.
Acompanhei este tópico e fiz um único comentário apenas, dizendo o solicitado: uma marca para o baixo. Eu queria um baixo novo? N.n.naooo, meu sonho nao é ter um baixo que ainda nao existe e ainda nao tem nome. Meu sonho é ver algo BOM de verdade e com design realmente pensado por brasileiros saindo de brasileiros. Um instrumento signature do brasil. O que seria isso?
Tagima? Giannini? Walkzak?
Até poderia ser sim. A seizi está com linhas novas de guitarras. A Giannini ressusciotu modelos com novo design como a guitarra craviola. A Walkzak, sempre com projetos de guitarras nunca vistos. Modelos Les Pauls cheios de detalhes e melhorias.
Porque nao poderia ter isso com o baixo? Lembrando que ninguem dava credito inicialmente para os fodera e hoje sao "fodas". Quem inicialmente la nos primordios dava muito credito para os warwick. Hoje tem baixos de boutique usado por varios, varios e varios artistas. Sao fabricas que apostaram no "novo" e cresceram.
Nao estou dizendo que nao ha nada de novo neste projeto nao. Mais simplesmente criar um baixo "precision style" ou "jazz based" usando madeiramento nacional e colocando outro nome no headstock nao carateriza um baixo novo, e sim uma marca nova, mas uma opcao. Agora poderia comprar um precision fender, squier, giannini, condor e mega bass ou brazilian bass. Hmmm, uma opcao nova, bom, é isso e nada mais.
Queria ressaltar com este post que um baixo pra mim nao começa pelo nome e sim pelo baixo em si. Um negocio comeca a ter nome quando ele se estabelece e cresce. O nome vem com o tempo. Eu mesmo estou investindo em marketing digital que se Deus quiser será uma empresa bem estabelecida e de trará solucoes inovadoras para meus futuros clientes. O detalhe é que ja tenho uma clientela pequena inicial a atender e ja tenho o projeto e materiais em maos, inclusive um humilde capital sendo investido. Ja temos até alguns projetos efetivamente concluidos. O que nao temos ainda é o nome!
A fabrica de baixos tinha tudo pra dar certo, ja tinha sua clientela inicial (nos dos cifra-club por exemplo), poderia ja ter bons artistas em ascencao ai dispostos a testar e divulgar o instrumento como endorsers, e ja tinha uma boa ideia na manga. So nao tinha o principal: o necessario para se fazer o baixo. Infelizmente, assim nao funciona mesmo, nao é culpa do governo brasileiro nao. Ele prejudica um pouco sim, mas desta forma ai em nenhuma republica seria possivel instituir o negocio.
/opiniao_exclusivamente_pessoal
|
banda de dois
Veterano |
# out/12
· votar
Buja
concordo e endosso em baixo o que acabo de ler neste texto que escreveste,
meus parabéns por estes comentarios sabios,
|
makumbator
Moderador
 |
# out/12
· votar
Osvaldojr
É uma pena! Mas realmente no Brasil o capital especulativo ainda é muito mais bem tratado pelo governo do que o capital que busca criar uma empresa e gerar empregos. É muito mais fácil pegar o montante de uma possível empresa e aplicar do que se aborrecer e se arriscar com as regras Kafkianas de abertura e manutenção de um negócio. Infelizmente esse é o cenário.
|
EduBluesMan
Veterano |
# out/12
· votar
Buja
...
disse tudo
...
|