Compressor na mixagem, Sidechain e Compressor multibanda

Autor Mensagem
Ismah
Veterano
# fev/17
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Pra mim contínua sendo uma onda quadrada kkk
Mas é o que havia entendido.

Provavelmente o knee trabalha sobre essa curva aí, preciso simular algum circuito para saber se é isso mesmo.

Synth-Men
Veterano
# fev/17
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Opa! Boa tarde pessoal!

Algum fabricante vai olhar esse tópico e criar um novo compressor de tanta informação técnica que tem aqui. KKKK! Que bom! Bacana isto.

Mas não vou falar muito não. Vou colocar um vídeo ou dois vídeos, com algumas das aplicações do compressor (são várias) na pratica, com explicações simples. Alguns já sabiam e outros não, utilizando o Side Chain na mixagem, que acabou ficando um pouco de lado nesta história toda.







Olha gente! Dá para fazer muita coisa maneira e diferente com este recurso.

Abraços!

Synth-Men
Veterano
# fev/17
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O efeito pumping., utilizando o compressor.



Casper
Veterano
# mar/17
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Usando um compressor normal como De-esser:



Del-Rei
Veterano
# mar/17
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Pípou... Voltando à minha ignorância...
Só pra eu tentar visualizar o compressor.

Tem como alguém postar aqui um som de, por exemplo, uma bateria (pode ser a caixa) sem compressor e depois com compressor, pra eu ter uma boa referência? Algo que vocês julguem ser A compressão, que não poderia deixar de ter na track.

Porque estou mesmo triste sobre isso, rs... Me sinto cada vez mais um ogro!!

Um aceno de longe!!!

JJJ
Veterano
# mar/17 · Editado por: JJJ
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Del-Rei

Cara, isso depende da música, da caixa, do baterista, do grupo, do que se quer.

Não tem receita de bolo...

Tem alguns "presets" específicos em quase todo compressor virtual (plugin) que você pode usar como ponto de partida. Depois vai ajeitando, conforme o gosto. Mas pra esse tipo de ajuste é fundamental ter bons monitores ou, pelo menos, bons headphones.

Pra um exemplo de batera bastante comprimida, ouça "Hotter Than Hell" do KISS (heavy) ou "Spartacus" do Triumvirat (prog). Sim, é anos 70... Meus exemplos são sempre dos anos 70! kkkkkkk

Para outros carnavais, o povo mais novo pode te ajudar melhor que eu.

Casper
Veterano
# mar/17 · Editado por: Casper
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Caro Del-Rei:

Vou gravar hoje de noite uns exemplos de caixa
com e sem compressor.

Vocal sem compressor é algo quase impossível
de ficar bom.

Casper
Veterano
# mar/17
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CaroDel-Rei:

Segue a caixa, 10 segundos sem compressor,
seguido de 10 segundos com compressão moderada:

https://app.box.com/s/31dqqu9bl6fmvabsugjlifkixnjqazab

E um exemplo de um bus compressor juntando a mixagem
(o compressor entra depois dos 20 segundos):

https://app.box.com/s/q5fcitl5lc3xo0hm9ek79zthpuaa9bgg

Del-Rei
Veterano
# mar/17
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JJJ
Casper
Opa... Valeu, galera. Eu tenho dois conceitos diferentes de compressão e talvez vocês possam me ajudar. Fico meio perdido.

1) Em alguns momentos vejo a compressão como algo que, de fato, comprima a track. Como o nome mesmo sugere. Ou seja, deixe ela comprimida, chapada, reta, sem aquela percepção espacial, dimensional. Sem dinâmica. E isso, particularmente, acho ruim.

2) Já em outros momentos, vejo justamente como o contrário. Como uma expansão dimensional da música, em termos de frequências mais evidentes e inclusive volume. Como se a track ganhasse vida. O que é ótimo, mas não faz o menor sentido chamar isso de compressão, visto que o efeito é outro na prática.

O que vocês acham disso?

OBS: Minhas caixas não são exatamente monitores. É o par Microlab Solo 5C. Meu fone é o AKG K240 MKII. Todas minhas experiências são baseadas com essas referências.

JJJ
Sobre a música do Kiss que você falou... Particularmente, não curti. Achei meio comprimida no estilo do meu conceito número 1... Nem a timbragem eu diria que me agradou, mas aí é gosto. E eram recursos de outras épocas também.

Casper
Cara, consegui perceber uma diferença sim... Nesse caso, eu classificaria no meu conceito número 2.

Mas aí eu fico na dúvida porque quando o compressor entrou, me veio à cabeça uma nova caixa com frequências mais evidentes, mais peso (graves, apesar de ser caixa), mais volume... Realmente mais bonito, apesar de ser ainda algo sutil. Mas não faz o menor sentido chamar isso de compressão, visto que na prática foi uma tremenda expansão de frequências.

E considerando isso, eu te faço duas perguntas:
- Eu ainda considero isso algo sutil, que talvez só notasse colocando lado a lado... Então, numa mix com vários outros instrumentos juntos, essa compressão bonita seria evidente assim?

- Considerando que, na minha parca percepção, a diferença foi basicamente de frequências e volume, pergunto se um equalizador não substituiria esse compressor. Porque aquele papo de release, threshold, ratio, etc, não notei nada nas tracks..... Só frequências e volume mesmo.

Sou mesmo um caso perdido....??

Um aceno de longe!!!

Ismah
Veterano
# mar/17
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Del-Rei

Setar um compressor é uma arte a parte hehe
Uma das coisas que noto é que alguns iniciantes tem " medo " de comprimir, aí o gringo, vem é comprime pra carvalho de cara, coisa as vezes de -20dB de atenuação... Mas no que é transiente!

Uma das coisas que mais me incomoda no ouvido com sertanejo é que é tudo chapado. A música não pulsa...

Aí concordo com Lisciel: o meu reduto é o som anos 90, auge do analógico.

JJJ
Veterano
# mar/17
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Del-Rei

Essa sua segunda "versão", pelo que entendi, tá mais pra "maximizer", com algum ajuste de equalização.

Quanto às músicas, não citei para que gostasse... rs. Apenas para que ouvisse exemplos que considero clássicos de batera comprimida em rock setentista.

Casper
Veterano
# mar/17
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Caro Del-Rei:

Explicarei.

Os 10 segundos iniciais são a caixa sem compressão.
O som da caixa tem vários elementos em diferentes
volumes: o ataque inicial alto, o decaimento inicial rápido,
a sustentação e o decaimento mais lento até o som acabar.
Depende da interpretação pode-se ter mais ou menos
estágios, isso não importa.

Vamos dizer que a amplitude inicial da caixa é 0db, no meio
uns -15bB e o final -30dB.

Quando o compressor entrar na jogada, o som vai focar com
uma amplitude aparentemente menor, porque é isso
que o compressor faz, diminui a dinâmica. Então a
a amplitude inicial da caixa fica com -5db, no meio uns -12bB
e o final -30dB. Quando no próprio compressor eu ajusto
o ganho da saída, a amplitude inicial da caixa volta a ter
0db, mas no meio sobe para uns -10bB e o final -20dB.
Isso faz com que os elementos originais de baixa amplitude
(coisas como harmônicos, por exemplo) fiquem com maior
amplitude, trazendo o "corpo" da caixa para frente. Isso causa
uma sensação de muito maior volume, mas os dois sons
tem picos idênticos (0dB). Nisso reside a mágica da coisa.

Caro Ismah:

Setar um compressor é uma arte a parte...

Concordo. Mas penso que é uma arte que vale a pena
ser dominada.

Del-Rei
Veterano
# mar/17 · Editado por: Del-Rei
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Ismah
Setar um compressor é uma arte a parte hehe

E acho que conseguir distinguir um som comprimido de outro não comprimido... Deve ser uma arte também, rs.. Pois eu só consigo lado a lado, rs.

JJJ
Eu não quis desmerecer seu gosto musical. Não foi essa a intenção, desculpe. Sobre a bateria comprimida, nesse caso do Kiss você diria que é boa ou ruim?

Casper
Obrigado, cara... Acho que estou entendendo.
O estranho, é que pra mim essa sua explicação soa mais como uma expansão da track do que uma compressão em si, já que em alguns trechos da track os dBs aumentam. Por isso sempre achei que o termo "compressão" não fazia muito sentido, pois na prática o resultado é o justamente inverso.

Outro dia li algo a respeito de compressores que permitem aumentar o volume da track sem gerar clipagem. Achei isso interessante, mas nunca consegui chegar a esse resultado. Sempre que vou movendo os parâmetros que geram aumento de dB, o efeito é o mesmo de um aumento de volume normal.

Um aceno de longe!!!

Synth-Men
Veterano
# mar/17
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Del-Rei e todos

Prezados boa madrugada!

Quando se fala de conhecimentos, dividir é multiplicar. Bacana a demonstração do amigo Casper.

Espero contribuir com um pouco mais com esta pequena leitura sobre processadores de dinâmica. Trata-se das reações dinâmicas e como de forma drástica ou suave os processadores de dinâmica atingem suas metas programadas.

É muito interessante, fácil ilustrativo, explicativo, em poucas páginas e está em português. Leiam ou baixem.

Outro fator que acho super importante ao comprimir é saber enxergar o ganho da redução ou o Gain Reduction Entender este termo é de grande importância para saber compensar corretamente o som comprimido na mix, ao vivo, na master e em outras aplicações. Este pequeno guia explica isto com simplicidade, ilustração e perfeição.

Link para baixar o guia: https://puctmd.wikispaces.com/file/view/Efeitos_de_Dinamica.pdf


Abraços!

Wade
Membro Novato
# mar/17 · Editado por: Wade
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Del-Rei
pra mim essa sua explicação soa mais como uma expansão da track do que uma compressão em si

Isso acontece porque, depois da compressão, se ajusta o volume de saída pra que os picos voltem para o volume que estavam antes. Só que agora eles levam junto o que antes estava escondido lá embaixo.

A compressão pura, por si só, vai diminuir o volume geral da track, pois ela vai reduzir os picos, deixando eles mais próximo dos vales. Como consequência, vai sobrar um pequeno espaço (headroom) entre os novos picos e o 0db. Daí você vai e aumenta o volume da track.

Por isso acontece essa sensação de que tudo ficou mais alto, mais aparente, mais na cara, mais vivo.

Tentei bolar um esqueminha visual bem vagabundo e simplório só pra tentar ilustrar essa base.

http://i.imgur.com/YfKS8Pq.jpg

Casper
Veterano
# mar/17
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Caro Synth-Men:

Ótima explicação, vai ajudar muitas pessoas
a entender melhor essa ferramenta tão essencial.


Caro Wade:

Seu esquema visual ficou excelente, mostra
exatamente (e de forma mais clara que meu texto)
o que acontece. Obrigado.

JJJ
Veterano
# mar/17
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Del-Rei
Eu não quis desmerecer seu gosto musical. Não foi essa a intenção, desculpe.

Nem pensei nisso. Pra falar a verdade, nem sou fã de KISS... rs

Sobre a bateria comprimida, nesse caso do Kiss você diria que é boa ou ruim?

Aí sim a coisa complica... hehehe

Quando eu ouvi pela primeira vez, achei estranho, diferente. Eu era novo pra cacete e não tinha a mais remota noção do que estava acontecendo ali. Minhas parcas referências na época eram de gravações com muito menos punch e compressão (e eu nem conhecia esses termos). Quando ouvi, achei simplesmente diferente do que eu conhecia. Não sabia nem dizer se era bom ou ruim! kkkkkkk

Eu acho que serve mais como uma "referência" de um tipo de gravação de uma certa época do que propriamente ser "bom ou ruim", entende?

É engraçado como as épocas, os lugares e os equipamentos deixam uma "marca" óbvia nas gravações de um determinado período.

Del-Rei
Veterano
# mar/17
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Synth-Men
Cara, obrigado!
Vou dar uma lida nesse material. Até salvei e imprimi pra poder ler com calma e fazer algumas anotações.
:)

Wade
Cara... Entendi muito bem sua explicação e seu esquema. Obrigado!!

Mas então... Na prática, qual seria a diferença de um compressor pra um limiter? Eu achava que o limiter tinha justamente essa função de diminuir os picos.

Sobre essa redução dos picos... Isso não geraria, de alguma forma, perda de qualidade? Considerando que parte da onda foi cortada......

JJJ
É engraçado como as épocas, os lugares e os equipamentos deixam uma "marca" óbvia nas gravações de um determinado período.

Sim. Acho que mais pelos equipamentos e pelas técnicas de gravação do que pelos lugares em si. Isso é bem interessante, dá pra montar uma linha do tempo para as gravações só ouvindo as músicas.

Incrível, outro dia ouvi uma gravação de celular em que o som estava ótimo (considerando que foi gravado com celular). Lembro nos meus primórdios de banda, em que as únicas gravações que podíamos ter eram de gravadores desse tipo... E ficavam uma bosta só.

Um aceno de longe!!!

Wade
Membro Novato
# mar/17 · Editado por: Wade
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Del-Rei
Na prática, qual seria a diferença de um compressor pra um limiter?

Nenhuma. Um limiter nada mais é do que um compressor com o ratio tendendo ao infinito. Em termos simples, é um compressor configurado no máximo.

Isso não geraria, de alguma forma, perda de qualidade? Considerando que parte da onda foi cortada......

Como dito acima, quando o usamos como compressor, usamos com parâmetros não tão "radicais" como quando se usa com a função limiter.

Neste caso, a onda não é bem "cortada". O que tinha ali, de certa forma, ainda está ali depois da compressão, só que com o ganho reduzido para se aproximar cada vez mais do nível de ganho do que estava mais baixo antes (vales).

Vai depender do ratio utilizado. Quanto maior, mais redução de ganho e mais comprometido o sinal vai ficar no final. Por isso compressão demais "estraga" a música.

Synth-Men
Veterano
# mar/17
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Pessoal mais um vídeo. Este é fresquinho. O Walter Aiub está fazendo uma série de vídeos sobre compressor.

Com todo o conteúdo que já têm, mais as últimas duas demonstrações (áudio e guia), ficou "lúdico"

Não quero ser redundante, mas apenas visar um futuro próximo, com todos falando as mesmas linguagem, com o intuito de aparecer surpresas e novidades.




Del-Rei
Veterano
# mar/17 · Editado por: Del-Rei
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Synth-Men
Wade

Neste caso, a onda não é bem "cortada". O que tinha ali, de certa forma, ainda está ali depois da compressão, só que com o ganho reduzido para se aproximar cada vez mais do nível de ganho do que estava mais baixo antes (vales).

Entendi. Entendi mesmo.
Vocês estão esclarecendo muita coisa pra mim!!

Galera... No vídeo (muito bom pra iniciantes, por sinal), quando ele fala do parâmetro Attack, lá pelos 05:10 ele diz que seria o caso do compressor não atuar no início da onda para não perder a pulsação do bumbo...

Maasss... Considerando uma batida de bumbo, a parte em que tem o pico da onda é justamente o que ele tenta preservar na onda. Ou seja... Não vi muito sentido, rs. O compressor não atuaria na parte mais importante a comprimir: o pico da onda.

Ou viajei?

Um aceno de longe!!!

Synth-Men
Veterano
# mar/17
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Del-Rei

Pense no seguinte, comprimir é a mesma coisa que apertar, espremer. Para o ato físico temos que empurrar para que ocorra não é?

A grosso modo o compressor não cortará o pico da onda. Ele empurrará o pico para um um local menor. Pense que 3db é um espaço maior que 2db.

Se eu tenho um sinal que o tamanho dele chega até o local 3db e eu o empurro para o local 2db, logo eu estou espremendo-o para baixo/trás e não cortando.

Quem determinará se haverá corte é o ataque e o realease, junto a razão a ser comprimida. ao decorrer do tempo.

Em compressões fracas, não teremos estes problemas/reações.

Existem compressões fracas (razões 1 até 4), médias(razões 5 até 9) e fortes( 10 em diante), claro que existem exceções e alterações.

Com um ataque muito aberto, terei possibilidades que o compressor comece a atuar justamente no fim do sinal.

Assim como o ataque muito fechado faz com que o compressor atue justamente no inicio do sinal do bumbo, provocando o efeito de corte do inicio do som. Com o ataque muito aberto, posso ter o corte do fim do sinal ou qualquer outros momento da *envoltória do som.

*Existem transientes de ataque, sustentação e extinção(relaxamento/release) e eles também tem seus picos ao decorrer do tempo, apesar de citarmos somente os transientes de ataque ou o famoso "iniciozinho do som". Não entrarei em detalhes, querendo esclarecer, leiam "A Acústica Musical em Palavras e Sons, Por Florivaldo Menezes Filho"

Se meu release está muito fechado, o compressor irá voltar a agir rápido, com o release muito aberto, ele demora mais a agir.

Com o compressor mal regulado, posso ter o efeito de picote tanto no inicio, quanto no fim do sinal.

Wade
Membro Novato
# mar/17
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Del-Rei
Maasss... Considerando uma batida de bumbo, a parte em que tem o pico da onda é justamente o que ele tenta preservar na onda. Ou seja... Não vi muito sentido, rs. O compressor não atuaria na parte mais importante a comprimir: o pico da onda.

Aí é que entra a "arte", que é quando começamos a falar da intenção de uso.

Nem sempre se usa compressor porque se PRECISA usar, mas porque se QUER usar. Pra chegar em algum resultado específico. Dá pra fazer muita coisa bizarra só usando compressor, muito além da sua função "original".

No caso que você deu como exemplo, o ataque longo iria preservar o soco do bumbo e agir só no sustain, dando corpo a este. O resultado é um som de bumbo com mais corpo, mais cheio (porque trouxe o sustain da batida mais pra cima).

"Mas se usasse o compressor com ataque rápido também não ia trazer o sustain pra cima?"

Ia, só que o ataque rápido também ia agir no soco, atenuando este. Ou seja, iria mudar a sonoridade da batida. Teria corpo, mas sem aquele kick marcante.

E aí vem a questão da intenção. Você tem os dois caminhos e segue pelo que você acha que soa melhor. Só questão de escolha. No caso, o cara preferiu preservar o kick. Razão: porque sim hahaha.

Del-Rei
Veterano
# mar/17
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Synth-Men
Wade
Galera...
Tô entendendo! Tô realmente entendendo como a parada funciona, pelo menos na teoria, hehe. Acho que esse foi um dos tópicos mais úteis pra mim, rsrs.

Esse final de semana vou ver se faço alguns testes na prática, pra ver se consigo algum resultado bacana.

No caso que você deu como exemplo, o ataque longo iria preservar o soco do bumbo e agir só no sustain, dando corpo a este. O resultado é um som de bumbo com mais corpo, mais cheio (porque trouxe o sustain da batida mais pra cima).

Captei... Eu estava achando que a ideia era usar o compressor no pico da onda para evitar a clipagem, mas a intenção do cara provavelmente não foi essa....

Obrigado, galera! :)

Um aceno de longe!!!

Ismah
Veterano
# mar/17
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Del-Rei
E acho que conseguir distinguir um som comprimido de outro não comprimido... Deve ser uma arte também, rs.. Pois eu só consigo lado a lado, rs.

Cara, tu é músico... Tua função é tocar, compôr e usar drogas rsrs
Mas se quiser aprender a questão de produção, mixagem etc, o caminho é isso que está fazendo...

Grave um grito com a sílaba "páááááh" e comprima ele... Vai ver que quanto mais comprimido, menos tem soa o P, fica cada vez mais parecido com "baaachhhh"...

Escute em bom volume a música abaixo, com foco nos tambores. Perceba que soa robótico, como se fosse a bateria da Zoom 505, teclado ou uma bateria digital antiga...

https://www.youtube.com/watch?v=iwRTC-x_jzw


Deji
Veterano
# mar/17
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Ismah
Deji
compressores de boutique

Esses citados não são bem de boutique, são feitos em série, e são o topo da cadeia alimentar nessa forma de produção.


Eu não entendo que Boutique seja antônimo de produzidos em série.

Ismah
Veterano
# mar/17
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E não é antônimo... O conceito de boutique é uma loja pequena, com clientes seletos, e de produtos refinados, artesanais ou não. Geralmente com um toque único/exclusivo, ou de pouca tiragem, o equivalente ao custom shop no mundo dos instrumentos.

Todavia, os compressores em questão não são nada disso... São fabricados em quantidades relativamente grandes, e relativamente fácil de encontrar algum deles, num ambiente de estúdio. Nada disso, diminui sua qualidade, mas não como disse, não é bem um produto de boutique.

acabaramosnicks
Membro Novato
# mar/17
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Começei até animado pra ler o tópico porque estou começando a gravar agora, mas me perdi rs
Acho que tenho que colocar um pouco em prática o que eu aprendi até agora.

Deji
Veterano
# mar/17
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Ismah
Se você quer covnersar sobre dicionário, então vamos lá.

Segue uma das definições de Boutique:

"Todo ou qualquer estabelecimento que ofereça esses serviços ou seja definido por comercializar artigos de luxo."

Dando um quote no que voce descreveu:
"são o topo da cadeia alimentar nessa forma de produção.

Você pode entender que não, mas eu entendo que sim.

Desculpe-me a sinceridade, mas você é um cara chato pra caralho, que se apega a detalhes pífios pra se promover como "dono da razão".

Você entendeu exatamente o que eu estava dizendo.

Synth-Men
Veterano
# mar/17
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Olha ai galera!

Mais um vídeo na pratica.



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